24 de nov. de 2009

TURISMO E PRECONCEITO RACIAL


No dia 20 de novembro foi “comemorado” o dia da Consciência Negra. Aproveitando a data, que virou feriadão no país, a versão eletrônica do Panrotas Jornal, mídia direcionada ao trade turístico, realizou uma matéria especial sobre Turismo e Preconceito.

A matéria, disponível em: http://www.panrotas.com.br/jornal-digital-para-profissionais-do-turismo/jornal/reader2/default.aspx , traz pesquisas e depoimentos sobre preconceito racial dos que trabalham no turismo e como o turismo pode ajudar na luta contra este preconceito racial.

Citando o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, a matéria mostra que 49% da população brasileira é negra e, apesar de todas as várias considerações à respeito e do curioso fato de um instituto de pesquisa econômica realizar uma pesquisa étnica-social, a reportagem tenta mostrar que no trade turístico o preconceito racial é um pouco diferente do resto das áreas.


Após lerem a matéria, gostaria que os senhores também se inteirassem sobre o novo segmento de mercado do Ministério do Turismo, na continuação da matéria, que é o Turismo Étnico.

Consultando a Rota da Liberdade da Reality Tour, (www.realitytour.com.br), podemos conhecer um pouco dos 6 roteiros de Turismo Étnico da agência, que, segundo a proprietária da agência, foi criado inicialmente para atender uma demanda de Turismo Pedagógico.

A discussão da semana, pois, seria sobre o preconceito racial no turismo e o turismo no preconceito racial, ou seja, por que este preconceito racial não existiria no trade turístico? É tão claro assim que o turismo contribui para acabar com o preconceito racial? Existe um segmento do turismo para lutar contra preconceito racial ou todo turismo contribui com o entender e aceitar do outro?


Estas são apenas reflexões, que não precisam necessariamente serem respondidas, mas sim pensadas para enriquecer a discussão, que é grande e historicamente hipócrita. Lembrando então de nossa ideologia de como fazer com que nossa profissão melhore algo é que proponho a reflexão sobre o tema.

Boa reflexão.

17 de nov. de 2009

HÁBITOS DE CONSUMO DO TURISTA BRASILEIRO

PESQUISA REVELA HÁBITOS DE CONSUMO DO TURISTA BRASILEIRO




Levantamento será estratégico para a formulação de ações e políticas de divulgação do turismo


Os brasileiros planejam as viagens com antecedência, mas efetivam a compra em cima da hora, pagam à vista e preferem montar seus roteiros sozinhos. Nos últimos dois anos, viajaram mais pelo Brasil e avaliaram positivamente o passeio. Os dados fazem parte da pesquisa Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009 apresentada pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto, nesta quarta-feira (04/11), em Brasília. O levantamento foi realizado pelo Instituto Vox Populi a pedido do Ministério do Turismo (MTur).

Segundo o estudo, o número de pessoas que fizeram pelo menos uma viagem pelo Brasil nos últimos dois anos aumentou 83% em relação ao estudo feito em 2007. Dos 2.514 entrevistados, 58,8% viajaram entre 2007 e 2009. Na última pesquisa, esse percentual correspondia a 32%.


“Isso mostra a força do turismo brasileiro. Houve um alargamento do mercado de consumo do país com a entrada de mais de 20 milhões de brasileiros na classe média e isso refletiu no aumento do número de viagens nos últimos dois anos”, ressaltou Barretto durante a coletiva.

A pesquisa foi realizada por telefone, entre os dias 17 de junho e 7 de julho deste ano, em 11 capitais do país: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC); Salvador (BA); Recife (PE); Fortaleza (CE); Brasília (DF) e Goiânia (GO). Foram ouvidos 2.514 brasileiros com mais de 18 anos de idade, das classes A, B, C e D.


Os entrevistados foram divididos em três grupos: clientes atuais (que fizeram algum tipo de viagem nos últimos dois anos); clientes potenciais (que não viajaram nos últimos dois anos, mas pretendem fazê-lo nos próximos dois); e não clientes (que não viajaram e não pretendem viajar nos próximos dois anos). Para melhor detalhamento da pesquisa, os não clientes (192) foram desconsiderados. Deste modo, o universo ficou dividido entre cliente atual (1.479) e cliente potencial (843). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.Segundo o diretor do Departamento de Promoção e Marketing Nacional do MTur, Márcio Nascimento, a pesquisa é fundamental para qualquer planejamento em comunicação. “Essa pesquisa servirá para afinar nossa comunicação com o público final e, ainda, direcionar nosso trabalho para como as pessoas costumam consumir o produto turismo dentro do país”, afirmou.


HÁBITOS DE CONSUMO DO TURISMO BRASILEIRO


Além de viajarem mais pelo Brasil, os entrevistados disseram-se satisfeitos com o passeio: 95,1% dos clientes atuais avaliaram a viagem como ‘boa ou ótima’ e 53,7% tiveram suas expectativas totalmente correspondidas. A maior parte (92,6%) afirmou ter intenção de voltar ao local visitado e 95% recomendaria o destino a amigos e familiares.

Para Barretto, esses dados reforçam a fidelização do turista brasileiro e o esforço do governo federal em tornar o destino Brasil competitivo por meio da qualificação e melhora da infraestrutura turística.

A maioria dos clientes atuais também avaliou positivamente a viagem quando questionada sobre os itens: hotéis e pousadas; restaurantes; segurança; opções de lazer; meios de transporte; e informações turísticas.

O levantamento mostra que a maioria dos clientes atuais (69,2%) planeja a viagem com antecedência, mas na hora de efetivar a compra, 61,6% o faz faltando menos de 30 dias para a viagem. Desse total, 19,9% fecha o negócio sete dias antes de viajar.

Com relação ao pagamento, a maioria prefere pagar à vista, tanto os clientes atuais (63,2%) como os potenciais (63,9%). A maior parte também planeja seus roteiros sem contratar os serviços de uma agência de viagem: 78,3% dos clientes atuais e 79,1% dos potenciais preferem viajar por conta própria. Os amigos e a internet são as principais fontes de informação sobre as viagens para 80,6% dos clientes atuais e 78,6% dos clientes potenciais. A maioria dos clientes atuais (65,7%) vê na família a melhor companhia para as viagens; 17% prefere viajar com amigos; 10,8%, sozinho; e 6,6% em grupo.

A busca por descanso, tranquilidade, lazer e entretenimento foram os principais motivos citados por quem viajou pelo Brasil nos últimos dois anos ou pretende viajar nos próximos dois. A Bahia é o destino escolhido por 11,6% dos clientes atuais, seguida por São Paulo (10,9%), Rio de Janeiro (9,4%) e Santa Catarina (9,0%). O estado do Nordeste também é preferência de 21,4% dos clientes potenciais. Pernambuco (11,9%), Rio de Janeiro (11,3%) e Ceará (9,8%) aparecem na sequência.

Segundo a pesquisa, 38,9% dos que viajaram pelo Brasil nos últimos dois anos têm renda superior a 10 salários mínimos, enquanto 34,8% das pessoas com interesse em viajar até 2011 ganham entre 1 e 3 salários mínimos. “Esse é um dado bastante positivo, pois mostra maior participação das classes com menor poder aquisitivo no turismo. Antes você tinha um turismo concentrado nas classes A e B. Agora, nosso desafio é criar produtos para esse novo público”, declarou.Barretto ressaltou, ainda, a força do turismo rodoviário nas viagens regionais apontada pela pesquisa, bem como o crescimento constante dos desembarques domésticos. “Somente em setembro a Infraero registrou 4,9 milhões, 33,23% de alta em comparação a 2008”, disse. O automóvel e o avião, respectivamente, aparecem como os meios de transportes preferidos para 41,8% e 33,5% dos clientes atuais. Entre os clientes potenciais, 35,5% preferem o automóvel e 40,2%, o ônibus.



VERÃO 2009/2010

Na ocasião, o secretário Nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira, lançou a campanha “Se você é brasileiro está na hora de conhecer o Brasil” para o verão 2009/2010. “Esse é o lançamento da disputa pelo verão 2009/2010”, declarou Pereira.

O secretário explicou que há três anos o MTur resolveu abandonar uma ação promocional mais institucional para uma ação mais ofensiva devido ao turismo ter se tornado uma mercado cada vez mais competitivo. “Queremos mostrar um Brasil que o brasileiro não conhecia pela sua diversidade e tamanho e fomentar o hábito do consumo do turismo dentro do país. Sabemos que esse é um mercado competitivo é queremos conquistar esse público”, afirmou.

Com o foco nas praias brasileiras – preferência nacional segundo a pesquisa –, a ação pretende estimular as viagens domésticas no país durante as férias. O litoral brasileiro é o tema de filmes publicitários e impressos, que serão veiculados, a partir deste domingo (08/11), em canais de televisão, internet, revistas, jornais, cinemas, aeroportos e estações de metrô.
A pesquisa mostra a grande satisfação dos turistas justificando pela qualificação e melhoria da infraestrutura turística no Brasil. Isto é real? Lembram da situação crítica do sistema de transporte brasileiro?

Sobre os destinos mais procurados, Minas Gerais nem foi citado. Por quê? O que falta para o estado entrar neste quadro? Os meios de hospedagens; os estabelecimentos gastronômicos, a segurança; as opções de lazer; os meios de transporte e as informações turísticas estão adequados? Justifique.


Sobre a campanha “Se você é brasileiro está na hora de conhecer o Brasil” para o verão 2009/2010:

- Nesta campanha, estritamente “marketeira”, está a preocupação em explorar o turismo sustentavelmente? Ou trata-se apenas de uma estratégia de “turismo em massa” para fomentar a economia?

10 de nov. de 2009

Projeto de Lei causa polêmica nos esportes radicais e de aventura


Após a adrenalina de Brotas/SP, pegaremos o viés para discutir uma questão que aquece os bastidores do Turismo de Aventura. Para isso, segue uma matéria do Portal Viagem Brasil, que cita a Folha de Pernambuco, em julho deste ano:

Esportes radicais e de aventura? Só em pensar nestes tipos de atividades desportivas é possível experimentar sensações de emoção e adrenalina. Mas também é inevitável ligá-las a outra palavra: perigo.

Ao se submeter a estas experiências, o adepto sabe que vai ter momentos de muito prazer. Afinal, como explicar o que se sente ao dar um salto de para-quedas, parapente, descer nas cordas de um rapel ou descer e entubar ondas em uma manhã de surfe? Mas nem tudo são flores.

Além dos momentos de deleite, os riscos de acidente para os amantes destes esportes, normalmente apaixonados pelo que fazem, são reais. Após alguns acidentes fatais, um Projeto de Lei polêmico que dispõe sobre regras mínimas de segurança para a prática de esportes de aventura tramita no Congresso Federal desde 2005. Agora, em análise na Comissão de Educação do Senado, falta pouco para ser aprovado, com direito a mudanças substanciais na vida de quem pratica e, principalmente, de quem promove estas modalidades.

A primeira - e, talvez, mais importante - modificação é a obrigatoriedade de um certificado para operadoras e instrutores. No caso de aprovação da PL 403/05, as operadoras promotoras de ecoesportes e seus instrutores serão obrigados a apresentar uma habilitação oficial fornecida pelo Estado. A exigência é polêmica. Cerca de 30 modalidades estão em plena atividade no País, enquadradas como radicais ou de aventura. Fato que pode dificultar, e muito, o cumprimento desta lei.

"Tanto o turismo quanto o esporte estão sendo prejudicados porque não está sendo levada em consideração as distinções dos setores turísticos e esportivos. Este é o primeiro grande erro do PL. Por isso, estamos com reunião marcada com outras entidades esportivas, além do Ministério dos Esportes e dos senadores, para sensibilizar a relatoria sobre estas diferenças", opinou o coordenador geral da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, Gustavo Timo.

Além do certificado para ministrar as atividades, a nova lei vai exigir uma certificação também para a compra de equipamentos. Ou seja, para adquirir novas pranchas de surfe, a escola Atahalley de Surfe, em Maracaípe, vai precisar apresentar um documento que comprove sua regularização de qualidade diante do Estado para obter o produto. O ponto dificulta as atividades das pessoas jurídicas, mas não das físicas. Isso porque se você, leitor comum, quiser sair de casa agora, adquirir sua prancha e se jogar sozinho ao mar, nada irá impedí-lo.



Para Timo, a legislação, caso passe na votação do Senado Federal - ainda sem data - pode criar para o Estado uma demanda desnecessária e um controle onde não há esta competência. "Não acho que é competência do Estado monitorar e regular estas atividades. Estas atribuições devem ser repensadas. Como vou exigir de uma escola competência para ela comprar um equipamento como se aquilo fosse uma arma?", questionou o dirigente, que defende uma regulamentação das atividades a partir das entidades desportivas e uma adequação das empresas ligadas ao Ecoturismo de maneira voluntária enquanto diferencial de mercado.

"Uma coisa é o ecoesporte e outra o ecoturismo e, na lei, eles colocam tudo no mesmo saco. As empresas ligadas ao turismo de aventura já tem seus parâmetros", explicou, referindo-se ao Programa Aventura Segura, onde as operadoras se adequam para comprar um certificado de qualidade de serviço adaptados a 24 normas técnicas de segurança da ABNT.




Você concorda com as afirmações do presidente da ABETA sobre os setores Turístico e Esportivo serem diferentes (ecoesporte e ecoturismo)? E sobre a questão do monitoramento e regulamentação das atividades de aventura, realmente não são papel do Estado? O Projeto de Lei ignora as regras criadas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas – ABNT e trabalhadas pela ABETA há alguns anos. Mas o que isso significa?

* Aos que serão governados pelos que gostam da política, podem se ater à discussão técnica do Turismo de Aventura.

Abraços e boa discussão.

4 de nov. de 2009

SISTEMA DE TRANSPORTE BRASILEIRO



SISTEMA DE TRANSPORTE BRASILEIRO

As facilidades de comunicação, tecnológicas e de transporte, impulsionaram a globalização. Hoje é possível ter informações do mercado mundial com a mesma facilidade do que do comércio doméstico, possibilitando um conhecimento profundo de um mercado em potencial, que antes era difícil atender.

O Brasil, mesmo estando entre os 20 maiores exportadores e tendo apresentado recordes de exportação possui uma participação de 1% do fluxo mundial.

As dificuldades encontradas para o maior crescimento estão ligadas diretamente a entraves internos, que há muitos governos se repetem sem solução, entre elas estão a burocracia excessiva, a falta de tecnologia, a carência de educação e principalmente a infra-estrutura inadequada e insuficiente.


A falta de infra-estrutura para quem trabalha diariamente com o comércio exterior é o maior problema, principalmente no que se refere à infra-estrutura de transportes. Faltam linhas aéreas, contêineres, há excessivo gasto no deslocamento da produção, há perdas ocorridas por avarias no transporte, além de existir a distorção da matriz de transportes, havendo uma sobrecarga do modal rodoviário.


A área de transporte brasileiro acarreta grandes limitações para o crescimento e expansão da economia brasileira. Essa deterioração está fundamentada nos investimentos insuficientes em infra-estrutura, pelo menos nas duas últimas décadas. Hoje, são necessárias providências imediatas, pois com o bom desempenho do mercado de cargas pesadas que país vem tendo, é notória a necessidade urgente de se investir no transporte aéreo, nas rodovias, ferrovias e hidrovias.

Há vários anos o transporte de cargas brasileiro vem apresentando sintomas que apontam para graves problemas de deterioração, decorrentes da falta de investimentos, pelo menos nas duas últimas décadas. Os problemas estruturais comprometem a eficiência operacional, tornando-se um entrave ao desenvolvimento econômico e social do país.

Com os problemas de transportes existentes, o Brasil acaba desperdiçando bilhões de reais, devido aos acidentes, aos roubos de carga, há ineficiências operacionais e energéticas. Como pilares do caos, no setor de transporte, estão as enormes deficiências de regulação, as políticas governamentais de investimento e, também, a distorção da matriz de transporte, acarretando em significativa perda econômica e de competitividade e conseqüente reflexo no custo Brasil.

O uso inadequado dos modais gerou uma enorme dependência do modal rodoviário, que acaba suprindo lacunas dos demais modais, porém apresenta um frota ultrapassada e as rodovias em condições precárias. A malha ferroviária existente, em boa parte construída no início do século passado, sofre resquícios de falhas no processo da recente privatização que a impede de impulsos maiores. A participação dos modais hidroviário e aéreo é praticamente inexistente.


A falta de um planejamento e de investimentos do setor de transporte nacional, implica numa incapacidade de acompanhar a demanda nacional podendo gerar um colapso deste sistema. Alguns fatores deste risco já podem ser percebidos como uma frota de caminhões e locomotivas antigas tendo uma idade média, respectivamente, de 19 e 25 anos, a grande maioria das rodovias em condições péssima, pouca disponibilidade de infra-estrutura ferroviária e o sistema aéreo e hidroviário tendo baixa participação.



Uma das principais causas da ineficiência da matriz de transportes de carga brasileira está baseada no uso inadequado dos modais. Existe uma sobrecarga no transporte rodoviário, figura abaixo, em função dos baixos preços de frete, o que acaba servindo como uma barreira ao uso dos demais modais.

Fonte: DNIT.


É importante ressaltar que os recursos para estes investimentos já são gerados através da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), porém é preciso que haja uma adequação dos investimentos para a melhoria e modernização da infra-estrutura de transportes, pois os investimentos nesta área estão muito baixos.




Transportes do Brasil

Os sistema de transportes brasileiro define-se basicamente por uma extensa matriz rodoviária, sendo também servido por um sistema limitado de transporte fluvial (apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país), ferroviário e aéreo. O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu com as democracias desenvolvimentistas, em especial as de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck. Àquela época, o símbolo da modernidade e do avanço em termos de transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos citados governantes na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua malha viária baseada no transporte rodoviário.


Existem cerca de 2.498 aeroportos no Brasil, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado nas proximidades de São Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo (Hub). O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2464 aeroportos regionais.


Possuindo cerca de 1.355.000 quilômetros de rodovias, as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. Desde o ínicio da república os governos sempre priorizaram o transporte rodoviário em detrimento ao transporte ferroviário e fluvial. O Presidente Juscelino kubitscheck (1956-1960), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitscheck foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e GM chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovias. Hoje, o país tem instalado em seu território outros grandes fabricantes de automóveis como Fiat, Renault, Pegeot, Citroen, Mercedes-Benz etc.

Atualmente, porém, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar outros meios de transporte, principalmente o ferroviário, um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-SP, um trem-bala que vai ligar as duas principias metrópoles do país. O Brasil é o 7º mais importante país da indústria automobilística. Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos.



Qual a solução para os sistemas de transporte do Brasil?
Você acha que o Brasil deva investir na malha rodoviária ou na malha ferroviária? (lembre dos R$ 16 bilhões do projeto do Trem Bala Rio-São Paulo). Justifique.
Você defende a aplicação dos recursos que serão destinados ao trem-bala em outros projetos para o transporte de massa nas regiões metropolitanas? Justifique.
Qual seria o modo de transporte mais eficiente para o transporte de cargas no Brasil? Justifique.
Você sabia que dos 1.355.000 quilômetros de rodovias no Brasil apenas 30% são pavimentadas? Que destas rodovias pavimentadas, a maioria encontra-se em situação crítica? O que acha disto?


REFERÊNCIAS
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Disponível em http://www.antt.gov.br/.
CNT – Centro Nacional do Transporte. Disponível em http://www.cnt.org.br/.
DNIT- Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes.
ERHART, Sabrina; PALMEIRA, Eduardo Mauch. (?).Faculdade Atlântico Sul de Pelotas.
Ministério dos Transportes. Disponível em http://www.transportes.gov.br/.