20 de out. de 2009

Perfil do Turista GLBT


Futuros Turismólogos.

A discussão para esta semana será baseada numa postagem realizada em 02/11/2008 com o assunto “Turismo GLBT”.

Trata-se de um assunto extremamente importante para o Turismo, pois trata-se de um público com um perfil excelente para a atividade turísticas. Os motivos são inúmeros que tornam o perfil destes turistas ao alto, dentre eles destacam-se:

- Não possuem “gastos domésticos”, ou seja, a maioria mora com os pais, não possuindo filhos e trabalham. Ou seja, não possuem gastos com moradia (aluguel, energia, alimentação em casa, água, roupa lavada e passada etc.); com educação, roupa, lazer e alimentação com filhos etc. O que justifica mais disponibilidade financeira para praticarem Lazer (Turismo, esportes etc.);
- Gostam de se divertir. Sempre saem em turmas de amigos, tanto na cidade quanto viagens.
- Por serem ainda “marginalizados” pela sociedade devido o preconceito, possuem uma perseverança em “vencerem na vida”. Motivo este que os levam a estudarem a mais (VEJA, 2007);
- Estão sempre atualizados no mundo da moda. Ou seja, se vestem bem.
- O nível de informação é grande. Pois, além dos estudos, utilizam os meios de comunicação (Internet, celular etc.) para se programarem a manter-se atualizados...

Tudo isto, nos remete a pensar:
Qual nosso papel de turismólogo para com este público?
Uberlândia e Uberaba possuem infra-estrutura para esse público?
Nos últimos 02 anos o quê houve de novidade nas cidades?
Você acha que o Turismo GLBT cresceu no Brasil? Ou ainda engatinha?
No dia 08/10/09 houve a 9 Parada do Orgulho GLBT em Uberlândia. De acordo com as notícias, qual o feed-back que você dá para este evento?
Para responder estas questões, vocês têm que fazer a leitura da postagem do dia 02/11/08.

23 comentários:

sheron disse...

Assim como todos os movimentos sociais, o movimento homossexual tem crescido e ganho visibilidade nas últimas décadas. Por serem geralmente indivíduos solteiros, com renda mensal elevada, sem filhos e conseqüentemente sem todos os gastos dados por eles, o dinheiro e o tempo que lhes é destinado para o lazer é maior e mais freqüente do que as médias populacionais. Em conseqüência disso, são extremamente exigentes nos quesitos qualidade e conforto. Nosso papel de turismólogo para com o público GLBT é possuir um pensamento sintético, que o faça contemplar sempre, todas as partes de um conjunto, seja ele um pólo turístico ou uma pequena agência de viagens. É obrigação do turismólogo, principalmente o brasileiro, trabalhar de tal forma que o sistema do turismo, assim como o subsistema em que ele atua mais especificadamente, funcione e atinja uma condição estável devida, tendo sempre como saída a satisfação do turista. O lazer passa a ser uma dimensão fundamental da qualidade de vida do homem contemporâneo. Cabe a nós, turismólogos, mostrar a importância desse mercado aos investidores e a melhor forma de desenvolver seus empreendimentos.

Por ser uma cidade ainda considerável pequena, com atrativos pouco conhecidos Uberaba carece de investidores com visão diferente, o que seria um início para fazer com que a cidade seja mais atrativa e atenda a grande quantidade de jovens que residem na cidade, e também possa atender o grande número de GLBT que tem lá. Acredito que seja mais fácil achar atrativos para GLBT em Uberlândia, por se tratar de uma cidade maior com mais opções de lazer, melhor infra-estrutura e com mais pessoas com idéias diferentes do que em Uberaba. Acho que as empresas deveriam crias suas políticas, e sempre inovar para atender esse público.

Hoteleiros, agentes de viagens, donos de bares, restaurantes, casas noturnas e até mesmo a EMBRATUR começaram a se voltar para o público GLBT e que há três anos o país não aparecia em nenhuma listagem da IGLTA, mas atualmente está em terceiro na preferência dos turistas americanos dentro da América Latina.

Apesar dos grandes avanços no que tange os direitos humanos, a comunidade GLBT no Brasil ainda sofre com a escassez de produtos desenvolvidos especialmente para ela. O Turismo cor-de-rosa, por exemplo, ainda engatinha aqui nos trópicos. As causas desse problema são várias: a falta de profissionais, inércia do empresariado e, talvez em menor escala, o preconceito. Outra possibilidade, um tanto paradoxal, é a falta de interesse dos gays em serviços voltados exclusivamente para eles. No Brasil, estima-se um mercado de 3,5 milhões de turistas GLBT, que gastam em média US$ 1.000 só em suas viagens nacionais. São bilhões de dólares que, pelo menos em terras tupiniquins, ainda não conseguiu atrair o investimento das empresas.
(http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=184)

O movimento é importante, porque faz com que muitos homossexuais se assumam e lutem contra o preconceito, que é mascarado. A parada chama a atenção para os direitos dos homossexuais, mas é preciso que toda essa conscientização aconteça também pós-parada. Cada um tem o direito de ser o que quer e expressar seus direitos e suas vontades.

Luiz Terra ou Rique Terra disse...

O Turismo de GLBTT ( gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais ) vem crescendo a cada dia no Brasil.
Pensando nesse público na cidade de Uberlândia, tenho que dizer que a cidade ainda não esta com a infra-estrutura correta, devido ao preconceito e ao provincianismo.
A cidade de Uberlândia é desenvolvida em " n " fatores, porém a pobreza de espírito dos cidadãos ainda não dão a todos a liberdade de expressão a tal público.
A Parada do orgulho GLBTT em Uberlândia e em qualquer outro lugar é como uma confraternização e liberdade de expressão do movimento.
O papel do turismólogo com esse público deve ser extremamente ético, pois são um público que nos ultimos 2 anos vem alimentando a movimentação turística, assim como o turismo de terceira idade.
Hoje em dia temos excursões e cruzeiros somente para o público gay, o que é um planejamento feito por turismólogos para atender melhor esse público, que tem a opção de viajarem diferenciadamente, sem se sentirem discrminados.
O turismólogo deve atender esse público com o mesmo respeito, educação, animação, receptividade que qualquer outro grupo.
Nosso papel é atender bem o " outro ", fazer com que nossos serviços sejam de excelência, independente de quem seja.

Linna disse...

1-Nosso papel de turismólogo para esse público GLBT é poder atender todos os desejos e necessidades desse público,que muitas vezes necessitam de atendimento especializado devido ao preconceito ainda existente na sociedade.

2-Uberlândia possui uma infra-estrutura adequada com bares, boates, restaurantes, hotéis, dentre outros, atendendo a todo tipo de público.Já Uberaba por ser uma cidade menor, sua infra-estrutura ainda está em desenvolvimento.

3-Nos últimos 2 anos, podemos ver que a aceitação da populaçao é maior, cada vez mais tem surgido locais específicos, e as pessoas tem assumido mais.

4-O Turismo no Brasil ainda engatinha devido a falta de profissionais para esse público específico,e o grande preconceito que ainda existe. E também a falta de interesses dos gays em terem serviços exclusivos para eles.

5-O movimento é importante, porque faz com que muitos homossexuais se assumam e lutem contra o preconceito, que é mascarado.

Anônimo disse...

Devemos aprender a respeitar e saber criar produtos especificos, para esse segmento, pois dez por cento da população brasileira é GLBT, e pesquisas mostraram que é um dos públicos que tem maior renda, para o turismologo e turismo é de grande valor e importancia. O turismo GLBT, ja é bastante valorizado no estado de Santa Catarina , sem Florianopolis o carro chefe com roteiros, casas noturnas diversificadas, pousadas , enfim um exemplo a ser seguido, e em relação a parada gay , atrai turistas com certza, e mostra o valor que eles tem perante a sociedade, em Uberaba o ano passado para se ter noção o publico da parada foi superior a 30 mil pessoas,. então é necessario buscar as necessidades desse publico e desenvolver produtos e serviços, uma renda a mais para a região.

Gabriel Rodrigues RA 5036582

Li Martins disse...

O papel do turismólogo para com este público é o mesmo que ele tem para com os outros públicos. Utilizar de hospitalidade e pensar sempre na satisfação do cliente. A maneira como o profissional vai fazer isso é que é diferente, afinal cada perfil de turista tem suas particularidades e é assim também com o turista GLBT.

Quanto a Uberaba, eu não conheço direito a estrutura. Mas Uberlândia tem sim muitos espaços para eventos que poderiam ser uzados para festas direcionadas ao público GLBT. Existem também algumas boates especializadas neste público, porém são poucas.

Nos últimos dois anos acredito que a parada gay de Uberlândia tomou mais força (inclusive eu estava lendo na internet que ela é a 2ª maior do Brasil - perdendo somente para a cidade de São Paulo).

Este subsetor do turismo ainda engatinha no Brasil. São poucas as atrações destinadas a eles (cruzeiros, festas, bares, boates).
Somente algumas cidade se destacam, como São Paulo e Rio de Janeiro (que possui até uma rua só de estabelecimentos especializados e uma parte da praia de Copacabana também).

O evento da Parada do Orgulho GLBT em Uberlândia foi prejudicado pela forte chuva que aconteceu no começo do evento, mas mesmo assim prosseguiu após o sol abrir novamente.


Aline Martins (Uberlândia)

Unknown disse...

Pelo grande crescimento do Turismo GLBT no mundo, o governo brasileiro tem o papel fundamental de adequar sua infra-estrutura para receber e/ou atrair esse público. Atualmente, o nosso país ainda não está preparado para explorar este tipo de segmento turístico, o que é lamentável. E, se o país ainda não está pronto para receber este tipo de demanda turística, quanto mais as cidades de Uberlândia e Uberaba, que, além de tudo, são provincianas. O público GLBT é muito influente, seu perfil tem um grande potencial turístico, o que fomentará muito o setor. Sendo assim, só cabe ao governo e a nós do setor fazer a nossa parte para que este segmento cresça no país.

Anônimo disse...

O nosso papel como Turismólogo é atender este público como qualquer outro, ou seja, se tratarmos eles de forma diferente estaremos gerando de certa forma um preconceito. Como em outras relações profissionais na atividade turística, temos que ter o cuidado com a qualidade no atendimento, no produto a ser oferecido e na prestação de serviços. Os gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros – GLBT estão na mídia, nas ruas e nas praças, invadindo e questionando a tradição, os bons costumes e a retrógrada moral judaico-cristã. O que se pode parecer uma afronta, é na verdade, a conquista pela livre expressão e orientação sexual. Este publico gera uma renda que é interessante de ser captada pelos agentes de Turismo.
Uberlândia possui uma boa infra-estrutura com bares, boates, restaurantes, hotéis, dentre outros, atendendo a todo tipo de público. Já a cidade de Uberaba, eu não possuo tanto conhecimento, mas imagino que também tenha seu publico. Nos últimos dois anos a parada gay de Uberlândia tomou mais força, com mais adeptos e simpatizantes desta preferência sexual, inclusive ocorreu esses dias na cidade uma grande parada deste movimento. O Turismo GLBT, tem crescido no país, porem não poderia dizer que já é um segmento com muito apoio devido ao preconceito ainda existente seja nos setores públicos e privados.

Lucas Neves
6°Periodo

RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ® disse...

Nosso papel para esse púbico é igual a qualquer outro público!!!
Uberlândia eu não sei mais Uberaba tem alguns bares e boates que é voltado para o publico GLBT, agora não sei falar se é bom ou não e o que falta, por não estar interado do assunto.
Sim Cresceu sim, e acho que tem muitas cidades que possuem uma infra-estrutura muito grande voltada para o publico GLBT principalmente as Capitais, dentre elas o Rio de Janeiro sempre foi mais aberto nesse assunto antes mesmo de ter siglas e paradas.
Sinceramente não tem como eu avaliar uma coisa sem ter parâmetros, sem saber o que é considerado bom ou ruim!
RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO®

Unknown disse...

Eu confesso que me senti um pouco constrangida em ler o tema da semana, assim como o blog de 2008, e não ter encontrado nenhuma referência sobre CONHECER O DIFERENTE PARA ASSIM TRABALHAR COM ELE.
Tudo o que se diz é que o público gay é em torno de 10 por cento da população, costuma ser mais "inteligente" e mais esforçado para se sobressair na sociedade, e por não terem filhos, gastos familiares, etc, tem bastante dinheiro para gastar com o turismo e por isso são um "mercado" muito atrativo e promissor.
Vamos pensar... ah, vou a um asilo chique, sei que tem lá um monte de pessoas da terceira idade com uma doença específica, cheias de dinheiro, morrendo de medo de morrer, e invento um monte de coisas para elas fazerem que prometa uma cura, ou uma longevidade maior, e assim eu "como" o seu dinheiro em sobra.
Me desculpem por esse paralelo, mas esse tema, da forma que foi abordado, me soou tão mercatilista, tão preconceituoso, tão não humano, que realmente não sei o que responder.
É um mercado pronto para "gastar dinheiro" com turismo? É sim. Mas para quem é o turismo? Para seres humanos.
Quando os negros eram apenas escravos, não se conhecia seu lado não escravo. Levamos gerações e gerações para, hoje, ainda vermos grupos racistas, o que, diga-se de passagem, é um absurdo, pois não tem nenhum argumento fora a história, que justifique alguma "inferioridade" dessa raça, que é simplesmente igual às outras.
Quantos ao público gay, são pessoas que fizeram uma opção que há muito pouco tempo vem tentado se aceita em termos de sociedade. Muitas pessoas não compreendem essa opção, não compreendem esse segmento, e são simplesmente seres humanos, que precisam ser conhecidos, compreendidos e inserido (não financeiramente, pois eles já fizeram isso por si mesmos), mas como uma modalidade diferenciada de opção sexual, diferente da polaridade natural da natureza.
Após um processo de inserção, onde casamento, namoro, relacionamentos, grupos de trabalho, adoção de filhos, etc, for completamente natural entre casais de mesmo sexo, pelo menos iniciar seriamente essa discussão, até mesmo em escolas, crianças, e tudo o mais, tratando do tema de forma bastante natural, aí acredito que seria bastante natural falar em segmento promissor.
Me desculpem mesmo, mas somente consigo abordar um tema que fale de forma clara com respeito ao ser humano; preconceito camuflado, sendo não observado por questões financeiras, é algo que realmente não dá para descer na garganta.

Ana Laura disse...

É muito importante para o turismo GLBT, ter uma maior divulgação,pois é um movimento que não só vem crescendo mais também quebrando tabus, pois até pouco tempo existia muito preconceito, hoje em dia muitos heteros preferem sair com o público homossexual por serem ótimas companias, serem animados sem preconceito com o próximo... Isso vem aproximando muito esses mundos. O investimento nesse turismo é muito promissor, pois esse público ainda enfrenta preconceitoe terem lugares onde eles podem ficar a vontade sem nenhum problema é muito precursor para os turismo, o investimento vem crescendo a cada ano e a tendência é aumentar ainda mais.

Anônimo disse...

Qual nosso papel de turismólogo para com este público?
Como turismólogos, nós devemos atender esse grupo como qualquer outro segmento, visando sempre suas necessidades, vontades e desejos.

Uberlândia e Uberaba possuem infra-estrutura para esse público?
Uberlândia possui boates, restaurantes, hotéis e móteis, bares que atendem qualquer tipo de público, além de duas boates GLBT.
Apesar disso, esse é um público mais exigente, que tem preferência por locais mais sofisticados. Olhando por esse lado, Uberlândia tem uma carência para satisfazê-los.

Nos últimos 02 anos o quê houve de novidade nas cidades?
Em Uberlândia foi a abertura da nova boate Velvete, antigo Lou-Lou, e um maior número de pessoas
presentes na manifestação do Orgulho Gay. Em Uberaba eu não tenho conhecimento.

Você acha que o Turismo GLBT cresceu no Brasil? Ou ainda engatinha?
Eu acho que as reivindicações do público GLBT cresceram muito, porém o atendimento a esse grupo ainda é precário. Surgiram novos estabelecimento, novos cruzeiros, porém creio que o preconceito existente colabora para que eles sejam "deixados um pouco de lado".
Sendo isso um grande erro, pois esse é um público (como foi comentado anteriormente) de grande potencial.

No dia 08/10/09 houve a 9 Parada do Orgulho GLBT em Uberlândia. De acordo com as notícias, qual o feed-back que você dá para este evento?
Eu acho que esse evento foi pouco divulgado e pouco noticiado, em comparação com outros eventos que acontecem na cidade, os comentários que escutei foram de pessoas que foram (e disseram que foi ótimo)e de pessoas que não gostam que esse tipo de evento aconteça, demonstrando assim o preconceito ainda existente.

Evelyn Neri Silva - Uberlândia - 6º período Turismo

Poliane Kelly disse...

Nosso papel de turismologo é trabalhar com responsabilidade para realizar os sonhos de nossos clientes, independente de classe social, raça, sexo ou religião.O público GLBT gasta mais nas suas viagens, mas também são mais exigentes quanto á qualidade dos serviços contratados.
Acredito que tem muitas cidades com infra-estrutura adequada para receber o público, embora em alguns lugares ainda exista preconceitos,existem muitos hoteis que ainda não estão preparados para receber o público GLBT.

Jenifer disse...

O turismo GLBT no Brasil está em fase de crescimento, acredito quem nem todos os profissionais que atuam na área do turismo estejam preparados para lidar com este publico, cabe aos profissionais formados em turismo buscar maior entendimento treinamento para que o atendimento a este publico seja o melhor possível.
Pensando na cidade de Uberaba, ela não possui infra-estrutura que atenda as necessidades deste publico, pois o preconceito é muito grande e o falso moralismo também.
A parada gay em qualquer lugar é sempre muito bonita, animada, é um verdadeiro espetáculo, mas ainda necessário uma mudança, o que adianta um dia para estas pessoas mostrarem como são e nos outros dias terem que se esconder devido ao preconceito?

Unknown disse...

O Turismo GLBT estão crescendo cada vez mais, com isso devemos aprender a respeitar e especificar para ser atendidos melhor, pois a maioria possui uma renda melhor, afinal não tem despesas com filhos e a maioria que conheço por exemplo não moram com suas famílias assim não tendo despesas familiares.
Mas ainda sofrem um preconceito muito grande, e como turismológos devemos atender esse tipo de publico como qualquer outro e realizar suas vontades.

Unknown disse...

O setor de investimentos para este publico vem crescendo e muito. Uberaba é uma cidade consideravelmente pequena e que ja esta amplamente voltada a este Acredito eu, que este publico nao deve ser um publico isolado, deve haver a interação destes com os demais, para que diminua o choque e o estranhamento ao ve-los.
É um publico como qualquer outro, e não deve ser tratado com menos interesse pelo preconceito e nem melhor pelo seu poder aquisitivo.

Terezinha de Melo Batista disse...

O público glbt,são pessoas com sentimentos, carências, necessidades, alegrias, frustações,amor, sexo etc...como qualquer pessoa comum.
A diferenciação é a sua escolha sexual, que cabe somente a êle esta preferência.
A sociedade em si é muito preconceituosa, sempre podemos ver manifestações que segrega o indivíduo, seja pela cor, sua posição social, sua renda( pobre e rico), sulista e nortista e aí vai...Já não é sem tempo para que isto mude!!!
Caberá ao setor turístico(hotelaria, bares e restaurantes, agências, boites etc, )oferecer a este turista antes de tudo hospitalidade, seriedade na oferta do atrativo, cumprimento do combinado e não discriminá-lo e respeitá-lo como um cidadão.
Acredito que alguns setores do comércio de Uberaba saberá receber este turista,com hospitalidade, educação e satisfação e outros como em qualquer local do Brasil, ainda irá vê-lo de forma diferente.

Unknown disse...

Nosso papel de turismólogo para com este público deve ser o mesmo para com os demais. GLBT ou não, turista é turista e todos devem receber um serviço de qualidade. Uma cidade que tenha infra-estrutura para receber público hetero, tem infra para receber público homosexual também, o que muda é o preconceito maior em algumas cidades, geralmente em cidades de interior, e algumas atrações voltadas especificamente para eles. Porém não considero necessário ter ambientes gays para se tornar um destino para o público GLBT, os atrativos do local por si só é que atraem a todos. O que muda em algumas situações é quando o atrativo é específico para esse público, como as Paradas Gay, porém essas atraem o público hetero também, mesmo que em menor quantidade, e em todas as situações todos devem receber o mesmo tratamento.

Unknown disse...

O turismo GLBT nos EEUU movimenta cerca de Bilhões de dólares por ano, mas tudo muito bem preparado com inúmeros hotéis e até risortes voltados para o público gay. No Brasil a muito pouco tempo começou a ser explorado neste ramo. Na América do Sul Rio e São Paulo são os mais explorados por oferecerem maior opção de lazer e o preconceito contra as comunidades gays são menores. Todo segmento turistico é beneficiado quando é agregado a eventos importantes como; festas populares, religiosas e carnaval.

No mercado turistico glbt não é diferente, cada ano cresce mais um pouco através de eventos específicos que atraem muitos turistas.

O Rio e São Paulo já possui um calendário de eventos bem atrativo e que cresce a cada ano onde são comemorados as paradas de "Orgulho Gay". Estas paradas dão show de cidadania e respeito e são prestigiada por milhares de pessoas, com turistas de outras cidades e até mesmo de outros países, lembrando que o preconceito é ainda muito forte.

Este tipo de turista são os que dão masis rendas as agencias de viagens, hotéis e até mesmo de casas noturnas, gastam mais do qualquer outro tipo de turista, mais são bems mais exigentes.

O turismólogo precisa aprender a lidar com a diversidade destes grupos. A mioria são do sexo masculinbo, com profissões variadas, viajando só e com diferentes objetivos; esperando conhecer um parceiro interessante ou apenas conhecer destinos diferentes.

O Brasil hoje, embora ainda existindo preconceitos é um pais muito procurado por turista estrangeiros, muita das vezes em época de carnaval onde eles se sentem mais soltos.

Agora, acho que aqui na cidade de Uberaba não existe nem infra extrutura e nem políticas públicas voltadas neste sentido. Uberaba é um lugar que ainda não foi feito um inventário turistico direcionada para estetipo de público e também não podemos esquecer que o preconceito ainda é muito grande.

Anônimo disse...

O turismo GLBT não deve ser trabalhado como um segmento separado dos demais, e sim ligado aos outros segmentos, ele deve ser tratado com igualdade, nenhuma cidade deve melhorar a infraestrutura, pois as necessidades deste público não são diferentes de outros, todos precisam de lazer, viajar, como qualquer pessoa.

Camila Rosa de Melo

Anônimo disse...

O público GLBT são consumidores como outro qualquer que acima de tudo desejam um atendimento sem preconceito, mas infelizmente nossa sociedade ainda encara como "diferente". Bom eu entendo mas nao compreendo ainda essa separação, pois acredito que o ser humano,quando está consumindo um produto turístico deseja o máximo de satisfação e meu receio é que o Turismo GLBT se transforme em um segmento, o que seria ridículo.
Andrea Souto

Diênifer disse...

O turista GLBT não deve ser tratado diferente dos outros, apenas pela opção sexual, e sim por outros motivos como as necessidades e vontades do turista.Tratá-los diferente é preconceito, que ainda existe muito no Brasil, mas pouco a pouco parece estar mudando.
Nós como profissionais do turismo não podemos de forma alguma ter preconceito, pois já temos uma formação para aceitar o diferente sem discriminação.
Não podemos esquecer que acima de tudo estamos falando de seres humanos.

Anônimo disse...

Primeiramente gostaria de pedir desculpas aos meus colegas por me ausentar em um momento tão importante de nossas discussões como esse post sobre Turismo GLBTS, sinceramente não é fácil unir faculdade, trabalho, TCC e saúde sem que alguma parte saia prejudicada. Mas estou de volta e não poderia deixar de dar minha opinião nesse post, mesmo sabendo que ele mal será lido até pelos orientadores... que dirá colegas, mas vale a intenção!

Seria redundante repitir as opiniões dos colegas quando mostraram claramente a sua carência em relação a informações sobre o tema, assim como muitos que, por não fazerem parte de tais grupos, simplesmente desconhecem o que se passa e preferem se basear em opiniões de terceiros ou telejornais apelativos. Demonstrando assim a fraqueza da qualidade do ensino superior em Turismo, principalmente em Turismo, por se tratar de um ambiente que aceita e estuda as diversidades como forma de atividade sócio-economica.

A discursão sobre turismo GLBTS em Uberaba e Uberlândia para em um ponto chave para analise, qual a atratividade para esse tipo de publico?! Estamos nos referindo à busca de turistas externos ou ao próprio publico das cidades da região que em sua maioria migram para outros grandes centros?!? Ora, a segunda pergunta responde a primeira, nem precisa ser muito inteligente para chegar a esse raciocínio... Como trabalhar com turismo GLBTS no triângulo mineiro sendo que os próprios moradores da região (me refiro a parcela GLBTS),que seriam os mais interessados, migram para outros lugares porque a região não tem atratividade?! Seguramente afirmo que esse perfil de turista não se desloca para eventos do clã pela militância, me desculpem os caros colegas que ainda acreditam nisso, mas esse perfil sai de casa em busca de outros iguais a ele, e se ele não encontra, não tem atrativo, não tem turismo!!! Não serão alguns recém formados bem intencionados que vão arregaçar as mangas e mudar essa situação, pois seria ilusão acreditar nisso.

(ver continuação)
Bruno Araújo

Anônimo disse...

(continuação...)

Nossa região é marcada pela cultura pecuarista, com todos os seus machismos, coronelismos e ismos do Brasil central, e isso não se muda da noite para o dia. Tentar ir contra isso é ser ignorante ao ponto de desvalorizar o que de melhor a região tem e tentar transformá-la em algo que não condiz com suas características. É importante trabalhar e unir forcas para que no mínimo, o próprio público local já si sinta satisfeito com a oferta de serviços e não precisem mais sair de suas casas para procurar diversão. Agora construir uma demanda externa para esse tipo de evento no Triangulo Mineiro, chega ser irônico... imagem sô o Parque Fernando Costa todo decorado de rosa, com gays tomando vinho chileno e discutindo sobre as prenhas e novilhas a serem leiloadas. IM-PA-GÁ-VEL!

Brincadeira a parte, o que falta para que as duas cidades ofereçam melhores produtos ao seu público, que não é pouco, é o que Uberlandia já percebeu no turismo como um todo, e Uberaba ainda está aprendendo: comunicação entre os envolvidos. Não existe trabalho individual em Turismo, e Uberlandia já percebeu isso... mas Uberaba está dando suas caras no que diz respeito a Turismo GLBTS. Para os amigos que não souberam responder o tópico, ou simplesmente disseram que Uberaba não tinha estrutura, dêem uma olhadinha no site www.prideuberaba.com.br e me respondam se a parada de Uberlandia teve algo do tipo. O que sei é a de vocês foi um exemplo de civismo, sem ocorrências policiais e muito bem organizada, meus parabéns! Mas senti orgulho ao encontrar um site na minha cidade que, mesmo que em construção, possuiu informações turísticas, dicas da cidade, e informações para evento, TOTALMENTE VOLTADO AO PUBLICO GLBTS. Será que o turismo GLBTS em Uberaba vai se destacar em relação aos outros?!

O que muita gente ainda não percebeu é que esse publico não precisa que uma oferta seja criada para eles, como já foi dito, eles tem dinheiro e podem ir atrás desse oferta onde ela estiver. Vejamos o caso de São Paulo, onde muitos acreditam piamente que os 5 milhões na Av. Paulista todos os anos são gays, se for 10% será muito, mas a parada da capital paulista deixou de ser gay a muito tempo, e se tornou mais um outdoor político nas mãos de seus organizadores. Os hotéis lotados não são para a parada, mas sim para o mix de eventos que existem por de trás dela. Para vocês terem uma idéia, a The Week* International (nome de uma das 5 melhores baldas GLS do mundo, e que hoje já possui 3 casas nos principais destinos GLS do país), organizou este ano o maior festival de musica eletrônica da America Latina, voltado para o publico GLS o Eterna Festival fez parcerias internacionais com empresas aeras, hotéis, e outros organizadores de eventos internacionais, como o grupo espanhol Matiné Group. Foram 5 dias, 7 festas em locais diferentes com um publico de 25 mil pessoas no total, que viram uma estrutural invejável de deixar qualquer um de queixo caído. Para os mais curiosos, pasmem com a estrutura www.eternafestival.com.br.

A grande questão é que se o Turismo ainda engatinha em nossas cidades, como exigir uma estrutura de um segmento do setor. Como um todo, a atividade precisa ser melhor analisada e nós, agentes essenciais desse processo, precisamos entender a essência do que estudamos como SisTur e compreender o que Mario Beni quis nos dizer com isso. Algumas pessoas já entenderam... será que iremos demorar quanto tempo ainda para achar o pode te ouro?

Bruno Araújo