19 de ago. de 2010

Turismo para todos?



"Para coibir ‘farofa’ na praia, cidades de SP cobram caro de turista de um dia. Ônibus sem registro em hotel ou pousada chegam a pagar quase R$ 3 mil. Em alguns locais, o veículo não pode sequer entrar no município."

Essa é a manchete do portal G1 no dia 20/12/09 sobre cobrança de entrada nas cidades do litoral paulista. A matéria na íntegra, segue:

"Os turistas de um dia têm tido cada vez mais dificuldade para aproveitar as praias do litoral de São Paulo. Acostumados a se amontoar em ônibus com isopores lotados de bebida e comida para passar algumas horas ao sol, eles estão longe de receber tratamento VIP.

A maioria das cidades tem ao menos uma receita para coibir a ‘farofa’ na areia. Algumas cobram caro dos que pretendem entrar na cidade sem gerar renda alguma e ainda despejar sujeira. Outras ‘isolam’ os turistas em praias menos badaladas, dando em troca um terminal todo equipado com banheiros e estacionamento.
É o que ocorre em São Sebastião, no litoral norte. Reformado, um terminal para ônibus na Praia Grande recebe os chamados turistas de um dia com churrasqueiras e até lanchonete. Os ônibus param e pagam R$ 300.


Vans desembolsam R$ 60. Com isso, os turistas ficam bem longe de Maresias, Juqueí, Camburi e outros locais frequentados pela ‘high society’. “As pessoas dessas praias têm de fato preconceito contra os turistas de um dia. É para isso que existe essa estrutura aqui”, diz Ademir Rosa dos Santos, que administra o chamado Balneário.

Em Caraguatatuba, os ônibus também só podem parar em dois terminais preestabelecidos. Um é mantido pela prefeitura e fica na Praia das Flexeiras. O outro é particular e fica em Aruã. Nos dois, ônibus pagam R$ 350; as vans, R$ 150. Em Flexeiras, há chuveiros e outras dependências para os visitantes. A idéia é ampliar a estrutura e construir também uma quadra de esportes. Em Aruã, há até acomodações para os motoristas dos ônibus tirarem uma soneca.

Em Ubatuba, também há um terminal em Perequê-Açu, com sanitários, chuveiros com água quente, guarda-volumes e local para descanso coberto. Ônibus pagam R$ 300. O diretor-presidente da Companhia Municipal de Turismo (Comtur), Enos José Arneiro, não vê, no entanto, preconceito. “O ônibus precisa parar aqui porque não há outra forma de disciplinar o trânsito. Não é discriminação”, diz, apesar de os turistas de um dia ficarem longe de praias como a da Almada e do Tenório. “A Praia do Perequê-Açu é uma das melhores da cidade”, defende.

Em Santos e na Praia Grande, ônibus que não estejam seguindo para alguma pousada predeterminada nem entram no município. Em Santos, fiscais ficam de prontidão na saída do Sistema Anchieta-Imigrantes para impedir que burlem a lei. Nas duas cidades, o ônibus que for flagrado circulando sem autorização paga multa, é apreendido e levado para o pátio. No Guarujá, um novo decreto, deste ano, taxa em R$ 800 os ônibus com turistas de um dia sem reserva em algum estabelecimento da cidade
.



Altas Taxas
Ilhabela cobra caro dos que não têm reserva: R$ 1.041 para os ônibus com ‘farofeiros’, que precisam pedir uma senha com 72 horas de antecedência. Se forem flagrados sem a licença, pagam uma multa de 10 vezes o valor (mais de R$ 10 mil). Além disso, o ônibus precisa pagar uma taxa de licenciamento ambiental (de R$ 40).

No litoral paulista, São Vicente tem a taxa mais ‘salgada’ de todas. Ônibus que não pararem em nenhuma das nove pousadas habilitadas pagam R$ 2.800. Se pagarem a hospedagem ou um valor preestabelecido, os turistas podem deixar os pertences às 5h e retirá-los às 17h, sem desembolsar a taxa.

É o caso da Pousada Tropical, que fica em frente à praia de Itararé e recebe, aos domingos, um ônibus lotado de turistas de um dia. Para poder desembarcar os passageiros, o proprietário do coletivo paga para a pousada R$ 600. “Sai mais em conta para o ônibus”, afirmou a agenciadora Fátima Costa, de 55 anos. Ela afirma que nunca viu coletivos que topassem pagar a taxa “salgada”.

Fátima acrescenta que nos R$ 600 estão inclusas duas suítes e dois banheiros, que os farofeiros podem usar à vontade. Qualquer ônibus de excursão precisa de autorização da Secretaria de Turismo para circular na cidade.

A limitação aos turistas por um dia divide a opinião de moradores e trabalhadores de São Vicente. “Esses turistas só fazem sujeira. Acabam com a nossa praia”, afirmou o estudante Jhonatan Roberto Silva, de 18 anos. Segundo o jovem, o fim de tarde de domingo evidencia o “desastre" na areia. “Comida, sacos e lixo ficam espalhados pela areia. Os turistas podiam ter um pouco mais de cuidado.”

O vendedor ambulante Paulo Siqueira, de 27 anos, porém, acredita que os visitantes são necessários para a economia. “Se não são eles, estou perdido. Eles que compram as minhas mercadorias”, afirmou, apontando para os óculos, boias e outros apetrechos praianos em sua barraca.

Para alguns juristas, as medidas adotadas pelas cidades são, além de preconceituosas, inconstitucionais, porque ferem o direito de ir e vir das pessoas. Já outros consideram legais as taxas, pois é dever de cada município regular o trânsito
".

Taxa semelhante também foi implantada pela Prefeitura de Conde, na Paraíba, que estabeleceu taxa entre R$ 110,00 e R$ 340,00 para veículos acima de 12 pessoas que não tiverem vínculo com nenhum equipamento de hospedagem na cidade.

Talvez seja fruto do Turismo de Massa ou talvez um revide à ele. Que bom que temos vários outros locais se preparando para receber esses excursionistas. Porém, eles teriam condições de se locomover até la?

Exclusão? Organização? Afinal, você é contra ou a favor desta prática?

15 comentários:

Meu Mexido de Hoje disse...

O turismo de massa agride consideravelmente não só o meio ambiente natural como os bens culturais e sociais. É viável esta atitude de cobrança de taxas desde que seja para controlar este segmento turístico. Tem-se que comprovar que esta implicação leva a circulação de capital na cidade favorecendo aqueles que vivem através do turismo. O que complica a situação é o destino destes valores arrecadados. É preciso que haja uma fiscalização do investimento destas taxas para garantir que elas sejam destinadas a infra-estrutura local.


Uma análise de cálculo deve ser feita para regular essas diferenças exorbitantes em seus preços que variam entre as cidades praianas. Sou a favor das multas porque é sobre tudo uma falta de respeito chegar a uma cidade, sujá-la, denegri-la e não investir um centavo sequer para preservá-la. As taxas e multas são aceitas desde que sejam convertidas na limpeza e conservação do local.


Para que o sistema turístico de uma cidade permaneça em harmonia é necessário que exista um fluxo regular em todos os seus componentes. A partir do momento que os turistas chegam e apenas deixam suas “sobras”, estes promovem um descontrole na manutenção do lugar, pois não terá dinheiro para investir na infra-estrutura.


Não entendo como exclusão, para mim isso é o início da organização do turismo de massa, só precisa passar por uma reforma na sua aplicação. Um bom planejamento e fiscalização acentuada é o caminho para minimizar o descaso com que são tratadas as principais praias brasileiras.

Darclíoce Nara disse...

Sou a favor. Certo de que qualquer pessoa tem direito a visitar uma cidade, uma praia ou outro atrativo, porém a restrição que é feita nessas cidades litorâneas não se trata de exclusão ou preconceito e sim uma forma encontrada para manter aquele ambiente utilizado, os turistas de um dia desfrutam do local ao máximo e no final do dia quem esta ali e irá conviver com as conseqüência do uso serão os moradores.

Através desse tipo de turismo nenhuma renda é repassada para a cidade, eles estão ali basicamente por causa da praia, não chegam a consumir nem alimentos, e quem arca com os gastos no final do dia, limpeza de resíduos e a degradação? Mesmo o turista de um dia gera custos à prefeitura. Imagine Ilha Bela que em temporadas sua população chega a se multiplicar cinco vezes, quantos dejetos, lixos nas praias, quantidade de ônibus que se deslocam até ali.

Essa restrição e burocracia minimizam a circulação dos ônibus nas cidades, e já preparam locais adequados para estacionamento destes assim deixando de utilizar as avenidas à beira mar.

Cajado disse...

Mais uma vergonha em nosso país, não vejo a necessidade de pagar taxas abusivas para usufruir um local, no qual chama atenção das pessoas além do mais de locais que é do povo!

Essa questão só se resolve com aquele velho problema EDUCAÇÃO, pois é isso que muita gente nesse país precisa.

Existe varias maneiras de educar os turista, e sanar os problemas, não são valores exorbitantes que fará com que os locais ficaram mais limpinhos bonitinhos para que outras pessoas vão lá e veja tudo em bom estado!

Existem leis é pra isso que elas serve, quem destrói de alguma forma um patrimônio deve ser punido.

O absurdo também esta na forma de falar... Como está bem explícito na matéria que vai diminuir um pouco dos farofeiros!
Porque? São são eles que suja? Eles não são gente não? Não tem os mesmo direitos não?

Quem disse que é só farofeiro que não tem educação, que destrói, que pincha, que suja...

Afinal, se a essência da vida são os direitos de viver, é se a essência da comunicação são as palavras, isso significa que a educação e um forte aliado da comunicação.
Usar as palavras de maneira construtiva abrirá um mar de possibilidades! Tá ai minha forma de pensar...
Em função disso, mais pessoas desejarão conversar, mais pessoas desejarão trabalhar então perceberão que aquilo que você diz, aquilo que você escreve, tem valor, e valor é tudo o que a sociedade mais precisa atualmente EDUCAÇÃO.

wilson filho disse...

Com o turismo de massa “praieiro” agride não só o meio ambiente, mas também os bens culturais e sociais. Mas com os direitos der ir e vir das pessoas qualquer um tem o direito de visitar, lugar, praia ou outro atrativo. Entretanto com as novas regras que estão sendo adaptadas nessas cidades litorâneas. Isso é uma forma encontrada para manter o ambiente a serem utilizados, pelos turistas para que desfrutem do local numa forma consciente. E no fim do dia os moradores que ficarão com o lixo deixado pelos turistas inconscientes.
"Os turistas de um dia têm tido cada vez mais dificuldade para aproveitar as praias do litoral de São Paulo. Acostumados a se amontoar em ônibus com isopores lotados de bebida e comida para passar algumas horas ao sol, eles estão longe de receber tratamento VIP.” São conhecidos “farofeiros”
Com a cobrança de taxa parece ser viável desde esse dinheiro seja destinada para os bens do atrativo do local “praia” da cidade.

NAYARA disse...

Compreendo que as cobranças realizadas pelas prefeituras das cidades litorâneas, têm o objetivo de organizar não só o Turismo, mas também o sistema de trânsito, o consumo, a segurança e a qualidade de lazer do próprio turista. Porém, essa cobrança não pode ser abusiva, como já acontece, por exemplo, em Ilha Bela. Acredito, que para fazer tais arrecadações, todos esses municípios deveriam unir-se para organizar um valor de cobrança acessível e padrão, assim não haveria exploração e todas as cidades sairiam ganhando. No entanto, em troca desses valores pagos, os turistas mereciam ter no mínimo, acesso e direito há uma infra-estrutura básica de banheiros decentes, segurança, salva-vidas, guarda-volumes e área de descanso coberta.
Realmente não posso deixar te comentar que toda essa questão de cobrança, originou-se do Turismo de massa no litoral. O excesso de turistas nessas regiões, principalmente nas altas temporadas chega a ser insuportável, o que ocasiona imensos transtornos e impactos negativos, como o aumento da poluição, violência, produtos e serviços, além da descaracterização da cidade e seus autóctones.
Enfim, se medidas como essas não forem tomadas, ficará muito complicado e quase impossível viver nesses municípios litorâneos e explorar um Turismo saudável, aquele em que há uma certa harmonia entre visitantes e visitados, pois, apesar da população local arrecadar bastante dinheiro através do consumo dos turistas, a estrutura de muitas cidades não suportará esse grandioso fluxo de pessoas, e o resultado será graves, irreversíveis e negativas conseqüências sociais, econômicas e ambientais para todos que vivem nesses locais.

Erika disse...

Devemos entender a complicação dos apontamentos sobre os impactos particulares da atividade turística sobre os ambientes naturais, principalmente no conhecimento sobre os mesmos e a possibilidade de isolar uma variável ou avaliar a transformação da cultura local pela presença, às vezes, implacável e destruidora dos visitantes, ministrada por uma propaganda massificadora de meios de comunicação nocivos ao ambiente turístico e à comunidade.
A fama do turismo em massa não é por acaso, as estatísticas internacionais tem demonstrado isso se por interesses políticos e econômicos ou não. Não é o momento aqui de se comentar, mas sim, das perspectivas ambientais e naturais que podem promover algumas ações catastróficas se não houver, imediatamente, uma reação dos promotores dos destinos turísticos, para as praias.
É importante destacar a característica complexa que tem o turismo de massa, pela necessidade de se conhecer com uma visibilidade mais ampla desse e do ecoturismo, em especial, nitidamente tomada pelo refluxo dos fluxos migratórios econômicos e do reflexo da flexibilidade de mudar rotas, rumos e roteiros turísticos.

Cristiana disse...

Devemos observar que o turismo de massa causa muitos impactos ambientais, porém o preconceito da sociality não se pode levar em conta, afinal já existem muitos resorts e outros destinos onde podem usufluir dos mesmos equipamenros citados. Acho isso uma falta de respeito a qualquer ser humano, afinal TURISMO É PARA TODOS e não só para aqueles que tem dinheiro!!!! Já existem tantos destinos que cobram carissimo para se usufluir de equipamentos e serviços de alto padrão e muitos não tem como pagar por esses serviços. Agora o que mais me espanta é o nosso país aceitar esse tipo de preconeito, pois a natureza é de todos. Se a sociality não quer muvuca... então que procurem por esses serviços se alto padrão. Não pra acreditar no que está acontecendo. O turismo tem que ser favorecido para todos os homens independe de raça ou classe social. E nós como turismologos temos que ficarmos atentos nesse ponto.

Agora concordo com os impactos que o turismo de massa causam em muitos destinos, mas existem formas de se controlar, mas não levando em conta o que a sociedade quer, mas sim do que realmente é necesário para se evitar certos impactos.

Podemos ver que nos proprios destinos que estão cobrando por essas taxas, estão causando impactos, afinal a partir do momento que se começa a oferecer equipamentos como banheiros e lanchonetes ou até churrasquerias, para mim isso já está gerando outros tipos de impactos.

Vamos refletir afinal a fumaça de uma churrasqueira não é altamente agravante ao meio ambiente?

Tamara disse...

Visitar um local aonde possa ter acesso á serviços e equipamentos qualificados trazem ao turista a sensação de conforto, prazer em receber e em conseqüência, seu retorno ao local. Sim, os equipamentos turísticos necessitam de “manutenção”, e para isso é lógico, certo investimento tanto de empresas privadas ou públicas. Penso que cobrar, resulta em controle, organização, segurança pra os turistas e meio ambiente, porém estas taxas estão sendo tratadas como “abusivas”, ao ponto de que talvez, a demanda caia, caso os outros destinos também não apliquem esse tipo de serviço. É importante lembrar que as praias litorâneas sobrevivem com a atividade turística, por isso devem ajustar os preços com serviços prestados com qualidade. Por um lado, se todas as praias cobrassem essa taxa, o turista seria “obrigado” a pagar, pois ele não irá deixar de viajar para curtir o sol e praia (um dos principais atrativos turísticos brasileiros), mas também teria outra opção como visitar outros locais, com outros tipos de atrativos, o que seria mais fácil de encontrar em cidades no exterior, aumentando a economia do mesmo, e voltando ao que acontece atualmente com os preços diferenciados entre viagens nacionais e internacionais, aonde esta ultima, apresenta preços mais acessíveis em relação á outros.

Muriel Cipriano disse...

As taxas cobradas para inibir o Turista de um dia estão sendo cobradas com o objetivo de proteger os municípios onde pode ser localizado o turismo de massa, porém estas taxas não podem ser abusivas. Estes turistas conhecidos como farofeiros não fomentam a economia do local visitado de maneira expressiva.
Dessa forma, os valores arrecadados a partir dessas cobranças devem ser investidos na infra-estrutura básica desses locais para atender tanto o visitante quanto o autóctone, como esta sendo feito em Ilha Bela (SP), a proposta apresentada pelo Governo está sendo bem aceita por turistas que freqüentam o local. De acordo com o projeto, haverá a cobrança de taxa para quem trafegar pela estrada. A verba arrecada a partir desta cobrança será investida na fiscalização e segurança do local, as estradas receberão dois bolsões de estacionamento, áreas para descanso, portal e mirantes.
Fica claro que a cobrança dessas taxas poderão viabilizar novas construções em locais nos quais o turismo de massa agride diretamente ou indiretamente a economia e a população local. As verbas arrecadadas devem ser investidas de maneira consciente para haver uma harmonia entre visitante e visitado.

Unknown disse...

Sou contra primeiramente porque não acredito que sucatear um destino seja a realidade desejada de uma forma de "turismo para todos". Eu consigo observar que as pessoas em sua grande maioria independente de raças,níveis sociais,crenças não tem a percepção de que é preciso se conservar toda estrutura se deseja utilizá-la a longo prazo. Nossa sociedade,nossa educação e nossa cultura infelizmente nos condicionou a isso,a enxergar apenas valores materiais a nossa frente,a ser mais gananciosos e menos racionais...De nada adianta ter os atrativos se nada é feito para prolongar ao máximo o tempo de vida de um potencial turístico, e se não se consegue que essa conservação seja respeitada. Se faz necessária a existência de leis que proteja todos esses bens sim,e que sejam aplicadas com a máxima eficiência possível com sanções punitivas de ordem financeira e detentiva.

DANIELA LARISSA disse...

O turismo de massa é relacionada a quantidade de pessoas que aglomeram em um determinado local e isso nem sempre é bom para a cidade, já que podem ocorrer problemas como a degradação do meio ambiente. Para que o Turismo de massa não traga problemas à região,deve ser feito um bom planejamento pela parte das autoridades. Por isso concordo sim em pagar para freqüentar as praias litorâneas do Brasil. Ninguém quer em um lugar sujo e mal cuidado e sem querer o turismo em massa implica nessa situação, pois como o próprio texto no informa os “farofeiros” já são acostumados a lotar os ônibus com os seus engradados e se esticarem no sol, sem nenhuma organização no final do dia o que resta é somente sujeira e os maus tratos com aquele lugar. Ao cobrar para entrar na praia, poderá ser oferecido uma melhor infra- estrutura mais organizada e saudável, isso ira ajudar a população local podendo assim ate atrair um significativo aumento na economia da cidade e promover a sustentabilidade.

Unknown disse...

A dificuldade do destino não é o 'turista de um dia só'. Mas a alta taxa que é cobrada, restringindo o número de visitantes aquela localidade e encarecendo os serviços ofertados.

As taxas não abusivas são fundamentais se for se pensar na idéia de o Turismo ser uma atividade que gera renda, complementa e auxilia no desenvolvimento econômico da região. Pois essas taxas ajudarão na manutenção do espaço.

Entretanto, a dificuldade de alguns destinos não é o 'turista de um dia só'. Mas a alta taxa que é cobrada, restringindo (a longo prazo) o número de visitantes aquela localidade e encarecendo os serviços ofertados.

Por outro lado, os recursos financeiros não resolvem os problemas que turistas geram. Entendendo "problemas" como a não conservação do local, como depredação, lixos deixados no local, dentre outros. Deveria se aliaras taxas não abusivas com campanhas de conscientização, já que muitos indivíduos não são capazes de conservar os lugares que visitam.

Flavia V. disse...

A dois pontos a serem vistos e analisados na questão das taxas impostas ao “turismo de massa”. Devemos analisar que a certa coerência e lógica nas taxas cobradas, uma vez que, tudo, sem exceção, com o uso, se “desgasta” e detereoriza, sem a manutenção e os cuidados certos. Manutenção e cuidados que podem vir custar em ate algumas vezes, quantias exorbitantes. Então, pela lógica, nada mais justo pagarmos pela manutenção e pela conservação de algo que usamos e eventualmente possamos ter modificado de alguma forma.
Em contra partida, não se considera justo que tais taxas cobradas sejam abusivas, saindo da normalidade. Tais taxas deveriam realmente cobrir de forma justa as possíveis “manutenções” para que tais meios turísticos sejam conservados afim de novos turistas poderem usar.

Teo Miranda disse...

Sou a favor e acredito que a prática deveria se espalhar por outras cidades. O Turismo, entre outras formas, é compreendido como uma atividade econômica e não vejo como discriminação as prefeituras cobrarem dos turistas a permissão para circulação de ônibus e demais meios de transporte de outras cidades. A partir dessa cobrança o excursionista gera renda para a cidade, que, teoricamente, será investida para a melhoria da própria cidade, aumentando assim a atratividade e outros aspectos como infra-estrutura, limpeza, organização do trânsito, que beneficiarão os habitantes e visitantes.

O excursionista gera renda, movimenta a cidade e é parte importante da economia da região, assim como, o turista que permanece na cidade, geralmente, por ter poder aquisitivo maior.

Entendo essa cobrança como um meio para que todos esses visitantes tragam benefícios a cidade. Foi a forma encontrada de organizar o turismo nas praias próximas aos grandes centros, no caso Litoral Paulista. A partir disso, todos que visitam a cidade, geram renda para a mesma.

angela disse...

a cobrança de taxas desde que cobradas com seriedade e de forma legal para a prevenção e preservação das cidades é aceitavel ser feita, como é feito en Noronha, além de ter um limite de acesso de pessoas por dia para nao degrinir o meio ambiente. O problema é fazer isso agora, sem planejamento, pois as cidades citadas na reportagem nunca cobraram isso e agora estão cobrando, as pessoas nao entendem, no aceitam, ja que o bem público é direito de todos. Além disso o assunto vai mais além, consientização, ser sustentável, ter respeito, infeizmente a maioria do povo brasileiro nao tem.