8 de dez. de 2008

Pespectivas Profissionais


Caros colegas,

Quais são suas perspectivas profissionais? Em qual das várias áreas do turismo você pretende atuar?

O turismólogo vem se tornando cada vez mais necessário no mercado como um todo. Habilidades de liderança de equipes e relacionamento fazem do perfil dos turismólogos um profissional funcional e de grande valia nos cargos onde é necessário lidar com pessoas, motivar equipes, fiscalizar serviços, etc.

O Turismo vem se tornando cada vez mais parecido com o curso superior de Administração, ou seja, uma profissão de meio e não de fim. Esses profissionais se engajam no processo, no todo, no sistema e não em uma atividade específica, que tem um papel claro no mercado.


Tanto na Administração quanto no Turismo, o profissional não sai da faculdade habilitado para trabalhos específicos como hotelaria, eventos, agenciamento ou planejamento no caso do Turismo, ou logística, finanças, marketing na Administração.

Enquanto muitos dizem que esta situação é um agravante para as profissões, outros, por sua vez, consideram um diferencial.

Assim como o inglês já deixou de ser um diferencial e se tornou um pré-requisito, a especialização também vem se tornando uma necessidade para os profissionais que querem se destacar.

Logo, a justificativa dos que consideram o cenário positivo para os turismólogos é a de que a partir do conhecimento de todo o processo, que é apresentado durante a graduação em Turismo, o profissional se especializa na área em que mais se identifica e trabalha de forma específica, mas a partir do todo, relevando todo o sistema Turístico, pois, sabe onde se localiza dentro do processo. Fato este que não existe nos profissionais de fim, ou seja, os profissionais que lidam direto com hotelaria, eventos ou planejamento na graduação, tecnologia ou ensino técnico.

Visto isto, qual é a sua posição no momento? Você atuou no mercado na área em que deseja trabalhar? Qual é a importância desta experiência durante a graduação? Já se decidiu em qual área deseja trabalhar? Sabe qual especialização fazer? Tais questões devem servir apenas para reflexão.

O exercício do blog, porém, é de se imaginar em uma entrevista de emprego daqui a 5 anos e outra daqui a 10 anos. Nas duas situações, vocês devem relatar suas experiências anteriores no mercado, qualificações, publicações, etc.

Portanto, identifique onde querem fazer a entrevista daqui 5 anos e daqui 10 anos e descreva o porque deve ser contratado. Caso queira estar neste tempo, fazendo entrevistas, fique à vontade para descrever seu negócio e como fez para chegar onde está.

Lembrem-se: através deste exercício, poderemos formar nossos objetivos profissionais e vislumbrar o que devemos fazer para alcançá-los.

Abraços, parabéns e até quinta!

1 de dez. de 2008

Um hoteleiro a seu dispor


Bancos, shoppings, hospitais e grandes empresas passaram a contratar esses profissionais para conferir ao serviço nível de hotel de luxo.


O que a jovem hoteleira Luciana Brandt, 32 anos, faz como funcionária de um shopping center de São Paulo? "Treino o pessoal que atende os clientes, vigio a limpeza, defino o lugar dos móveis... É como se estivesse num hotel." Ela, que já colecionava no currículo passagens por vários cinco-estrelas, beneficia-se agora de uma novidade: os hoteleiros, no Brasil e nos demais países emergentes, passaram a ser requisitados (e muito bem pagos) para prestar atendimento a clientes de todo tipo e reproduzir a rotina de um hotel de luxo nos lugares mais improváveis. Sob a supervisão deles, em grandes hospitais os lençóis (de fios egípcios, juram) são esticados com obsessão e o frigobar jamais acusa a falta de um item incluído no cardápio. Em agências bancárias, eles passaram a ser contratados como "apaziguadores de conflitos". Profissionais que, diante de um cliente enraivecido, têm a missão de reverter a situação com base na diplomacia. Parte dos recém-formados, naturalmente, ainda ambiciona e segue o caminho mais conhecido. No entanto, segundo uma recente pesquisa da prestigiada Escola de Hotelaria de Lausanne, na Suíça, 30% deles arranjam emprego longe dos hotéis – e a tendência é que sejam 50% até 2012. Inclusive no Brasil.
Esse é um movimento típico de países onde o setor de serviços cresce e avança – daí ter começado antes nos Estados Unidos e na Europa. O fenômeno se repete agora nos países em desenvolvimento. Diz o economista Frederico Estrella: "A melhora no setor de serviços é uma conseqüência natural da evolução dos países, uma vez que a demanda por qualidade sobe". É nesse cenário que os hoteleiros vivem seu apogeu. Eles estão entre os profissionais de formação mais diversa. Na universidade, recebem aulas de administração e diplomacia, direito e etiqueta, além de "administração de crises", quando são treinados para enfrentar situações de alta tensão no papel de atendentes. O aparente glamour do curso, por onde circulam estudantes de paletó e moças de tailleur (uniforme obrigatório), desfaz-se diante de tarefas como arrumar camas e faxinar banheiros. A idéia é que adquiram pelo menos uma noção sobre tudo o que se passa num hotel. O estudante carioca Matteo Basadonna, 23 anos, da Estácio de Sá, que "nunca havia feito uma cama na vida", resume o clima na faculdade: "Há um choque inicial, mas depois a gente se acostuma e até gosta do trabalho pesado".
Ele e os outros sabem que as chances de conseguir um emprego são bem altas: 85% deixam a faculdade com uma oferta de trabalho. Nas demais carreiras, 50% dos estudantes, em média, têm a mesma sorte. É isso que vem atraindo tanta gente para os cursos de hotelaria. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), só neste ano a procura aumentou 36% – o que explica o fato de haver gente de sobra para os hotéis e ainda para tantas novas ocupações. O ensino, também, subiu de nível. Até o fim da década de 60, hotelaria não passava de mais um curso técnico sem status. As primeiras faculdades surgiram nos anos 70, como conseqüência da profissionalização dos hotéis no país – até então, negócios tipicamente familiares. O rápido crescimento no número de faculdades é bem mais recente.

"O curso de hotelaria tem hoje o objetivo de formar pessoas preparadas para prestar atendimento de bom nível em qualquer área, algo ainda raro no Brasil", diz Claudio Luiz Silva, à frente do curso do Senac, um dos melhores do país. Justamente por isso, encaixam-se em tantas posições, como a nova "treinador de recursos humanos". "Com os hoteleiros, o pessoal de RH aprende a ser mais agradável e comunicativo", explica o indiano Yateendra Sinh, diretor da Escola de Lausanne. Também no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há dez desses profissionais para recepcionar pacientes, empreender rondas em busca de imperfeições no serviço e atender a eventuais caprichos dos hóspedes – esta última, uma especialidade de Carmen Gomes, a chefe do setor de "hospitalidade": "Já me pediram caviar no meio da madrugada e até uma mesa de escritório para uma reunião de negócios no quarto". Novas demandas na árdua vida dos jovens hoteleiros.

Uberaba e Uberlândia está muito longe dessa realidade?
Você, futuro turismólogo, está disposto a essa nova oportunidade de mercado?
Além de disposto, está preparado para oferecer essa excelência em serviços?
E um terceiro idioma (já nem falo no segundo)? Você acha importante? Além do Inglês, qual idioma você acha oportuno? Por que?
Sem ser agência e hotel, quais outras oportunidades que sua cidade oferece para sua profissão.
No ramo do turismo, um profissional empreendedor tem muitas oportunidades? Por que?