18 de ago. de 2009

A gastronomia e a atratividade turística



Sempre quando trabalhamos com planejamento turístico, detectamos o que é de maior valor em uma localidade para que seja trabalhada, afim de se tornar um atrativo turístico.

Quando discutimos o "grau de atratividade" de um destino turístico, discutimos algo abstrato, que pode ter um valor diferente para cada pessoa. Como discutir se o pôr-do-sol em Salvador é mais bonito que em Araguaína?


Contudo, além de comparações que não nos leva a lugar algum, a discussão sobre a atratividade de uma localidade turística é válida e relevante. Afinal, qual seria a atratividade de Peirópolis ou do Parque do Siqueroli?

Ambos os atrativos têm relevância na cidade, quisá regional, porém, na prática o questionamento é o seguinte: tanto Peirópolis quanto Parque do Siqueroli têm atratividade suficiente para atrair uma família de São Paulo para uma viagem de 3 dias? Ambos têm seu valor perante sua comunidade, sua relevância histórica e beleza cênica, mas é capaz de atrair uma família de turistas por si só?

O exemplo de Peirópolis e Parque do Siqueroli são apenas uma analogia a um embróglio entre teoria e prática: a gastronomia típica de uma localidade realmente atrai turistas?

Uma família viaja 4 horas de avião do Rio de Janeiro para Salvador atraídos pelo famoso e delicioso acarajé? Ou quem sabe viaja para comer uma típica torta de maçã americana, uma ambrosia portuguesa ou quem sabe um tour de saboreio dos patês franceses?

Na teoria do turismo, inclusive recém criado curso de especialização em Gastronomia como Produto Turístico na UNB, a gastronomia é definitivamente tratada como substancial na escolha de um destino. A teoria é até encorpada pelo amigo e mestre professor Therbio Cezar através de um artigo no`Portal dos Estudos Turísticos em 2003.


Mas na prática, há esse potencial em decidir um destino através de sua gastronomia típica? Como turísmólogos, vocês indicariam uma cidade a se organizar para que a gastronomia típica seja o principal atrativo do destino? Existe demanda que sustente um destino com tal atrativo, ou seria apenas uma opção ou complemento do atrativo principal, assim como humildemente vejo Peirópolis e Parque do Siqueroli?

26 comentários:

Anônimo disse...

A gastronomia sob o meu olhar sozinha não é capaz de tornar-se o principal atrativo de uma cidade.

Para que um prato típico tenha valor turístico, a comunidade tem que demonstrar o valor e a importância que o mesmo tem para ela, e ainda os turistas não buscam somente consumirem um determinado prato por si só, mas sim procuram conhecer as raízes deste prato.

Hoje em dia as pessoas estão querendo resgatar as suas raízes, deixando para traz a correria do dia a dia, lanches rápidos e indo em busca do seu passado, devido a isso a gastronomia pode ser uma forma de encontrar esta resposta , pois por meio dela tem-se a oportunidade de conhecer a cultura de um local através da gastronomia.

Contudo a gastronomia pode tornar-se sim o carro chefe de um destino sim, existe demanda e para isto acontecer basta a comunidade valorizar a sua gastronomia e transformá-la em um atrativo.


Camila Rosa de Melo
Turismo Contemporâneo

Unknown disse...

Penso que a gastronomia é sim muito importante e influência a escolha do destino turístico. Porem não teria tanta procura se fosse o atrativo principal, a gastronomia agrega e muito junto com seus valores culturais, os costumes e a própria identidade do homem, mais não indicaria nenhuma cidade seria apenas um complemento vejo assim.

Anônimo disse...

A gastronomia pode sim se tornar o carro chefe de um local. Ela pode ter um valor diferente para cada pessoa, mas depende de como ela é valorizada por quem quer torná-la mais que simplesmente um complemento que faz parte do atrativo que é a cidade em si. Às vezes parece muito bonito ou até mesmo muito fácil falar, fazer já é mais complicado. Existe uma demanda para se sustentar esse tipo de atrativo. Pessoas vem, aminas de varias partes do Brasil pra comer pão de queijo, queijo e frango com quiabo. Vão até a Argentina pra provar “aquele” vinho do qual tanto ouviu falar.
Mas muitas vezes não é apenas a gastronomia em si que leva as pessoas a fazerem tal “sacrifício”, mas sim o clima do local. O pão de queijo não é tão gostoso se comido em outro local e o vinho argentino é bem mais saboroso se tomado lá observando o cotidiano das pessoas.
A gastronomia pode se tornar o atrativo principal, mas o lugar em que estamos também é importante para que o atrativo se torne um sucesso.

Ana Paula
8° período
Turismo Contemporâneo

Anônimo disse...

A gastronomia pode ser sim um atrativo turístico, pois depende da demanda do local o olhar do visitante é muito importante para que a gastronomia se torne o principal carro chef da cidade, existem visitantes que vão a um certo lugar não para conhecer seus principais atrativos mais sim por ouvir falar sobre a gastronomia do local, é a famosa propaganda boca-boca.

Analisando alguns pontos turísticos como Ouro Preto, Mariana e Tiradentes, pude observar que a cultura manda muito na gastronomia, o tempero, o certo modo como as pessoas preparam suas especiarias,por exemplo ninguém faz um feijão tropeiro igual da “tiazinha lá da pensão”, ao meu ver a gastronomia é isso não é porque o melhor chef do Brasil que preparou que vai ser melhor que o da “tiazinha”, Minas para mim é o local que a gastronomia é mais bem vista no Brasil e no mundo quem não gosta de uma comidinha mineira... e muitas pessoas vão a um destes lugares que citei só para conhecer e experimentar a gastronomia local, como disse anteriormente depende da demanda.

Larissa

Poliane Kelly disse...

A gastronomia como um produto, ou como atrativo de uma determinada cidade é interessante , pois muitas pessoas buscam conhecer novos lugares na tentativa de conhecer a cultura do outro e muitas vezes em busca de experimentar novos sabores da gastronomia que o lugar oferece.
Gastronomia como produto turístico ,é importante e motivador mesmo quando ela não é o atrativo principal estará inserida no local como um evento turístico,feiras, é a gastronomia que permite o turista tenha uma experiência diferenciada, ela agrega enorme valor á oferta turística.
Gastronomia tem um mundo muito amplo, e pode estimular regiões que estão estagnadas e não tenha vocação econômica, para isso é preciso entender como estimular o setor, como criar uma identidade, como vender, como trabalhar a comunidade e a imagem local.

Anônimo disse...

A gastronomia pode sim ser um atrativo principal, afinal através da mesma pode-se conhecer toda historia de um local. Quando se fala em gastronomia logo pensamos em uma mesa farta com várias opções de pratos e muitas vezes esquecemos o real valor histórico que esses pratos representam.
Em muitas cidades de Minas Gerais acontecem vários Festivais Gastronômicos como o de Tiradentes que está na sua 9ª edição que aconteceu de 18 á 27 de agosto de 2009 e tal evento recebeu a visita de demoradores e também de turistas que estão buscando entender à cultura do “outro” através da gastronomia.
Uberaba tem um grande potencial onde pode ser desenvolvido um trabalho sério visando mostrar o quanto a gastronomia é importante na descoberta de uma cultura, esclarecendo que Uberaba não se resume á Terra do Zebu.
Afinal como foi dito no começo da leitura, uma pessoa não vai á Salvador para comer uma típica torta de maçã americana, uma ambrosia portuguesa.Ela vai em busca das delícias típicas de Salvador.

Paula Marques Dias

Unknown disse...

A gastronomia atualmente está totalmente ligada ao Turismo, e já tem sido atrativo turístico de muitas cidades, que se firmaram no mercado através do segmento, como as regiões vinículas francesas e portuguesas, e outros destinos que já são consagrados no ramo, como alguns mexicanos, franceses, etc.
Apesar da Gastronomia atualmente ser um grande pólo de atração de fluxos turísticos, no geral ela continua sendo vista pelos turistas mais como complemente dos atrativos turísticos do que como o próprio atrativo. Há projetos inovadoras surgindo neste segmento, como a prática do turismo gastronômico por grupos formados por profissionais de diferentes áreas de atuação que são apaixonados pela boa mesa e vinhos, e viajam com o único intuito de reunir esses dois prazeres: viajar e comer bem, com a proposta sofisticada de preparar jantares com as próprias mãos, com produtos regionais fresquinhos e escolhem destinos como Toscana (Itália), entre outros para se deliciar com a gastronomia. Com a criação desses novos projetos, observa-se que a Gastronomia tem tudo para crescer e se firmar como atrativo principal de um destino. Com certeza esses projetos no segmento gastronômico só tendem a crescer no mercado, atraindo cada vez mais turistas. A partir daí, a gastronomia poderá deixar de ser simplesmente um complemento de um atrativo, para se tornar o próprio atrativo turístico.

Fonte: http://www.almondo.com.br/artigos.php

Unknown disse...

Como tudo no setor turístico depende de um sistema, com essa questão gastronômica não é diferente. Um lugar não é atrativo se os seus agregados, como a gastronomia local, também não forem. Assim como se o principal atrativo do local for a própria gastronomia, ela terá que ser bem complementada.

Outra questão a ser observada é o fato de que a gastronomia carrega em si os costumes e tradições da localidade, traz uma história consigo, como disse nosso professor Thérbio em seu blog: “O valor cultural do ato gastronômico é o que pode, seguramente, atrair uma demanda específica, ora potencial, até os sítios de interesse turístico, onde, associado com a história, dispõe ao visitante um exemplo da raiz e da evolução da identidade cultural da localidade e, por conseqüência, do grupo.”


Fonte:http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=1391


Karen Abatti

Unknown disse...

Para mim, a gastronomia,não é o principal atrativo turistico, mas possui grande peso num roteiro turistico.Quando voçe sai de ujma região para outra com o intuito de fazer turismo, naturalmente voçequer saber o que o local tem para te oferecer em todos os sentidos de recreação e lazer e acredito que fica uma marca muito grande naquilo que voçe saboreia e degusta naquele destino.Ficamos conhecendo a gastronomia do lugar e também fazemos comparação com a nossa. isto significa que cada um de nos queremos resgatar o que nossas raízes comiam e que tambem nos ensinou a comer.Todavia, acho que a gastronomia é um pedaço de um destino turistico.

Unknown disse...

A gastronomia pode sim ser por si só um atrativo de uma cidade, ele está relacionada com a culrura local de um povo que por meio de um alimento, os nativos preparam aquele tradicional alimento recheiandoo de cultura local e dos costumes de seu povo, trafuzindo seus modos, costumes e as tradiçoes daquele povo.
O alimento mostra as peculiaridades de cada regiao,cada estado ou cidade, possuem diferentes crenças e valores.
De acordo com Castrogiovanni (2005), o turismo gastronômico, pertence ao turismo cultural, traduzindo os ritos, costumes, modos e a história de um povo.

Unknown disse...

Li em uma revista, que não me lembro do nome no momento, que Angelina Jolie, após crises de vazio e depressão, viajou para o Camboja a fim de conferir, com seus próprios olhos, o que se passava além dos “muros” alados de sua vida de glamour em Hollywood; lá, uma senhora, que simplesmente a desconhecia completamente, perguntou: “Minha filha, por que está tão triste? Você é jovem, bonita, tem onde morar, o que comer e sabe onde está sua família! Não tem motivos para tristeza”; e a senhora Jolie-Pitty disse que a partir daquele dia, nunca mais perdeu o foco, que a vida era muito mais do que flashes, entrevistas e banalidades, e, a partir de então, já visitou 35 países ditos em “desenvolvimento”, tornou-se embaixadora da ONU, adotou crianças de lugares onde impera a real catástrofe, passou a doar, em média, 30 milhões de dólares anuais para assistencialismo, participar ativamente das ações “em prol mundo”, “pariu” sua primeira filha legítima em país africano, a Namímbia, ela e o marido comparam a ilha artificial em Dubai referente à Etiópia (país de onde veio uma de suas filhas) e hoje são considerados como o 8° casal mais influente do mundo, que usa de tal influência para agir e propagar as causas humanitárias.
A gastronomia ainda não apareceu, mas o que quis dizer com tudo isso, é que, Angelina Jolie disse que nunca mais perdeu o foco, e que liberdade e glamour hoje para ela, é pegar um jato e fazer um jantar romântico na Itália quando quisesse.
Enfim, para alguém com tal poder aquisitivo, a gastronomia é um fator determinante de turismo, assim como para uma grande amiga, cujo pai é Ministro do STF, e os dois partiram para a Europa há algum tempo para um lazer gastronômico, como deliciar vinhos e comer em tabernas como antigos vikings.
Alimentação é um dos prazeres humanos, assim como um pecado capital quando se transforma em gula, e exatamente por esse motivo, a arte da culinária, a ciência da gastronomia, são, como outros prazeres, atrativos muito interessantes, mas a classificação de sua prioridade em escala turística, dá-se por grupo estreito de apreciadores específicos ou por turistas com significativo poder aquisitivo, que possam vir a dedicar seus desejos baseados na gastronomia apenas. Isso falando-se em gastronomia como 1° foco de atrativo para um determinado destino.
Mas a verdade global tem tantos ângulos quanto se possa ter o próprio planeta, e, logicamente, como prazer “altamente prazeroso”, a escolha de um destino, para a grande faixa dos seres excluídos do parágrafo anterior, fatalmente será motivo colocado em 2° ou 3° lugar para turismo, pois o ato de comer e experimentar é proporcionalmente complementar à experiência de vivenciar o destino, e somado tudo isso, temos a visão ampla de um sistema atrativo, que se constitui em conjunto de fatores que fazem valor, e sem um deles, todo o sistema poderia vir a ser afetado.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Acho um tanto quanto delicado nos concentrarmos apenas na gastronomia típica como fator capaz de definir a atratividade de certa comunidade, já que percebemos claramente que a composição de um destino turístico e seu posicionamento no mercado está diretamente relacionada ao mix de produtos que ele oferece, como patrimônio histórico-cultural, hospedagem, valor pessoal, acessibilidade e gastronomia, podendo cada um desses fatores (ou outros não citados) ter uma maior atenção que os outros devido as características próprias do destino.

Ora, se por um lado encontramos grandes exemplos de destinos que encontram na gastronomia típica seu principal atrativo, por outro temos outros tão bons o quanto que não conseguimos sequer saber o que se come no lugar... quem aqui não tem vontade de saborear uma Paella na Espanha?!?!?! E quem aqui é capaz de me dizer um prato típico britânico?!?! (lembrando que as batatas são americanas)

Isso nós faz perceber que a gastronomia vem como complemento a atratividade do local, em alguns casos ela pode se destacar em relação aos outros atrativos, devido a suas características particulares, que em muitos casos são culturais, e em outros devido ao visão estratégica dos gestores que conseguiram consolidar eventos gastronômicos, pratos típicos e até a identidade local como ferramenta de aumento da demanda.

Sendo assim, vale lembrar que TODOS as características de certa localidade devem ser bem trabalhadas para aumentar sua atratividade, mas que de acordo com características muito especificas, alguns destinos podem e DEVEM trabalhar sua identidade gastronômica para melhorar sua demanda turística, até porque, como diz o dito popular, “o peixe morre é pela boca”.

Bruno Araújo

Terezinha Melo Batista disse...

Cada vez mais, as pessoas estão se conscientizando de que o que elas comem tem influência não somente na aparência e no bem estar geral, mas também na expectativa e na qualidade de vida.
A gastronomia hoje é fator de estudos e faz parte do cotidiano de muitas pessoas, que querem poder saborear pratos diferentes, sofisticados e também simples.
A sabedoria de um povo está nos seus hábitos, cultura e arte, e em seus costumes.
È através de nossas viagens que trazemos em nossas bagagens novos sabores, novos conhecimentos na arte de cozinhar.
Desse modo, há uma grande influência da culinária estrangeira com pratos típicos da cozinha européia, asiática, africana, americana, indiana, árabe e por aí afora, e inegavelmente a nossa típica comida mineira, com toda a sua criatividade e sabor especial, e isto tudo nos dá novos conhecimentos, imagens, e hábitos diferentes. È um novo enriquecimento.
Vejo que o turismo gastronômico é muito importante para este novo turista que está querendo viver, fazer o diferente.
Porque não juntar um grupo de amigos e curtir não só belíssimas paisagens, boa hospitalidade, mas saborear novos pratos em locais inusitados, onde você poderá pilotar um fogão e curtir as delicias de novos sabores?
Gosto deste desafio.
Terezinha Melo Batista

Anônimo disse...

Analisando os comentarios dos amigos, observei, que todos pelo menos em partes concordam que a gastronimia é sim um atrativo turistico, eu também concordo, pois conheço muitos que já viajaram pra cidades pra comer uma comida tipica ou iguaria ,, seguindo o exemplo da cidade de São Paulo,lá existe o roteiro gastronomico e tem tours pela cidade no qual os cardapios variam de acordo com cada país, e muitos grupos viajam até lá , somente´para experimentar esse pacote , entao a gastronomia com certeza é fator importante e influente dentro de um pacote turistico e do turismo em geral! GAbriel Rodrigues, Beijo, ME lIGA!

Li Martins disse...

Acredito que o grau de atratividade deve ser medido através da opinião do público alvo. Desta maneira, consegue-se o resultado para tomar decisões de melhora daquele destino (caso for necessário).

Realmente não é comum ouvir dizer que uma família viajou a uma cidade só para visitar um parque. Seria necessário mais atrações em conjunto para torná-lo imperdível, como um evento cultural no local, por exemplo.

A gastronomia sem dúvida atrai os turistas, mas para tal é necessário criar uma boa campanha de marketing e contratar profissionais de qualidade para organizar o evento.

Se o planejamento envolvesse a participação dos autóctones, seria melhor ainda. Brincando um pouco com a idéia do parque e da gastronomia, por que não fazer uma feira gastronômica no local, composta por tendas de diversos restaurantes e/ou bares de comida típica da cidade? Assim, o grau de atratividade aumentaria.

Teríamos que contar também com uma boa rede hoteleira, com um fácil acesso ao local e qualidade nos demais setores que fazem parte do sistema turístico.

Concordo com a aluna Ana Paula que deve haver todo um contexto para que o turista saia de casa e vá com sua família ao destino, interessado na gastronomia regional.


Aline Martins
(Uberlândia)

Anônimo disse...

Vale salientar que a questão cultural é o ponto de partida para a concretização do turismo gastronômico.
A identidade de um local se torna a base para que o destino não seja meramente focado na culinária, mas sim, na cultura que torna o atrativo recheado de sentido, de cheiros, sabores, que nos remetem a histórias e significados existentes em um tempo que respirava outra realidade.

Andrea Cristina Rodrigues

Unknown disse...

A gastronomia é parte da cultura de um povo ou de um determinado lugar, tendo lugares em que ela se destaca com mais evidência, e lugares em que ela não é tão significante. A escolha de um destino pelo turista envolve várias coisas que estão interligadas, em que uma dessas, é a gastronomia, principalmente em lugares que ela é mais presente.
Então, a gastronomia por si só não faz com que o turista queira visitar o lugar, mas sim um conjunto de atrativos que vão se somando e motivando as pessoas.
Existe o turista que acaba sendo motivado pela gastronomia do local, e existe o turista que não está nem ligando para a gastronomia, mas de uma forma ou de outra ele vai usufruir quando estiver na sua viagem.
Em relação a cultura, quando um turista busca gastronomia, é inevitável não relacionar a cultura, e nem sempre quando ele busca cultura ele terá gastronomia.
É um tema que possui diferentes vertentes em diversas partes do mundo, considerando aspectos culturais, econômicos, sociais.
Uma forma em que mais se pode dizer que o turismo gastronômico influencie como sendo o atrativo principal, em que as pessoas se motivam pela gastronomia mesmo, são os eventos gastronômicos.

Diênifer disse...

A gastronomia é um ótimo atrativo turístico, e acredito que em muitos lugares ela se destaque, mas não sozinha. A maioria dos turistas busca um conjunto de atrativos e a gastronomia se insere como um deles. Seria muito arriscado um local sobreviver apenas com a gastronomia, então pode-se destacar alguns atrativos de determinado local e utilizar a gastronomia como diferencial, acompanhada do resto.

Rodrigo Campos de Carvalho disse...

Não a gastronomia não pode vir a decidi no destino turístico apenas por se só na maioria dos casos. Pode até haver algumas exceções de pessoas excêntricas que por um poder aquisitivo favorecido viaje para saborear um prato de seu gosto, ou seja, apenas isso há levou ao destino viajou por causa da gastronomia de fato! Na maioria dos casos a gastronomia é um atrativo que soma com os outros, o turista que viaja para Campos do Jordão para o Festival do Fondue nos mais renomados restaurantes e hotéis da cidade estará viajando pela soma de atrativos não apenas pelo Fondue em se, mas para essa ocasião a gastronomia será um dos principais atrativos dentre tantos outros. Pois poderá saborear a exuberante gastronomia serrana. Chocolates Kopenhagen e vinhos premiados Cavit da região de Trento da Itália- da Importadora Winemaker, um cardápio variado com fondues tradicionais e também novidades gastronômicas imperdíveis, entre elas o fondue de carne de avestruz; de queijo com shitake; de carnes ao vinho com especiarias; de camarões escalfados em molho Court Bouillon; e de queijos fundidos à Califórnia, este último servido frio com doces diversos, farofa crocante e peito de peru. Borear. Mas também poderá durante o período do Festival usufruir das muitas atrações e beleza natural que Campos do Jordão oferece, entre trilhas ecológicas, cavalgadas, arborismo, pesqueiros e tiroleza, além de passeios pelo aconchegante boulevard de seu centro comercial. É complicado separar os atrativos, só o fato de ser uma região serrana com uma temperatura peculiar pode ser o atrativo para o turista, as pessoas interessantes que ali se encontram também pode ser o atrativo, o glamour, o luxo, a natureza, a gastronomia........
Rodrigo Campos de Carvalho

Linna disse...

A utilização de elementos gastronômicos como atrativo turístico consolida-se como um mercado em crescimento. O turista busca experimentar alimentos e bebidas diferentes do que está acostumado a consumir em seu cotidiano, evidenciando sua importância para o desenvolvimento local. A exemplo disso, podemos citar a crescente realização de festas e festivais em muitos destinos e a criação de rotas gastronômicas que buscam a valorização da cultura local e utilizam a comunidade como parte do atrativo, por ser detentora de hábitos tradicionais e elementos culturais que representam sua identidade de forma diferenciada. A Festa da Uva de Caxias do Sul, o Festival do Chocolate de Canelas no sul do Brasil, a Festa do Bode em Cabaceiras-PB, o VI Festival do Camarão de Ilhéus, o I Festival Gastronômico de Mariscos de Itacaré e as Festas Juninas em todo o Nordeste, são exemplos da utilização de elementos gastronômicos como atrativo turístico, envolvendo a participação da comunidade local. A realização de eventos dessa natureza, sobretudo em períodos de baixa estação contribuem para a movimentação da economia e a redução dos impactos negativos provocados pela sazonalidade. Além disso proporcionam outras opções de lazer ao visitante, associado à interação com elementos culturais presentes na formação da
gastronomia local. Como resultado, todos os envolvidos se beneficiam através do desenvolvimento local e aumento da qualidade de vida das pessoas.

Sheron disse...

As pessoas vão aos lugares não só para experimentar seus pratos típicos, ou porque lá tem um atrativo legal. Vão para conhecer um pouco de tudo, acho que é o conjunto de atrações que faz o lugar.
Cada cidade tem seu potencial, sua importância, sua cultura. A gastronomia tem um valor diferente para cada pessoa e pode ser sim um atrativo turístico e isso depende de cada visitante. Para que a gastronomia se torne o principal carro chef da cidade, existem visitantes que vão a um certo lugar não para conhecer só seus principais atrativos mais sim por ouvir falar sobre a gastronomia do local.

Luiz Terra ou Rique Terra disse...

Em determinados locais do Brasil, a gastronomia local é um grande chamarisco para turistas.
A gastronomia muitas vezes expressa a identidade local, os costumes, os sabores , etc.
Cada local do Brasil possui uma culinária específica, e turistas principalmente de terceira idade, viajam muito pelo lazer e gastronomia de tal.
O público de terceira idade que possui um paladar seleto e aguçado, são um dos grandes apreciadores da gastronomia nas diversas regiões do país.
Devido a tal público, a gastronomia atualmente se torna um atrativo que vem crescendo e se tornando o carro chefe de alguns destinos.

Luiz H. C. Terra
Turismo Uberlândia

Anônimo disse...

Concordo com os demais colegas que o planejamento turístico é essencial em qualquer que seja o segmento, e principalmente quando se almeja tornar algo ou lugar, um atrativo turístico.
O grau de atratividade como foi descrito no texto, é abstrato e pode ter valor e sentido diferente de pessoa para pessoa, sendo assim, é importante ter definido o publico alvo o qual se pretende atingir e trabalhar.
A gastronomia como atrativo é uma porta de novas possibilidades, talvez não tão novas, mas que nem sempre é trabalhada de forma correta. Como é a gastronomia de cada região, que reflete sua formação histórica e cultural. Este segmento turístico tem sim a força de atrair turistas de diferentes partes do mundo, atrás de um prato, sabor ou mesmo a vivencia de saboreá-lo, pois sempre ouviu falar dele e a curiosidade lhe deu forças para realizar tal façanha.
Como em todas as áreas do Turismo, ate hoje sabemos que este segmento jamais ocorreria sozinho, pois necessita de toda uma cadeia de serviços, estrutura e produtos para complementá-lo como vimos no Sistur. Por isso eu não vejo um destino somente para o Turismo Gastronômico, mas sim que o tenha como carro chefe de uma pousada, restaurante, bar, local. E que este sirva sim de referencia para a fidelização do turista.

Lucas Neves
6°Periodo

Anônimo disse...

Atrativos gastronômicos, como feiras regionais ou até mesmo a simples comida típica do dia a dia de uma região é um fator de suma importância para decisões acerca do destino; porém, não acredito que a gastronomia possa ser considerada a única fonte de atrativos turísticos de uma região. Digo isso pelos seguintes fatos :
- se feiras gastronômicas ou restaurantes especializados tendem a dar algum retorno financeiro em determinada região, aliados a determinados aspectos naturais ou estruturais (não basta você viajar 500 km para experimentar um queijo, se no lugar não houverem serviços de hospedagem e algum atrativo para você "digerir" as sessões de degustação; a viagem torna-se cansativa e pouco proveitosa no sentido inicial, que era a degustação);
- é impossível separar gastronomia de cultura (pelo menos na prática). Se um queijo, ou um vinho, quem sabe uma massa é suficiente para chamar a atenção de um determinado público, esse mesmo público ficaria interessado em conhecer o contexto em que surgiu aquela iguaria. Por exemplo: em Brasília, em São Paulo e até aqui em Uberlândia é possível comer um acarajé; mas não se compara em comê-lo num tabuleiro de uma baiana na pça Castro Alves, em Salvador; e
- ninguém vai a um determinado lugar somente para comer.

Evelyn Neri
Turismo - Uberlândia

Aguinaldo disse...

A gastronomia é um diferencial importantissimo na decisão de onde ir e é capaz de sustentar o turismo de um região, temos exemplos no Brasil mesmo como rota dos vinhos feiras de milho e outros tipos. Sim a gastronomia segura o turista no local e é fator de decisão.
Pode falar que o prato tipico de uma região pode ser comprado na sua propria cidade, mas para mim a gastronomia n é somente o prato que esta comendo naquele momento, envolve com cultura, o clima da região e tudo mais, nada como tomar um vinho ou tomar chocolate quente nas Serras Gauchas, ou vai tomar chocolate em pleno calor do Rio de Janeiro?.
Aguinaldo