14 de ago. de 2009

Dubai: a real reflexão necessária


Em 1971, seis Emirados se unificaram para formar os Emirados Árabes Unidos, independentes, porém autônomos, entre si inclusive. Um ano depois chegou o sétimo Emirado e uma política de cooperação mútua, que perdura até os dias atuais, fazendo com que a região fosse então considerada um único país, apesar das distinções de cada Emirado.

Emirado, quer dizer uma região de administração de um Emir, que é um título de nobreza, semelhante ao Sultão, Califa e Vizir. São pessoas muito ricas e com poderes religiosos, considerados descendentes de Maomé. Desta forma, entendemos o significado do nome deste país: união dos territórios de Emires.

Localizados ao sul do Oriente Médio, no Golfo Pérsico, às margens do Oceano Índico, esse bucólico lugar, se transformou em uma velocidade assustadora.


Em julho de 2008, sua população era de um pouco mais de 4,5 milhões de habitantes, com alta taxa de natalidade (16,06 por mil, enquanto o Brasil tem 1,8) e baixa de mortalidade (2,13 por mil, o Brasil tem 6,22).

O país, ao contrário do que se pensa, não está ainda um país cosmopolita. Apesar de sua população ser composta de apenas 19% de emiratenses. Contudo, cerca de 50% da população são indianos, 23% de outros árabes (principalmente iranianos) e somente 8% de outras etnias. Isso explica os 96% de adeptos da religião muçulmana e a língua mais falada ser o hindu, árabe e persa.

A economia base do país é o petróleo e o gás natural, matérias primas de grande valor no mundo todo, sobretudo político.

Apesar de apenas 2,4% de índice de desemprego (Europa 7,2%, Brasil 14,5% e Estados Unidos 6%) o país conta com quase 20% de sua população abaixo da linha da pobreza.

Contudo, os Emires iniciaram uma revolução da engenharia no país, principalmente no emirado de Dubai, onde as construções estão em um ritmo tão acelerado, que em 2008 cerca de 25% dos guindastes de todo o mundo estavam nesta cidade.


Através de um moderno sistema de drenagem holandesa, que draga milhares de toneladas de areia para o oceano, formando as maiores ilhas artificiais do mundo.



As maravilhas da engenharia estão sendo construídas neste local, como Burj al-Arab, o único hotel 7 estrelas do mundo, um hotel sobre as águas, o edifício mais alto do mundo,



a maior contrução da engenharia do mundo, o maior conjunto de parques de diversões e resorts do mundo, o maior complexo de esportes do mundo,




a maior marina do mundo, o primeiro porto espacial do mundo, o maior sistema ferroviário do mundo, o maior aeroporto do mundo,








o maior centro comercial do mundo, a maior estação de esqui fechado do mundo (no deserto), e outros tantos projetos que certamente, têm a ambição de serem os maiores do mundo.




Um não lugar contruído para receber as pessoas em turismo,a negócios, em busca de glamour.



A quantidade de contruções em um espaço consideravelmente pequeno, coberto por florestas em apenas 3,7% (2005), emitem dióxido de carbono como um país de 100 milhões de habitantes.

A nova ordem mundial, o tema mais discutido no mundo e o que atualmente (pelo menos antes da Influenza A) mais preocupa o futuro de todos os habitantes do globo (ou pelo menos deveria preocupar), são os assuntos referentes ao nosso ecossistema.

O aquecimento global é discutido e redescutido a alguns anos, principalmente depois da divulgação dos dados da ONU que mostram que 80% dos recursos do mundo são utilizados por apenas 20% dos habitantes. Na proporção, caso os demais 80% de habitantes passaem a ter o mesmo padrão de consumo dos outros 20%, precisaríamos de mais 2 planetas Terra para suportar.




A discussão mundial então é pautada em repensar o consumo supérfulo, recusar produtos que agridem o meio ambiente, reduzir o desperdício, reutilizar e reclicar tudo que é possível.

Os dois temas, então, não vão de encontro. O que acontece em Dubai e em Abu Dabi (outro Emirado com transformação semelhante a Dubai) não condiz com que é discutido no mundo atualmente.

O paraíso? O glamour? O destino turístico mais visitado? A maravilha da engenharia?

Por outro lado, o emprego, a geração de renda, as oportunidades, a paisagem e a sensação de que o homem pode mudar cenários impróprios como o deserto para um lugar formidável.

O que pensar sobre Dubai?

29 comentários:

Prof. Therbio disse...

Prezado Profº Lélio e alunos

Meu comentário, desta vez, é um tanto resumido, e o farei em formato de uma inópia de questionamentos:

Que se pode pensar sobre Dubai?
Que se pode pensar sobre os descendentes de Dario, de Xerxes, de Salomão e Davi?
Que se pode pensar de um grupo étnico que é descendento do homem mais rico da história?
O que se pode imaginar ser possível para quem conseguiu manter uma invasão no sul da Europa por 8 séculos?/
O que se pode pensar sobre um grupo étnico que conseguiu bloquear o acesso dos europeus pelo Mar Vermelho, forçando-os a achar outros caminhos, inclusive contornando o Cabo das Tormentas?
O que se espera de um grupo cuja lógica é megalomaníaca e superestimada, as vezes incompreensível, ou digna das mil e uma noites??
O que pensar de um grupo que o mundo só tomou conhecimento há menos de uma década?
O que se pode esperar de alguem cujo livro político-religioso os incita a serem eternos?
Tudo bem....Disney também foi assim, e ninguém fez blog sobre isso...Será que temos a capacidade de entender a lógica deles?? Ahh, mas bem que tem um montão de colegas turismólogos que está mandando curricula (plural de curriculum)....
Boa reflexão a todos.
Obrigado, Prof. Lélio

Therbio Felipe

luiz marcelo disse...

O que se pode pensar sobre Dubai é que, com a riqueza do petroleo esta sendo construido o maior centro de comercio e turismo do mundo, ou seja, uma mudanca de ramo radical, para um pais que concentra os recursos naturais mais valiosos do mundo, gas natural e petroleo, intaum vem a questao sobre o que pensar de Dubai...a verdade e que esses recursos estao acabando, o petroleo esta previsto para esgotar nos proximos anos, isso explica o porque desses investimentos gigantescos, edificios e hoteis modernos e exoticos para acabar com qualquer concorrencia e se tornar o destino mais procurado no mundo, o que ja esta acontecendo, lancaram competicoes esportivas internacionais e criaram areas especificas para atracao de visitantes como o centro do comercio internacional. Essa e uma ideia do que se pode pensar sobre Dubai...

Unknown disse...

A partir da reflexão feita pelo professor Therbio, pode-se ir um pouco além, acerca das multi-faces da existência humana, social, cultural, econômica, política, geográfica, antropológica, etc., etc. e etc...
Formações se perderam, egípcios, gregos, romanos... a Europa se fez e se refez milhares de vezes ao longo da história, as Américas dos índios não mais os pertence...
Porém, Índia, China, e não só formações geográficas, mas forças como judeus, raízes árabes remotas, entre outros, permanecem alguns inabalados, alguns com valores agregados, outros ainda como se o tempo não tivesse passado.
A força que vem de onde hoje é o Oriente Médio, por mais sucateada (alguns deles) que tenha se visto nos últimos tempos, já sucateou por muitos séculos.
Cultura bem plantada, traz as raízes fincadas em solo fértil, prontos para construir sua magia a qualquer hora, a qualquer tempo, em deserto inóspito.
O mundo atual, plantado no capitalismo exacerbado e com raízes em apodrecimento pelos valores humanos em decadência, destruiu seus sítios de Gaya e agora se apavora à iminência de ser destruída por ela.
Em opinião particular, acho que a glória mostrada em Dubai se assemelha a um mundo de sonhos, e se constroem tudo de maior que existe no mundo, até uma estação de ski em pleno deserto, também constroem um grande filtro de CO2, ou constroem uma magnífica floresta, projetada por engenheiros florestais que façam com que toda a "sustentabilidade" se faça naquele lugar.
Destruir uma comunidade praiana para se construir um resort é bastante diferente de se usar da própria cultura para construir um mundo de sonhos em pleno deserto, com os maiores isso e aquilo do mundo.
Grandes povos fazem grandes coisas, e prezam por seu espaço comum. Tenho certeza de que o que couber àquele povo para preservar seu nicho e tudo o mais que a eles pode afetar, será feito, não só por terem dinheiro que não se pode calcular, mas também por terem a grandeza (não falo em valores morais, mas a cultura imaculada) de permanecerem não só pelos 3 mil, 4 mil anos de história já escrita, mas por mais 4 mil para o porvir.

Unknown disse...

A partir da reflexão feita pelo professor Therbio, pode-se ir um pouco além, acerca das multi-faces da existência humana, social, cultural, econômica, política, geográfica, antropológica, etc., etc. e etc...
Formações se perderam, egípcios, gregos, romanos... a Europa se fez e se refez milhares de vezes ao longo da história, as Américas dos índios não mais os pertence...
Porém, Índia, China, e não só formações geográficas, mas forças como judeus, raízes árabes remotas, entre outros, permanecem alguns inabalados, alguns com valores agregados, outros ainda como se o tempo não tivesse passado.
A força que vem de onde hoje é o Oriente Médio, por mais sucateada (alguns deles) que tenha se visto nos últimos tempos, já sucateou por muitos séculos.
Cultura bem plantada, traz as raízes fincadas em solo fértil, prontos para construir sua magia a qualquer hora, a qualquer tempo, em deserto inóspito.
O mundo atual, plantado no capitalismo exacerbado e com raízes em apodrecimento pelos valores humanos em decadência, destruiu seus sítios de Gaya e agora se apavora à iminência de ser destruída por ela.
Em opinião particular, acho que a glória mostrada em Dubai se assemelha a um mundo de sonhos, e se constroem tudo de maior que existe no mundo, até uma estação de ski em pleno deserto, também constroem um grande filtro de CO2, ou constroem uma magnífica floresta, projetada por engenheiros florestais que façam com que toda a "sustentabilidade" se faça naquele lugar.
Destruir uma comunidade praiana para se construir um resort é bastante diferente de se usar da própria cultura para construir um mundo de sonhos em pleno deserto, com os maiores isso e aquilo do mundo.
Grandes povos fazem grandes coisas, e prezam por seu espaço comum. Tenho certeza de que o que couber àquele povo para preservar seu nicho e tudo o mais que a eles pode afetar, será feito, não só por terem dinheiro que não se pode calcular, mas também por terem a grandeza (não falo em valores morais, mas a cultura imaculada) de permanecerem não só pelos 3 mil, 4 mil anos de história já escrita, mas por mais 4 mil para o porvir.

Gabriel disse...

Analisando o conteudo, pude observar que Dubai e outros emirados seguem uma tendencia de capitalismo e ganancia ainda mais porque o poder esta concentrado nas maos de poucos, e esses vendo que a escassez de seus produtos que lhe fornecem riqueza, resolveram injetar tudo , para satisfazer não só seus luxos e necessidades , mas tambem ostentar um status sem precedentes.
Se a distribuição de renda fosse mais justa e a preocupação com meio ambinte existisse, o ideal dessas contruções seria justa, mas a falta de controle e o descaso com a comunidade, nos passa uma imagem de um "país" de ilha de fantasias.

Unknown disse...

Será que são só os decendentes de Maomé poderão ter essas regalias de morar em um país onde tudo é de primeiríssima qualidade?
O que outros países não puderam, ou não tiveram coragem, de se unirem e também encararem situações tão arrojadas quanto essas? Pois então, não são filhos de Maomé.
Este gênio da engenharia, como pode usar tamanha arquitetura, com materiais totalmente naturais, formando aos olhos do mundo tamanha maravilha?
Pensando bem, para se chegar a tudo isso, os operários sofreram bastante com a alta temperatura, chegando a tomar de 6 a 8 litros de água durante as 8 horas de trabalho, para suportar tamanho calor.
O sonho "impossível" de JK, de construir a capital do Brasil em pleno "deserto" brasileiro, enfim se fez, às custas de operários encalorados e muitas vezes mortos em sua construção, a fim de servirem como alicerces do que antes era um sonho, mas hoje é Brasília, com seu lago natural e sua arquitetura totalmente planejada por outro visionário, Niemeyer.
Então, a reflexão que fica é que grandes conquistas exigem grandes esforços.
E ainda quero ir a Dubai!

Rodrigo Campos de Carvalho disse...

“Dubai é um paraíso no deserto para os arquitetos. Dinheiro para projetos arrojados não falta. A cidade é quase toda um imenso canteiro de obras.
Entrecortada por amplas avenidas, Dubai é um dos sete emirados árabes reunidos desde 1971, dois anos após a descoberta de petróleo na região. Um emirado é um Estado governado por um emir, título dos soberanos muçulmanos.
Com a riqueza do petróleo (previsto para esgotar nos próximos anos), os dirigentes estão fazendo do antigo e modesto posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio.
Construíram e financiaram a construção de edifícios e hotéis modernos, lançaram competições esportivas internacionais e criaram áreas específicas para atração de visitantes, como o centro de comércio internacional. Para turistas à procura de novas emoções, oferecem esquiar na neve ou passear nas dunas do deserto e usufruir da hospitalidade dos beduínos.
O Mall dos Emirados, com 400 lojas e perfumarias também encontradas em Londres e Paris, tem ainda o Ski Dubai em seu interior, com pistas de esqui dentro de uma gigantesca tubulação que fabrica neve ininterruptamente.
No gigantesco tubulão do Ski Dubai a temperatura está em -2 ºC, mas nas ruas e avenidas é de 40 ºC de dia e 31 ºC à noite.
A Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com uma área que é o dobro da Disney World, em Orlando (EUA), estará completada dentro de dez anos. Em julho, o jornal "El País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis são coisas do passado.
Esses clientes especiais podem escolher, a preços de 8 milhões a 58 milhões (R$ 20 milhões a R$ 133 milhões), 14 modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km. No Departamento de Turismo e Marketing de Dubai dizem desconhecer uma fábrica desses iates submersíveis.’’



“É a velha historia tendo dinheiro se faz tudo, e em Dubai a o investimento por que vai ter demanda ou seja tem quem vai pagar, quem pode bancar. E se tem mercado não vejo nada de errado, estão mais que certos, estão evoluindo o seu país. Pegando um trecho do texto postado “O aquecimento global é discutido e redescutido a alguns anos, principalmente depois da divulgação dos dados da ONU que mostram que 80% dos recursos do mundo são utilizados por apenas 20% dos habitantes. Na proporção, caso os demais 80% de habitantes passarem a ter o mesmo padrão de consumo dos outros 20%, precisaríamos de mais 2 planetas Terra para suportar.”
Chego a seguinte reflexão só pode ter igualdade se os 20% da população abrir mão do consumo para o restante dos 80%, por que a terra é limitada em todos os sentidos. E quando vai acontecer isso? Nunca!! Afinal o mundo é assim desde seu começo! Quem tem quer mais, quem não tem quer alguma coisa! A luta para melhores condições da vida dos miseráveis é valida, mas igualdade em termos de posse não será possível nunca! Afinal não é porque você tem dois carros na garagem que vai dar um para o vizinho que anda a pé!! Na minha humilde opinião todos temos que tentar minimizar os impactos ao máximo, pensar no bem social apesar que isso compete a área política e sem a boa vontade de nossos estimados políticos fica inviável pensar que podemos mudar a pobreza em nosso querido país, por que para falar do mundo tenho que ter embasamentos e conhecer a política lá exercida.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u335823.shtml

Rodrigo Campos de Carvalho

Poliane Kelly disse...

Dubai um país conhecido pelas suas maravilhosas construções, um lugar considerado por muitas pessoas fantástico , um país que cresce de forma alucinante é considerado pelos arquitetos como um paraíso no deserto , mais porém tem seus problemas como a infra-estrutura que não acompanha o crescimento e a população muitas vezes sofre com o transporte, daqui alguns anos o trânsito de Dubai ficara igual ao de São Paulo ou pior caso continue em ritmo acelerado o crescimento a infra-estrutura tende cada vez mais a piorar.

Unknown disse...

Quando se fala de Dubai pensamos logo em algo grandioso é verdade, Dubai tem sim suas belezas e são muitas e não é qualquer coisa trata-se de muita beleza .
Por outro lado tem a parte que não se beneficia com esse mar de belezas que é a parte pobre, que é a população, enquanto a economia cresce e traz benefícios para a cidade a parte pobre sofre mais e mais, por que não há uma atenção voltada para essa gente, nem para o meio ambiente, só pensa em ter e ser cada vez mais, eles não estão preocupados com isso, Dubai deve continuar sendo cada vez maior em tudo por que o que não falta é dinheiro para isso.

Anônimo disse...

O que pensar sobre Dubai? Meio complicado responder.
Melhor perguntar: o que realmente sabemos sobre Dubai?
Um emaranhado de arranha céus e obras gigantescas (as maiores do mundo inclusive)? Mania de grandeza?
Sua origem vem de uma aldeia de pescadores e coletores de pérolas que já existia séculos atrás na baía da Dubai. A cidade moderna data da década de 1830.
É um dos sete emirados e a cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos com aproximadamente 2.262.000 habitantes, localizado ao longo da costa sul do Golfo Pérsico na Península Arábica. Chamado de "Cidade de Dubai" para se diferenciar do emirado de mesmo nome, é conhecida por nós por sua modernidade ao extremo e por ser futurista, algo impensável até. Existem registros da existência da cidade pelo menos 150 anos antes da formação dos EAU.
Um grupo pequeno controlado por Emires, mas que em pouco tempo abriu Dubai para o mundo, e que conseguiram transformar uma área, tida por muitos como inóspita, em um grande oásis de luxo.
Um bom exemplo dessa grandiosidade é o empreendimento “The World”. É um arquipélago artificial, que está sendo construído e que forma um desenho do mapa-múndi. As ilhas estão sendo vendidas por valores entre 6,2 a 36,7 milhões de dólares, sendo que a maior parte delas já foram compradas por grandes investidores do mundo todo.
Mas levando em consideração o outro lado da questão, a população nativa de Dubai é minoria. E eles, como usufruem de todo esse luxo?
Tem as mesmas chances que uma pessoa que vem “de fora”?
Seu idioma oficial é o árabe. Mas o inglês já é ensinado nas escolas e muito utilizado.
Onde ficam então as raízes desse povo? De que adianta tanta grandiosidade, tanta modernidade e ser inserida na economia global se as pessoas que realmente “fizeram” esse lugar não forem valorizadas, e se questões relativas a elas não forem pensadas. Impactos em um meio que não estava preparado para tantas obras. Poluição contribuindo para o aquecimento global.
Esse boom da construção, inclusive incita discussões sobre direitos humanos relativos a mão-de-obra utilizada nessas construções, em sua grande maioria, externa.

Ana Paula
8° perído
Turismo Contemporâneo.

paula pucci disse...

Acredito que Dubai seria sim uma boa opção e concepção de primeiro mundo, ainda sim que sua população não esteja ao alcance necessário para isso, penso também que no decorrer dos anos, todos os países irão querer alcançar um espaço melhor no mundo, pois a competição e o poder aumentam cada vez mais, mesmo que a maioria da população saiba que estamos decadentes em relação ao meio ambiente, ela se esquece de tudo quando se trata de poder e riqueza. E onde que fica a saúde? Porque a mídia nos influencia tanto, se sabemos que ela sempre acaba influenciando? Porque continuamos degradando o meio ambiente, se sabemos desde o princípio que toda essa evolução e poluição iriam aumentar?Observando uma reportagem na TV, reparei que um comercial do Futura diz o seguinte: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas!” Então, Dubai teria que passar por cima de muitas perguntas e tentar responder ao mundo o porque de tanto luxo almejando o lucro e conforto, sendo que o mundo está piorando e procurando cada vez mais a paz, o amor, e a forma de viver com mais saúde e proteção, não só ambiental, como na vida e no futuro.

Paula Pucci de Assis

Unknown disse...

Realmente Dubai teve uma aceleração súbita nos últimos anos em que surpreendeu o mundo interiro com suas gigantescas construções, em que são diretamente relacionadas com o turismo, tendo até suas construções artificiais que geraram polêmicas ao redor do mundo.
Parece que resolveram escolher esse lugar para fazer testes megalomaníacos de engenharia e diversão, fazendo com que suas construções batem recordes e cheguem ao topo do Guinnes Book.
E para uns o lugar se tornou maravilhoso, um sonho para se realizar nas férias, outros compraram ilhas artificiais, outros estão tentando montar carreira. Mas por outro lado, muitas pessoas contradizem esse glamour todo, e não acham que essa aceleração toda seja certa, devido as tantas artificialidades que estão sendo criadas nesse lugar, onde estão engolindo florestas, desertos e até o oceano, e o que mais preocupa as pessoas, que é o consumo supérfluo.
Dubai já é uma questão muita complexa, e muitas pessoas tem seus diferentes pontos de vistas. E para mim essa aceleração e consumo exacerbado em Dubai é o ponto negativo, em que deixam as pessoas preocupadas e põe em risco nosso planeta.
Dubai também possui pontos positivos, como a geração de emprego e renda, e algumas de suas maravilhas, mas se não fosse esse exagero, talvez Dubai ia ter uma característica mais aceitável para o planeta.

Andrea Cristina disse...

O cenario mundial é uma realidade contraditória que nos coloca diante de um espetaculo onde "tudo o que e sólido desmancha no ar", sendo a transitoriedade uma identidade marcante na sociedade consumista em que estamos inseridos.
O consumismo tem nos levado a uma corrente devastadora da cultura, onde o patrimonio humano está sendo ameaçado constantemente e Dubai é uma exemplo vivo e caótico da superficialidade do capitalismo e suas vertentes.De um lado a urgencia em preservar a vida em seu sentido mais profundo e de outro, o glamour, o paraiso, ou melhor, o Paraiso Perdido, que caminha contra o fluxo da verdadeira realidade global que nos remetem diariamente em cenas degradantes onde a condiçao humana foi substituida pela condição material e o "ter" passou a conduzir essa carruagem desvairada e caótica que é o capitalismo.
Infelismente Dubai é um exemplo vivo da "cegueira branca" que conduz essa carruagem que nos levará a um caos nacessario.

Terezinha disse...

Dubai- Poder – Glamour e artificialismo

Dubai,, é um dos sete emirados e a cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos com aproximadamente 2.262.000 de habitantes. Está localizado no Golfo Pérsico. Seu atual governante é Mohammed Bin Rashid Al Maktoum.
A receita do emirado divide-se no turismo, comércio, setor imobiliário e serviços financeiros. A maior contribuição do pib é através do setor imobiliário e da construção civil, e tem também uma força muito grande no turismo. Dubai tem atraído grandes projetos mega-imobiliáros e acontecimentos esportivos com repercussão mundial.
A população de Dubai é minoritária. Ali residem, trabalham e fazem turismo pessoas do mundo inteiro, dando importância , aos asiáticos, filipinos. O idioma oficial é o árabe, mas o inglês é ensinado nas escolas
A sua economia, não se baseia só no petróleo, seus recursos vêem da zona franca de Jebel Ali, onde está o porto do Dubai, e de empresas multinacionais que usam de vantagens de isenções comerciais e fiscais; hoje o turismo tem contribuído também para o crescimento da sua economia.
Está sendo planejado em Dubai o maior aeroporto do mundo, o Internacional Al Maktoum, com capacidade para 120 milhões de passageiros por ano. Dubai é famosa por suas obras grandiosas e de forte apelo turístico.
È interessante observar que em Dubai tudo é feito de forma muito rápida e de grande ostentação, lá se encontram por exemplo um dos hotéis mais luxuosos o Burj Al Arab, construído sobre um a ilha artificial, com 321 metros de altura, sendo a segunda estrutura mais alta do mundo.
Com tanto poder, glamour, ostentação Dubai é para mim uma ilha da fantasia, sem os encantos que a natureza nos oferece, como a simplicidade de uma fonte, pássaros cantando nas matas, flores rústica de um cerrado a florir em agosto com toda sua exuberância.
Fica para nós refletir sobre o artificial e o natural!!!
Terezinha Melo Batista—14/08/09.

larissa disse...

Dubai é um paraíso no deserto, repleto de paisagens perfeitas para seus visitantes e seus moradores economicamente falando. Com seus edifícios e hotéis modernos, tudo para atrair turistas buscando por novas emoções, como a economia de Dubai é baseada no petróleo e gás natural, já percebemos que é um turismo bastante caro um lugar para poucos conhecerem bem e usufruir de suas belezas ‘artificiais’.

A cada ano ou a cada mês que passa Dubai cresce mais com, seus novos aeroportos, seus novos hotéis e empreendimentos, Dubai já é um sucesso, tudo que vemos hoje todos os meios de comunicação só se fala de Dubai e suas novas ofertas, gerando cada vez mais empregos “Revista Veja” comentou que na mesma estão contratando turismólogos durante dois anos de experiência para trabalhar em seu s luxuosos hotéis.

Ainda com todo seu glamour Dubai é uma cidade para poucos conhecerem só milionários têm o prazer de conhecer e usufruir dessa belíssima construção, segundo fontes sua maior vocação e a comercial, por isso que ele cresce 16% ao ano.

Enfim Dubai é um paraíso perfeito repleto de novidades e lugares glamorosos para o turista conhecer seus belíssimos hotéis, suas glamorosas praias, um perfeito lugar para se conhecer, mais é claro com muito dinheiro.

Anônimo disse...

Dubai,um paraíso construído em meio ao deserto que é centro de comércio e turismo no Oriente Médio,mas que ainda trás imagens contrastantes como o da foto abaixo,homens com camelos e de fundo enormes edifícios.Sonho pobres mortais e realidade de grandes empresários.Conhecido mundialmente por sua estrutura futurista Dubai hoje é alvo de multinacionais que visam lucrar com a isenções fiscais e comerciais.
Os turistas não vão a Dubai para conhecer a cultura,a religião nem mesmo a historia, eles buscam a “cidade jovem”, vão para ter em um só lugar tudo que buscar pelo mundo todo,e ainda “coisas” que só existem lá.

Anônimo disse...

Que as peripécias arquitetônicas, provindas do imaginário criativo de um povo secular estão causando espanto no mundo ocidental, isso já é fato, porém existem dois pontos sobre o “destino” Dubai/Emirados Árabes a serem analisados mais criticamente. O primeiro se refere às políticas megalomaníacas que alguns líderes tornam realidade e quais as suas conseqüências GLOCAIS a curto e em longo prazo? Analisar o retorno esperado dos recursos investidos e se estão indo a favor de uma ordem global de respeito ao nosso ecossistema? Pois se por um lado existe a questão ambiental extremamente delicada, por outro existe a necessidade de consumo, que exerce uma força selvagem no atual sistema capitalista. Desta forma, é necessário fundamentar nossos discursos e entender que os recursos naturais existem para serem usados, assim como bom senso para analisar a melhor forma fazer isto, objetivando sempre à minimização dos efeitos negativos e prolongando ao máximo sua vida útil.

O outro ponto a ser analisado é se este tipo de empreendimentos, baseado no luxo e na vaidade que pouquíssimos podem usufruir, terá a mesma aplicabilidade em um futuro próximo? Partindo do principio que estamos em um momento de crise, e segundo Boullón (2004) esta crise se caracteriza pelo período de mudança de paradigmas que a sociedade está passando, será que essas necessidades irão sobreviver? Ele nos fala que “vivemos num tempo admirável para a capacidade e a imaginação do ser humano [...] Com a ocorrência de crises mais profundas, o homem mobilizou com mais vigor a sua capacidade criadora, e do mesmo modo paradoxalmente surgiram novas teorias e técnicas que facilitaram os grandes passos adiante na marcha da humanidade” (BOULLÓN, 2004, p.25).

Assim o atual modelo de sociedade capitalista consumista pode não sobreviver a essas mudanças, estamos percebendo mudanças de paradigmas como correntes de pensamentos idealizando um modelo de vida mais simples, satisfatório, em respeito ao meio ambiente, e principalmente, sem luxo. Então resta saber se todo esse império que está sendo construído terá utilidade daqui alguns anos, já que tudo indica uma mudança drástica na forma de pensar e agir, impulsionadas por crises econômicas, ambientais e sociais, e se assim for, será que os turistas mais conscientes de suas responsabilidades irão querer consumir algo que vai contra ao que o resto do mundo pensa?

Bruno Araújo

DIÊNIFER disse...

Sabemos que Dubai é conhecida como o paraíso no deserto, cheia de riquezas, construções e hotéis modernos que chegam a oferecer ao turista esquiar na neve em pleno deserto. Percebemos então que para ser um turista em Dubai é necessário ter muito dinheiro, por isso precisamos analisar que, Dubai é lugar de quem tem dinheiro, e assim já exclui a maioria da população do planeta e ainda ofende as milhões de pessoas que vivem na miséria e morrem de fome. Juntamente com aqueles que tentam trabalhar em Dubai na construção civil, que trabalham sobre pressão, moram em alojamentos pequenos durantes anos e ganham um salário bom, comparado ao de seus países de origem, mas insuficiente para manter o custo de vida alto no emirado, por isso com ou sem permissão, alguns não têm coragem de voltar para casa de mãos vazias e entram em depressão. O consulado da Índia em Dubai registrou, em 2005, um aumento de 16% no número de suicídios entre os imigrantes indianos, segundo informações encontradas no site da ABIHPEC.
Concluindo não podemos enxergar Dubai apenas como paraíso, e sim analisar também o outro lado, e perceber o que é verdade e o que é ilusão... porque existe muita ilusão!

Kézia disse...

Dubai hoje é o “boom” do Turismo. E, para se chegar nesse patamar, foram construídos empreendimentos gigantescos, de todos os setores possíveis, planejados para serem os maiores do mundo, foram feitas também ilhas artificiais... e nisso tudo onde fica a proteção do Meio Ambiente? Florestas foram devastadas para a construção desses empreendimentos, tudo sem pensar na sustentabilidade. Além disso, o Turismo nos Emirados foi planejado somente visando retorno do setor financeiro, sem nenhuma preocupação com a verdadeira essência do Turismo, que está muito além de simplesmente viajar até lá, e sim na importância do encontro do turista com o morador local, das trocas vividas entre eles, que são momentos que o dinheiro não paga. Há tanta restrições para os turistas que visitam Dubai, como não poder fumar e beber em público, não poder namorar, o que faz com que isso aconteça de forma exagerada dentro dos hotéis, onde isso não é proibido. Lá, não pode namorar em público, mas há uma quantidade absurda de prostitutas russas nas suas boates. Com tantas controvérsias e polêmicas sobre o Turismo nos Emirados Árabes, daqui uns tempos acredito que os turistas inteligentes pensarão melhor se vale a pena mesmo investir o seu dinheiro em um turismo tão fútil. Se quiserem ver hotel de luxo, poderão ir a qualquer outro lugar, viajar até mesmo pelo Brasil, que vale muito mais a pena, não só por gastar bem menos, mas pelas ricas trocas culturais que serão vividas.

Unknown disse...

Vivemos uma época de capitalismo exacerbado, na qual a obsessão do homem é adquirir capital cada vez mais para que possa consumir sem limites. Esse acúmulo de capital e consumismo exagerado repercute, além de outros impactos negativos na sociedade, principalmente na degradação ambiental. E é isso que está acontecendo em Dubai e que causará alterações que um dia a cidade não mais comportará, influenciando principalmente na qualidade de vida da população local.

A riqueza existente nos Emirados está sendo utilizada para construções futurísticas e para se tornar a maior engenharia do mundo, englobando atrações para agradar todos os tipos de turista e trazer mais riqueza para a região. Esse consumismo inconsciente incidirá em desastres que comprometerão o futuro mundial.

Dubai é o destino do momento, e eles estão investindo nisso. E essa questão é ainda mais reforçada pela mídia, pois a sociedade é fundamentada pelo poder da mídia e o comportamento da mesma é baseado no que ela apresenta, como o que passa nas novelas, filmes e revistas, como exemplo atual a novela da globo, que faz com que todos tenham vontade de conhecer aquele lugar que está passando na tv. Mas até que ponto o destino é o que a mídia apresenta? E vale mesmo a pena ser conivente com o que Dubai está se tornando só pelo status de visitá-la? A resposta deveria ser não, mas infelizmente não é com isso que os consumidores estão preocupados, na verdade, esse é um assunto que poucos têm pensado. E a impressão que se tem é que com todas essas construções agressivas, o homem vai acabar destruindo a si e ao seu meio.

Viviane disse...

Em primeiro lugar onde e como fica a cultura desse povo?
Seria um produto turístico maravilhoso se além de vários edifícios e arquiteturas os turistas também conhecem realmente a cultura e a população real do local, os turistas em sua maioria querem conhecer e conviver com a população e pelo que pude perceber não é isso que acontece é tipo um resort a pessoa usufrui de um monte de coisa encantadora, mas que não tem a ver com a realidade.
E a natureza será que daqui alguns anos eles vão mesmo não se arrependerem se ao invés de tantos investimentos em bens matérias, preservarem a natureza, ou então fazer os dois? Elesse preocupam em serem os maiors do mundoemtudo ma se esquecem ds valore mais importantes, os valores humanos.

Unknown disse...

Dubai é um paraíso de luxo e obras monumentais que não para decrescer e atrai turistas e emigrantes de todo o mundo, a jóia das arabias esbanja beleza e riqueza, e para erguer este sonho no deserto a mão de obra vem de vários países da Ásia, pessoas que trabalham ate 12 horas por dias e estes enfrentam riscos.
Um pedreiro ganha o equivalente de 300 reais por mês, e mesmo assim, operários estrangeiros não param de chegar, em sua maioria paquistaneses e indianos. Sete em cada dez operários vêm de fora do país, pois os nativos dificilmente submetem-se a este tipo de trabalho.
Os Árabes nativos em Dubai são minoria, apenas 30%, possuem boas casas e carros de luxo, são estes os governantes, donos de negócios, funcionários públicos e levam uma vida confortável, ao contrario daqueles que construíram e ainda constroem Dubai, que moram na periferia, onde há muito lixo nas ruas, o índice de acidentes é alto, é onde a cidade não é aquela linda e muito menos turística que é mostrada por documentários e outras imagens, e o uso de álcool utilizado é grande, sendo que é proibido consumir álcool, é permitido apenas em alguns hotéis e os imigrantes possuem uma cota para estocagem em casa.

Jenifer disse...

O que se pode imaginar de um dos paises mais ricos do mundo, que possui uma da maiores riquezas do mundo atual que é o petroleo e esta esgotando?Com o esgotamento dessa fonte de riqueza, teria que se investir em outra fonte de dinheiro, e foi o turismo. Mas esse investimento esta provocando serios danos a o meio ambiente,Dubai se transformo em sinonimo de luxo e riqueza, onde questões ambientais nao sao tao importantes como a ostentação de luxo, riqueza e poder. A grande questão é até quando isso vai durar e quanto irá custar a natureza?

Jenifer Vilela

Bruna Kelly disse...

Dubai uma das atuais passagens mais bonitas do mundo, criada pelos melhores engenheiros e arquitetos que desenvolvem, os projetos mais ambiciosos do mundo todo
E extremamente moderna e com enormes arranha céus e largas avenidas.
Mas não preocupam com o meio ambiente e com isso a falta de controle e o descaso da própria comunidade.

Unknown disse...

Todos possuem diferentes visões sobre Dubai. Alguns dizem até que o emirado é "o paraíso no deserto".
Mas o ponto que torna as opiniões comuns são os questionamentos presentes em todas elas, eles nos fazem refletir sobre a real situação de Dubai.
Já que lá é tudo tão rico, grande e poderoso, será que não existe desigualdade social? Ou todos os moradores tem nível elevado de vida? Ora, se existem os poderosos, também existe quem trabalhe para eles e construa os seus imensos e luxuosos edifícios ou ilhas artificiais.
O ponto aonde quero chegar é que, apesar de toda essa grandiosidade de Dubai, lá também existem problemas sociais e, com toda essa abundância em construções, pricipalmente ambientais. Então, será que alguém irá se preocupar com esses problemas enquanto há tempo ou o vislumbramento e a ganância falarão mais alto?
Continuam os questionamentos...


Karen Abatti

Anônimo disse...

Dubai para continuar economicamente ativa foi inteligente e criativa vendo que daqui alguns anos a base da sua economia que é o petróleo e o gás natural iria ser esgotado, resolveu investir em outro ramo da economia, fazendo do antigo e modesto posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio.

Por meio disto tornou-se conhecida mundialmente por ser extremamente moderna, "futurista" e com enormes arranha-céus e largas avenidas.
Dubai vem acompanhando as necessidades de uma parcela da população que buscam cada vez mais estarem inseridas em um nicho de turismo personalizado, onde ele paga um alto valor para se sentir único em meio à população atual.
Para atender este tipo de turista criaram atrativos artificiais e lojas onde eles encontram praticamente tudo em apenas um lugar como:

O Mall dos Emirados, com 400 lojas e perfumarias também encontradas em Londres e Paris, tem ainda o Ski Dubai em seu interior, com pistas de esqui dentro de uma gigantesca tubulação que fabrica neve ininterruptamente.
No gigantesco tubulão do Ski Dubai a temperatura está em -2 ºC, mas nas ruas e avenidas é de 40 ºC de dia e 31 ºC à noite.
A Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com uma área que é o dobro da Disney World, em Orlando (EUA), estará completada dentro de dez anos. Em julho, o jornal "El País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis são coisas do passado.
Todos estes atrativos gerou uma ilusão, e um consumismo tão grande , entre as pessoas de nível econômico maior,mas todo este consumismo acaba gerando uma desigualdade maior ainda por ser um destino caro e por isso para poucos .
Estes destinos podem até gerar emprego e renda para muitos, mais será que os lucros voltam para a população local, ou ainda será que a infra-estrutura local irá suportar este consumismo até quando?

Referências

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dubai

http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u335823.shtml

Camila Rosa de Melo

sheron disse...

Dubai é um paraíso no deserto. Dinheiro para projetos arrojados não falta. A cidade é quase toda um imenso canteiro de obras. Com a riqueza do petróleo (previsto para esgotar nos próximos anos), os dirigentes estão fazendo do antigo e modesto posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio.

Construíram e financiaram a construção de edifícios e hotéis modernos, lançaram competições esportivas internacionais e criaram áreas específicas para atração de visitantes, como o centro de comércio internacional. Para turistas à procura de novas emoções, oferecem esquiar na neve ou passear nas dunas do deserto e usufruir da hospitalidade dos beduínos.

Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com uma área que é o dobro da Disney World, em Orlando (EUA), estará completada dentro de dez anos. Em julho, o jornal "El País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis são coisas do passado.

Esses clientes especiais podem escolher, a preços vaiados, 14 modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km.

No Departamento de Turismo e Marketing de Dubai dizem desconhecer uma fábrica desses iates submersíveis.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u335823.shtml

Linna disse...

Apesar da recessão o Dubai prepara-se para construir o maior aeroporto do mundo. A sua companhia aérea Emirates Airline, transportou mais 14% de passageiros em 2009 e mais 17% em cargo. Nos últimos 5 anos a empresa tem crescido 20% ao ano. Curioso é que o seu mercado de maior crescimento é Africa, 17% nos últimos 12 meses.Ainda vão discutir Alcochete e a viabilidade de um novo aeroporto face às actuais condições económicas, mas a realidade é que está previsto a construção de mais 24000 aviões nos próximos 20 anos e estima-se que o tráfego (passageiros e frete) possa triplicar. Claro que podemos é fazer com que nada disto passe por Portugal.

Aguinaldo disse...

Com a facilidade e o poder que o dinheiro trás aos países arabes, na verdade não tem com nem imaginar, por certo o pensamento das maravilhas que o homem é capaz de fazer fica a mostra com cada ponto deste lugar, mas devemos pensar que ao contrario disso este "turismo" é somente para aparencia "A EU FUI, FIQUE TANTO TEMPO, GASTEI TANTO DINHEIRO, não vamos ver muito mais do que isto sobre o tipo de turista que vai a DUBAI, acho que será muito dificil algum la perguntar sobre o impacto ao meio ambiente aquatico onde construiram aquelas ilhas artificiais, sufocando qualquer tipo de vida que "tinha" ali, somente para mais um falar EU TENHO UMA CARA ALÍ!!!!
Mas esta é a maior realidade que tempo no nosso mundo, pessoas cada vez mais ignorantes que tem o poder na mão e so quer mostrar....!!
guina