21 de mar. de 2008

Marta de saída: Vai tarde ou que pena?


Ainda que a ministra Marta Suplicy não tenha formalizado sua saída do MTur, fica claro sua intenção de concorrer novamente à Prefeitura de São Paulo, na qual foi prefeita de 2000 a 2004 e canditada derrotada à reeleição em 2004.

A candidatura da ministra é tão eminente que o secretário geral do PT, José Eduardo Cardozo (PT-SP) declarou dia 15/03 para a Abril Notícias que sequer cogita a possibilidade da ministra não candidatar-se, apesar das recorrentes declarações da própria ministra de ainda estar indecisa.

O que chateia muitos, é que dentre os motivos que a ministra apresenta ao esclarecer sua indecisão, sempre elucida que as ações do ministério dão muito visibilidade.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), declarou ao BrasilTuris dia 15/03: "De repente ela sai e entra um ministro de verdade para cuidar do turismo".

O fato é que São Paulo é a maior cidade da América Latina e, como dito no msmo BrasilTuris em 15/03, com a eleição de Marta Suplicy à prefeitura, sua candidatura à Presidência da República em 2010 seria quase certa.


Marta tem até o dia 5 de junho para formalizar sua saída do Mtur e deverá adiar ao máximo dia decisão aproveitando-se da briga entre Kassab (DEM) e Alckmin (PSDB) pela preferência da antiga coligação que governa atualmente a cidade.

Como exigência, Marta solicitou 100% de apoio do presidente Lula à sua campanha, inclusive subida em palanques e discursos públicos; e o presidente aceitou. Até o apoio de seu ex-marido Eduardo Suplicy, que até ensaiou em se candidatar, Marta vai poder contar.

Como principal arma de campanha, o Partido dos Trabalhadors trabalhará com a defesa da gestão 2000-2004 de Marta na cidade, apresentado a gestão de Kassab (DEM) como apenas uma continuação sem tantos êxitos.

Porém, caso seja derrotada nas urnas, Marta não terá volta garantida ao Ministério, uma vez que o deixou.

Contudo, alguns fatores deixam a ministra com fortes barganhas:
1 - O turismo teve um crescimento de 13% e as empresas de 23% no último ano.
2 - Hoje o turismo é o quarto item de exportação do Brasil, superando a indústria automobilística.
3 - O programa lançado pelo Ministério do Turismo, o Viaja Mais – Melhor Idade tem sido um sucesso.
4 - Desde 2003 houve um aumento de 74% nas divisas deixadas pelos turistas estrangeiros no país.
5 - Há uma expectativa viável de receber no ano de 2010, último ano do PNT, 7,9 milhões de turistas estrangeiros.
6 - Investimentos publicitários que se tem feito nos Estados Unidos foram pontuais.
7 - A nacionalização do Prodetur levou verba a inúmeros municípios.

É claro que, muitos deste números, foram deixados de presente pelo Walfrido dos Mares Guia, hoje, com cargo fundamental no governo Lula, o que prova que o cargo de ministro do Turismo é uma alavanca política incontestável para quem está afrente da instituição. O caso de Marta é claríssimo, dado fato de ter assumido o Mtur em março de 2007.

Algumas personalidade do trade turístico brasileiro se posicionaram à respeito do caso:

Mauro Schwartzmann – presidente do Favecc – Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Corporativas:
“A gente enaltece a criação do Ministério do Turismo, por ser exclusivo, no entanto novamente não teve seqüência. A gente lamenta, porque a ministra, por não ser uma pessoa ligada ao nosso setor, mesmo com todo esforço, não conhece o nosso negócio, mas fez, na verdade uma ponte para sua ascensão política”

Armando Arruda Pereira de Campos Mello – diretor superintendente da Ubrafe – União Brasileira dos Produtores de Feiras:
“O que fica de bom é que temos um plano nacional de turismo; as metas estão sendo atingidas, outras não. Se analisarmos o escopo do Walfrido (dos Mares Guia), ele era um otimista por natureza. O fator humano é preponderante, as pessoas é que fazem as coisas darem certo. Se resolvermos as questões de infra-estrutura todos os nosso problemas poderão ser resolvidos”

Kaká – Presidente da Abav – Nacional – Associação Brasileira das Agências de Viagem:
“É uma pena sua saída, num momento que aparentemente estava se integrando ao trade. Ela teve a inteligência de dar continuidade na política que vinha sendo empregada pelo Mares Guia. O mais importante é saber se (caso ela saia) quem vier possa dar continuidade ao plano. Quanto aos números poderias ser mais significativos; acho que nós começamos com números muito baixos, a economia do mundo está crescendo muito e o Brasil tem que aproveitar o bom momento, eu acho que esses números embora bons, deveriam ser melhores”

Eduardo Sanovicz – diretor de eventos da Reed Exhibitions Alcântara machado:
"A saída dela não tem relação com o turismo, mas se deve a uma outra agenda, a eleitoral, e ela é um dos grandes nomes para disputar a prefeitura de São Paulo, candidata na qual eu vou votar, diga-se de passagem. Eu creio que ela teve uma passagem interessante e positiva, deu mais visibilidade ao ministério".



Eduardo Nascimento – presidente da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar):
"A saída dela não alterará nada. Acho inclusive que esses números são fictícios, já que 40% dos viajantes sempre foram da melhor idade"





Juarez – vice-presidente da Abav Nacional – Associação Brasileira das Agências de Viagem:
"O que eu temia aconteceu. Quando ela foi nomeada meu medo era que ela viria cumprir um mandato tampão. Foi o o que ocorreu, e isto não é bom para o ministério, para as empresas, e para o turismo. Acho que não deveria ter entrado se iria sair. Agora teremos que começar tudo de novo. É uma mulher capaz, tem todas as condições de ser uma ótima ministra, mas prefere a política".

E você turismólogo? Qual é sua postura crítica sobre estes 12 meses de gestão da ministra frente ao Mtur? O que está por traz, ou sempre esteve por traz da presença de Marta Suplicy no ministério? Quem poderá ou deveria ser o novo ministro? Vai tarde? ou Que pena?

Lebrem-se, isenção partidária é fundamental para um turismólgo.

Que o debate seja profundo, crítico sugestivo.

Até quarta.

Abraços,

Dirija com prudência.

17 comentários:

Unknown disse...

Não vou aqui julgar se foi bom ou ruim a atuação da nossa então ministra do Turismo pelo fato de: o tempo em que ocupou aquela “cadeira” não ter sido um prazo suficiente para se obter resultados, pois, projetos de tamanha abrangência – federal – levam anos para se constatar retorno favorável real, para avaliação de desempenho – satisfatório ou não. Porém concordo sim que ali havia um “peixe fora d’agua” – é a nossa política!
Quanto à gestão ministerial do MT tenho uma opinião ideológica:
todos nós sabemos que, o método de ocupação cargos no governo – todos o âmbitos-, como em vários outros países, provém de uma cultura coronelista, ou seja, uma sociedade que tem como líderes pessoas vinculados a grandes latifundiários, ou simplesmente sobrenome com grande representatividade política.
O que precisamos para se obter reais mudanças são gestores públicos. Talvez o maior empecilho para uma “mudança” seja nossa cultura política ou, melhor dizendo, a nossa cultura da politicagem. Poucos cargos ministeriais – notada em sua proporção – são ocupados por excelência. Ao invés disso são cargos de interesse partidários e visionários.
Mesmo sendo um discurso meio “utópico” é uma ótica a ser observada acerca de ações validas ou não, desenvolvidas por um governo.

Uma forma de amenizar os reflexos causados pelas ações ministeriais por interesse, seria a aplicação dos fundamentos de Excelência para um Modelo de Gestão Pública de órgãos responsáveis como o do modelo da EFQM (European Fundation for Quality Management).
No qual cito fundamentos que considero mais importantes no que diz respeito ao interesse público:
Gestão Participativa: A própria essência da natureza pública pressupõe uma gestão participativa, buscando o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado de cada um, confiança para delegar no alcance dos fins públicos.
Pensamento Sistêmico: Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.
Bem, se for pra indicar um nome, por que não o João Martins Neto. Pelos menos ele tem formatada uma visão sobre a promoção turística, melhor do muitos políticos que se acham administradores.

Leandro disse...

A atuação da sexóloga Marta Suplicy a frente do mistério do turismo, pode sim ter sido usado como trampolim para uma futura reeleição à prefeitura de São Paulo, visto que sempre foi o foco da ministra.
Em relação ao seu desempenho como ministra do turismo, apesar de não ser da área, teve sua vantagens, como divulgação maciça de um ministério até então meio “apagado”, que querendo ou não a figura de Marta trouxe uma maior visibilidade.
Pesquisas e números mostram um crescimento no setor turístico e a efetividade de programas lançados.
Apesar de seu mandato como ministra do turismo ter sido positivo ainda assim penso que quem deveria assumir o cargo fosse alguém conhecedor das particularidades e especificações do trade turístico.

Zé Cipriano disse...

Pela postagem do Professor Lelio e pelo o que temos acompanhado nos jornais, de modo geral, as opiniões podem se divergir mediante a compreensão de cada um, mas é mais do que certo que este mandato de Ministra dela fora apenas para cumprir agenda de governo do PT e ela nada mais fez do que por em prático o que Mares Guia tinha planejado. Apesar da crise aérea que o país enfrentou, ela se safou bem justamente por cumprir aquilo que estava na gaveta esperando para ser executado, além do mais foi uma burrada atrás da outra. Basta ver que a sua aceitação para prefeitura de SP é bem vista apenas por grupos interessados em funções eleitoreiras.
Enquanto turismólogo só vejo com bom olhos a sua saida do ministério assim o cargo poderá realmente ir para as mãos de uma pessoa que saiba realmente o que é turismo e crie novos rumos para nós aqui e lá fora do país.
Fomentar o que já é de maior prática neste país, turismo da melhor idade, é apenas "enganar inglês", o que páis precisa de planos sustentáveis e passe a incentivar os que realmente faz pelo turismo do Brasil.

Daniel T. Ferreira disse...

Olá pessoal,

Vou dar meu pitaco aqui, a convite do professor Lélio.
Existem várias perspectivas a serem analisadas neste caso.
A primeira delas é o fato de como a ministra chegou ao Ministério. Na ocasião, a mesma pleiteava um cargo de ministra junto ao governo Lula, e tinha anseios de um ministério mais "importante", leia-se, um ministério com um orçamento mais recheado e com uma vitrine política de maior expressão. Após várias articulações internas para "acomodar" os parceiros políticos do governo, eis que resta o Ministério do Turismo para a digníssima Marta Suplicy. Moral desta história: não era do interesse da mesma este ministério e por isso a escolha foi errada.
Outro ponto a ser analisado é o trabalho desenvolvido pela mesma frente ao ministério. É sabido que os números são positivos e que o período é de crescimento, apesar de estar abaixo do esperado, tendo em vista o período de efervecência econômica mundial, que poderia ter sido melhor explorado. Porém parte destes resultados são méritos da ministra e de sua equipe, que em grande parte é a mesma do ministro anterior, mas parte considerável vem atrelada ao Plano Nacional de Turismo, planejamento este que definiu diretrizes, objetivos, metas e ações para o setor no Brasil, e que vem sendo realizado desde 2003. Moral desta história: resultados positivos sim, mas graças a um planejamento sólido e protegido contra "ministras pára-quedistas".
Outro ponto que podemos analisar é a necessidade, discrepante da realidade, de profissionais da área ocupando cargos importantes do nosso setor. Isso demonstra que temos muito o que buscar para mudar esta realidade. E essa mudança se resume em posicionamento profissional, ou seja, só poderemos apontar pontos positivos ou negativos, criticar ou elogiar, se tivermos conhecimento e profissionalismo suficiente para que a sociedade e a econômia nos enxerguem como a potência que representamos para o país.
Bom, acho que é isso, e espero que estas palavras não seja absolutas, mas que sirvam de reflexão para os meus colegas profissionais de Turismo.

Abraços a todos,

Prof. Daniel T. Ferreira

Unknown disse...

Notícias da ultima semana!

“Marta Suplicy acertou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sua saída do Ministério do Turismo para disputar a eleição da prefeitura de São Paulo” (Carmen Munari do UOL notícias dia 14/03/08). Segundo a mesma reportagem, o partido dos trabalhadores quer que a saída da ministra ocorra até maio e já está traçando até suas estratégias para a campanha eleitoral. Em outra reportagem da folha online (17/03/08) a ministra afirma estar dividida, "Amo minha cidade e sei que posso dar grandes contribuições. Ao mesmo tempo, tenho o que fizemos no [Ministério do] Turismo. É uma decisão extremamente difícil”. Mesmo que a ministra não dê por certa sua saída, acredito piamente que ocorrerá e concordo com a opinião do vice-presidente da ABAV, Joarez Cintra Pereira Filho. “Acho que não deveria ter entrado se iria sair”. Não é apenas pelo fato dela ser de outra área, sua passagem não está sendo tão desastrosa quanto previam a maioria, mas porque a gestão de um ministério é uma coisa muita séria e demanda tempo para alcançar resultados, 14 meses (contando até maio) são insuficientes para mostrar serviço, mesmo que seja uma continuação do trabalho bem sucedido de seu antecessor. A nomeação de Marta em 2007 gerou muita insatisfação por parte dos membros do setor turístico, surgindo até alguns comentários maldosos como aquele: “Nos país do turismo sexual, nada melhor que uma sexóloga para ministra do turismo”. A ministra colocou o Mtur ou sua própria imagem em destaque, principalmente por comentários indevidos como o “célebre” “ Relaxa e goza porque você vai esquecer dos transtornos”, (G1,13/06/07) no auge da crise aérea brasileira, que provocou muita revolta e chacotas, mostrando sua incapacidade de gerir problemas de maneira equilibrada. Para mim, a ministra não merece os créditos pelos números positivos do turismo nacional no período de sua gestão. Ela é ou foi apenas uma figura digamos necessária, quem trabalhou realmente para que o turismo crescesse foram profissionais de vários setores do “trade” como estes citados no blog e os outros membros do Mtur que entendem do assunto. Nenhum nome me vem à mente para assumir a pasta do turismo, pois acho que não adiantaria pensar em alguém que seja da área (nem conheço tantos capacitados), pois no final acaba prevalecendo à questão política. Estar à frente de um ministério em muitos casos é apenas uma forma de promover imagem, e a nossa ministra parece conseguir bem desempenhar este papel e seguirá seu projeto rumo ao pleito municipal à capital paulistana. Por isso VAI TARDE, ou melhor, NEM DEVERIA TER VINDO. Cabem a nós estudantes e profissionais da área continuar imergindo pelo ainda desconhecido universo turístico a fim de buscar sempre formas mais eficaz de promover o fomento do turismo brasileiro, procurando parcerias e exigindo dos órgãos públicos medidas capazes de alcançar nossas metas, mesmo que nossos representantes públicos não estejam totalmente inseridos nesse universo. O turismo é maior que qualquer nome que possa ocupar a pasta do ministério e nós somos responsáveis pelo seu sucesso ou fracasso. Espero, no entanto, que nosso próximo representante possa ter um tempo maior assim como teve o ex-ministro Walfrido Mares Guia (2003-2007) para que os projetos a longo prazo sejam bem executados e o turismo nacional ganhe seu destaque tão merecido na crescente economia brasileira. Pena que em 2010 teremos nova eleição presidencial e dependendo de quem vencer, todo o ministério poderá ser modificado, quem sabe até extinto (acho improvável), é esperar pra ver.

Érika de Sousa Ferreira disse...

VAI TARDE


Não vou negar que a atual ministra do Turismo Marta Suplicy é muito inteligente e sabe trabalhar na política, porém o nosso Presidente ter colocado Marta no Ministério do turismo foi uma grande precipitação do governo, já que existe pessoas mais pessoas capacitadas para tomar conta do cargo.

A começar pelo seu currículo, que não apresenta nenhuma vocação para ser ministra do turismo e sim para outros lados da política como a prefeitura de São Paulo
Sinto certa insegurança no que ela diz nas entrevistas, ex: “relaxa e goza” - crise dos aeroportos brasileiros; (site TERRA na seção política), trás uma frase dela assim que foi anunciada para o Ministério do turismo “Marta inventou uma nova expressão para falar de sua disposição para gerir a pasta: acho o Turismo super-a-ser-turbinado”.

Concordo com o Arthur Virgílio (PSDB-AM), que é citado no início do blog a uma declaração dada ao BrasilTuris dia 15/03: "De repente ela sai e entra um ministro de verdade para cuidar do turismo". E na minha opinião, até mesmo voltar quem antes coordenava o Ministério Walfrido dos Mares Guia.

Em relação aos números apresentados no blog, acredito que isso não favorecerá Marta no Ministério, pois como já foi dito anteriormente muitos destes números, foram deixados de presente pelo Walfrido dos Mares Guia.

Acredito que para melhorar o turismo no Brasil devemos primeiro “organizar a casa”, Marta Suplicy está com tudo na mão, (o turismo crescendo a cada dia mais também na economia do país, melhoras nos números apresentando crescimento na atividade turística, um bom momento para realizar mais trabalho no Plano Nacional do Turismo que pretende aumentar muitas coisas na atividade turística no Brasil), com todas essas chances na mão, Marta já devia ter começado a “agir”.

Como os nossos governantes querem que o Turismo cresça na economia do Brasil, sendo que, já começam errando ao indicar pessoas que não sabem nem por onde começar, isso também não serve como exemplo somente para o ministério do Turismo e para outros ministérios que tem em seu poder pessoas não preparadas para assumirem tais cargos que não sejam de suas formações.

Leandro disse...

Daniel adorei seus comentários, principalmente quando você diz que para criticar você deve conhecer. Como que algém que não entende nada de nada vai dizer se o mandato de Marta Suplicy foi bom ou ruim? Baseado em que? Que parâmetros foram usados para constatação?
Vai aí mais uma reflexão para nós turismólogos !!!!
Abraços a todos.

Leandro disse...

Quem beneficia quem? O ministério do Turismo com a imagem de Marta, ou Marta com a imagem de ministra do Turismo?
É uma dúvida e uma reflexão também.
Abraços

Paula disse...

O Turismo no Brasil no Brasil é ainda deficitário de bons administradores que possam planejar, organizar e efetivamente faça valer o Turismo em nosso país. Com destinos maravilhosos e um trade a disposição dos turistas, ainda falta motivações de viagens, planos estratégios e divulgações destes destinos.
O Ministério do Turismo assim como todos os outros deveriam contar com profissionais que estejam ligados diretamente com a área, profissionais estes com formação que entendam as necessidades vindas de todas as regiões e setores que fazem parte de Turismo. As metas traçadas por meio de planejamentos que não contemplam a visão crítica de um profissional ou estudioso pode ocasionar em projetos não viáveis ao crescimento do Turismo no Brasil.
Nosso Ministério hoje é coordenado pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy que uma pessoa voltada a política nacional e não possue formação na área em que exerce a função e assim sendo possue apenas uma expectativa direcionada a planos e metas para que o Turismo seja realizado de forma satisfátoria, mas poderia ser talves melhor direcionada.
Com a chegada do ano eleitoral começam as especulações quanto a candidatura de varios políticos, assim como a nossa Ministra que poderá tentar novamente ter seu mandato de prefeita, ja que estamos falando de uma pessoa com visões apenas políticas.
Podemos analisar essa suposição por dois lados, primeiro poderíamos pensar que com a saída da Ministra o Presidente poderia convidar algum profissional mais interagido com o setor e com ideias novas levantar a moral do turismo no nosso pais, mas por outro lado poderia apenas colocar um tapa buraco e que por sua vez não colocaria em pratica nenhum novo projeto deixando assim nosso Turismo em continuaria estático.
Na minha opinião nosso país deveria ter planos de ações que melhore a imagem do nosso pais, plnos que saiam do papel e possam contribuir com os treides locais de cada região.
Em sua maior parte os políticos assumem sempre uma mesma linha de conduta, entram nos governos com muitos objetivos, mas esquecem de traçar metas e estratégias e tudo acaba ficando no esquecimento.
A possibilidade de termos um novo(a) Ministro(a)não vai ser diferente dos anteriores, ao menos que essa pessoa seja diretamente ligada ao setor e que tenha uma visão direcionada ao Turismo e que possa contribuir com o crescimento na economia do nosso país e quem sabe sejamos melhor visto pelos outros países.

Unknown disse...

A ministra Marta Suplicy está na China desde 20 de março com o objetivo de promover o Brasil como destino turístico e acompanhar os preparativos para os jogos olímpicos, tendo em vista o interesse do Brasil em se preparar para a Copa de 2014. A ministra já esteve reunida com o vice presidente da Administração Nacional de Turismo da China (CNTA), Du Jiang, quando tratou do aumento do fluxo de turistas entre os dois países, a experiência chinesa com a preparação dos Jogos de Pequim 2008 e a abertura de um escritório de promoção do Brasil em solo. Na segunda-feira (24), a ministra obteve o apoio oficial da autoridade de turismo chinesa ao interesse do Brasil de ter o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. A volta para o Brasil está prevista para o dia 31 de março.(Ministério do Turismo)

Ja vai tarde! O Sr. Luis Inácio não diz mais pensa, estará se livrando de uma incompetência em que estava comprometido por compromisso de campanha. Espero que o substituto seja escolhido por critérios técnicos e não políticos. Veremos agora nos palanques na campanha Municipal a Prefeitura de São Paulo a célebre frase: RELAXE E GOZE.....
A indicação de Marta para ser a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, mostra que o PT está sem quadros para renovação de qualidade. Se a Marta não tivesse nenhum antecedente negativo, tudo bem. Bastaria ter o apoio direto de Lula que estaria com grandes chances de chegar lá. Porém, a nivel nacional, ela já é bastante conhecida pela sua sintomática participação na famigerada crise do apagão aéreo do governo Lula, onde ela é a “dona” daquela afirmação inoportuna do ” rela… e go….”. quando até as vidas de quase 200 brasileiros foram ceifadas em um acidente que tem tudo para ser “debitado” ao governo Lula, por ter mexido na estrutura que sempre administrou o setor aéreo, que era o antigo DAC ( Diretoria de Aviação Civil ) órgão da FAB, e colocou no lugar um monte de “civis” que nada entendiam de aviação e infra-estrutura de transporte aéreo e deu no que deu!. Marta tem ligação direta com a crise, e nem com sua nova oportunidade de “mostrar serviço” como ministra do Turismo, ela não está deixando saudades nesse ministério.. Portanto, seria conveniente o PT e o Lula revisarem a indicação e direcioná-la para um nome com passado incólume, com projeção em São Paulo, e plenamente “palatável” para o eleitorado paulistano e se possível, que possa ser “adotado” também pelo PMDB. O eleitor paulistano merece melhor candidato do PT.......

Agda disse...

Eu acho que vai ser bom ela sair, pois ela não tem formação em turismo, e outra ela nem exerce a sua profissão de sexóloga, ela só ve política.
O brasil está precisando de alguém que seja formado em turismo e que entenda o que é o turismo, para que possa melhorar a visão dos estrangeiros a respeito de nosso país.

E outra a Marta Suplicy, nem ética tem, pois uma Ministra falar em público "relaxa e goza", que mundo é esse...

Unknown disse...

Na minha opinião ela Vai Tarde...

“Relaxa e goza”, bom este foi o conselho dado pela nossa querida Ministra do Turismo Marta Suplicy, no dia 13 de junho de 2007, quanto ao caos aéreo nos aeroportos brasileiros. Será que não tinha algo melhor a se dizer para aquelas pessoas que estavam passando por um grande sofrimento, enfrentando filas, atrasos, cancelamento de vôos? O que será que ela quis dizer com isso? Porque nós podemos passar por esta situação e ela não?

Segundo a Folha de S. Paulo publicada em 14/03/2008, a ministra do turismo teve uma conversa com o presidente Lula, quando lhe informou da decisão de concorrer a prefeitura de São Paulo, ela deixaria o cargo em junho, data limite para sua saída.

Acredito que esteja claro que a nossa Ministra já descobriu seu dom, que é a política, nada mais justo do que ela buscar os objetivos dela e deixar espaço para que outra pessoa ocupe o cargo de Ministro(a) do Turismo, e espero que o próximo seja uma pessoa que tenha boas opiniões sobre o turismo e que desempenhe funções que ajudem a abranger ainda mais o turismo no país, não precisa ser do trade, mas tem que saber trabalhar dentro das atualidades do turismo, de maneira que nossa atividade sempre cresça.

Unknown disse...

Para o promissor Ministério do Turismo a indecisão da atual ministra já não é positiva, pois remonta um série de dúvidas que poderão surgir em relação ao andamento dos programas e processos que estão se cumprindo no trade e que com a mundança entrarão no risco de serem reavaliados ou descartados por qualquer outro(a) que a substitua.Pois bem, não vamos nos iludir pensando que os programas implantados estão pefeitos e totalmente completos temos que levar em conta que assim que Marta renunciar poderemos ter a continuação de seus projetos e possíveis melhoras. Se ela vai tarde ou não, isto agora não importa; importa é que benefícios ela deixou e quais objetivos ela alcançou.Na opinião a melhor pessoa a ocupar o cargo dela é alguem que favoreça todo o suporte e incentivo para se investir no Turismo Nacional e que isto aqueça de vez o mercado turístico e dê cabo ao dinheiro que o ministério tanto disponibiliza para o atividade.

Unknown disse...

Na minha opinião, a Ministra Marta Suplicy, poderia ter sido melhor, acredito que ela “usou” o ministério do Turismo para melhorar a sua candidatura à prefeitura de São Paulo.
Se voltássemos ter Mares Guias, no ministério do turismo, poderíamos colher bons frutos no futuro, já que a troca constante de ministros acaba prejudicando o turismo

Aline disse...

“A ministra Marta Suplicy e o presidente da BRAZTOA, Eduardo Barbosa, concedem entrevista coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (22), no Holiday Inn de São Paulo para apresentar a segunda fase do Programa Viaja Mais Melhor Idade, lançado pelo Ministério do Turismo, em 2007, com o objetivo de incentivar o turismo interno no país. A Braztoa é a entidade parceira do MTur na execução do programa, que em sua primeira fase superou em 30% as expectativas de seus idealizadores, chegando a vender nove mil pacotes para pessoas acima de 60 anos, proporcionando um faturamento de R$ 7,65 milhões para o mercado de turismo no Brasil” - Turismo em foco – Bom amas na minha opiniao não sei bem se seria positivo ou negativo, claro que ela fez algo ao longo desses 12 meses no entanto o turismo cresceu ate mesmo para a terceira idade o que muito legal, mas acho que ela vai tarde pois para mim não e seu lugar no começo quando entrou na MT ela nem sabia o que faria. Agora quem deve assumi seu lugar não sei dizer quem estaria a altura para fazer melhor e mas para o Turismo. Há como foi citado no blog quando Eduardo nascimento diz Eduardo Nascimento – presidente da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar):
"A saída dela não alterará nada. Acho inclusive que esses números são fictícios, já que 40% dos viajantes sempre foram da melhor idade" fico com a duvida se na reportagem do turismo em foco seria verdade ou não eis a questão como já disse não sei se seria positivo ou negativo esses 12 meses agora que ela vai tarde isso vai.

Unknown disse...

Leandro,

Refletindo seus questionamentos e baseado no que eu já havia postado, acredito não ser possível dizer que a passagem da ministra foi boa ou ruim. Não foi um desastre porque o momento econômico brasileiro está bom e as políticas nacionais de turismo, principalmente com o PNT contribuíram para o fomento do turismo. Por outro lado, se tivesse alguém que verdadeiramente entendesse de turismo esses bons ventos pudessem ser mais bem aproveitados. É difícil medir o grau de influência que um nome à frente promove em um ministério. Muitas vezes é apenas uma representação que serve para articular os processos e quem cria e executa os projetos ficam nos bastidores.

Com relação a quem é mais beneficiado, acredito que os dois lados ganhem, mais o segundo, pois o status de uma cadeira de ministério pode agregar um valor bem grande a um currículo político, servindo de “degrau” para um novo posto.

Unknown disse...

Também acho que vai tarde...

Por que o Lula não faz um Ministério do Sexo e coloca a excelêntíssima Ministra lá pra ganhar um dinheirão até o fim do seu mandato? Já que ela é sexóloga, estaria ao menos, administrando algo que entende. Acho que é realmente a única coisa que ela entende.
O PT está fazendo do povo brasileiro uns idiotas, fazendo do governo um instituto de caridade para os que ganham bem no planalto, ganharem melhor.
É evidente que essa mulher não entende de turismo, um segmento que traz bilhões e bilhões de dolares ao pais, acho isso uma tremenda falta de respeito ao turismo e ao cidadão que paga 57 tipos de imposto e que trabalha 5 meses de graça por ano somente para pagar impostos.
Para o Ministério o certo seria selecionar pessoa de bons antecedentes, bom currículo, com experiência na área de turismo ou talvez até um funcionário (experiente e visionário) de carreira, seria justo com os cidadãos que anseiam o crescimento do país nesse segmento e o turismo seria uma prioridade para o Ministro que o administra, já que nossa Ministra entrou no ministério prevendo sua saída e nada mais, ela se resumiu a sua insignificância.