21 de abr. de 2008

Postagem 8: PAC Turismo


No meio do ano passado, O presidente Lula e a Ministra do Turismo Marta Suplicy anunciaram o PAC Turismo - Plano de Aceleração do Crescimento - Turismo. Porém, quase ninguém se lembra, pois, na solenidade de apresentação do projeto, a ministra soltou o que já é considerado seu "jargão": "Relaxa e goza". O resultado foi que a declaração ganhou mais repercussão que o plano divulgado.

O PAC foi uma medida governamental, basicamente política, como resposta aos ataques da oposição referentes ao baixo crescimento econômico do país nos últimos anos. Muito comentado, principalmente pelo prato cheio ao desvio de verbas, o PAC é organizado em setores e um destes setores é o Turismo.

O PAC Turismo está aliado ao Plano Nacional de Turismo 2007-2010, logo, serão destinadas as verbas somente para os 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional.

Ele prevê a criação de 1,7 milhões de novos empregos e receita de US$ 7,7 bilhões. Para isto, uma verba gigante até 2010 será destina aos 65 Destinos Indutores, principalmente infra-estrutura e capacitação técnica.

A região nordeste conta com nada mais do que 23 cidades, o que representa 35% dos destinos indutores do país. Isso se deve à preocupação do governo federal em privilegiar a região nordestina que, carece de investimentos em infra-estrutura.
A região sudeste ficou com 12 destinos, Norte com 11, Centro-Oeste 10 e Sul 9.
É claro que o Programa de Regionalização do Turismo ainda está em ação, e estes Destinos Indutores representam regiões que tabém serão contempladas.

Para se ter ideia do volume de investimento no PAC Turismo, só o estado de Alagoas receberá 2,6 bilhões de reais até 2010 e, logicamente, investirá principalmente em saneamento básico e rodovias.

Proponho então uma reflexão embasado no assunto, levando em consideração todas as dicussões realizadas até o momento (desde a imagem do país no exterior, economia do turismo mundial, capacitação de mão de obra, até o desvio de verbas em mega eventos) como ferramentas para a análise do panorama do turismo no país atualmente.

Vamos direcionar nossa reflexão para a região Amazônica, onde existe um incontestável e incomparável potencial turístico de nível mundial, mas que não consegue nem conter desmatamentos, queimadas, caças predatórias e revoluções indígenas. Como os investimentos deveriam ser aplicados nesta região? Qual seriam os resultados?

E mais, reflitamos também se o formato desta distribuição de verbas gigantes foi correta. Como conter o desvio de verbas e analisr se os resultados esperados serão alcaçados com o presente formato.

Abraços e lembrem-se, turismólogo não tem frente partidária!

15 comentários:

Unknown disse...

Para mim a maior dificuldade para se obter bons resultados será fazer com que os benefícios ou recursos financeiros almejados para o crescimento econômico de cada região, tenha efetivamente sua aplicabilidade para os estados, mais precisamente nas regiões e cidades propostas.
Na região do estado do amazonas, por exemplo, o maior desafio talvez seja a acessibilidade (por estradas e rodovias). Infelizmente o interesse de desenvolvimento desta região ainda está muito vinculado a interesses de grandes latifundiários, políticos, e grandes empresas que exploram os recursos naturais, (minerais e orgânicos) os quais a região do Amazonas é muito rica. A abertura e melhoramento de estradas naquela região pode contribuir tanto para a fiscalização da exploração sobre recursos naturais quanto à melhoria da promoção turística de locais, hoje, inacessíveis.
Os investimentos em cidades pouco beneficiadas pela natureza, como a região Amazonense, no caso da região nordestina, é de grande importância, uma vez que estas necessitam de atividades econômicas para seu próprio desenvolvimento.
Um exemplo clássico para o sucesso desta aplicação tem precedência na história do Texas, mais precisamente Las Vegas, considerada por muitos como sonho de consumo.
A cidade cresceu, literalmente, no meio do deserto, lugar aquele, onde pode se alcançar temperaturas superiores a 46°C. E em épocas chuvosas até -13ºC. (wikipédia, a enciclopédia livre).
No Brasil, com a aplicação do PAC (melhoria de estradas e infra-estruturas) em regiões mais necessitadas, será de grande importância para a divulgação e promoção de regiões desprivilegiadas, e que, muitas vezes, com excelente potencial para a exploração turística.

Unknown disse...

coreção: Las Vegas No estado norte americano de Nevada (sul do estado).

Unknown disse...

Correção: Las Vegas No estado de Nevada, ao sul do estado.

Unknown disse...

O PAC - Plano de Aceleração do Crescimento - é um Plano que engloba várias esferas que ajudarão o país crescer e se desenvolver. Contudo, o que se vê é estagnação da grande maioria das suas metas. Em relação ao PAC TURISMO, é uma pena que a nossa ministra tenha conseguido chamar a atenção para ela e não para o plano em si. Ao tratar de um dos grandes problemas enfrentados no turismo naquela época, o apagão aéreo, ela declara a famosa frase "relaxa e goza, porque você esquece todos os transtornos depois", não satisfeita compara o sofrimento dos turistas no aeroporto com um parto. Essas declarações mais do que ser uma afronta aos brasileiros, demonstra uma infantilidade e uma falta de seriedade da ministra em relaçao à um problema que ela deveria enfrentar e arrumar soluções. Se o PAC realmente tivesse sido levado a sério, com certeza o turismo ia crescer e crescer de um jeito bom, já que ele deseja incrementar o turismo interno e incluir pessoas que nunca consumiram o turismo. Mas para isso, voltamos aquela velha ladainha de sempre. Para se ter turismo temos que antes de mais nada termos uma cidade para os própios cidadãos. Temos que ter estradas boas, que passam segurança para quem trafega, temos que ter uma cidade limpa, com saneamento básico, segura, com atrativos conservados, com diversificados atrativos e assim por diante. Por isso que creio que não existe um PAC TURISMO e sim um PAC BRASIL, por que nós ainda estamos atrasados nesse setor, porque estamos atrasados no básico, quando tivermos o básico, o nosso turismo vai crescer mais facilmente e melhor

Érika de Sousa Ferreira disse...

PAC - TURISMO


Acredito que as obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, vem muito a contribuir para o crescimento do Brasil e do turismo, o que na minha opinião está ligado um ao outro, pois se o Brasil na melhorar em infra-estruturas básicas não teremos frente para desenvolver o Turismo no Brasil.

No semestre passado, o PAC foi discussão em sala de aula ministrada pela professora Ana Paula C. Oliveira, onde fizemos vários artigos relacionados a este tema como o PAC influenciaria no turismo.

O tema que trabalhei no artigo foi em relação ao PAC e Meio Ambiente, observando as Unidades de conservação entre outras infra-estruturas relacionadas ao mesmo, e percebi que algumas obras do PAC prejudicarão muito a região Amazônica, como implantação de hidrelétricas e a não preservação das Unidades de Conservação (UC), onde encontramos um programa de preservação quanto a mata ciliar, preservação de tribos indígenas que ainda se podem encontrar nestas UC, atenção com animais em extinção etc. Porém como todos os programas desenvolvidos pelo governo estas UC sofrem com a falta de manutenção em infra-estruturas e verbas para manterem as Unidades de Conservação.

O PAC tem seus pontos positivos o que eu acredito que vá melhorar o Brasil em primeiro lugar, e após isso é que teremos ou não condições para trabalhar o Turismo com mais qualidade.

Unknown disse...

O Programa de Aceleração de Crescimento(PAC), lançado em 28 de janeiro de 2007,é um programa do Governo Federal brasileiro que engloba um conjunto de políticas econômicas,planejadas para os quatro anos seguintes,e que tem como objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil,prevendo investimentos totais de 503 bilhões de reais até 2010, sendo uma de suas prioridades a infra-estrutura,como portos e rodovias.(pac turismo)
Esclarecendo que não há uma PAC para o turismo na Amazônia, mas um Plano Nacional de Desenvolvimento, no qual a região está fortemente inserida, a Ministra Marta Suplicy disse ter consciência que o turismo na Amazônia não vai se desenvolver se não contar com uma boa infra-estrutura de transporte regional e mais linhas aéreas internacionais.Estamos pelejando para isso acontecer,ressaltou.
Para Marta Suplicy as florestas, os rios,a biodiversidade e a cultura amazônicas são atrativos sem comparação com nenhum outro lugar no mundo.Qualquer dos noves estados da Amazônia Legal tem belezas a oferecer que enchem os olhos dos turistas nacionais e estrangeiros,hoje assustados pelo aquecimento global e pela escassez da água no mundo;ministra entende a Amazônia também como uma grande opção do turismo nacional.Além de ser uma importante âncora para promover o destino do Brasil no exterior,a Amazônia é o destino que quase todo brasileiro quer conhecer.O século XXI será marcado pelo turismo ecológico e sustentável e a Amazônia é ouro puro neste campo.(Marta Suplicy)
O PAC é um plano muito importante para o Brasil,principalmente no setor do turismo.

Unknown disse...

“O PAC é uma ferramenta para viabilizar as obras estratégicas do País. E o Eco turismo é uma grande possibilidade de desenvolvimento da Amazônia. Porém, não se faz sem infra-estrutura”, disse Vanessa Grazziotin Deputada Federal.

Do investimento total de 504 bilhões de reais projetado no PAC até 2010, o governo espera que a maior parte, ou seja, 300 bilhões de reais venham do próprio setor público, sendo 68 bilhões do Orçamento federal e 232 bilhões de estatais. O restante esperam que virá de empresas privadas, seja por meio de parcerias com as estatais, seja por investimentos diretos.
A Amazônia não conta com o Programa de Aceleração do Crescimento, mas sim com o Plano Nacional do Desenvolvimento, no qual a região está seguramente implantada.
De acordo com a Ministra o Plano Nacional de Turismo 2007-2010 tem como metas: o fortalecimento do mercado interno, gerando 1,7 milhão de empregos no setor até 2010; aumento para 217 milhões o número de viagens no mercado interno; organização de 65 destinos turísticos no Brasil dentro do padrão internacional de qualidade e certificação; e entrada de US$ 7,7 bilhões em divisas para o Brasil.
Ainda segundo nossa Ministra, o turismo na Amazônia somente se desenvolverá se contar com uma boa infra-estrutura de transporte regional e mais linhas aéreas.
Realmente a região Amazônica necessita de infra-estruturas urgentes no transporte regional, não só para turistas, mais também para comunidade local. Só que antes de tudo, não podemos esquecer que a Amazônia é um local onde se deve ter plena consciência em proteger, preservar, e a partir daí, ao mesmo tempo, e com cuidados especiais criar uma infra-estrutura que seja adequada para aquela região. A biodiversidade, as florestas, os rios, a cultura... São atrativos com belezas incomparáveis a qualquer outro lugar, são belezas que enchem os olhos dos turistas nacionais e estrangeiros, por isso a necessidade de preservar sempre.

Em relação ao desvio de verbas, acredito que há muito a fazer em relação a essa corrupção, e o melhor começo talvez seria dar publicidade ao problema, expô-lo, discuti-lo, para quem sabe poder incentivar a indignação coletiva para que nossos cidadãos em geral possam repensar suas posturas diante daquilo que é patrimônio público e interesse de todos. Conter totalmente o desvio de verba seria extremamente complicado, teria que “cortar o mal pela raiz”, afinal essa conduta criminosa cresce cada vez mais em nossa nação, e infelizmente nosso governo é um “entra e sai” de políticos corruptos que só pensam no deles, talvez, quem sabe, poderíamos limitar e controlar o poder do Estado, o que é extremamente difícil.

Aline disse...

O “Plano Nacional de Turismo - Uma viagem de inclusão"
O plano de turismo está ligado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no começo do ano para a melhoria de infra-estrutura do Brasil e que conta com ações para recuperação de estradas, melhorias em portos, aeroportos, metrôs e ferrovias, além de iniciativas relacionadas a abastecimento de água, coleta de esgoto e infra-estrutura energética. Acredito que o plano tem como objetivo para uma melhoria do estado um fator de desenvolvimento de toda região e assegurar o acesso a todas as camadas da população, inclusive de baixa-renda, priorizando os segmentos de aposentados, trabalhadores e jovens estudantes; melhorar a qualificação profissional e ampliar a geração de emprego e renda. Com tudo e necessário que para o turismo na Amazônia tenha um desenvolvimento seja inserido fortemente, e tendo que proteger, preservar e ao mesmo tempo criar infra-estrutura naquele região. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a proposta tem como foco a inclusão social e vai priorizar o fortalecimento do mercado interno, estimulando a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais.

Zé Cipriano disse...

Caros Amigos e Professor Lélio, na Amazônia a coisa é muito mais complicada para se tratar de Turismo para aquela região; até porque cuidar de uma área que engloba UM TERÇO da nossa nação não é tão simples assim.
Amazônia quer dizer: fronteira em grande extenção, índios e FUNAI, grileiros de terras, extração de todo tipo de minério e madeira sem controle algum é claro, tráfego de drogas e animais, seringueiros e muitos interesses políticos... e por aí vai, por tanto a coisa tem que ser muito bem planejada, acompanhada pelo o governo e enganjamento dos órgãos interessados se não tudo que lá fizer se dará em coisa alguma. Exemplo claro a rodovia Trans-Amazonica que virou atoleiro do começo ao fim.
Rocila, concordo com você em gênero, número e grau que tudo parte da educação de todos e das obrigações sócio econômicas e social dos governos: Municipais, Estaduais e federal.
Mas em fim querendo sai bons projetos turìsticos para Amazônia sim.

Zé Cipriano disse...

Caros Amigos e Professor Lélio, na Amazônia a coisa é muito mais complicada para se tratar de Turismo para aquela região; até porque cuidar de uma área que engloba UM TERÇO da nossa nação não é tão simples assim.
Amazônia quer dizer: fronteira em grande extenção, índios e FUNAI, grileiros de terras, extração de todo tipo de minério e madeira sem controle algum é claro, tráfego de drogas e animais, seringueiros e muitos interesses políticos... e por aí vai, por tanto a coisa tem que ser muito bem planejada, acompanhada pelo o governo e enganjamento dos órgãos interessados se não tudo que lá fizer se dará em coisa alguma. Exemplo claro a rodovia Trans-Amazonica que virou atoleiro do começo ao fim.
Rocila, concordo com você em gênero, número e grau que tudo parte da educação de todos e das obrigações sócio econômicas e social dos governos: Municipais, Estaduais e federal.
Mas em fim querendo sai bons projetos turìsticos para Amazônia sim.

Agda disse...

Mercado e Eventos: "É indiscutível que a gestão do ministro Mares Guia propiciou avanços na máquina pública federal do turismo brasileiro, os setores ganharam em harmonia e sinergismo, sendo sensível no ar à motivação empresarial. Existem, no entanto, entraves que a semelhança de verdadeiros nós, limitam e impedem o fortalecimento e crescimento da atividade. No momento em que se discute o Programa de Aceleração de Crescimento, estes entraves já claramente identificados devem ser desatados sob pena de o PAC perder-se na inércia tão freqüente dos movimentos meramente políticos-passageiros que acabam por evaporar-se no tempo e no espaço, deixando registro na história, apenas nos anais teóricos e subjetivos do Planalto e do Congresso Nacional.

Jogam contra o turismo brasileiro, alta carga tributária, pesados encargos trabalhistas, infra-estrutura insuficiente e a fantástica burocracia de sempre. Isto é o que diz, dentre outras fontes, pesquisa do Centro Universitário Senac de São Paulo, por exemplo, que foi apresentada na 10º Conferência Brasileira de Investimentos em Hospitalidade, em painel sobre a perspectiva da indústria turística."

"PAC do Turismo - Jornal da Câmara
por Tarciso Nascimento última modificação 01/10/2007 10:38
Rollemberg destaca a grande diversidade cultural e ambiental do Brasil, que deveria ser transformada em instrumento de melhoria da qualidade de vida da população
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) saudou o Dia Mundial do Turismo. Para o deputado, essa é um setor que promove a interação entre os povos e já é uma das mais importantes do mundo para geração de renda e empregos. O deputado destacou a grande diversidade cultural e ambiental do Brasil, que deveria ser transformada em instrumento de melhoria da qualidade de vida da população. Rollemberg considera que falta um PAC do turismo, que invista em infra-estrutura, capacitação profissional e divulgação do setor. Segundo Rodrigo Rollemberg, Brasília, que é patrimônio cultural da humanidade, tem um grande potencial para o turismo, especialmente para eventos, devido à proximidade com o poder e à boa segurança pública."

Infelismente não há interesses políticos, pois se houver um ministro com responsabilidade em colocar este plano em ação, seria uma boa para o turismo, pois está faltando investimento, mais teria que ser alguem que realmente tenha responsabilidade, para que não seja desviadas as verbas e sim ter melhoras em nosso país.

Anônimo disse...

O Programa de Aceleração do Crescimento -PAC- Embora muitos ainda não tenham muito ou nenhum conhecimento, este programa visa investimentos em várias áreas que querendo ou não estão interligadas ao Turismo (energia, transporte, saneamento e habitação), ou seja, uma organização territorial que facilitará o acesso para haver um turismo internacional e também interno.O PAC é um ótimo programa enquanto escrito pois na prática nada pode ser visto.Este viria para amenizar a desigualdade social.O Brasil é um país com uma área geográfica muito favorável ao turismo e tem potencial para um futuro próximo bem promissor, mas falta pessoas com competência e com perseverança e com espírito de responsabilidade para que possa tornar-se realidade para a satisfação tanto do povo brasileiro quanto aos turista aqui visitados.As verbas foram distribuídas de acordo com as necessidades de cada local no caso da Amazônia o site (http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=601&Itemid=99)diz: "Em suma, o PAC, em termos de Amazônia, se resume a uma reafirmação das prioridades do governo federal para a Amazônia. Se houver determinação para implantá-lo pode fazer diferença, mas, para quem acompanha o panorama amazônico, não trouxe nenhum subsídio, nada que se possa dizer enfim a Amazônia mereceu atenção. Neste sentido o PAC, para a Amazônia, é um vazio igual ao que temos sido para o planejamento federal.", ou seja, o governo demonstrou total desprezo não havendo redução de gastos públicos entre “eles” (políticos), tornando assim inútil qualquer esforço para tais investimentos.

Unknown disse...

É impossível não ficar desconfiado no Brasil com relação a grandes programas que traçam objetivos ilusórios para a realidade que presenciamos aqui. Esse programa de aceleração do crescimento é uma tentativa do governo federal de melhorar alguns aspectos que atrapalham o crescimento do país. Sabemos que o Brasil carece de infra-estrutura básica para sua população e consequentemente o turismo também é muito prejudicado, pois necessita dela para promover-se. A região nordeste, como foi postado terá o maior numero de cidades beneficiadas com os recursos, talvez pelo desejo de melhorar as condições de vida desta região que embora tão rica em belezas, sofre muito com a pobreza, secas, preconceitos, em maior número que outras regiões. A região norte também é um pouco esquecida, e os investimentos destinados para fomentar o turismo amazônico poderão dar maior visibilidade. É fato que a natureza tem ganhado a cada dia mais importância dentro do turismo e temos muitos recursos nesse segmento. Falta, no entanto, transformá-los em produtos turísticos. É preciso agir rápido, pois com a velocidade em que destruímos esse patrimônio, em breve não será possível oferecer nada para os nossos visitantes. Os recursos para a Amazônia são bem vindos, mas temo por sua aplicabilidade, pois a natureza é muito sensível e um excesso de empreendimentos sem devida preocupação ambiental pode contribuir para aumentar a degradação ambiental. É preciso encontrar um caminho para desenvolver de forma sustentável o turismo na Amazônia. A sustentabilidade é uma busca constante dentro do turismo, mas poucos conseguem atingi-la, talvez pelo fato de muitas vezes na atividade o fator econômico sobrepor-se aos demais. Acho que os investimentos deveriam ser aplicados primeiramente incentivando os proprietários à criação de RPPN´s (Reservas particulares de patrimônio natural) que poderiam ser estruturadas transformando-se em sítios turísticos. Ao invés de desmatar e construir grandes empreendimentos, seria melhor aproveitar a simplicidade que a natureza oferece com uma mínima intervenção humana. A meu ver, deveria investir em material humano para fiscalizar, conceder licenciamentos ambientais, pesquisar as melhores formas de “explorar” com menor impacto. Acho que os investimentos foram bem distribuídos (teoricamente, na pratica sabemos que nem sempre funciona), e espero que as cidades contempladas tenham a consciência da importância em promover suas regiões. Com relação ao desvio de verbas, cada lugar deverá comprometer-se em apresentar relatórios e fiscalizar a aplicação dos recursos. Infelizmente tanto a região nordeste, quanto a norte ainda sofrem com a presença de “coronelismos” e a politicagem sempre encontra formas de impedir que todos os recursos cheguem ao destino final. Se as ações forem bem executadas, acredito que além de fomentar a atividade turística e preservar os recursos naturais o PAC turismo poderá ser um importante redutor de desigualdades pela melhoria da qualidade de vida em vários cantos do Brasil.

Unknown disse...

Antes é preciso analisar quais aspectos empecilham o controle de queimadas,caças predatórias,e revoluções indígenas, para somente depois estabelecer parâmetros associados ao desenvolvimento do Turismo na região, aproveitando o enorme potencial amazônico.
Segundo o Presidente da República(discurso divulgado no site Mercado & Eventos), recentemente, em discurso em Manaus, disse que a região contribui com algo em torno de 5% do total da renda nacional, em especial baseada na cultura do extrativismo da natureza, mas, que não chega a 3% o investimento recebido em ciência e tecnologia, quando existe um entendimento comum de que é a biodiversidade que faz da Amazônia uma das mais cobiçadas regiões do planeta. Entende-se por isso que existe outros segmentos a serem descobertos além da atividade turística. Aliar os segmentos e /ou produtos, tornar as visitações dos turistas de cunho científico e tecnológico, como um meio de possibilidades, abrangendo principalmente assim as inúmeras formas de se conscientizar sobre o agravante estado em que se encontra, não só a floresta amazônica como também diversas regiões do planeta.
Sei que para tudo isso temos que descobrir o que acontece com as distribuição de verbas; no meu caso penso, caso esteja havendo algo errado, que a solução para essa roubalheira toda deve ser uma severa checagem e a punição dos culpados, pois isto desencadeia toda a estrutura e impede que as melhorias possam acontecer

Unknown disse...

A execução de obras de infra-estrutura no norte e no oeste da Amazônia deve aumentar o desmatamento na floresta e contribuir para piorar o aquecimento global. O alerta foi dado pelo pesquisador Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), durante debate na sede do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre as conseqüências das mudanças climáticas na economia.O pesquisador destacou que empreendimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – como a BR-319, que ligará o Acre ao Peru, e as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira – vão atrair um grande contingente populacional e estimular a agricultura e a pecuária na região. “Isso vai ampliar o chamado Arco do Desmatamento, que hoje abrange o Mato Grosso, ao sul do Pará e parte de Rondônia”, explicou.

Portanto, que derrubem as árvores e esqueçam os problemas estrutrais e conjunturais do Brasil, já que há tanto para se fazer no Estado sem que seja necessário o desmatamento na Amazônia.

Além do mais, eu acho que o PAC uma estrátegia para a sucessão do Presidente Lula, já que estamos em meados de 2008 e agora que as obras estão começando a se encaminharem.