10 de set. de 2010

Rio de Janeiro planeja criar 21 mil leitos hoteleiros para Copa e Olimpíada



Segue matéria de Bruno Boghossiam, publicada no Estado de São Paulo no dia 31/08/2010:

PAcote da Prefeitura apresentado à Câmara Municipal do Rio prevê 72% a mais de acomodações para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016

A prefeitura do Rio apresentou no ultimo dia 30 à Câmara Municipal um pacote para estimular a construção de hotéis na cidade, com o objetivo de garantir acomodações para turistas, autoridades e delegações na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016. Com propostas de mudança temporária na legislação urbanística e de redução de impostos, o Rio espera construir 21 mil quartos em seis anos – uma ampliação de 72% da oferta atual.

O ponto-chave da proposta é a autorização provisória para a construção de hotéis em bairros como Copacabana, na zona sul, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, ambos na zona oeste, onde novos empreendimentos do setor são proibidos. Para garantir a manutenção da infraestrutura turística após os eventos, os proprietários deverão se comprometer a manter o uso hoteleiro dos edifícios, evitando que sejam transformados em condomínios residenciais.

“No passado, a indústria da construção aproveitou incentivos para a hotelaria e ergueu apart-hotéis de 20 andares na Barra da Tijuca, mas hoje todos eles têm pessoas que vivem permanentemente lá”, afirmou o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias.

A permissão para a construção dos hotéis deve valer em dez bairros, apenas para empreendimentos que receberem licença para funcionamento até o fim de 2015. Apesar da liberação, os prédios deverão respeitar as restrições ambientais das regiões e os gabaritos vigentes.

Em Copacabana e no Leme seria autorizada a construção apenas nas vias internas, o que deixa de fora a cobiçada Avenida Atlântica. As orlas da Barra da Tijuca e do Recreio ficaram fora do pacote, que contempla apenas a Avenida das Américas e um trecho da Avenida Ayrton Senna.



Está prevista também a concessão de permissões para a construção de pousadas de ecoturismo em Guaratiba, zona oeste, e no Alto da Boa Vista, zona norte, áreas menos populosas e com vegetação natural. São Conrado, zona sul, Deodoro e Realengo, ambos na zona oeste, e Ilha do Governador, zona norte, também estão incluídos no pacote.

O projeto, que ainda precisa ser discutido e votado pelos vereadores, prevê uma renúncia fiscal de R$ 34,5 milhões. Os empreendimentos estarão isentos do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) até a emissão da licença de funcionamento, e terão uma redução do Imposto Sobre Serviços (ISS).

Oferta
O Rio tem cerca de 29 mil quartos de hotéis, mas precisa de 50 mil para atender à demanda exigida pelo Comitê Olímpico Internacional. Com os incentivos e o calendário de grandes eventos previstos para a cidade, a Prefeitura acredita que as 21 mil novas vagas estarão disponíveis até os Jogos Olímpicos.

Mais cautelosa, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio aposta na criação de 10 mil quartos até os Jogos Olímpicos. “Em seis anos, se nós crescêssemos normalmente, teríamos 6 mil novos quartos até 2016. Com esses incentivos e com a exposição da imagem do Rio diante da Copa e da Olimpíada, podemos chegam a 10 mil novos quartos, facilmente”, avalia o presidente da entidade, Alfredo Lopes.

PONTOS-CHAVE

Pan-Americano de 2007
O Velódromo e o Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, e o Estádio Olímpico João Havelange, no Engenho de Dentro, ficaram subutilizados após o evento.

Custo
Só a manutenção anual do Velódromo e do Parque Aquático (foto) era de R$ 5 milhões. Por isso, a prefeitura do Rio passou a administração do complexo ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Copa de 2014
A reforma de R$ 720 milhões do Maracanã ainda está sendo licitada. Críticos temiam que a escola Arthur Friedenreich, vizinha do estádio, fosse demolida, o que foi negado pelo governo do Estado.

Olimpíada de 2016
Com os eventos concentrados na Barra da Tijuca, a prefeitura do Rio pretende colocar parte da Vila de Mídia na zona portuária e criar incentivos para empresas se instalarem na região.


Como o poder público pode "interferir" no mercado com leis para aumentar sua capacidade? Em que cenários estes 21 mil novos leitos serão absorvidos pelo mercado após os mega eventos? Estamos realmente prontos para receber estes eventos?

Abraços e boa discussão.

15 comentários:

Meu Mexido de Hoje disse...

O nosso governo colocou "o carro na frente dos bois" quando resolveu disputar como cidade sede para as Olímpiadas. É como alguém conseguir uma vaga de emprego que exige outro idioma e essa pessoa só fale português e tenha pouco tempo para aprender outra língua. Vai gerar muita renda em todos os setores no Brasil e o Rio vai estar com os leitos necessários até a data de abertura do evento, pois o poder público de acordo ou não irá garantir que isso aconteça por motivos óbvios. Não há mercado para a absorvição deste investimento após o evento, o que se não planejado e observado com calma e com os pés no chão pode levar o Brasil a uma crise econômica. Acredito que o Brasil esteja adequado, com as devidas medidas tomadas, de receber uma Copa do Mundo, mas as Olímpiadas foi uma decisão infeliz já que esta cai sobre uma única cidade que possui um espaço "delicado" de se intervir e com um receptivo que não demonstra estatísticas de aumento e sim de continuidade.

Darclioce Nara disse...

Oba! “A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio aposta na criação de 10 mil quartos até os Jogos Olímpicos”, para nós turismólogos essa notícia fazem os olhos até brilharem, afinal de contas serão inúmeras vagas que estarão disponíveis para nosso setor, mas e a comunidade local como ela encara essa notícia? Depois que passar Copa e Olimpíadas, Rio terá ocupação para os 29 mil quartos que já existentes mais os novos construídos? Os empreendimentos conseguiram firma-se no mercado, mesmo fora de temporada e sem outros grandes eventos? Caso estes não consigam muitos serão levados a falência ou até mesmo tornaram-se condomínios residências e o poder público perderá seu retorno do investimento.

Rio de Janeiro é destaque no Brasil como destino a ser visitado, porém já são visíveis tantos problemas com o número de visitação que o Rio possui hoje, como turistas sendo assaltados, poluição e excedente hídrico, transportes públicos, violência, facções armadas e tráfico de drogas. A cidade já sofre com o tratamento de esgoto, imagina em 2014 em plena copa? O resultado da poluição que será causado. Cada dia é evidenciado nos tele jornais crimes e homicídios, porém nunca foi passado que a policia do Rio de Janeiro é a que mais mata no Brasil, só em 2008, foram 1.137 mortos em confrontos com a polícia, taxa sete vezes maior que qualquer outra região do país (Notícia portal UOL).

Sinceramente não acredito que o Rio consiga se preparar para estes eventos, melhorar uma questão ou outra não causará resultado esperado, o problema precisa ser solucionado como um todo e com o tempo que resta até 2014 creio que seja muito complicado, pois até hoje a comunidade sofre com esses problemas e nunca foram solucionados.

Muriel Cipriano disse...

Tento ter uma visão positiva dos próximos grandes eventos a serem realizados no Brasil, mas creio que existem prioridades para receberem investimentos nos setores da educação, saúde, transportes e segurança.
O Brasil está um tanto quanto desorganizado para ser sede de grandes eventos, sendo importante ressaltar que antes de se preocupar em acolher os outros países, o poder publico deveria estar preocupado em acolher o seu próprio povo, trazendo condições básicas para se viver. E em meio de tanta desorganização temo que haverá o superfaturamento de obras.
Já por outro lado é inegável que esse fato possa ser considerado um investimento, já que o turismo é valorizado e acaba por favorecer o comércio, além de fazer o nosso país ser visto pelos demais.
Acredito que após a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil, deverá existir um grande investimento no esporte, para que todas as mega-estruturas montadas possam ser usadas pela população, não fiquem abandonadas gerando grandes despesas com reforma.

Anônimo disse...

Na minha opnião, temos dois paralelos complicadissimos no que diz respeito e esses mega eventos no Brasil: O primeiro é que estamos colocando a cabeça de nosso país a preço pois se alguma coisa der errado ficaremos mais desmoralizados e desacreditados do que somos lá fora. O Brasil a meu ver não tem estrutura alguma para ser sede de um mega evento como este por um único e simples motivo: na maioria das regiões brasileiras não se tem infra-estrutura básica nem para quem habita o local. Segundo motivo é a falta alarmante de bons profissionais formados na área para atender a toda essa demanda, pois o ensino no Brasil é uma calamidade fora do normal, nas universidades o nível é muito baixo, a maioria dos alunos formam sem saber o que exatamente vão ser e exercer, fora que as vezes se tem o conhecimento academico mais não se tem conhecimento empírico algum, fora o aumento da criminalidade, da prostituição, o risco de perda de identidade dos cariocas, etc. No que diz respeito aos leitos temos duas consequencias de suas construções: que a Copa e as olimpiadas sejam perfeitas e aumente o fluxo turistico no nosso pais fazendo com que toda essa infra-estrutura não vire uma sucata inutil que só serve pra impactar o ambiente, e o Brasil fracassar e ficar desmoralizado internacionalmente no mundo todo. Mais apesar de tudo, acho que é preciso tentar fazer e acontecer, ter um planejamento minucioso estar atento a todos os aspectos positivos e negativos minimizando ao máximo os impactos de ordem negativa que tudo isso pode causar ao nosso pais.

Flavia V. disse...

no ultimo dia 30, a prefeitura do rio de janeiro, apresentou a camera municipal um pacote onde estimula a construção de hoteis na cidade. proposta para os turistas, autoridades e delegaçoes na copa do mundo e olimpias de 2016.a proposta visa tambem mudanças temporarias na legislação, urbanistica e a redução de impostos.o rio espera construir 21mil quartos em seis anos.a proposta e a autorização provisoria para a construção de hoteis em bairros como copacabana, barra da tijuca e recreio dos bandeirantes.havendo a liberação eles deverao respeitar as norma ambientais vigentes.tambem esta previsto a permissao paa a construçao de pousada em guaratiba e no alto boa vistaareas menos popoluzas.existem outros bairros que tambem seram inclusos.a oferta hoje no rio e de 29mil quartos, mas pretende-se alcnaçar 50mil para atender a demanda que esta por vir

wilson disse...

Então por uma lado será bom para nós Turismólogos criação de 10 mil leitos até 2016. Mas por outra a população sofrerá com o pós Olimpíadas, com as novas construções de leitos. Acredito que não estejamos prontos para um crescimento de leitos no Rio não.
Temos que pensar no pós do evento o que fazer com os leitos que estarão sobrando o Rio não tem eventos diariamente que suporta cobrir todos os leitos construídos para as Olimpíadas, poderá ocorrer uma crise econômica. Caso estes não consigam muitos serão levados a falência ou até mesmo tornaram-se condomínios residências e o poder público perderá ter seu retorno do investimento. Mas o Brasil deve se adequar com as medidas proposta pela FIFA para sediar a Copa do mundo e as Olimpíadas.

Unknown disse...

Na minha opnião, temos dois paralelos complicadissimos no que diz respeito e esses mega eventos no Brasil: O primeiro é que estamos colocando a cabeça de nosso país a preço pois se alguma coisa der errado ficaremos mais desmoralizados e desacreditados do que somos lá fora. O Brasil a meu ver não tem estrutura alguma para ser sede de um mega evento como este por um único e simples motivo: na maioria das regiões brasileiras não se tem infra-estrutura básica nem para quem habita o local. Segundo motivo é a falta alarmante de bons profissionais formados na área para atender a toda essa demanda, pois o ensino no Brasil é uma calamidade fora do normal, nas universidades o nível é muito baixo, a maioria dos alunos formam sem saber o que exatamente vão ser e exercer, fora que as vezes se tem o conhecimento academico mais não se tem conhecimento empírico algum, fora o aumento da criminalidade, da prostituição, o risco de perda de identidade dos cariocas, etc. No que diz respeito aos leitos temos duas consequencias de suas construções: que a Copa e as olimpiadas sejam perfeitas e aumente o fluxo turistico no nosso pais fazendo com que toda essa infra-estrutura não vire uma sucata inutil que só serve pra impactar o ambiente, e o Brasil fracassar e ficar desmoralizado internacionalmente no mundo todo. Mais apesar de tudo, acho que é preciso tentar fazer e acontecer, ter um planejamento minucioso estar atento a todos os aspectos positivos e negativos minimizando ao máximo os impactos de ordem negativa que tudo isso pode causar ao nosso pais.

NAYARA disse...

Compreendo que devido à dimensão dos eventos que o Brasil irá sediar nos próximos anos, o poder público pode sim, “interferir” nas leis para aumentar a capacidade dos leitos, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, pois entendo que esta é uma medida correta, já que está provado que esta cidade não possui hospedagens suficientes para receber milhares de turistas. Desse modo, vejo que o Brasil está enfrentando muitos problemas na organização desses eventos. Portanto, se os responsáveis não começarem a colocar seus projetos em prática, os eventos podem ficar prejudicados e a imagem do Brasil no exterior pode ficar péssima, o que causará certo espanto em todos, pois ultimamente este país tem causado boas impressões mundo afora.
De fato, não adianta somente construir vários hotéis e acontecer como no Pan- Americano, onde muitas estruturas foram praticamente abandonadas. O governo tem o importante papel de contratar profissionais para avaliar e criar projetos para o uso dessas megas estruturas após os eventos. Seria interessante esses profissionais buscarem outros eventos em diversas áreas para serem realizados nessas cidades o ano todo e até mesmo incentivar o Turismo doméstico para elas, ou seja, fazer uma programa de governo que leva turistas ao Rio de Janeiro e outras capitais com o preço acessível. Entendo que assim esses hotéis não ficariam vazios e inutilizados, além disso, o fluxo de turistas nas cidades aumentariam e seria bom para todos os setores.
Enfim, realmente “bate” um certo medo de pensar que nosso país não está preparado para receber eventos de grande porte, pois vários aspectos estão a desejar, como por exemplo profissionais qualificados para receber turistas de vários países, transportes decentes para levar o grande público aos eventos, bastante insegurança pois a violência nas capitais esta cada vez maior e as construções que estão atrasadas. Porém, fico muito feliz do Brasil conseguir ser sede desses acontecimentos, acredito que podemos dar a volta por cima e mostrar para o mundo inteiro que somos capazes. Vejamos a África do sul, país muito semelhante ao nosso, por mais que eles tenham tido problemas na copa do mundo, ela foi um sucesso e muito emocionante. Percebo que este é o momento do Brasil mostrar seu potencial, não só na qualidade das estruturas dos estádios, meios de transportes, hotéis, restaurantes, mas também na hospitalidade, que deve ser aprimorada com treinamentos dos profissionais que trabalharão com o público.

Teo disse...

O poder público, na minha opinião, deve investir muito, alavancar de vez o mercado do turismo, aproveitando os dois eventos que temos pela frente. A única questão é: investir em que? Treinamento? Construção? Promoção? Acho que antes de tudo é preciso investir no fator chamado de Logística. O Rio de Janeiro não é uma cidade isola, não é uma ilha, ou seja, é possível agregar toda uma gama de cidades vizinhas e consolidar meios de transporte eficazes, para driblar o trânsito e a violência. Além das cidades vizinhas, da metrópole, ainda nas regiões próximas, temos inúmeros hotéis e pousadas de luxo, que recebem estrangeiros a anos, e podem facilmente comportar, por exemplo um heliporto, levando os ali instalados ao destino antes que um ônibus consiga cruzar o Rio de Janeiro engarrafado.
Partindo a hipótese que sejam construídos os ditos 21 mil novos leitos, não vejo perspectiva para a utilização total dessa capacidade de imediato, porém, como a atividade cresce cerca de 6 mil leitos a cada 10 anos, teríamos um bom tempo sem a necessidade de investimento em estrutura hoteleira, cabendo aos hotéis simplesmente saber organizar seus quartos vagos para que eles não percam seus atributos fundamentais enquanto não forem utilizados, por exemplo, um sistema simples de rotação.
Finalmente, acredito que estamos prontos para receber tais eventos, como é de praxe, praticamente tudo será feito de última hora, mas será feito. Vejo a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas 2016, como a chance máxima para a divulgação do destino Brasil, capaz de atender inúmeras demandas.

Tamara disse...

De fato, existem dois lados da história, resumidamente.

Negativo: é aceitável concordar que o Rio poderá “perder” financeiramente depois da realização desses dois grandes eventos, pois a cidade não comporta grande demanda turística para ocupar tantos leitos.

Positivo: A construção irá gerar milhares de empregos(oportunidades) diretamente ligados á turismo e hotelaria e indiretamente; maior divulgação da cidade e do Brasil.

Sugestões: Ao invés de construírem tantos leitos, utiliza-se dos Cruzeiros Marítimos, um meio de hospedagem (Hotéis Flutuantes).

Cristiana disse...

Bom acho que o Brasil não esá nem um pouco preparado para realizar eventos neste porte, estão colocando os pes pela cabeça. Estão pensando em realizar, mas sem pensar em um planejamento muito bem organizado, onde não estão pensando como vão fazer com as estruturas que serão instaladas e como vão utilizar elas depois do evento, afinal o Brasil não recebe tantos turistas assim durante o ano. A não ser que eles consigam vender muito bem o nosso país, para que futuramente consigam eventos de grandes portes para sempre estarem utilizando dessas mega estruturas.
Concordo plenamente com a minha colega Andrezza onde o Brasil precisa se sair muito bem nesses eventos , para que ele seja muito bem visto mundialmente como um país cheio de atrativos turísticos.
Minha maior preocupação é segurança... afinal ultimamente vemos diariamente noticias aterrorizantes de assaltos com turistas, assassinatos etc..... será que eles vão conseguir controlar tudo isso?

Fico meio preocupada em relação a esse tema.... acho que não estamos devidamente apropriados de forma alguma para eventos desse porte.

Juliane disse...

O país ainda não está preparado para receber esses mega eventos. Sao muitos aspectos que precisam melhorar: transporte, segurança, meios de hospedagem, entre outros.

Acredito que a iniciativa foi boa, disputar com outras cidades, divulgar o país, desenvolver e melhorar as cidades que receberão os jogos, hospedarão os atletas.
Porém quando se pensa no "depois", em "o que fazer com as mega construções", a história muda.

Não se pode dizer que ajudará a sociedade, pois como visto em outras reportagens, a população da Grécia ainda paga pelo evento realizado por lá.

Cajado disse...

Bom na verdade preparados estruturalmente não, mas como vimos às verbas será inúmeras, diante destes eventos que vira acontecer.
Creio que tudo que se constrói em uma cidade como Rio de Janeiro não pode ser um desnecessário, Rio e uma cidade grande com certeza depois desses grandes eventos a se realizarem tudo pode mudar aumentando a atração da cidade para aquele que desconhecia! Outro fato que pra mim e fútil e nos apegarmos em violência, pra que transparecermos para o resto do mundo esse temor! Nosso país já e tão bem vesti la fora ne! Temos e que ficar satisfeito com o grande numero de Turista que já procura a capital antes mesmo dos eventos. O poder publico tem mais que interferir e ajudar a contribuir com o crescimento da cidade sim com infra estrutura para bem recebe los e segurança e simplesmente o que precisamos no momento, E outra tudo que será construído tem que ser usufruído e não deixar de ser consumido, mesmo que sirva de moradia para outros, também apoio a idéia, pois se não houver demanda que alugue os locais para que gere mais verbas para a cidade.

Erika disse...

Concordo com a prefeitura do Rio querer investir apenas em 8 mil leitos construidos e 13 mil provisório, pois não a necessidade de tantos leitos. Tendo 13 mil provisório é mais viavel quando o evento passar, pois acredito que depois do evento não ira almentar o fluxo de turistas só por causa da copa ter sido no Rio de Janeiro. São planejamentos desse porte que tem que ter uma alta avaliação de demanda, 21 mil leitos é muito coisa para deixar '' fechado'', e depois verem que investiram de mais sem ter um grande retorno de tudo isso, Pode até ter um retorno, mais apenas no evento, pode aver muitos empregos? Sim, apenas na temporada da copa. Concluindo, é viavel a construção de leitos porvisórios.

ANGELA disse...

O Brasil tem tanta capacidade de sediar uma copa e olimpíada quanto um país desenvolvido, com tanto que faça um planejamento sensato, sobre o Brasil durantes os eventos e depois. Faça as coisas com calma. Exigir 21 mil leitos para eses dois mega eventos é a solução para o governo mostrar que tem o nºde leitos exigidos pela fifa e confederação das olimpíadas, mas não é o melhor para o Rio de Janeiro, ja que la nao tem nem espaço físico para ser feito isso, e depois o que será feito com tantas leitos.. os Hoteis vao falir, pois o Rio por mais turistico e visitado nao consegueria vender tantas diárias para encher tantos leitos. O problema é que a Copa estáai e as Olimpiadas também.. se não tem nem estádio pronto para abertura,se mal começou as reformas dos estádios, imagina como estão o resntante das coisas...