15 de out. de 2009

A Gestão dos Destinos Turísticos

Os Sistemas Turísticos, enquanto conceito, é o conjunto de atores, seja diretos ou indiretos, atuantes em um destino turístico. Fazem parte de um Sistema Turístico o hotel, a agência de turismo, o restaurante, o artesão, o posto de combustível, a agência bancária, o policial e mais uma bela lista de envolvidos na atividade turística.

Contudo, certa vez, Bruno Bittencourt, turismólogo e leitor de inúmeras obras técnicas de Turismo, parafraseando uma gama de autores, inclusive internacionais, nos relatou a justa diferença entre envolvimento e comprometimento, através de uma metáfora quase bíblica: “O fazendeiro queria matar a sua fome com um sanduíche de presunto. Ao escutar, a galinha se disse aliviada, pois, dela, somente os ovos seriam arrancados. Já o porco, desesperado, disse a galinha que seus ovos apenas a envolviam, enquanto o presunto o comprometia.”

A reflexão foi trazida para pensarmos no problema de gestão do Turismo, afinal, que é o gestor do Sistema Turístico? O problema foi trazido pelo professor Mário Petrocchi, em curso oferecido no dia 14/10.



O professor Petrocchi instiga quem deveria ser o gestor da qualidade do turismo nos destinos. Como exemplo, perguntou a um empresário do setor de turismo: “Se os seus funcionários trabalharem o dia que quiserem, da forma que quiserem e pelo preço que quiserem, como estaria seu negócio?” Da mesma forma, completa o professor Petrocchi, é a atividade turística em si. Caso os hotéis trabalhem da forma que bem entenderem, os restaurantes praticarem o preço que lhes forem conveniente e os taxistas no dia que quiserem, a qualidade da atividade turística neste destino será muito ruim.

Assim sendo, a pergunta que fica seria: quem administra do sistema turístico?

Uma das respostas é o poder público, através da Secretaria Municipal de Turismo. Contudo, voltamos a discussão anterior onde refletimos sobre o papel do poder público municipal: será que é papel da prefeitura?



Outra possível resposta seria a própria iniciativa privada, organizada e formalizada. Porém, na prática, empresário cobrando outro empresário uma qualidade, que tanto é subjetiva, seria saudável?

Como resolver então, o problema da qualidade no sistema turístico, para solucionar o problema muito bem ilustrado pelo professor Petrocchi:

20 comentários:

Li Martins disse...

Garantir a qualidade em todos os setores que envolvem o turismo é realmente um objetivo difícil de ser conquistado.

Na minha opinião, uma pessoa só não conseguiria administrar tantas empresas e tantas pessoas ao mesmo tempo. O papel do poder público é aquele que temos discutido várias vezes em sala de aula: o aumento na exigência de qualidade na educação. Pessoas com qualificação profissional conseguem oferecer um serviço de alta qualidade aos turistas e em consequência disto, um alto índice de satisfação dos mesmos.

Outra medida a ser tomada em conjunto com a educação seria a cobrança dos próprios proprietários das empresas relacionadas ao trade turístco quanto a qualidade de serviços e produtos oferecidos. É uma questão de lógica: o dono/gerente consegue uma melhora do rendimento dos funcionários através de estratégias de gestão --> os funcionários atendem melhor ao turistas --> o turista aumenta a satisfação perante o serviço prestado --> o dono/gerente detecta uma melhora no volume de vendas e no lucro da empresa.

O que quero dizer é que é de interesse de todos que sua empresa seja rentável. E para que seja rentável, a satisfação do turista tem que ser alta, já que ele é o foco do negócio. E isso serve para qualquer tipo de estabelecimento turístico: hotel, restaurante, empesa de transporte, agência de viagens, aeroporto/rodoviária, emprsa organizadora de eventos, entre outros.

Cada um fazendo sua parte, é melhor para sua empresa em específico e melhor também para o sistema turístico com o um todo.

Aline Martins (Uberlândia)

Sheron disse...

Nas últimas décadas, a economia do turismo tem agregado à sua estrutura técnica um conjunto de conhecimentos científicos que vem contribuir para que iniciativas de intervenção e apoio ao setor alcançem resultados, cada vez mais concretos e efetivos em matéria de dinamização econômica, geração de oportunidades de emprego e apoio ao desenvolvimento sustentável, sobretudo no âmbito local.

O turismo será classificado como atividade econômica, o que prevê benefícios fiscais e de crédito para hotéis, agências de turismo e organizadores de feiras e congressos, melhorando a qualidade dos serviços turísticos. É preciso gerar um ambiente favorável ao setor por meio da criação de uma política nacional de turismo - que prevê programas para diminuir custos de viagem, reduzindo, por exemplo, tarifas aeroportuárias e preços de passagens.

É necessário criar um sistema de gestão e melhoria da qualidade de produtos e serviços destinados às empresas do setor turístico, que lhes permita criar uma vantagem competitiva adequada aos novos desafios que o mercado apresenta e conseguir o reconhecimento da imagem como destino de qualidade.

O profissional de turismo deve procurar prestar um melhor serviço não só aos turistas mas também aos cidadãos de qualquer localidade, melhorando a relação qualidade-preço e criando uma marca que permita diferenciar os estabelecimentos que trabalham na idéia de melhoria contínua.

A profissionalização da gestão do destino parece ocupar uma posição chave quando se assume nos diversos destinos turísticos brasileiros o desenvolvimento sustentável como fim. Está na hora do Estado, a sociedade civil e a iniciativa privada trabalharem em colaboração para apresentar soluções que estimulem o desenvolvimento integrado e equilibrado do nosso país.

Karen Abatti disse...

A qualidade no sistema turístico depende tanto da iniciativa privada quanto da pública. A pública investindo no turismo incentiva a privada para que os estabelecimentos se tornem compatíveis com o destino. E um estabelecimento se adaptando, fazendo melhorias influencia os outros a melhorarem também e acredito que seja assim o funcionamento do sistema: por influencias.
É claro que se houvesse sensibilização dos empreendedores por parte das secretárias de turismo ou até mesmo do próprio ministério do turismo seria muito mais fácil obter resultados, assim como se a iniciativa privada treinasse seus colaboradores também facilitaria. Mas, por enquanto, o sistema funciona do jeito que cada empreendedor queira que funcione seu estabelecimento.

Unknown disse...

A formação e capacitação de funcionários se faz necessária uma vez que, para garantir a qualidade de um serviço é preciso investir em qualidade de serviço prestado, é o que vem fazendo varias empresas não só do setor turístico. Com certeza o turista esta disposto a pagar um preço alto pelo serviço desde que seja com qualidade. Para que esse turista possa retornar sempre que for aquele determinado local, quem recebe só tem a ganha com esse investimento que faz a diferença na hora de oferecer seus serviços.
Claro que a qualidade do sistema turístico depende tanto da iniciativa privada quanto da publica.

Anônimo disse...

Sim com certeza a qualidade no sistema turístico depende sim da iniciativa privada e da pública, pois sem nenhuma das duas o turismo não sobreviveria, por exemplo, um estabelecimento turístico depende da iniciativa privada, pois seus profissionais têm que estar muito bem qualificados para causar uma ótima impressão ao público. Já a iniciativa pública como a Karen disse os órgãos públicos poderiam olhar para nó um pouquinho pelo menos pois sem ajuda deles não temos como andar para frente e não vai adiantar nada se a empresa tiver sua própria iniciativa de qualificar seu profissionais, por isso acredito que o sistema turístico depende das duas, se não, não irá para frente.

Larissa Tomaz

Anônimo disse...

Com certeza a qualidade do sistema turístico depende do setor público e privado, como a Lari disse os funcionários de uma empresa seja ela qual for não precisa ser necessariamente do setor turístico, mais têm sim que ter seus profissionais totalmente qualificados isso melhora muito a imagem da empraza perante o seu público alvo que são os consumidores, o papel do setor público é sim importante, pois ele pode nos ajudar sim a ter uma percepção, pois a pessoa tem que estar qualificada e apta para atuar, e melhorar as coisas, não estou querendo dizer que dependemos dele para que melhore tudo como disse anteriormente é aí que entra a iniciativa privada as empresas fazendo sua parte, e vamos em frente tendo melhorar cada vez mais, e sim os dois são muito importantes para que isso aconteça.

Paula Marques Dias.

Terezinha de melo Batista disse...

O sistema turístico depende da iniciativa pública e privada com disse Karem, estão interligados, e o governo com suas políticas de desenvolvimento, tem a capacidade de captar recursos e promover eventos que juntamente com a classe empresarial poderão alavancar a economia de um determinado local turístico.
O transporte, a hotelaria, o restaurante, lojas de artesanatos, bares, e afins, deverão ter gestores capacitados e com profissionais altamente treinados.
O turista está cada vez mais exigente. A sua satisfação é que fará que determinado setor turístico se desenvolva mais, e possa ser ponto de referência para outros turistas.
A capacidade que cada empresário administrar seu negócio é o que fará a diferença na sua gestão, seja no atendimento, nos produtos turísticos, na forma de envolver o seu cliente, isto tudo terá uma lucratividade maior.
Terezinha de melo Batista

Unknown disse...

PARTE I
jisuis... existe nesse blog alguma pré-obediência a como se deve escrever aqui? Se somos narradores de nossas opiniões atreladas a conceitos estudados por outros? E se nossa forma escrita deve ser assim ou assado? Como diz os próprios Mutantes?
Olha, Jisuis ajude, porque acabei de chegar de um churrasco de família, cheia de cerveja, e leio o pedido desse blog... de quem é a responsabilidade da gestão turística?
Olha, essa semana, em um só dia, tive que me preocupar com a diretora de desenvolvimento da rede de instituições federais de ensino que vinha fazer parte da inauguração da biblioteca de onde trabalho, e o discurso do deputado federal que contribuiu com algo em torno de 1% da obra, mais todas as implicações políticas dos que se envolvem com processos desse tipo (voltando à questão de Platão, que somos governados por aqueles que gostam de política), e no mesmo dia meu pai estava internado (na mesma hora) para fazer uma cirurgia... então minha mente estava entre compromissos "políticos" e amor à família... e no mesmo dia havia a comemoração do jubileu de ouro, 50 anos anos, da primeira turma formada em medicina do lugar onde trabalho, que me empedia de passar meu tempo com meu pai, por causa das questões envolvidas nas comemorações dos velhinhos que comemoravam sua data festiva... aliás, com o envolvimento que o meu trabalho tinha com a comemoração deles... e no mesmo dia tivemos que lidar com o restante das organizações de outro evento, científico, sobre a semana científica que envolvia o maior dinossauro encontrado no Brasil, e a vinda do Excelentíssimo Senhor Presidente da República à Uberaba em 22 de outubro, que acabaria comprometendo mais uma parcela da atenção da minha vida por causa de mais compromissos "políticos" envolvidos nessa vinda...
E a minha vida?
Eu torci o pé semana passada... não consigo andar direito... mas tenho que usar salto alto para fazer honras às questões políticas! Como fica minha "cara" enquanto o pé dói e se arrebenta, mas a "felicidade" alheia está sendo saciada naquele momento?
E como fica a minha "cara" enquanto estou sorrindo para os meus compromissos políticos e estou preocupada porque meu pai não voltou da anestesia geral há mais de 2 horas?

Unknown disse...

PARTE II
Olha, meu pensamento alcoolizado desse momento, diz que a gestão do turismo é uma questão complicada nesse mundo... aliás, a gestão de qualquer coisa...
O Turismo não é uma loja, não é um banco, não é uma indústria...
Ele é um processo humano, que envolve a vida das pessoas, que não é só sua atividade profissional, mas sua vida familiar, seu tempo de lazer, de aprendizado, e etc...
Se um hotel deve praticar preços em tabela, nada mais justo, porque um remédio semelhante deve ter preço semelhante, e essa história de mais valia pela necessidade, não deve se aproveitar da situação de carência de alguém para se fazer mais cara... assim como o alimento, que seja feita uma tabela para dizer os valores agregados para o preço que é dado ao produto final...
E que a infeliz da agência tenha a bendita consciência de cobrar justamente seu papel de intermediária, pois imaginar esse mundo onde cada um se vê como parasita e sangue-suga da necessidade alheia, tentando arrebanhar mais dinheiro porque um é ignorante, porque outro tem mais necessidade, porque outro tem mais dinheiro... pelo amor de Deus... onde vamos parar achando que trabalho, lucro, pessoas, envolvimento humano é lucro e lucro e lucro, envolvido na dinâmica da repressão das formas trabalhistas disciplinadas para agradar aquele que consome... e que na verdade acaba consumindo a própria vida daquele que lhe presta o serviço, enquanto o dono do estabelecimento se presta a passar seu belo fim de semana descansando na praia deserta que comprou para bel prazer de sua "prezada" família", e o pai, a mãe, os filhos e esposas e maridos dos outros padecem enquanto alguns se matam para fazer o serviço que banca a bela praia deserta daquele empresário, para o bel prazer daquele turista que quer estar ali naquele momento.
O justo é o justo. Que a gestão seja uma forma justa de se estabelecer, LEGALMENTE, tetos e pisos daquilo que se oferece, que os tempos estabelecidos de serviço sejam agregados às necessidades humanas de todos os envolvidos... e a gestão é de competência primeiramente da instância LEGISLATIVA, para estabelecer esses tetos e pisos, tempos mínimos e máximos, e os demais poderes vão estabelecendo sua competências, e os empresários aplicando aos seus negócios de forma justa, pois o prestador de serviço é alma do seu negócio... se ele for explorado, ter sua vida pessoal subjulgada pela necessidade do lucro de outro que não lhe dá a mínima, pode ter a certeza do fracasso.
A VIDA É HUMANA. NÃO INTERESSA SE É QUEM FAZ, SE É QUEM CONSOME. EXISTIMOS UNS PELOS OUTROS E ASSIM SERÁ, INDEPENDENTE DE COMO SE QUEIRA DETERMINAR OU DEIXAR DE DETERMINAR ALGUMA COISA.
BOM SENSO, DROGA! FAÇA AOS OUTROS O QUE É PASSÍVEL DE SER FAZER, O QUE VOCÊ SUPORTARIA QUE FOSSE FEITO PARA VOCÊ E QUE TE DEIXARIA FELIZ SE FOSSE VOCÊ O ENVOLVIDO. ASSIM É PARA TODOS, QUASE SEM EXCESSÃO.
NÃO TENHO MAIS NADA A DIZER.
A GESTÃO É HUMANA.

Anônimo disse...

Gestão Turística está inteiramente ligado a condição humana que nos remetem a uma importante observação: Será que o sistema turístico consegue aliar qualidade e quantidade de forma equilibrada ou o valor "ter" que condiciona todas os segmentos que compoem a atividade é o que predomina? Qual é a responsabilidade dos envolvidos na Gestão Turistica, uma vez que os envolvidos estão focados em retornos quantitativos, valorizando superficialmente a qualidade e construindo uma realidade competitiva que não se adequa aos novos desafios que o mercado apresenta?
Estou com minha amiga Kaka. Enquanto a Gestão Humana for tratada de forma secundária os resultados serão superficiais e fragmentados.
Andrea Souto

Linna disse...

Como vinculador de cultura, o turismo é uma opção, mas será mais prazerosa, se todos os serviços sejam prestados com qualidade.

No que diz respeito ao lazer, o turismo é uma boa opção.Garantir a qualidade em todos os setores é um objetivo mais dificil.
Vem crescendo na sociedade uma preferência pelo lazer doméstico, por parte de pessoas que passam maior parte do tempo trabalhando fora de casa, os que têm medo da violência urbana que se observa no mundo. O usuário optará por turismo e lazer se for de boa qualidade sem causar aborrecimentos. Neste contexto o conceito predominante dos profissionais que vivem do turismo, é o de que é portador de uma missão salvadora. Sem negar sua importância econômica e sem potencial de cultura, pretende-se situar objetivamente o turismo em relação aos sujeitos sociais.

Para o homem comum, o turismo é mais uma atividade de entretenimento. Para uns intelectuais, é uma dentre várias formas de adquirir conhecimento, uma forma de educação alternativa. Para a grande massa trabalhadora, pode ser uma fonte de emprego ou subemprego, e para os grandes empresários será uma fonte de enormes lucros.

O turismo poderá continuar a crescer, os turistas se sentirão estimulados a circular, quando os países acabarem com a miséria que provocam a violência, a pobreza precisa ser erradicada.

O turismo só se desenvolverá quando houver distribuição de renda para que a população possa viajar.

Os benefícios só acontecerão através de melhores salários.

O turismo de boa qualidade só poderá desenvolve-se na medida que tiver bons recursos humanos, é isso só é possível quando todos tiverem educação e saúde garantidas.

Na medida que houver um esforço dos prestadores de serviços para melhorar a qualidade de atendimento os usuários continuarão a preferir o turismo ao lazer doméstico. O comprometimento da atividade turística hoje está em aeroportos saturados, vôos que atrasam dez horas, contratos não cumpridos, propagandas enganosas, nelas extraviadas e outras atitudes que demonstram um total desrespeito pelos direitos do cidadão.

Um longo e difícil caminho a percorrer tem o turismo, a fim de realizar os benefícios sociais para os quais tem potencial.
É necessário criar um sistema de gestão e melhoria da qualidade de produtos e serviços destinados às empresas turísticas.

Ana Laura disse...

Acho que no sistema turístico, é muito importante uma junção dos setores públicos e privados, para a qualidade dos serviços, uam so empresa ou um so órgão não conseguiria fiscalizar tudo. Ainda existem poucos profissionais na área realmente qualidicados e instruídos para um serviço de qualidade padrão.
A educação da população é muito importante, portanto este é um processo demorado e padrão em todos os estados do Brasil.
O turismo no Brasil vem se desenvolvendo lentamente, veremos como será até as olímpiadas...

Luiz Terra ou Rique Terra disse...

A qualidade do sistema turístico depende do setor público e privado. Os funcionários de uma organização não precisam ser necessáriamente do setor turístico, me devem ter uma formação e uma qualificação para o melhor desenvolvimento da mesma.
O setor público investindo no turismo incentiva o setor privado para que os estabelecimentos se tornem compatíveis com o destino.
Um estabelecimento se adaptando, fazendo melhorias influencia os outros a melhorarem também. E o sistema é assim um depende da influencia do outro.
O Sistema turístico iria fluir de forma perfeita, se todos os funcionários tanto da organização publica, quanto da privada fossem treinados voltados para o turismo.
Mas o sistema funciona do jeito que cada empreendedor queira que funcione seu estabelecimento.
Essa é a realidade !

Anônimo disse...

O gestor do sistema turístico deveria ser um profissional formado em Turismo, com especialização em “Gestão em Turismo”, esse deveria ser a mínima formação a ser exigida de pessoas que desejassem atuar como gestores na atividade turística. Embora seja impossível que somente um se torne o gestor de todo o sistema turístico, temos a necessidade de formar uma equipe com tais competências de atuação.
Uma tarefa difícil para o profissional responsável é manter a qualidade em todos os setores participantes do trade turístico. O papel do poder publico como já vimos é através da educação, incentivando maior nível de capacitação do ensino básico ao profissional. Assim inicia-se o processo de qualidade no atendimento e serviços prestados. Outra forma do poder publico agir é na cobrança de um nível de qualidade dos agentes de Turismo, por seus serviços prestados. Todos devem fazer sua parte e assim todos seremos Gestores de Turismo, em qualquer segmento que estivermos atuando dentro do Turismo.

Lucas Neves
6°Periodo

RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ® disse...

A qualidade do Sistema turístico de uma cidade ou mesmo um pólo turístico tem que ser incentivado sim pelo poder publico através de benefícios e pelo desenvolvimento de políticas publicas que envolvem o Sistema Turístico. Transporte coletivo, coleta de lixo, malha viária, segurança, serviços públicos são alguns exemplos de algumas responsabilidades do poder publico no sistema turístico.
Mas o setor privado só vai investir se tiver potencial a cidade.
E se tiver potencial e procura, vão aparecer Hotéis, restaurantes, pousadas de acordo com a demanda.
Infelizmente não tem como agradar a todos, há destinos que o publico alvo são pessoas da classe A e outros que o publico alvo são as pessoas da Classe C, assim sendo os serviços são direcionados de acordo com o publico. Um empresário do setor Hoteleiro não vai abrir um Hotel 5 estrelas onde não há publico para esse hotel, ou seja, se o turista só estará satisfeito com esse tipo de hospedagem tem que ir onde ela existe!
RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ®

Unknown disse...

Sabemos que o turismo como um dos eixos extratégicos para o desenvolvimento economico do país, que com isto define linhas de de consolidação de produtos de novos polos turísticos, buscando a qualificação de serviços e recursos humanos.

Por isso o turismo como um setor que esta em constante evolução num pais incerto como o nosso, necessita de políticas públicas bem definidas para serem executadas, por empresários no setor que queira cumprir com suas obrigações dentrto do ramo e também necessita de profissionais bem preparados para acompanhar as dinâmicas internas e externas do setor.
Na qualificaçõese de profissionais com formação na área para sentir e compriender os fatores de mudanças, sendo necessario aprofundar ainda mais nas competências de amparo ao um grande desempenho profissional, saber comercializar produtos turísticos integrados, demonstrando assim, uma atitude com bastante ética.

Acho que com o envelhecimento cada vez maior da população mundial, as gestões turisticas deveriam se preocupar mais e fazer pacotes compatíveis com esta população, já com suas obrigações familiares, de trabalho e de maiores preocupações, mediante tudo isso essa gama de pessoas querem curtir fazendo viagens para conhecer novos mundos, novas culturas e ter outros tipos de entretenimento para satisfação pessoal.
Então é necesário criar uma gestão turistica melhorando a qualidade de ofertas turísticas e boa qualidade de serviços.
Maria Bernadete Andrade

Poliane Kelly disse...

Qualidade do sistema turístico depende tanto da iniciativa privada como da pública,pois é necessário para a capacitação de profissionais a qualidade e diversidade dos demais serviços básicos como ( conforto,praticidade , atendimento e conforto da recepção, segurança), pois quando turista viaja para determinado local ele pensa na qualidade do serviço escolhido.
Como disse na revista Destaque "População e iniciativa privada devem ser firmados para o sucesso da mesma, papéis devem ser definidos, onde cada qual deve executa-lo, muitas vêzes o que se encontra são esses agentes agindo isoladamente ora a população faz seu papel ora o Poder Público e as vezes a iniciativa privada, ainda para piorar a situação existem rixas onde deveriam existir parcerias, o famoso jogo de empurra entre Poder Público e iniciativa privada e ainda a falta de links entre os empreendimentos privados como hotéis, restaurantes e agências".

Unknown disse...

Para a qualidade no sistema turístico é preciso que setor privado e setor público trabalhem juntos. Primeiramente, é preciso fazer com que todos integrantes desse sistema entendam a importância do bom atendimento e de trabalharem juntos, para que depois isso possa acontecer de maneira eficaz.
Sem as informações necessárias, é difícil que as empresas se sensibilizem a fazer um trabalho com excelência. A iniciativa dessa gestão deve ser feita pelo setor privado, que é quem mais deve enxergar a necessidade disso, buscando a ajuda do poder público.

Anônimo disse...

A qualidade dos serviços turísticos não possui um único responsável, mais sim a união de todos os envolvidos de forma direta ou indireta no sistema, pois não adianta uma parte do sistema está funcionando corretamente se as demais, não funcionam.
O turista não enxerga a qualidade do serviço local em partes mais sim o destino como um todo, como por exemplo, uma pessoa adquire um pacote para Bahia, chegando lá o hotel não possui os serviços adequados para a necessidade do turista ele não voltará para o local.
Para que haja qualidade no turismo é necessário que todos trabalhem para atender as necessidades e ainda surpreenda as expectativas dos turistas.

Camila Rosa de Melo

Aguinaldo disse...

O ponto importante é a qualidade do turismo brasileiro, outro é de quem a responsabilidade, destes treinamentos, aperfeiçoamentos. Um setor empurrando para o outro, mas alguns fazendo alguma coisa, o SEBRAE e SENAC são grandes parceiros e motivados a dar estes treinamentos.
Nos mesmos como turismologos dentro do poder publico ou privados temos que enchergar estas falhas e corrigilas do melhor jeito.
aguinaldo