7 de mar. de 2008

O Contemporâneo mercado de Intercâmbio


O ano de 2007 foi ao mesmo tempo que o ano da maior desvalorização do dolar, um ano muito representativo para o setor de intercâmbio.



Seja cultural, acadêmico, comercial ou esportivo, o intercâmbio entre países vem tendo fluxos tangenciais, conforme evidencia a notícia do Portal UOL: "85 mil pessoas entre 2005 e 2006 saíram do país para fazer intercâmbio".



No 15º Salão do Estudante, que acontece essa primeira quinzena de março em várias capitais brasileiras, traz Argentina, Chile e Irlanda como os destinos destaques para a prática do inercâmbio.
Globalização das relações: o intercâmbio é moda mundial



O colegial no exterior (high scool) é o mais popular programa de intercâmbio do mundo e é realizado à mais de 30 anos. Em Israel, conta João Paulo, que morou em Israel durante 3 anos, após o término do segundo grau e do treinamento militar, o jovens israelenses são motivados a fazerem uma viagem com duração prolongada para amadurecer, e um dos principais destinos dos israelenses é o Brasil.



Nosso país, por sinal, também recebe intercambistas de vários países em quantidade muito empolgantes, diz Paulo Roberto Silveira, presidente da Expor-Brasil. E uma das virtudes mais bem aceitas de nosso país lá fora, são os intercâmbios esportivos, através de times e jogadores de futebol que vêm a nosso país para aprender com os melhores do mundo. Fato que está acontecendo neste instante, com a seleção de Jamaica, que faz treinamentos no Brasil com o objetivo de se classsificar para a Copa do Mundo da África do Sul em 2010.
O mundo acessível à todos


Porém, os intercâmbios não precisam ser grandes. A Walt Disney Co., realiza intercâmbios de férias de verão a brasileiros, com o objetivo de atrair admiradores e colaboradores.


Seja para estudar, trabalhar, aprender ou simplesmente trocar informações, os diversos tipos de intercâmbio vêm se tornando fonte de lucros para muitas empresas especialistas no ramo em todo o mundo.

A sociedade atual é mais ingênua?

O que motiva realmente o intercâmbio?

A queda do dolar e a globalização, temas recentes e recorrentes da disciplina de Turismo Contemporâneo, têm sua parcela de contribuição.


Analise esse fenômeno, à luz do conteúdo e das discussões em sala de aula, fazendo uma análise das causas e das consequências que o fenômeno de fluxos de intercambistas pelo mundo irá ter a curto, médio e longo prazos e, principalmente, reflita: o intercâmbio pode ser a globalização mundial presencial? Integra nas mesmas proporções que as ferramentas tecnológicas? Com a mesma qualidade?


Divirtam-se e até quarta.

18 comentários:

Leandro disse...

A palvra intercâmbio tem um significado muito simples : troca.
E é isso que cada vez mais pessoas vêm buscando fazer. Pode ser um intercâmbio cultural, profissional, ou seja, a finalidade e o período de tempo é de acordo com quem o faz.
Com a queda do dólar, moeda em que na maioria das vezes são negociados os pacotes de intercâmbio, emerge uma demanda que estava adormecida pelo alto valor da moeda americana.
Penso que é sim a globalização na prática, onde você sai do mundo virtual e passa para a prática, acredito que não com a mesma qualidade, mas numa qualidade ainda melhor.
Mas é preciso muito cuidado ao planejar um intercâmbio, pois o crescimento desse mercado tem apresentando uma série de armadilhas e muitos jovens acabam caindo nas mãos de quadrilhas internacionais e acabam sendo submetidos a trabalho semi-escravo. Então ao se planejar um intercâmbio deve se buscar uma empresa confiável no mercado, visto que com a crescente demanda cada dia abre-se uma empresa nova na busca de clientes.

Érika de Sousa Ferreira disse...

Intercâmbio = Troca
Troca de conhecimentos troca de cultural, troca comercial. Segundo o site da Universia, o termo de intercâmbio vem sendo utilizado desde 1940, quando uma pessoa vai estudar por um período em outro país, levando sempre em consideração que o ponto principal é aprimorar as relações com outros povos, outras culturas e melhorar a compreensão entre os povos de vários países.

Na minha opinião, aperfeiçoar uma língua, crescer profissionalmente e pessoalmente se torna ainda mais fácil, pois a tecnologia com o avanço da globalização e a queda do dólar, agiram como ferramentas para que hoje o intercâmbio pudesse ser visto como mais uma tendência que já está acontecendo e tende a aumentar pois hoje as pessoas procuram saber mais e estão sempre querendo mais.

Os mecanismos que aumentam essa integração com outras culturas e aprendizados não está só na internet e televisão, mas também nas escolas e faculdades, outra coisa que facilita muito no meu ponto de vista é a hospitalidade que os Brasileiros têm tanto aqui no Brasil quanto no exterior “as portas estão sempre abertas para nós” e para muitos, as portas do Brasil estão sempre abertas. Claro que nem tudo é “um mar de rosas”, existem as burocracias e os contra tempos para que as pessoas conseguem passar para os países e principalmente a atenção dos estudantes na hora de escolher os locais e também ter os cuidados necessários antes de viajarem.

Somente para reforçar o que eu digo quando a hospitalidade do Brasileiro segundo o site G1 da globo: “Os cuidados para não ter problemas no exterior são o passaporte atualizado e todos os documentos em mãos: visto, vacina, seguro, cartão internacional e estimativa de gastos”. De acordo com o site, o número dos intercambistas barrados nos aeroportos do exterior é estatisticamente pequeno, desde que todas as formalidades estejam em dia.

No meu ponto de vista, o termo Globalização é muito amplo para se comparar ao termo de intercâmbio que é uma ação mínima que acontece dentro da globalização, ou seja, o intercâmbio é mais uma ação gerada pela globalização.

Anônimo disse...

Caros colegas,

Atendendo ao pedido do Professor Lélio Kikushi venho, em breves palavras, compartilhar com vocês minha experiência pessoal em Intercâmbio de Estudos realizado no ano de 2006, quando tive a inexorável oportunidade de morar em Dublin, capital da República da Irlanda, por 9 meses completos.

O objetivo inicial da viagem foi estudar o idioma mais falado no país, o inglês, e consequentemente desfrutar de experiências desconhecidas, com o intuito de amadurecimento pessoal e profissional, mas em nenhum momento, durante o processo de preparação da viagem, poderia sequer cogitar as experiências as quais iria viver.

Acredito que a observação mais relevante, nesse momento, foi defrontar com um mundo tão desconhecido da minha realidade, sair de casa pela primeira vez, morar sozinho, (e entendam "morar sozinho" como: sem o amparo materno, o qual estava acostumado até então), conhecer outro país e até colocar os pés pela primeira vez em uma aeronave, foi bastante... inusitado e desastroso a primeira vista. Mas o fato é que isso me fez viver e realmente sentir algo que estava tão acostumado, tanto no ambiente universitário, quanto profissional (na época era estagiário na agência modelo do curso), mas que eu não fazia noção de como era excitante e fascinante o ato de viajar para outros países e conhecer outras culturas, tão clichê na nossa área, porém indescritível quando vivenciado.

As primeiras dificuldades sempre são o idioma, a comida e o clima, e quem nunca morou fora não sabe dimensionar isso, me lembro como se fosse hoje as conversas com amigos mais experientes me advertindo sobre essas dificuldades, mas como quem não dá ouvidos... simplesmente não dei a real importância para elas. A escola onde você se matriculou, você percebe que, em sua grande maioria, funciona como "primeira parada" e depois "venda de vistos", mas paciência... é o Atlântico que te separa da sua casa, e acredite em mim, ele é bem maior do que agente pensa.

Depois vem o choque cultural, uma cidade transformada em um grande centro comercial e canteiro de obras que nunca terminam, necessitando de mão-de-obra e prestadores de serviços que vêm de todo o mundo, perdendo sua identidade cultural, devido a grande miscigenação de povos e ao contexto globalizado em que está inserida... GLOBALIZAÇÃO... ops!! essa palavra era muito conhecida até então, mas apenas da mídia e dos livros de geografia do 2º colegial, pois na realidade a maioria dos brasileiros ainda não conhecem esse conceito, infelizmente ainda estamos muito longe de conhecer, e viver algo que nós diferencia do resto do mundo.

Cheguei a essa conclusão depois de observar um amigo que o conheci em um pub tomando um pint de Ginnes, ele me contou que nasceu na Bélgica e morava na Irlanda por causa do clima que lhe era aprazível, mas que ele trabalha para uma editora francesa que publica seus artigos em revistas australianas e americanas, e que ele não precisa se incomodar com a distância, pois todos os dias ele recebe os mais importantes jornais da Europa na porta da sua casa e seus artigos são enviados via e-mail ou... pelo celular... e que as reuniões com seus chefes são feitas semanalmente em vídeo-conferência, e que sendo assim, ele pode morar em qualquer lugar no mundo, sem precisar mudar de emprego ou coisa parecida, tendo horários a regras organizacionais a cumprir, como qualquer outro funcionário da editora, mas podendo usufruir de certos benefícios causados pelo advento das novas tecnologias e IDÉIAS.

O fato é que tudo isso era, muitas vezes, novo e assustador para mim, o curso de inglês passou a ser o lugar mais DIFÍCIL de me encontrar, pois as experiências adquiridas no emprego, com amigos, ou até mesmo nas baladas eram de maior valia no momento, centenas de outros intercambistas como eu se encontravam na mesma situação, iam para estudar mas também exerciam funções sociais como trabalhar e "curtir". Latinos, poloneses, asiáticos, africanos e países até desconhecidos se misturavam no cenário de uma Irlanda invadida por imigrante que representavam 40% da sua mão-de-obra (na época), atraídos por diferentes propósitos, mas a sua grande maioria em busca do inglês e de VIVER outras culturas, misturando raízes com emoções e de onde tenho certeza que comecei a me conhecer.

Bruno Araújo
4º Período

Anônimo disse...

Intercâmbio todo mundo já ouviu falar, mas não sabem ao certo o que significa. Segundo o site http://www.workpedia.com.br, intercâmbio são relações comerciais ou culturais entre países ou , resumindo é troca de informações que desde 1940 é utilizado para descrever uma pessoa que vai estudar por um período em outro país. Mas levando sempre em consideração que o ponto principal é aprimorar as relações com outros povos, outras culturas e melhorar a compreensão entre os povos de vários países.
Hoje em dia fazer intercambio é preciso saber falar pelo menos a língua do país que irá conhecer se realmente quiser crescer tanto profissionalmente quanto culturalmente na qual se torna um patrimônio único e para toda a vida.
O mercado de trabalho dá uma valorização a mais para pessoas que fazem intercâmbios na qual é um dos incentivos aos estudantes. Empresas multinacionais
São as primeiras a procurar profissionais com este tipo de experiência.
Para se fazer essa viagem é preciso conhecer muito bem a instituição pesquisar sobre ela, se é de segurança, pois ela tem que passar total confiança e dizer o que é preciso levar como documentos tipo de roupa e dar informações sobre o país aonde irá.

Unknown disse...

O mundo se desenvolveu com viagens feitas por motivos diversos, conquistas de terras, saúde, fugas etc. Desde que o mundo é mundo civilizações viajam fazendo intercâmbios. Marco Pólo foi um grande conhecedor de culturas. Passou grande parte de sua vida, viajando conhecendo culturas e trazendo novos conhecimentos.
Na atualidade em que vivemos com o mundo globalizado no setor tecnológico temos uma grande facilidade para conhecer lugares, pessoas e nos informamos do que está acontecendo no mundo. Mas então porque há esse crescimento no intercambio?!
Hoje ao contrario de 20 ou 30 anos atrás as pessoas que viajavam para estudar em outros paises eram pessoas de poder aquisitivo alto, que eram filhos de pessoas ricas que bancavam seus filhos para um estudo mais qualificado. Hoje temos muitas facilidades, nossa economia cresceu o dólar esta mais barato e temos facilidades em comprar pacotes de viagens para qualquer lugar do mundo.
Mas essa não é a grande questão. As pessoas hoje buscam o maximo de experiência em contado com pessoas outras culturas. As empresas ao contratarem, escolhem os que têm mais experiências em contato humano, que tem a maior vivencia. Não basta estudar em colégios caros, fazer cursos de línguas, hoje não temos tempo e nem paciência de ensinar as pessoas a trabalhar, a ter contado, ou melhor, a malicia a experiência.
Na tão falada e sonhada globalização tecnológica onde pessoas ficam trancadas em quartos “batendo papo” em salas de virtuais não se ensina o contato humano. Acredito que cada vez mais o intercambio estará em crescimento constante, o ser humano precisa disso.

Zé Cipriano disse...

Cncordo com Erika e Leandro; apartir do momento em que devemos visualizar no que tange aos cuidados com intercambiar pessoas, é uma prática antiga, ou seja não muito recente portanto não está lá tanto para a globalização que se tornou assunto da moda. Assim muitos outros assuntos entram no vácuo do termo, aliás a globalização deveria virar máteria de todas as escolas, empresas e seguimentos políticos para sofrer melhorias e assim ser melhor aplicada em toda sua extensão mundial e em que ela, realmente, deveria ser usada e aplicada.
Quanto ao intercâmbio que quer dizer barganha de algo nos mostra claramente que a éra do "ESCAMBO" não passou apenas se adaptou aos tempos modernos deixando meio que velado o valor da moeda usada na tramitação do negócio.
Na China o São Paulo Futebol Clube tem uma escola de futebol para os chineses, em troca tem um fundo de valores monetário anualmente pago por empresários e governo da China, isto eu vi no Globo Esporte algum tempo atrás e junto com SP tem outros espalhados pelo mundo afora intercambiando não só jogadores, aprendizes assim como também técnicos, médicos e massagistas... Dizer que isto não é bom?! Claro a troca de cultura é tão intensa quanto estes valores. Porém quando feita com cuidados especiais.
Já no campo da economia é muito mais de necessidade estruturais e governamentais e lógico que os cuidados são altamente tomados por ambas as partes.
A minha opinião pessoal é que ainda precisará muitas e muitas inclussões para que o intercâmbio seja tratado como um processo globalizado e não apenas um fator do processo socio-cultural entre pvos e nações.

Unknown disse...

Hoje em dia não há nada mais comum que um jovem de classe média, incentivado pelos pais, fazendo intercâmbio em outro país ao final do ensino médio ou da faculdade. Mas com a queda do dólar e o fortalecimento da economia nacional, um outro perfil de intercambista está começando a se formar no Brasil: os pais e avós dessas duas últimas gerações que experimentaram o intercâmbio também resolveram correr atrás do tempo perdido. Algumas operadoras especializadas em intercâmbio descobriram o novo filão do mercado: pessoas de 45 a 65 anos que desejam curtir outras experiências e aprender uma nova língua.
Se no Brasil isso é novidade, vale destacar que nos países europeus, sobretudo, grisalhos dividindo a sala de aula, passeios e fiestas com jovens já são comuns há mais de uma década. Incentivados pela estabilidade financeira, tranquilos com os filhos crescidos e encaminhados ou até procurando uma nova profissão, os integrantes da chamada terceira idade há muito já descobriram, no exterior, o quanto um intercâmbio pode ser benéfico para a vida e a carreira - felizmente os brasileiros agora começam a descobrir cursos de espanhol, inglês e francês e até programas de trabalho de um ano para a terceira idade. Nunca é tarde para começar.
Fonte: STB ( www.stb.com.br) , I(www.ieintercambio.com.br) e World Study (www.worldstudy.com.br).
Na minha opinião o intercambio da terceira idade chegou para ficar, com o aumento da expectativa de vida (e no momento a baixa do dólar) levou os idosos a realizarem seus desejos de conhecer outras culturas e oportunidades de aprender outros idiomas; E mostram que não é só jovens que pode fazer intercambio.

Unknown disse...

O intercâmbio é uma das interações que a globalização causa. Pode-se dizer que é a mais fácil de reconhecer, devido a sua procura por tantos jovens, e discussões sobre o assunto.
A vontade de viver fora, conhecer novas pessoas, cultura direferente, faz do intercambio o sonho de muita gente. Eles veem como um enrriquecimento pessoal, sem falar que ter no curriculum uma experiencia internacional é um grande diferencial.

Hoje não somente os jovens de 18 a 35 anos realizam esses programas. Uma crescente leva de pessoas da 3ª idade realizam o intercambio cultural, segundo site ecoviagem, "A procura por intercâmbio na Intercultural Cursos no Exterior, registrou aumento de 130% na procura por intercâmbios fora do país em relação a 2002 quando o dólar chegou perto dos R$ 4 reais. As Agências descobriram que o público de terceira idade também está interessada em fazer amigos, aprender um idioma e, claro, conhecer uma cultura diferente." Além disso alguns idosos, tem tempo livre, vontade de viaja e conhecer novas pessoas e também dinheiro para realizar isto, um publico muito bom para tarbalhar.

"Com cerca de 30% ao ano de aumento pela procura de intercambio, O Brail fica em quarto lugar em termos de exporta pessoas para realizar alguma atividade fora do país", segundo o inglês Samir Zaveri, diretor da BMI, empresa que organiza o Salão do Estudante

Com todos os cuidados tomados, o intercambio tem tudo para agregar na personalidade de uma pessoa, fazendo com que ela seja muito mais sociável, criativa, sabe lidar com situações novas, ficam mais flexíveis. As pessoas conhecem como o outro reage a algumas situações, do que eles gostam e valorizam, podendo ajudar em fechamento de parcerias e grandes projetos.

O intercambio tem tudo haver com globalização, com essa troca que esse processo propõem, a interação entre povos. Desta forma é que conhecemos o desconhecido.

Anônimo disse...

Intercâmbio é uma troca:
Pode ser uma troca de experiências, troca cultural, troca comercial, ou seja, pode ter uma infinidade de sentidos. Porém, segundo o dicionário, o termo engloba relações comerciais ou culturais entre nações.

De acordo com a gerente de marketing da STB, Claudia Martins, intercâmbio é um termo utilizado já há várias décadas, principalmente depois dos anos de 1940. "Utilizado para descrever uma pessoa que vai estudar por um período em outro país. Mas levando sempre em consideração que o ponto principal é aprimorar as relações com outros povos, outras culturas e melhorar a compreensão entre os povos de vários países", afirma.

Segundo os dados fornecidos pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association - associação de agências de intercâmbio), no ano de 2004, aproximadamente 42 mil brasileiros, na faixa de 18 a 30 anos, optaram por essa iniciativa, ante 35 mil em 2003.

A expectativa, de acordo com a diretora de operações da Belta, Maura Leão, é de que o ano de 2005 seja de crescimento. "Houve uma mudança no mercado internacional em 2001, com o atentado nos Estados Unidos. Em 2002 o mercado ainda ficou muito sensível. O ano de 2003 foi muito difícil para o Brasil, por causa da mudança presidencial. Mas em 2004, essa área teve uma recuperação, houve uma retomada nesse mercado e o número de pessoas que procuram o intercâmbio voltou a aumentar. Contudo, espera-se um grande aumento nesse ano", conta.

Segundo o Ministério do Turismo, o Turismo de Estudos e Intercâmbio é um segmento turístico de abrangência muito ampla, que engloba as mais diversas modalidades turísticas. Por se tratar de um segmento de origem muito antiga, está presente em praticamente todos os países do mundo e, como ocorre independentemente de características geográficas ou climáticas específicas, pode ser oferecido durante todo o ano.


O Intercâmbio é muito importante na vida de um ser humano, pois adquirem conhecimentos, e passam por uma experiência que jamais imaginavam. Conhecer a cultura de outros países é muito importante, principalmente pra nós futuros turismólogos que vamos estar com pessoas de todas as culturas, e lugares.
Eu particularmente acho que o intercâmbio tem tudo haver com a globalização, pois nos mostra uma forma ampla de conhecimentos, tanto culturais, como sociais, e a cada dia está aumentando a procura tanto para os jovens, como também a terceira idade. As empresas tanto brasileiras , como estrangeiras estão investino muito nisso.

Unknown disse...

Intercâmbio, segundo o dicionário Aurélio: “Troca, permuta. Relações de comércio ou intelectuais de nação a nação”.

A primeira coisa que me veio à mente quando vi o tema intercambio foi o “Grand tour”, aquela expressão surgida na Europa, muito utilizada na Inglaterra nos séculos XVII e XVIII que se constituía de uma viagem pelas principais cidades européias da época como Roma, Florença, Nápoles, Veneza e servia para completar os estudos dos jovens aristocratas ingleses. Esses jovens passavam de um a três anos viajando acompanhados de tutores e quando retornavam estavam aptos a assumir cargos importantes. Imagino que todos os ilustres colegas saibam melhor do que eu a respeito desse termo e por isso não me estenderei nas explicações. É certo que esta forma de intercâmbio era diferente da praticada hoje justamente pela falta da reciprocidade, uma vez que a Inglaterra apenas enviava seus “filhos” e não recebia os de outras nações, mas a meu ver não deixava de haver trocas. Sendo assim, posso afirmar que em sua essência todo turismo é uma forma de intercâmbio, pois sempre ocorrem trocas, sejam comerciais, culturais, afetivas, simbólicas, etc. Essas ocorrem sempre que alguém visita um outro país ou mesmo dentro de seu próprio país através do contato entre os seres humanos, pois nenhum dos dois lados permanece do mesmo jeito, cada um deixa um pouco de si e leva algo do outro. Para mim a principal motivação de um intercâmbio é a oportunidade de enriquecer-se culturalmente e agregar a si próprio valores humanos e profissionais capazes de melhorar sua maneira de enxergar as coisas e conviver consigo mesmo e com os demais membros da sociedade. Acredito que os adventos da globalização contribuíram para que houvesse um aumento do numero de intercâmbios mundo a fora pelas facilidades de locomoção e conhecimentos prévios dos locais visitados, mas por outro lado promoveram uma perda na “magia” das descobertas. Tudo hoje é mais rápido e as informações são passadas talvez não com a mesma profundidade de outrora e por isso nem sempre são tão bem assimiladas. Cada vez mais se conhece menos de muitas coisas. Mesmo assim é sempre mais interessante visitar pessoalmente e experimentar tudo o que possa ser trocado do que apenas conhecê-lo em um espaço virtual. É certo que a tecnologia consegue abarcar maiores distâncias, mas a qualidade da percepção “in loco” para mim é incomparável. O processo de Globalização vem ao longo dos tempos promovendo uma homogeneização de muitas coisas. As tecnologias criaram uma linguagem quase universal e talvez este fato justifique que os cursos de línguas, principalmente o inglês sejam o tipo de intercâmbio mais procurado pelos estudantes (pesquisa do salão do estudante 2007, fonte: G1). Estima-se que em 2007, 85000 brasileiros fizeram intercâmbio no exterior (VEJA, 17/10/2007). Todo esse desejo aliado a recente queda do dólar poderão contribuir para que ainda mais brasileiros se aventurem pelo mundo. “A desvalorização do dólar promete impulsionar a procura de estudantes brasileiros por cursos no exterior (Gazeta do Povo Online”, 03/03/2008). Para mim todas as formas de intercâmbio são positivas uma vez que conhecimento e compreensão geram o respeito ao diferente e promovem uma maior perpetuação dos aspectos culturais, tão importantes para o turismo e que vem sendo aniquilados pelos processos que a globalização desencadeia.

Unknown disse...

Por uma globalização mais humana

A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria, nos fins do século 19, e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira, cultural.
Vivemos um novo período na história da humanidade. A base dessa verdadeira revolução é o progresso técnico, obtido em razão do desenvolvimento científico e baseado na importância obtida pela tecnologia, a chamada ciência da produção.
Todo o planeta é praticamente coberto por um único sistema técnico, tornado indispensável à produção e ao intercâmbio e fundamento do consumo, em suas novas formas.
Graças às novas técnicas, a informação pode se difundir instantaneamente por todo o planeta, e o conhecimento do que se passa em um lugar é possível em todos os pontos da Terra.
A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica.
Tudo isso é movido por uma concorrência superlativa entre os principais agentes econômicos -- a competitividade.
Num mundo assim transformado, todos os lugares tendem a tornar-se globais, e o que acontece em qualquer ponto do ecúmeno (parte habitada da Terra) tem relação com o acontece em todos os demais.
Daí a ilusão de vivermos num mundo sem fronteiras, uma aldeia global. Na realidade, as relações chamadas globais são reservadas a um pequeno número de agentes, os grandes bancos e empresas transnacionais, alguns Estados, as grandes organizações internacionais.
Infelizmente, o estágio atual da globalização está produzindo ainda mais desigualdades. E, ao contrário do que se esperava, crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais.
A droga, com sua enorme difusão, constitui um dos grandes flagelos desta época.
O mundo parece, agora, girar sem destino. É a chamada globalização perversa. Ela está sendo tanto mais perversa porque as enormes possibilidades oferecidas pelas conquistas científicas e técnicas não estão sendo adequadamente usadas.
Não cabe, todavia, perder a esperança, porque os progressos técnicos obtidos neste fim de século 20, se usados de uma outra maneira, bastariam para produzir muito mais alimentos do que a população atual necessita e, aplicados à medicina, reduziriam drasticamente as doenças e a mortalidade.
Um mundo solidário produzirá muitos empregos, ampliando um intercâmbio pacífico entre os povos e eliminando a belicosidade do processo competitivo, que todos os dias reduz a mão-de-obra. É possível pensar na realização de um mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes, um outro tipo de globalização. (Livro "O País Distorcido", da Publifolha, que reúne textos publicados pelo geógrafo Milton Santos na Folha de S.Paulo de 1981 até sua morte em 2001.)


Achei muito interessante esse texto do geógrafo Milton Santos, por isso o motivo de te-lo colocado aqui. Ele aborda cenários importantes dentro do cotidiano mundial na busca da tão falada globalização, o “mundo sem fronteiras” como ele mesmo abordou.
Acredito que o intercâmbio seja um espaço para aprender sobre a cultura do outro, um espaço cujo a globalização está completamente envolvida por se tratar de uma busca direta de informação do outro. Essa convivência com outra cultura nos proporciona adaptarmos ao meio ambiente, a associarmos a outros povos, a cultivar laços com seres superiores, além de eternizar laços intra e interculturais, nos abre caminhos de comunicação e horizontes de aproximação com a condição de que nenhuma cultura se mostre superior a outra e que a comunicação faça parte de uma responsabilidade ampla e que todas as culturas respeitem reciprocamente seus ideais.

Aline disse...

Intercâmbio e uma troca de conhecimentos, culturas, conhecer novas pessoas adquirir algo que possa crescer pessoalmente e/ou profissionalmente, todas as regiões do país têm agências especializadas em encaminhar os brasileiros para diversos países e para realizarem variados cursos e tipos de trabalho. E com a queda do dólar as agencias comemoram pois a procura por viagens e intercâmbios cresceram muito. De acordo com Felipe Jendiroba, diretor da Intercultural Cursos no Exterior, a procura por destinos fora do país cresceu porque a baixa do dólar gera uma economia de, em média, R$ 1 mil na compra de cada pacote.
Mas para fazer intercâmbio e preciso saber escolher o lugar certo e necessário levar em conta o idioma de sua preferência, as possibilidades de trabalho, as leis de recepção ao estudante estrangeiro e as condições de vida que mas daquém ao perfil.
E eu acredito que com o avanço tecnológico, o crescimento da globalização a queda do dólar ajudem ainda mas ao que se interessem por fazer intercâmbio, pois as coisas hoje em dia ficam mas fáceis, para as pessoas saírem do país. As passagem ficam mas baratas, os destinos crescem, a facilidade do meio de transporte também coopera para as realizações dos intercâmbios e ate mesmo para viagens, e não e só os brasileiros que saem do pais não muitos estrangeiros também procuram o nosso país para fazer intercâmbio com o mesmo interesse ou seja uma troca de conhecimentos. E mas com a globalização as pessoas podem ter uma nova visão um conhecimento de mundo saindo assim do “virtual” e vivenciando experiências com contatos físicos, claro que nem sempre eu acredito que tudo possa ser bom em um intercâmbio podemos encontrar dificuldades como novo uma nova cultura, comida morar talvez com um estranho ou seja tudo aquilo que eu disse lá em cima quando temos que ver para onde vamos a escolha do local com o nosso perfil tem que ser avaliado, claro que mesmo pensando escolhendo para onde vamos encontraremos dificuldade mas acredito que seja uma experiência única e bem grandiosa profissionalmente e pessoalmente.

Unknown disse...

Minha colega Luciana, no último fórum sobre a queda do dólar citou uma matéria do Portal do Turismo: “a procura por intercâmbio na Intercultural Cursos no Exterior, registrou aumento de 130% na procura por intercâmbios fora do país " Realmente, é fato que o intercâmbio cultural proporciona uma experiência de vida e talvez quem sabe uma experiência profissional.
Max Gehringer, consultor, de carreira do jornalismo do Fantástico – Rede Globo – cita, em uma de suas matérias a importância de ter uma segunda língua. Fator decisivo na escolha de um currículo. Ter fluência em outra língua transparece a imagem de um profissional que tem bom nível intelectual e cultural.
O intercâmbio cultural é um dos mecanismos mais práticos para o processo de globalização – uma globalização mais cultural do que tecnológica.
Nesse aspecto o intercâmbio proporciona o contato com o “outro”. É o conhecimento sobre novos costumes, religiões, política, etc. , e isto com certeza é uma bagagem de conhecimentos que pode fazer a diferença na disputa por uma vaga profissional.
Porém quanto à importação do turismo ainda mantenho minha opinião sobre o aumento na saída do turista brasileiro que consome produtos e serviços em países que operam o dólar como principal moeda. Também concordo com minha colega Lílian Ottolini que diz: “Com a queda do dólar aquece o turismo externo, e em contra partida deixamos de vender os nosso pacotes” ... “ o turista acaba deixando o dinheiro no exterior” .

Unknown disse...

Globalização é o conjunto de transformações na ordem política e
econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas.
Segundo o dicionário Aurélio, intercâmbio significa: "1. Troca,
permuta. 2. Relações de comércio, ou culturais, entre nações".
Em educação, intercâmbio refere-se a estudantes que passam um período
que varia de seis meses a um ano estudando em outro país.
Segundo o site wikipedia Intercâmbio estudantil é a forma que o
estudante tem de cursar o ensino médio (High School), aprender um
idioma participar de cursos profissionalizantes ou pós-graduação no
exterior. Quem faz intercâmbio muitas vezes vive na casa de uma
família e tem a oportunidade de viver como um cidadão do país
escolhido, conhecendo novos hábitos de vida, convivência familiar,
costumes alimentares e lazer. Muitos jovens pensam muito em viajar,
conhecer uma nova cultura, estudar outro idioma, mas como? Por onde
começar? Existem muitos prós e contras em morar em outro país; por
isso, em primeiro lugar, é importante estar preparado para essa
experiência e ter certeza de que é o momento certo. O medo de se
ausentar por um tempo da vida cotidiana faz muitas pessoas desistirem
do seu objetivo.
Segundo o Ministério do Turismo, o Turismo de Estudos e Intercâmbio é
um segmento turístico de abrangência muito ampla, que engloba as mais
diversas modalidades turísticas. Por se tratar de um segmento de
origem muito antiga, está presente em praticamente todos os países do
mundo e, como ocorre independentemente de características geográficas
ou climáticas específicas, pode ser oferecido durante todo o ano.
Hoje, principalmente pelo fato de a educação ser vista tanto como
atrativo turístico quanto como um serviço que pode ser comercializado,
e com a grande discussão gerada sobre a sua inclusão no Acordo Geral
sobre o Comércio de Serviços (GATS) da Organização Mundial do
Comércio, esse segmento turístico vem sendo priorizado pelos governos
dos mais diversos países. Assim, a educação internacional se tornou
parte essencial nas balanças comerciais de países como Estados Unidos
da América, Nova Zelândia, Reino Unido, Austrália e Japão e
estatísticas indicam que apenas os estudantes com ensino médio
completo que buscam uma instituição de ensino no exterior já somem 1,5
milhão de pessoas no mundo e movimentem US$ 30 bilhões por ano.
O Turismo de Estudos e Intercâmbio constitui-se da movimentação
turística gerada por atividades e programas de aprendizagem e
vivências para fins de qualificação, ampliação de conhecimento e de
desenvolvimento pessoal e profissional. O Turismo de Estudos e
Intercâmbio deve ser tratado como um segmento de relevante importância
para o crescimento e fortalecimento do turismo brasileiro. Além de
estar em franco crescimento e de se mostrar um mercado bastante
promissor, esse segmento pode ser trabalhado como uma solução para os
períodos de baixo fluxo turístico. Além disso, os programas de estudos
e intercâmbio podem ser usados como atrativo para os lugares que ainda
não possuem roteiros turísticos consolidados.

Acredito que independente dos propósitos, que quer seja conhecer um outro país ou aprender uma outra língua, uma viagem de intercâmbio irá contribuir muito para o crescimento pessoal e também servirá como um ponto a mais no currículo profissional.

Unknown disse...

A possibilidade de Intercâmbio dá oportunidade de conhecer o desconhecido, viver o diferente e sentir o que não é de costume.Além de aprender sobre línguas distintas e acrescentá-las ao Curriculum, este investimento vem cada vez mais capacitando profissionais para determinado tipo de função. Função esta que exije experiências e valores para um bom desempenho no mercado.
O alcance se torna possível quando se abre as fronteiras e paises reconhecem a importância da diversidade cultural em pleno contato.
Acho que cada vez mais iremos ter pessoas interessadas a fazerem intercambio e isto, segundo minha percepção, tornará-se um grande costume por um bom tempo.Enfim a diferença é bastante clara, pois conhecer um mundo todo por maquina sem sair de casa, pode não dar as verdadeiras dimensões de se estar e vivenciar o lugar.
Contudo um outro lado da moeda demonstra uma realidade diferente: o simples ato de mudar de vida e viajar, mesmo com as flexibilidade de se instalar em outro país não é tão fácil como se parece, existe casos de pessoas que decidem migrar para outro país de forma ilegal e isto complica tanto a situação da pessoa quanto de um país quando o assunto engloba uma quantidade maior de estrangeiros.

Paula disse...

Os intercâmbios como diz o texto é uma alternativa de aprendizado, ou seja troca de culturas, linguas e interesses. Esses intercâmbios podem ter vários intersses, como comercial,cultural e em sua maioria acadêmico.

Com certeza os intercâmbios tiveram uma alta, pois com a queda do dólar aumentaram as possibilidades e condições.

Com a Globalização em tudo no mundo o intercâmbio é visto como forma de interação entre novos grupos e também o fortalecimento daqueles países em que ja acontecia o intercâmbio.

Em matéria do dia 29 de Janeiro de 2008 da Globo.com, Palestinos estão com novas propostas de intercâmbio estudantil com a Amazônia. Essas atidudes são vindas e aceitas conforme palavras do presidente da Colônia no Amazonas, Issa Yacub, " Um intercâmbio com a Universidade vai representar um grande avanço na cidade de Bani-Nain que tem cerca de 50 mil habitantes.

Os intercâmbios estudantis são com certeza um investimento que visa aprendizado de melhor qualidade com possiblidades de conhecimentos culturais e aprendizado mais rápido da lingua estrangeira.

Conforme matéria publicada no dia 29/03/2005 - Universia, embora com postagem antiga, seu conteúdo traz o conceito sobre intercâbio que diz que pode ser a troca de experiência, troca comercial, troca cultural. Nesta matéria há também a contribuição da gerente de Marketing da STB, Claudia Martins, que diz que intercÂmbio é um termo utilizado para descrever uma pessoa que vai estudar por um período em outro país, levando em conta que o ponto principal é aprimorar as relações entre povos, culturas e melhorar a compreensão entre países.

Concluo então que os intercâmbios ganham espaços a cada momento neste mundo globalizado, que existe sim essa necessidade de maior conhecimento de outros povos e culturas, que é crescente o interesse pelos intercâmbios, pois as oportunidades podem aumentar no campo profissional à partir da somatória desses novos conhecimentos e aprendizado.

Unknown disse...

Concordo com o Leandro e acho que o significado mais abrangente do intercâmbio é a troca. Mesmo que seja um intercâmbio de cunho profissional, o aprendizado cultural estará intrínseco, pois a pessoa irá aprender um novo idioma e seus dialetos, conviverá com novos tipos de costumes, gastronomia, além de falar sobre sua própria cultura e país, enfim, trocando informações que irão enriequecer em muito seus conhecimentos.
Acho que intercâmbio é sim um tipo de globalização mundial presencial, pois as trocas são reais.
Entretanto, pesquisando por intercâmbio na internet, tive infinitas propostas e com muitas facilidades, porém é necessário o cuidado com a escolha da agência, assim como é importantíssimo saber quanto os direitos e deveres do intercambistas, já que podem ser de garnde valia para sua experiência em outro país.

Mateus Sabino disse...

Caros amigos (as),

atendendo a um pedido do professor de vocês venho deixar aqui um breve relato de minha experiência. Ah e desculpem pelo atraso mas espero que eu possa contribuir com algo.

Vou deixar um pouco de lado a parte formal mesmo porque a maioria já postou e quando eu fiz meu intercâmbio não tinha idéia do que realmente era turismo.

Quando fui tinha apenas 16 anos e nunca tinha morado fora ou longe de meus pais e muito menos viajado de avião. Verdade que tinha feito 6 anos de inglês antes de ir mas não tinha fluência! Então porque embarcar nessa louca experiência de intercâmbio? Justamente pela troca sócio-cultural que todos mencionaram no blog e não somente por aprender uma nova língua pois isso é apenas uma parte do processo.

Diferente do Bruno fiquei em uma pequena cidade chamada Salem no estado de Indiana, nos Estados Unidos. A cidade tinha apenas 5.000 habitantes mais o aprendizado cultural talvez muitos não consigam em grandes metrópoles. A missa aos domingos de manhã, a disciplina e estrutura esportiva, o patriotismo, o "background" das cidades pequenas, ou sejam as tradições que o remetem ao passado e a comunidade em si muito acolhedora e aberta. Também é verdade que temos que saber separar americanos e política americana. São preconceitos que impedem muitos de se aproximar do povo norte-americano.

Quanto a parte de globalização, e ainda mais em uma cidadela, vou pela lógica do bruno e por um processo mais humano e social e não capitalista e político como realmente é. Você só passa a entender isso quando encontra um brasileiro, em solo norte americano, que conhece uma familia de descendência européia te convidando para almoçar feijoada na casa deles para matar a saudade de casa.

Uma outra observação são as dificulades enfrentadas mas que tornam mais prazerosa a volta para casa. Entre elas estão a comida, língua, pontualidade, rigor nos estudos, saudades de casa (não recomendo que o familiares visitem o intercambista) e de vez em quando xenofobia.

Passando essa fase de adaptação o resto é tranquilo. Recomendo a todos que tiverem essa oportunidade a não desistirem, é um investimento, crescimento pessoal, chance de obter a tão falada visão de mundo e o que eu penso ser mais relevante, a chance de ser um embaixador de seu país la fora, você passa a dar mais valor a sua cidade, ao seu país e a cultura do povo que você está representando.