28 de mar. de 2008

Postagem 5 - Dengue: Epidemia no Gateway Brasileiro



A dengue tem se tornado cada vez mais letal graças à globalização, diz o jornal suíço Der Bund, que chama a doença de "maldição da urbanização".

Trata-se do "aumento na mobilidade de pessoas que propaga a doença pelo mundo e também o cruzamento dos quatro tipos do vírus, o que tem tornado a dengue cada vez mais letal", diz o jornal.

O jornal trata do caso do Rio de Janeiro como exemplo claro de um dos vários exemplos das "novas epidemias" que o mundo globalizado nos proporciona.

No Rio de Janeiro, foram registrado mais de 26 mil casos de dengue com 48 mortes até o dia 25 de março, segundo jornal O Globo, que também noticiou com muita ênfase que o "Congresso aprovou corte de 24,9% no combate à dengue" neste ano.

Hoje, segundo O Estado de S. Paulo, 30 cidades brasileiras correm o risco de terem epidemias de dengue, todas elas na região norte e nordeste. No Ceará, todos os casos de virose são tratados como suspeita de dengue daqui pra frente, mostrando tamanho descontrole da situação.

Porém, não é apenas no Brasil que sofremos com a epidemia. No mundo, segundo a BBC, a dengue afeta mais de 50 milhões de pessoas, matando cerca de 24 mil por ano. Haja visto, porém, que é uma epidemia de países tropicais, geralmente. Pelo clima úmido e quente, somados a terrível resistência dos ovos do mosquito Aedes Aegypti que podem sobreviver até dois anos no seco e basta um pouco de água para evoluir e se tornar mais um transmissor da doença.

O Rio de Janeiro é o principal portão de entrada dos turistas internacionais e da imagem do país.


Diante disso, analise a imagem do país que tenta retornar ao patamar dos 8 milhões de turistas internacionais considerando também as crises: aérea, política no continente e agora a epidemia.

Como conseguiremos novamente receber 8 milhões de turistas internacionais com as atuais instabilidades que remetem ao destino brasileiro? Basta um Ministério sério, com planejamento e estratégias coesas? Qual é o tamanho do problema brasileiro? Qual é a solução para aumentar o número de turistas internacionais no país?

Lembrem-se, vamos dar soluções, e não apenas apontar os culpados.

Abraços e até quarta.

"Uma boa noite de sono requer pelo menos 8 horas dormidas!"

11 comentários:

Érika de Sousa Ferreira disse...

Dengue: Epidemia no Gateway Brasileiro

Sabemos que para combater a Dengue, tanto a população, quanto os governantes, depende um do outro.

Vale lembrar que passamos pela epidemia e Uberaba nem se compara as cidades que tem uma grande receptividade na atividade turística e que nos últimos meses passaram pela epidemia (Caldas Novas e Rio de Janeiro), mas sabemos o quanto é importante à prevenção para que a epidemia seja controlada. Dados da Gerência Regional de Saúde de Uberaba, informados no Jornal de Uberaba em 2006, consta que foram confirmados 5.892 casos de dengue na cidade com três óbitos.

Em Caldas Novas e em algumas cidades do Estado de Goiás, O secretário Estadual de Saúde Cairo de Freitas, diz que há um surto de dengue no Estado, só neste ano já foram registrados mais de 8 mil casos da doença. (29-03-2008 / Site Bonde News).

Uma situação que acabo de lembrar é que em Caldas Novas meado meio do mês de fevereiro (não me recordo direito), a situação no Estado de Goiás, era muito preocupante e logo no início de Março, todas as atenções se voltaram para o Rio de Janeiro.

Somente na semana passada que os governantes do Rio de Janeiro abriram os postos de atendimento provisório para as pessoas que já estão com a doença confirmada para serem tratadas.

Para o Turismo isto é muito agravante e as cidades deveram fazer um ótimo trabalho para revertem a imagem que a epidemia causou, quanto aos agentes de viagem, hotéis e outros serviços que atendem diretamente turistas devem mantê-los informados ao máximo que puderem.

No último dia 27 no site G1, a Dengue não afastou os turistas do Rio na Semana Santa e de acordo com esses dados, o Secretário especial de Turismo Rubem Medina afirma que isso aconteceu devido a um grande trabalho através do programa Rio Hospitaleiro. Porém segundo o Site O Globo Online, no dia 25 de março diz que a Dengue ameaça o Turismo no Rio, no site confirma que no feriado de Páscoa o movimento foi maior em relação ao ano passado diante dos dados apresentados pelo presidente da ABIH-RJ Alfredo Lopez, porém com a mídia dando mais ênfase a epidemia, várias pessoas ligavam para esclarecer dúvidas e que não houve nenhum cancelamento de reservas, mas segundo Lopes, houve indecisões e fazerem reservas. No site também garante que a maior preocupação está no próximo feriado de abril e ate lá, os envolvidos com o Turismo já esperam ter amenizado e resolvido a questão da epidemia.

Em Goiás, já um pouco discutido em uma aula anterior foi falado que o movimento de turistas caiu podendo refletir o aumento de alguns locais que oferecem o mesmo tipo de serviço como o da cidade de Caldas Novas. Não achei informações mais concretas, pois a mídia está mais forte no Rio de Janeiro.

Epidemia da dengue, crise aérea e política no continente, estariam estes grandes problemas que afetam o turismo diretamente ligado a um único lugar - A POLÍTICA?

Unknown disse...

A dengue é um problema muito sério e esta situação que estamos vivenciando no Brasil, além de todo a caos social pela quantidade de infectados e também do altíssimo numero de mortos poderá afetar diretamente a atividade turística. “Rio tem mais 13 mortes por dengue confirmadas; no Estado, são 67” (folha Online, 31/03/08). A noticia de um surto de doença é quase tão negativa quanto à de uma guerra. No fundo não deixa de ser uma guerra, pois os malefícios causados são cada vez maiores. Aqui em Uberaba nós passamos por uma situação parecida em 2006, claro que a visibilidade não foi tão grande como essa do Rio de Janeiro e de outros focos pelo país, mas os sintomas e os reflexos da doença são terríveis (digo por experiência própria). Esses casos recentes na capital fluminense têm ganhado maior destaque pela quantidade de vitimas fatais uma vez que “a proporção de mortos em relação ao numero de infectados já é 20 vezes maior que o tolerável segundo a Organização Mundial de Saúde” (VEJA, 02/04/2008) e a noticia está espalhada por todo o mundo. Eu gosto de assistir alguns canais de televisão internacionais na internet e vi na quinta feira passada (28) em um destes, chamado Aljazeera International do Catar, a noticia do problema com a dengue no Rio, mais uma prova de que a globalização tornou o mundo todo visível a todos. Vivemos numa espécie de “Big Brother” mundial, pois as informações chegam quase que instantaneamente a qualquer canto do globo que tenha acesso aos meios de comunicação modernos. Posso citar ainda talvez como efeito negativo da globalização os deslocamentos constantes que fazem com que as doenças se disseminem rapidamente pelo planeta. É verdade que os casos de dengue não ocorrem apenas aqui, mas fomos os campeões americanos em ocorrências no ano passado. “O Brasil respondeu por quase dois terços dos casos de dengue nas Américas em 2007, segundo dados da Organização Mundial de Saúde” (BBC Brasil). Infelizmente parece que teremos um recorde neste ano e é impossível indicar culpados para esta triste realidade. Os órgãos públicos municipais, estaduais, Ministério da Saúde e a própria população, todos tem sua parcela de culpa e todos devem agir em conjunto para resolver esse problema. Aparecerão muitos “salvadores da pátria”, pois estamos em um ano eleitoral, mas sem a colaboração de todos os responsáveis, nenhuma ação será eficaz a meu ver. O turismo logicamente perde, pois os turistas viajam para experimentar situações agradáveis e uma noticia dessas começará a afastar muitas pessoas destes destinos. “Turismo já sofre efeitos da epidemia de dengue no Rio”, aponta o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis seção Rio de Janeiro (AbihRJ), Alfredo Lopes de Souza Júnior (Agência Brasil, 26/03/08). Segundo ele houve uma redução na taxa de ocupação na Semana Santa, de 75% para 60% nas proximidades dos locais com focos da doença na cidade.
A cidade do Rio de Janeiro é um dos cartões postais brasileiros, e grande porta de entrada do turismo internacional. Se o problema não for resolvido com urgência, será impossível alcançarmos os 8 milhões de turistas estrangeiros e certamente os números serão inferiores aos registrados em 2007. Não adianta fazer campanhas maravilhosas, visitar outros paises se não damos condições de vida saudável a nossa própria população. Como receberemos turistas nessas circunstâncias? Precisamos de mais investimentos em campanhas de conscientização para prevenção, material humano (médicos, agentes de saúde, do controle de zoonoses e de limpeza urbana com salários dignos) para acabar com as condições propícias de reprodução do mosquito transmissor da doença e cuidar dos casos já consumados. É necessário agir rapidamente para limpar a mancha causada a imagem do Brasil com mais esse grave problema social.

Unknown disse...

Érika,

Talvez eu esteja enganado, mas a dengue não está sendo tão forte assim em Caldas Novas como você afirmou. Pelo que me recordo na cidade teve maior destaque um surto de febre amarela no inicio do ano. De dengue eu procurei e não encontrei nenhum dado tão expressivo que caracterize epidemia na cidade. Esses 8.000 casos citados por você estão espalhados por mais de 80 cidades em todo estado. A cidade está entre as infectadas, mas em comparação com o numero de habitantes, os numeros não parecem ser tão alarmantes . Se tiver algum dado mais concreto me corrija por favor.

Outro dado que quero debater é você colocou que "no feriado de Páscoa o movimento foi maior em relação ao ano passado diante dos dados apresentados pelo presidente da ABIH-RJ Alfredo Lopez". O movimento foi maior em alguns pontos do Rio de Janeiro, mas no geral foi abaixo do esperado. "Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), na Semana Santa o movimento foi menor do que o esperado. Eles acreditam que seja por causa do avanço da doença" (Bom Dia Rio, 26/03/08). Quando eu li sua postagem já tinha enviado a minha e por isso não deu pra colocar na outra.

Boa discussão!
Abraços a todos!

Aline disse...

Sabemos que esta muito grande a epidemia de dengue no Rio de janeiro e que já causaram muitas mortes, mas acredito que não seja um caso onde não possa ser solucionado claro que os atendimentos em postos de saúde esta muito alta e por causa disso a demora para ser atendido aumentam e com isso causa transtorno e desespero.
Os médicos dizem que e preciso usar repelente três vezes ao dia, mas será que isso adianta? Bom não sei talvez uma solução de amenizar um pouco os riscos.A secretaria de saúde do Rio já implantou alguns postos móvel na cidade para que haja um atendimento rápido e eficaz a quem precisa pois assim pode ser evitada a dengue hemorrágica a qual tem causado mortes de altos e crianças na cidade.
Em uma reportagem da diz que “foram analisados os 155.242 casos notificados
ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação, desde janeiro/2001, até junho/2002; deste total, excluindo-se os ignorados, 81.327 casos foram classificados como dengue clássico e 958 como dengue hemorrágico, com um total de 54 óbitos”.(www.sielo.br). Mas Claro que para evitarmos a dengue no Rio não e preciso contar com os agentes de saúde mas também e principalmente com a população que eu acredito que seja a maior “culpada” pois todos já sabem que não deve deixar água parada, piscinas com águas não tratadas, pneus entre outras. Em uma reportagem também com infectologista no programa mais você na Ana Maria Braga ensina como evitar a dengue, e explicou como os ovos do mosquito se reproduzem e quanto tempo duram que variam de 1 mês a um ano pra se transforma no mosquito.
Em um site da internet diz que o Turismo esta sendo afetado com a epidemia no Rio e isso já e uma realidade “Os prejuízos com esse caos são bem maiores do que o imaginado. Em virtude da epidemia, operadoras especializadas em receber os turistas que chegam à cidade afirmam que o setor está sofrendo. Turistas cancelam viagens com medo de ficar doentes em suas férias. Já os hospitais e clínicas particulares do Rio estão tendo que fazer triagem antes de decidir pela internação de pacientes. São internados apenas os doentes em estado considerado grave”.
(www.uol.com.br/noticias). E eu concordo com o site, pois como vamos receber turistas na cidade sem que possam contrair a doença em suas férias e um prejuízo muito grande acredito para as agencias de viagens. Acredito que se toda a população tivesse um pouyco mas de consciência em fazer um pouco mas para cuidar que não deixe água parada entre outros ficaria mas fácil para eliminar os focos do mosquito.E assim a cidade poder receber novamente os turistas com tranqüilidade.Mas já foi divulgado que já tem uma vacina para imunizar a dengue mas para a infelicidade dos cariocas e ate mesmos dos turistas a vacida ira demorar cinco anos para se lançar nos postos, já que esta desde os anos 80 o teste da vacina e esperar para ver e em quanto isso a população se mobiliza para enfrentar a doença e passar toda essa epidemia que afeta a Cidade Maravilhosa.

Unknown disse...

Apesar da decorrente epidemia as notícias correm todo o mundo de forma avasaladora e precisa. Segundo o jornal virtual de Londres" BBC News" as informações tentam alertar sobre o estado caótico em que o Brasil se encontra, apontando vários pontos em que a cidade precisa recorrer devido ao alarde da doença:como as filas nos hospitais,os bombeiros nas favelas em busca de focos dos mosquitos e a quantidade de crianças com supeita do vírus da Dengue.Tudo isso, é claro, acaba refletindo na atividade turística da cidade como agente receptora, como aspecto negativo a ponto dos turistas em potencial recusarem viajar para este destino.Este público é composto não só de turistas internacionais como também nacionais e regionais.As soluções se encaminham para uma efetiva ação na estrutura governamental que coordena a Secretária da Sáude no estado e no município de forma extinguir os focos e dar total assistência às pessoas já infectadas.

Unknown disse...

A epidemia de dengue já começou a afetar o turismo no estado do Rio de Janeiro. "Já é uma realidade", disse à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis seção Rio de Janeiro(AbihRJ), Alfredo Lopes de Souza Júnior.
Ele informou que apesar de a Semana Santa ter registrado índice de ocupação maior na zona sul da capital (98%), em relação ao ano
passado, na Barra da Tijuca – onde a expectativa era ter 75% – a taxa
foi de 60%, contra os 67% de 2007.
A retração, avaliou, já é um reflexo da epidemia: "A Barra da Tijuca já sofreu bastante pela proximidade com Jacarepaguá, que é um dos focos". Alfredo Lopes destacou as ações conjuntas das três instâncias de governo: "Assumiram a crise, porque antes o mosquito não era
municipal, nem estadual, nem federal – era do carioca."
Apontou para a necessidade de os órgãos governamentais esclarecerem a opinião pública internacional sobre as medidas de controle da doença que vêm sendo tomadas no estado. E indicou que é preciso, primeiro, identificar aos operadores de turismo onde estão os focos, "porque há dúvida quanto à localização, se Copacabana fica perto de Jacarepaguá, por exemplo, e que sejam noticiadas todas as medidas adotadas para debelar a crise". Os hotéis, têm recebido telefonemas de agências e turistas indagando se estão próximos de áreas infestadas. "O turismo de lazer foi afetado, mas não o de negócios – a pessoa que vem a trabalho procura ficar longe das maiores concentrações de focos do mosquito transmissor", acrescentou.
(Agencia Brasil)

Não existe um risco de epidemia na cidade de São Paulo", disse a VEJA.com a coordenadora do Programa Municipal de Vigilância e Controle da Dengue, Brunislava de Castro, que é médica sanitarista. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 162 casos da doença nas doze primeiras semanas de 2008 na capital. Destes, 48 foram adquiridos na cidade e 114 foram "importados" de outras regiões, ou seja, a contaminação ocorreu quando as vítimas estavam em outras cidades. No mesmo período do ano passado, os registros chegaram a aproximadamente 700 casos, com cerca de 300 adquiridos na região e 400 "importados".

A epidemia de dengue no Rio de Janeiro está assustando o município de Ubatuba, no Litoral Norte, que faz divisa com o Estado carioca. O município decidiu, então, fazer uma barreira para turistas que cheguem do Rio de Janeiro via BR 101. Apesar de não ter registrado nenhum caso positivo da doença desde agosto do ano passado, Ubatuba mantém preocupação constante em relação
à dengue, uma vez que a cidade tem características turísticas que facilitam a migração do vírus de outras localidades. Além disso, o
período entre março e junho é considerado crítico, uma vez que a
ocorrência de chuvas é grande e o calor propicia o nascimento de novos mosquitos.(agencia estado)


Pelo menos 30 cidades brasileiras, incluindo sete capitais, apresentam
a mesma combinação que levou o Rio à epidemia de dengue neste ano:
alta infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, aumento do vírus do tipo um dos mais agressivos e um número
considerável de pessoas suscetíveis à contaminação. A informação faz parte do cruzamento de dados entre o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), do Ministério da Saúde, com
mapas de circulação dos vírus da dengue.Uma nova onda de epidemia de dengue no país teria mais casos graves e atingiria principalmente pessoas mais jovens. Exatamente o que vem ocorrendo no Rio. Entre as causas dessa nova onda, estaria o tipo de população suscetível.
A dengue é provocada por quatro tipos de vírus, batizados de 1, 2, 3 e 4. Ao ser infectado, o paciente cria imunidade somente ao tipo de vírus que causou sua doença. No Brasil, já há grande número de pessoas resistentes, por causa das três epidemias registradas. Mas crianças
que nasceram durante e depois da década de 90 não têm essa imunidade.

Para o Turismo essa epidemia esta sendo muito agravante principalmente no estado do Rio de Janeiro, que é um local muito visitado por ser o nosso cartão postal.

Zé Cipriano disse...

O problema é do mesmo tamanho do Brasil, é claro e evidente que o Turismo perde e muito com tudo isto porém a força tarefa pertence a todos, a cada um de nós brasileiro para pelo menos ser um paleativo ao problema, até porque não só o Brasil mas muitos outros lugares do mundo já enfrentaram outras peste e problemas e conseguiram sair do caos ao controle geral da sua saúde. Se cada um de nós colaborarmos conscientemente em pouco tempo tudo isto não passará de um exemplo soluções de problemas tão simples pois depende de todos; do Zé ninguém ao presidente da República... ou será que ele pensa que estará isento ou imune ao problema, o melhor ao mosquito?!

Unknown disse...

Alfredo Lopes de Souza Júnior, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis seção Rio de Janeiro, informou que apesar de a Semana Santa ter registrado índice de ocupação maior na zona sul da capital (98%), em relação ao ano passado, na Barra da Tijuca – onde a expectativa era ter 75% – a taxa foi de 60%, contra os 67% de 2007.

Bom, é claro que a dengue afeta o turismo, acredito que essa epidemia do Rio de Janeiro ainda vai afastar muitos turistas, os turistas ficam com medo de viajar para um destino que apresenta a eles perigo, logo os resultados dessa epidemia para o turismo vão se mostrar mais nítidos, essa singela porcentagem acima, bom acredito eu que será só o começo de uma queda no setor.
O combate a Dengue é um dever de todos. Desde que a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti se alastrou, propagandas de conscientização foram aplicadas na mídia e hoje todo mundo tem conhecimento da doença, só que ninguém cuida, é preciso que se tome consciência da gravidade que é a doença, infelizmente no Rio foi preciso que chegasse nessa situação para que eles decretassem nível de calamidade. É importante também que o espaço “escola” passe para as crianças a gravidade da Dengue, para que ela aprenda a combater a Dengue fazendo seu papel e também cobrar dos pais para que faça o mesmo.
O descaso do governo no Rio de Janeiro é preocupante, a falta de fiscalização das equipes, os equipamentos de pulverização “jogado as traças”. Esse descaso também é o responsável pelas filas nos hospitais, onde os doentes esperam por horas e horas.
E enquanto isso o numero de mortes já chega a 67. Vamos ver até onde vai tudo isso...

Unknown disse...

O Brasil é um país que tem grandes chances de ser uns dos países com o maior fluxo de turistas do mundo. Por causa do seu litoral gigantesco que é lindo sua aérea ecológica, pela historia e cultura e principalmente pela recepção que só os brasileiros têm. E com tudo isso, ainda tem um mundo que praticamente e “todo” globalizado com informações para tudo e um mosquito pequeno enfeitado com listras amarelas chega acabando com toda uma estrutura que ainda esta sendo construída trazendo não só uma epidemia, mas também desestruturando toda uma imagem que ainda esta sendo construída.
Esse transtorno não é só para a imagem de nosso país, mas também para toda a população que sofre com a falta de estrutura dos hospitais públicos falta de médicos e medicamentos. Se não temos estrutura para nos imagina para os turistas.
O que é preciso fazer para mudar essa situação?
Desde o “século passado” existem informações que previnem o mosquito da dengue, de como deve se manter caixas d’água fechadas, não manter lixo acumulado, pneus e vasilhas expostas a chuvas etc, etc. O que fazer? Já entramos nas casas das pessoas, informações estão expostas pra quem quer ver e quem não quer. Acredito que a conscientização ainda deve ser feita, o governo deve fazer a sua parte trazendo mais servidoras mais informações. E a população deve também fazer sua parte. Porque se não chegaremos a um tempo onde teremos que aplicar multas por infrações praticadas pela população, porque só doendo no bolso que o brasileiro consegue aprender alguma coisa.

Anônimo disse...

A dengue é uma doença muito perigosa, que atinge várias cidades de vários países, e está matando muita gente, principalmente no Rio. Também já passamos por esta crise aqui em Uberaba, foi muito difícil, mais conseguimos combatera dengue.

José dos Santos Carvalho Filho discorre sobre a responsabilidade do Estado por omissão: "Somente quando o Estado se omitir diante do dever legal de impedir a ocorrência do dano é que será responsável civilmente e obrigado a reparar os prejuízos". Como se pode ver, é dever do Estado prevenir a ocorrência de epidemias como a causada pelo mosquito Aedes Aegypti, uma vez que por anos a dengue é uma constante no Rio de Janeiro.

Patrícia Kappen
Cerca de 500 médicos foram obrigados a cancelar suas viagens já confirmadas para o Rio por causa da dengue. Eles e outros 80 funcionários visitariam a cidade para participar de um simpósio sobre câncer em abril, que foi cancelado por causa da epidemia.

O caso está ficando complicado, pois devemos fazer uma união tanto das autoridades, quanto da população,e o poder público investir mais nos Postos de Saúde dando melhor assistência para que diminua o número de mortes, pois se continuar, vamos estar colocando em risco o turismo internacional e até nacional. A comunidade também tem que estar em alerta, com vasilhas cheias de água, plantas, e outras coisas que possam trazer esse mosquito, para que comece a diminuir os casos.

Tenham um ótimo comentário.

Unknown disse...

Existem os órgãos responsáveis pela saúde pública que estão mais preocupados com votos e imagem do que soluções, existe a população que continua sem perceber que uma parcela da culpa pela epidemia é dela,existem os meios de comunicação que só se interessam em vender notícias,porém poderiam fazer uma campanha de conscientização da população. Mas de solução não vemos nada, só medidas provisórias. Este é um bom momento para a população do Rio acordar e fazer valer a sua cidadania.
Esses dias eu vi em um jornal, uma mãe com o filho no colo, em frente a um hospital do Rio dizendo chorando indignada: Numa epidemia de dengue como esta, não tem pediatra neste hospital, para atender meu filho?
É o retrato da falência da saúde em nosso país e da incompetência das autoridades e dos governantes.
De fato, essa epidemia afeta em muito o Turismo, já que nenhum ser humano em sua mais sã consciência visitaria um local para contrair uma doença.
O problema é grande e grave, ainda mais quando é evidenciado a falta de interesse das autoridades competentes, deixando os carros fumacês enferrujando nos pátios, quando poderiam estar nas ruas combatendo o mosquito.