29 de fev. de 2008

DOLAR ATINGE MENOR NÍVEL EM 9 ANOS

Estimados Alunos,

Segundo o Banco Central do Brasil, desde de 18 de maio de 1999, o dolar não era tão desvalorizado. Em quase 10 dias de quedas sucessivas, o dolar vem com uma desvalorização de 5% no mês e quase 6% no ano, além de ultrapassar a casa dos 20% de desvalorização nos últimos 12 meses, sendo contato abaixo dos R$ 1,70.
Desvalorização de nível mundial



Uma das explicações, para economistas do O Globo, são as crises imobiliárias e de crédito nos Estados Unidos, e também sua inflação. Com a recessão na economia e a queda anunciada das taxas de juros, os investidores estrangeiros passam a investir em outros países, desvalorizando a moeda do "tio sam".

O exemplo disso é o disparo do preço do barril de petróleo, o "ouro negro", que passa a ser a alternmativa dos investidores. Logo, com muita demanda, a oferta inflaciona, e o preço dispara. Resultado: chegou-se a marca histórica de mais de 102 dólares por barril nesta semana.

Com o petróleo caro, imagine-se que seus derivados também sobem e, quantas coisas são feitas de derivados de petróleo ... é, como esse tal de dolar mexe com nossas vidas...



Gisele: contratos agora só em euro

Mas o dolar não vem se desvalorizando somente ante ao real não. Uma série de recordes históricos de valorização de moeda estão sendo batidos como o Euro, que ultrapassou os U$ 1,50 (mais de R$ 2,50), ienes e libras suiças. A desvalorização do dolar é mundial.



O Sr. Ben Bernanke, presidente do FED - Federal Reserve (Banco Central americano), segundo a Folha de S. Paulo, anunciou esta queda dos juros americanos em fevereiro e deu uma dica de que as taxas continuarão caindo em março. É o bastante para que a moeda americano continue despencando.



José Donizeti Pitoli, tem uma opinião bastante forte. Nos planos dele, o dolar atingirá a marca de R$ 1,30 em 2012 ou 2013, mas com tudo que acontece atualmente, ele prevê que isso acontecerá já em 2010. Por outro lado, economistas do jornal O Globo, pensam que a recessão tem fim, mesmo que em médio prazo.

O fato é que mesmo com a intervenção do Governo Federal no mercado de valores, realizando leilão de dolares para valorizar a moeda, a resposta do mercado brasileiro seguiu na sistemática mundial e reagiu pouco.



O dolar reagirá ou continuará caindo? Até que patamar?
Qual seria o limite para uma crise internacional?


O dolar influencia diretamente no turismo e em quase tudo o que compramos. Há quem fale em contínua recessão americana, há quem especule uma nova moeda americana em um futuro bem próximo, há quem fale na reação da potência econômica mundial americana com força total e médio prazo. Mas, até tudo isso acontecer ... como fica o turismo?


Caribe ou Fernando de Noronha? Paris ou Curitiba? New York ou São Paulo? Austrália ou Bahia? Cidades Históricas Européias ou Mineiras? Nike ou Olimpikus? Coca Cola ou Golé? O que o brasileiro prefere em condições iguais de preços? Os importados ou nacionais?

O que você pensa sobre o mercado com dolar baixo?


Comente, o fluxo turístico dos brasileiros e do mundo, bem como a saúde do turismo nacional face a competitividade em preço com destinos internacionais com a contínua queda do dolar.


Divirtam-se e até a discussão quarta feira.


Abraços.

10 comentários:

Unknown disse...

Os EUA são a maior economia mundial, o maior mercado consumidor e quem ainda dita a regras da economia. No entanto, nos últimos anos a economia estadunidense vem sofrendo perdas significativas e as crises mais recentes como a imobiliária e crédito (subprime) contribuíram para que o caos se instalasse no país, afetando diretamente todo o mundo. No Brasil o impacto da crise não será tão grande visto que o país está bem posicionado e preparado. A crise internacional deve tirar uma “pequena lasca” do crescimento brasileiro em 2008 afirmou o presidente da Febraban(Federação Brasileira de Bancos) Fábio Barbosa em entrevista ao (Estadão, 20/0108).
Talvez por conseqüência desses problemas nos EUA, a moeda estadunidense vem perdendo seu valor em todo o mundo e no Brasil acaba de atingir seu patamar mais baixo dos últimos 9 anos. “Dólar fecha a R$ 1,69 e acumula queda de 4% no mês” (Folha Online, 29/02/08). Tem investidores ganhando muito dinheiro com a valorização do real em relação ao dólar. “Warren Buffett lucra US$ 2,3 bilhões comprando a moeda brasileira” (Época negócios, 29/02/08). Para que não sabe o norte americano Warren Buffett (segundo homem mais rico do mundo na lista da revista Forbes, U$52 bi) é o maior investidor do mundo e afirmou que desde 2002 compra a moeda brasileira. Nossa moeda está cada vez mais forte e por conseqüência o Brasil conseguiu superar um dos seus maiores entraves, a divida externa. “O débito do governo e das empresas lá fora, que chegou a 190 bilhões de dólares, agora virou crédito de 4 bilhões de dólares” (VEJA 27/02/08).
Se a economia vai bem obrigado, o setor turístico talvez não tenha muito que comemorar com a constante baixa do dólar, uma vez que a moeda influencia muito a atividade. É certo que alguns componentes do “sistur” que tenham seus valores cotados em dólar, serão afetados de forma positiva, mas em outras partes será negativa. O turismo interno poderá diminuir, pois com preços mais acessíveis os turistas brasileiros poderão preferir migrar-se para outros paises, fazendo com que haja uma “importação” da atividade turística, ou seja, ao invés dos investimentos ficarem aqui, serão aplicados em outros paises. O fluxo de turistas internacionais principalmente dos EUA (nosso segundo maior cliente) também poderá ser reduzido pela valorização da nossa moeda. Tudo isso poderá acarretar numa movimentação menor de todos os setores do trade, provocando consequentemente perdas de empregos, fechamento de estabelecimentos, redução dos investimentos no setor, etc. Esses prognósticos acima apresentados talvez não se confirmem (espero) visto que nosso ultimo verão foi bem satisfatório. “Entrada de dólares por meio do turismo cresce 26,8% em janeiro” (Ministério do Turismo, 25/02/08). Foram aproximadamente 595 milhões nesse primeiro mês, sendo a melhor marca desde 1969 quando se iniciou essa medição.
Em minha opinião, para aqueles turistas que viajam por status e adoram valorizar outros destinos em relação ao Brasil, esta é uma boa oportunidade de se satisfazerem. Por outro lado, toda essa melhora econômica provoca um aumento na quantidade de turistas potenciais que estavam fora do mercado consumidor e boas estratégias de exposição de nossos atrativos poderão fazer que estes se tornem efetivamente consumidores do produto turístico nacional. Resumindo, o turismo tanto emissivo quanto receptivo tem grandes possibilidades de crescimento no Brasil e com isso, gerando maiores oportunidades para nós futuros profissionais e eternos “amantes” do fazer e do ser turismo. Todavia será preciso esperar os próximos “capítulos” dessa história ou arriscar, empreender e conjeturar o futuro assim como o investidor americano citado anteriormente. Quem se prepara para o hoje, já está fora do mercado.

Anônimo disse...

Na repórter diário diz:"Com tantos lugares e atrativos para se explorar dentro do País, muitos brasileiros preferem viagens nacionais às internacionais, mesmo com a recente queda do dólar. E este aumento percentual no fluxo do turismo interno representa um beneficio que atinge o setor como um todo."

Para Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, a queda do dólar "não tem ligação direta com o que se passa lá fora". "(O dólar) está muito ligado ao que acontece aqui dentro, puxado pelas altas taxas de juros internas", disse Nehme.

"Mesmo a crise é incapaz de abalar (a queda do dólar), pois seus efeitos imediatos não atingem o Brasil", afirmou o diretor lembrando que mesmo em janeiro, quando os mercados foram fortemente atingidos pela crise, o dólar se desvalorizou quase 1%.

Portal Interativo:Pela primeira vez em seis anos dólar cai a menos de R$ 2 reais. As agências de intercâmbio comemoram a queda e o fortalecimento da moeda brasileira. A procura por intercâmbio na Intercultural Cursos no Exterior, registrou aumento de 130% na procura por intercâmbios fora do país em relação a 2002 quando o dólar chegou perto dos R$ 4 reais.

Paulo costa diz:Preocupação é o primeiro sentimento do empresário voltado ao segmento de turismo
doméstico ao constatar a valorização do real frente ao dólar, aparentemente
irreversível em curto prazo. “Pronto, vai todo mundo viajar para o Exterior”
é a inevitável frase que vem à mente. De fato, a questão cambial tem relevância
na escolha de uma viagem, mas há outros fatores determinantes, dentre eles o grau
de atratividade de um destino. Neste aspecto, poucos países oferecem tantas opções
quanto o Brasil. Praias paradisíacas, hospitalidade, clima excepcional, diversidade
geográfica, grandes festas populares, riqueza cultural, rede hoteleira de primeiro
mundo, gastronomia inigualável e exuberantes reservas ambientais protegidas
são alguns dos atrativos que enchem os olhos do turista no momento de decidir
sobre as férias. Com tantos lugares e atrativos para se explorar dentro do país,
muitos brasileiros preferem viagens nacionais às internacionais, mesmo com
a recente queda do dólar. E este aumento percentual no fluxo do turismo interno
representa um beneficio que atinge o setor como um todo.

Com a queda do dólar o país deveria aproveitar e investir no turiso, pois o Brasil tem lugares maravilhosos onde poderiam ser mais explorados, para gerar maior economia.
Eu acho que com a queda o turismo vai aumentar, pois os preços abaixaram, facilitando assim as pessoas a se deslocarem. Mais o brasileiro tem que dar valor ao seu país, e deixar de lado as viagens estrangeiras, para que possam deixar seu dinheiro aqui dentro do nosso país, pois o real agora está sendo valorizado.

Érika de Sousa Ferreira disse...

DOLAR ATINGE MENOR NÍVEL EM 9 ANOS

Começo aqui falando sobre um dado que achei interessante no site G1 da Globo, onde fala do “Círculo vicioso da economia Americana”. Primeiramente o ataque ao 11/09, onde o Presidente George W. Bush pediu aos consumidores que fossem as compras após o ataque, para evitar uma recessão nos EUA. Após esse fato, ouve uma redução nos juros, com taxas mais baratas e muitos americanos renovaram os financiamentos da casa própria, tendo mais dinheiro em mãos para gastar. Então ... muitos americanos gastaram o dinheiro nas lojas e concessionárias e não guardaram o dinheiro na Poupança, a partir daí, a produção americana começou a ficar insuficiente, fazendo com que as importações aumentasse e finalizando esse ciclo acontece a inadimplência em alta, com o consumo em alta e a poupança em baixa as pessoas estão deixando de pagar suas prestações, o que pode ser revisto que os americanos ao invés de gastar no shopping vão preferir não perder a casa.
Este ciclo nos leva a entender um pouco sobre a forte crise imobiliária que aconteceu no ano passado 2007 nos Estados Unidos. Os Americanos não deram importância aos juros pensando que o setor imobiliário continuaria em alta, refinanciaram suas casas para pagar outras dívidas e... “se deram mal”.

Essa atual queda do dólar se deu principalmente por que os americanos nesta década ganharam muito dinheiro e gastaram tudo, sem deixar nada em quantia na poupança, com isso a taxa da poupança teve uma elevada queda e então a Ásia começou a financiar os EUA. No site G1 da globo, No Brasil, analistas têm apontado que o patamar relativamente alto dos juros tem intensificado o movimento global de queda do dólar.

Na minha opinião o dólar continuará caindo, porém, os bancos centrais e a Ásia não deixará se desvalorizar tanto ao ponto de gerar uma crise gigantesca, pois a China não aceita o dólar mais fraco, segundo os economistas Simão Silber e Ernesto Lozardo, o sistema capitalista está em crise, ai é onde entra a ação dos bancos centrais para que não aconteça a crise da moeda americana, pois as reservas dos países emergentes estão em dólar e se um afundar, os outros países também afundarão e na economia ninguém quer perder, e se esse fato acontecer, o mundo terá uma gigantesca perda de patrimônios. Ainda no pensamento dos economistas Simão Silber e Ernesto Lozardo em entrevista na Globo News, vários economistas e analistas olham essa crise pelo lado da exportação e importações, onde as exportações a moeda fica mais barata e para a importação quando realizada em dólar fica mais caro, porém eles olham também pelo lado “devedor” dos EUA, pois quando os EUA devem, eles devem em dólar e quando aplicam fora, aplicam em outras moedas o que pode ser levado em conta é que qualquer desvalorização do dólar é benéfico na conta capital dos EUA que ganharam nos dois sentidos, exportação e aplicação.

O Brasil é o país que mais tem destinos turísticos, belas praias, belezas culturais e naturais, mas devemos entender que quando o dólar cai a nossa moeda Real valoriza e com isso os preços internos para o Brasil aumentam. A valorização do Real segundo informações do G1 tem 2 lados, um lado é benéfico para o consumidor, porém o outro lado prejudica setores produtivos que sofrem a concorrência de produtos vindo de fora. Contudo, os turistas brasileiros passam a procurar destinos fora do Brasil, assim, o Brasil “importa” mais turistas do que “exportar”, traduzindo... O Brasil deixa de arrecadar mais dinheiro com o turismo comercial aqui no Brasil, pois os turistas gastam o seu dinheiro nos lugares que visitam no exterior. Com o dólar em baixa, os pacotes para o exterior se tornam mais atrativos e no mundo de hoje aumenta também a facilidade com os créditos e mais facilidade de pagamento. O dólar não é tão favorecido na hotelaria brasileira, pois o Brasil se torna um destino mais caro para o turista, o que estimula a procura por outros destinos mais baratos.

Infelizmente o brasileiro adora IMITAR o americano, pois a maioria de nós preferimos um shopping center a um teatro, Mc’Donalds a um restaurante de comida típica de sua região, aqui faço uns exemplos que podem ser bobos, mas que para mim é a mesma coisa dizer que brasileiros preferem os destinos internacionais a brasileiro.

Paula disse...

Conforme informações citadas no texto acima a queda do dólarnão é um acontecimento recente, é um fato com histórico gradativo de queda mundial.
De acordo com a matéria do dia 22/02/08 da Agencia Estado, a queda do dólar nem sempre chega aos importados, no seu contexto a matéria diz que apesar da baixa do dólar o impacto na formação dos preços não é tão visível para o consuidor. Isto é, apesar de algumas matérias primas serem importadas, os produtos finais não sofres queda no preço para o consumidor.
Também em notícia no Jornal O Globo On Line em matéria publicada no dia 25/02/2008 o dólar voltou a ser notícia, envolvendo agora o setor turístico: "Demanda porpacotes turísticos internacionais cresce com queda do dólar", então desta vez com a desvalorização do dólar as viagens internacionais ganham maiores espaços nas operadoras e agerncias de turismo, mesmo após a crise aéra do ano passado, pois aumentaram as ofertas de vôos internacionais.
Vejo que com a decadeência anunciada do dólar há um estimulo maior nas viagens internacionais, porém não acho que o fluxo turístico brasileiro será afetado, havendo sim uma maior competitividade, tornando assi até interessante paras as agencias, que podem ofertar maior diversidade de pacates pra toda sua clientela.

Unknown disse...

A moeda norte-americana subiu 0,84%, para R$ 1,686. Na mínima, o dólar chegou a valer R$ 1,666 - perto da menor cotação desde maio de 1999.
A virada ocorreu com a piora das bolsas de valores em todo o mundo. Em Nova York, os principais índices passaram a cair mais de 1% durante a tarde. Em São Paulo, a Bovespa exibia baixa de mais de 2%. (www.terra.com.br )

Há tempos não se via o Dólar tão baixo, nos últimos cinco anos, 2007 se destacará como o ano de maior queda acumulada da cotação da moeda norte-americana no Brasil. Dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostram que o total de desembarques de vôos nacionais caiu 3,7% entre agosto de 2006 e o mesmo período deste ano, nos vôos internacionais, houve aumento de 29,4%, na mesma base comparativa. No ano passado, países sul-americanos transportaram, entre si, quase 3,5 milhões de pessoas.
O dólar vem perdendo força no mundo inteiro e com essa desvalorização frente ao real a cada dia está mais barato viajar para o exterior, os países da América do Sul estão sendo os preferidos, não só pelo preço mais acessível, mas também por estar mais próximo. Acredito que essa queda repentina do dólar vai motivar ainda mais os turistas a comprarem destinos internacionais, apesar do aumento da motivação dos turistas para as viagens internacionais, a valorização do real para os estrangeiros não está sendo tão agradável, para eles ficou mais caro conhecer os cartões postais do Brasil.

Aline disse...

Bom diz a frase “A queda do dólar e uma força” .A queda do dólar vem chamando a atenção mundial, e a queda da moeda dos EUA dizem que é alguns principais efeitos da moeda como economicamente e política. E com a queda da moeda a dois grupos os dos vencedores e dos perdedores ou seja alguns se beneficiam mas e outros menos como por exemplo as empresas norte-americanas que vendem seus produtos em outras países que cujo a moeda os valorizam com relação ao dólar e assim a compra e mas barata no exterior. Outros vencedores com a queda do dólar e o Turismo que os Hotéis, reosrts entre outros, ou seja como tirar férias na Europa que estão mas caras, e assim muitos norte-americanos possivelmente estão preferindo as praias, montanhas, dos países nestes verão ao invés de escolher Paris e Roma. O que tem Preocupado a queda do dólar de acordo com Singel são os investimentos de curto prazo com as taxas de juros baixas entre outras preocupações nos EUA. O dólar continuará a cair nos próximos seis a nove meses, prevê Hoffman, mas o declínio pode não ser tão concentrado no euro como antes. Ele afirma que uma desvalorização “ordenada” não deve causar alarme, mas adverte que um colapso do dólar poderia afetar seriamente a economia dos EUA se o Federal Reserve se sentisse obrigado a aumentar as taxas de juros para brecar a queda do dólar. Taxas de juros mais altas sufocariam qualquer recuperação incipiente.
Bom concordo com tudo isso que para uns seriam “ótimos “ e para outros “Péssimo” a baixa da moeda pois para o turismo e muito bom, as agencias de intercâmbio comemoram a queda da moeda, a procura pela culta brasileira e não so para o Brasil como para outros países que vangloriam com o crescimento das viagens. E na minha opinião a moeda ou caíra mas ou ficara estável mas alta por em quanto não e para o turismo a queda do dólar e o aumento das viagens.

Unknown disse...

O Dólar americano em baixa? Hora de viajar! Desde o mês de maio do ano passado a moeda americana apresenta queda gradativa, apresentando atualmente o valor aproximado de 1,68 em relação à nossa moeda, o Real. A boa notícia: As operadoras e empresas aéreas taxam os seus pacotes e vôos de acordo com o dólar, tornando mais acessível aquela tão sonhada viagem ao exterior. A má notícia: A balança comercial do turismo sofre desequilíbrio com a evasão da moeda norte-americana.
A atual crise no mercado imobiliário fez com que os bancos internacionais perdessem U$ 500 bilhões em títulos hipotecários e, aliada ao déficit causado pela Guerra do Iraque na economia norte-americana, contribuiu para a queda da moeda na maior parte do globo. Ao elevarem a taxa de juros em uma tentativa de incentivar o consumo e reaquecer a sua economia, os bancos norte-americanos afugentaram os investidores externos, gerando um efeito colateral que desvalorizou ainda mais a moeda, pois, se os mercados não querem adquiri-la, sua quantidade disponível aumenta e seu preço tende a cair ainda mais.
Com a valorização do real frente ao dólar, os produtos brasileiros ficaram mais caros e menos competitivos lá fora, inclusive o produto turístico. Desta forma atraímos um número menor de visitantes estrangeiros e deixamos de contar com boa parte da receita gerada por seus gastos durante a estadia no país. A perda dessa receita, contrastando com a fuga de dólares causada pela emissão de turistas brasileiros ao exterior, e seus gastos lá fora, pode gerar desequilíbrio na balança comercial do turismo do Brasil.
Quem preferir viajar pelo interior do Brasil também encontrará bons preços na compra de passagens aéreas, já que a queda do dólar também faz com que o preço dos combustíveis se estabilize e, até mesmo, apresente um leve decréscimo. Outra boa opção são os cruzeiros marítimos .Segundo a Colunista Daiana Lopoes , divulgação no site Viagem Goiás http://www.imagemgoias.com/novo/index.php?id=5895& no dia 04/03/2008)

Na minha opinião, o futuro do dolar, vai depender de quem irá assumir a casa Branca, não acredito em mudança de uma nova moeda americana. Enquanto isso o Brasileiro aproveita a baixa do dólar, para fazer a tão sonhada viagem ao exterior .
Com a queda do dólar aquece o turismo externo, e em contra partida deixamos de vender os nosso pacotes e de receber turistas internacional, de certa forma a queda acabou nos prejudicando,porque o turista acaba deixando o dinheiro no exterior .

Unknown disse...

"Pela primeira vez em seis anos dólar cai a menos de R$ 2 reais. As agências de intercâmbio comemoram a queda e o fortalecimento da moeda brasileira. A procura por intercâmbio na Intercultural Cursos no Exterior, registrou aumento de 130% na procura por intercâmbios fora do país "
portal turismo - maio/2007

O brasileiro que vai viajar para o exterior vê as notícias sobre a queda do dólar comercial a R$ 1,70, mas não sentirá no bolso o mesmo impacto. É que a cotação do dólar turismo, usado na compra de passagens aéreas internacionais e na compra da moeda americana em espécie nas instituições oficiais, mantêm-se sempre mais elevada.(Globoonline-22/02/2008)

Com a queda do preço do dólar frente ao real, as taxas de embarque internacionais ficarão mais baratas a partir de 1º de junho. Nos aeroportos de primeira categoria, o valor cairá de R$ 85 para R$ 77, o que representa menos 9,5%

Nos momentos acima, o dólar vem se desvalorizando dia-a-dia dando indícios de queda e cada vez mais vemos uma tendência para o turismo internacional
O Brasileiro gosta de produtos importados e não valoriza o que tem, nossas belezas naturais e culturais.
Com a queda do dólar acredito que o Brasil deve investir na promoção do tursismo doméstico.

Unknown disse...

Nunca foi tão fácil fazer viagem de luxo!
Atualmente podemos encontrar um mercado crescente no litoral brasileiro. os cruzeiros são a nova febre universitária. Hoje pode-se dividir em várias parcelas o valor de uma viajem que há alguns anos atrás uma meia vida de trabalho de um assalariado não pagaria.

O portal das Férias publicou o cruzeiro bem-estar
“Um cruzeiro temático diferenciado e que traz as grandes tendências do mercado em termos de tratamentos e cuidados para a mente, o corpo e a alma”
portal das férias – 03 de janeiro de 2008

Carlos Alberto Amorim, Presidente da Abav, afirma ao O Golbo – online – que a procura por pacotes internacionais já havia crescido 15% em 2007 em relação a 2006 e com a queda do dólar este ano a estimativa é de 20% de crescimento.

Particularmente eu também acredito que este é o momento para quem quer conhecer um pouco mais do mundo. Porém não acho que seria o mais prudente, uma vez que nosso país vem, na última década, reunindo um esforço de vários seguimentos para a promoção e melhoria do turismo em nosso país.
De quebra vai aí um link:
http://www.brasilviagem.com/cidades/

Imaginem só se a tão falada moeda do Mercosul estivesse já integralizada, acredito que o Brasil não sofreria tanto com a queda nas exportações (José Augusto de Castro, Estadão)
para o EEUU e teríamos maior Fluxo do turismo entre os países sul-americanos.

Unknown disse...

Com algumas leituras e opiniões próprias dissertar sobre a queda do dolar e ver a relação da mesma com o turismo é evidente.
O dolar não continuará caindo,utilizando o mesmo embasamento da minha colega Érika, " os bancos centrais e a Ásia não deixará se desvalorizar tanto ao ponto de gerar uma crise gigantesca, pois a China não aceita o dólar mais fraco, segundo os economistas Simão Silber e Ernesto Lozardo". Pode se comparar a um fileira de dominó, quando um cai consequentemente os outros envolvidos vão caindo, levando isso a uma crise geral.

A queda do dolar aqueceu a emissão de turistas para o exterior, as pessoas estão aproveitando os preços relativamente baixo (comparado anteriormente a queda)e buscando novos destinos fora do seu país. Aliando economia, novas experiencias, cultura diferente e principalmente "status" perante seu circulo de amizade, ainda hoje as pessoas pensam que viajar para outros países é muito melhor ( ou vantajoso) que conhecer o seu, no caso em questão o Brasil. Aumento o fluxo de intercâmbio, tanto para estudos quanto para pessoas que queiram realizar entercambio cutural, muito praticado pela treceira idade.

Em algumas partes a queda do dolar é benefica, para o comercio, industria com a compra de materia prima. Sobre o assunto um representante do Acre, relatou alguns fatos que estão ocorrendo na fronteira. " Com o dólar cotado abaixo de dois reais, o comércio não pára de crescer na zona franca de Cobija, na Bolívia. Consumidores de todas as partes do estado e de diferentes regiões do país vão à capital do departamento de Pando para comprar. Durante uma viagem de uma semana ao lugar, que fiz de férias com a família, conversei com turistas do nordeste e até da Espanha. Todos fizeram questão de destacar os baixos preços e a qualidade dos produtos comercializados em Cobija."

Com tudo isso, não podemos esquecer que nosso país tem atrativos igual ou melhor que no exterior, vendo que houve esse aumento por viagens ao exterior, temos que focar no que temos aqui no Brasil, tentando encher os olhos dos turistas, com novos destinos, novos atrativos, fazendo com que eles queiram conhecer o desconhecido. O jornal Reporter Diário relatou esse fato com palavras de Paulo Costa,"Com tantos lugares e atrativos para se explorar dentro do País, muitos brasileiros preferem viagens nacionais às internacionais, mesmo com a recente queda do dólar. E este aumento percentual no fluxo do turismo interno representa um beneficio que atinge o setor como um todo."

Finalizando a questão, temos que ser realistas e ver que consideravelmente que o fluxo de viagens internacionais aumento. Está caro para turistas internacionais virem para o Brasil, evidenciando a queda no receptivo. Mais com tudo isso, não podemos esquecer dos turistas que ainda preferem desfrutar das belezas de seu país, investindo suas economias em viagens. Temos que estar preparados e ver com bons olhos o turismo doméstico.