11 de abr. de 2008

Postagem 7: Turismo Cinematográfico, uma realidade



Elizabeth, James Bond, Frodo Bolseiro e Rocky Balboa. O que essas pessoa têm em comum? Ambas são conhecidas mundialmente através do cinema, e acreditem, já são considerados os símbolos de alguns destinos turísticos.

Elizabeth: A Era do Ouro, é o novo filme "carro chefe" no que diz respeito ao marketing turístico da Ingaterra. Depois do fenômeno Código da Vinci, que contou com rotas turísticas de acordo com o filme, a VisitBritain, o organismo turístico da terra da rainha, já começa a ter resultados em visitações e pedidos de roteiros de acordo com que o referido filme.


Essa estratégia de apoiar e até financiar as gravações de filmes que irão atingir mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo em poucas semanas, não é tão recente assim. Na década de 1970, com o filme "A Filha de Ryan", houve um grande aumento no fluxo do turismo na Irlanda, conforme relata Peter O´Neill, vice-presidente do Instituto Brasil-Irlanda.

E quem nunca quis subir as escadas do Museu de Arte da Filadelfia e imitar a dança de Rocky Balboa? Remar sua própria embarcação em um romântico passeio por Veneza? Quem não queria andar sobre os vários cenários da trilogia Senhor dos Anéis para ver o cenário natural e comprovar sua existência?

Seja sob influências das décadas de 70, 80, 90 ou até das futuristas, a quantidade de pessoas que associam cenários e pontos turísticos à filmes, considerável.

Este cenário motivou a criação de roteiros específicos para filmes, como o já mencionado Código da Vinci, que até em atualizações do Google Earth constam um roteiro turístico do filme; como o roteiro de Pedro Almodóvar, na Espanha; e as inúmeras cenas em Paris e Nova Iorque.

Mas e o Brasil? Como anda essa estratégia de extremo retorno?

A cidade de São Paulo, conforme o Sr. Caio Luiz de Carvalho diz em tom de orgulho, é o cenário de campanhas publicitárias mundiais de marcas como Levi's e Citroën. Porém, como vimos na TV, a campanha da Citroën, mostra uma cidade de um trânsito caótico, como a essência da violência e desigualdade de nosso país mostrados em Cidade de Deus (2002), Tropa de Elite (2007) e Meu Nome não é Jonny (2007).

O cinema brasileiro, para o colunista de cinema da revista Veja São Paulo, Miguel Barbieri Jr, ou é feito para mostrar os cenários naturais ou escancarar nosso duro cotidiano com um fim de protesto e exposição da realidade.

E para você, colega turismólogo? O cinema brasileiro explora bem esse "filão" de marketing turístico? Quais seriam as soluções para que esta ferramenta fosse otimizada e ajudasse a melhorar a imagem de nosso país?

Abraços, bom debate e até quarta.

16 comentários:

Prof º Therbio Felipe Moraes Cezar disse...

Caro Prof. Lélio e Prezados colegas

Há muito ouvimos dizer que o cinema é a sétima arte, que é cultura, além de diversão qualificada. É uma das formas de lazer privado mais recorrentes dentro de shoppings centers pelo país inteiro, no entanto, a oferta de películas nacionais é inversamente proporcional à numerosa gama de filmes estrangeiros e salas de cinema. O que tento propor neste primeiro momento é que o cinema nacional resiste a duras penas, limitado por baixos orçamentos, ante a mega empreendimentos cinematográficos que arrolam vultuosas somas, tanto de investimento quanto de retorno de bilheteria. O mesmo ocorre com os destinos turísticos nacionais.
Vale salientar que não são poucos os casos de excelentes performances do cinema nacional além fronteiras, como é o caso dos filmes “Cidade de Deus”, “Carandirú”, “Tropa de Elite”, “Madame Satã”, todos estes mostrando aquilo que temos vergonha, que é a situação de desigualdade social que gera a violência em suas múltiplas faces. Lembrando, não seria uma das estratégias do marketing evidenciar as qualidades e ocultar as debilidades? E porque ainda fazemos o contrário? E pasmem, o maior crítico de cinema do Brasil, Rubens Ewald Filho, lançou recentemente um livro denominado “O cinema vai à mesa” e nele não consta nada referente ao país. Ou seja, mais uma oportunidade jogada às traças.
Quando não é o próprio cinema nacional a promover a publicação de nossas mazelas, outros o fazem. É o caso do filme de quinta, “Turistas”, o qual, ainda bem, foi um fracasso de público e bilheteria e recebeu penosas críticas e a repulsa dos brasileiros.
Mas, por outro lado, existem poucas e valorosas realidades, como por exemplo o filme “O quatrilho”, que retrata a odisséia dos imigrantes italianos na serra gaúcha, o qual rendeu e ainda rende extensos benefícios turísticos à localidade de Antonio Prado-RS, local onde é rodado o filme e sede do maior conjunto arquitetônico em madeira do país. Da mesma forma, o filme “Chega de Saudade” poderá chamar a atenção do público para a dança nos salões da Estudantina, no Rio de Janeiro, cidade que, detrás dos meus óculos, continua maravilhosa. Assim acontece com “Abril Despedaçado”, mostrando a realidade no sertão brasileiro e que questiona a validade da violência e da tradição. E porque não “Anahy de lãs misiones”, que conta a saga de uma mulher, mãe de quatro filhos, em meio à Revolução Farroupilha, em 1839, no Rio Grande do Sul, a qual sobrevive das pilhagens dos mortos dos dois exércitos, caramurus e farrapos. A região onde é rodado o filme, chamada Campanha, que hoje é local de produção de vinhos de origem controlada Miolo, recebe milhares de turistas anualmente, que se deslocam em busca das paisagens inóspitas do pampa gaúcho e das ruínas das reduções jesuíticas que estão em excelente estado de conservação. Não há como deixar de citar “O auto da compadecida”, obra prima da comédia nacional, mas que ainda não foi devidamente explorada no sentido de destacar a beleza da caatinga e do sertão da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, ainda que os mesmos configurem como rota alternativa do rallye Os Sertões.
Finalizando e tentando responder aos questionamentos deste post, acredito que, em primeiro lugar, seguimos com uma estima ridícula em relação às potencialidades do povo e do território brasileiro. A consciência sobre os valores do país e de sua gente ainda se encontra subjugada e subestimada pela grande maioria de cidadãos brasileiros. Além disso, muito se deve à falta de cultura geral, de hábitos interessantes como ir ao cinema não apenas como divertimento, mas como aprendizado, “ler” o filme...mantemos a mania de sermos reducionistas a tal ponto de mal lermos a sinopse do filme, ou seja, vamos pelo título e pelo marketing da moda. Solução para o marketing negativo? Marketing positivo baseado em conhecimento. O que conhecemos de nosso país? O que um agente de viagem conhece dos destinos do país além do que está escrito no folder? O que um trabalhador dos meios de hospedagem conhece e reconhece do repertório cultural de sua cidade, região e país? Cabe a nós, bacharéis em Turismo, a busca pelo incremento do conhecimento, ir além do óbvio e do confortável. Ler mais, de tudo, ver mais além, estudar para saber, não para passar e terminar o mais rápido possível o curso, como se isso fosse lhe garantir mercado de trabalho...envolver-se com novos temas, entender mais sobre o que acontece em outras partes do país, “viajar” nas paisagens e na diversidade do povo, “ser” mais! Acredito, sim, que é isso que falta, capacitação, engajamento, senso de participação, responsabilidade com o futuro comum e conhecimento. Pensar e ser grande, como uma mega produção para ser vista em Cinemascope, com grande elenco (profissionais capacitados e sempre em aperfeiçoamento), bom figurino (imagem dos destinos ligada à segurança, equidade, diversidade cultural e natural), excelente fotografia (marcas que vendam os destinos, produtos e serviços que cumpram seu papel de encantamento), trilha sonora de nível (sem cachorras, lacraias, piriguetes e tchutchucas...) e bilheteria condizente com a capacidade e com o valor-receita ideal. Com isso, the winner is....Brasil.
Um abraço cordial a todos
Prof. Therbio Felipe Cezar

Anônimo disse...

Caro Prof. Lélio e Prezados colegas
Há muito ouvimos dizer que o cinema é a sétima arte, que é cultura, além de diversão qualificada. É uma das formas de lazer privado mais recorrentes dentro de shoppings centers pelo país inteiro, no entanto, a oferta de películas nacionais é inversamente proporcional à numerosa gama de filmes estrangeiros e salas de cinema. O que tento propor neste primeiro momento é que o cinema nacional resiste a duras penas, limitado por baixos orçamentos, ante a mega empreendimentos cinematográficos que arrolam vultuosas somas, tanto de investimento quanto de retorno de bilheteria. O mesmo ocorre com os destinos turísticos nacionais.
Vale salientar que não são poucos os casos de excelentes performances do cinema nacional além fronteiras, como é o caso dos filmes “Cidade de Deus”, “Carandirú”, “Tropa de Elite”, “Madame Satã”, todos estes mostrando aquilo que temos vergonha, que é a situação de desigualdade social que gera a violência em suas múltiplas faces. Lembrando, não seria uma das estratégias do marketing evidenciar as qualidades e ocultar as debilidades? E porque ainda fazemos o contrário? E pasmem, o maior crítico de cinema do Brasil, Rubens Ewald Filho, lançou recentemente um livro denominado “O cinema vai à mesa” e nele não consta nada referente ao país. Ou seja, mais uma oportunidade jogada às traças.
Quando não é o próprio cinema nacional a promover a publicação de nossas mazelas, outros o fazem. É o caso do filme de quinta, “Turistas”, o qual, ainda bem, foi um fracasso de público e bilheteria e recebeu penosas críticas e a repulsa dos brasileiros.
Mas, por outro lado, existem poucas e valorosas realidades, como por exemplo o filme “O quatrilho”, que retrata a odisséia dos imigrantes italianos na serra gaúcha, o qual rendeu e ainda rende extensos benefícios turísticos à localidade de Antonio Prado-RS, local onde é rodado o filme e sede do maior conjunto arquitetônico em madeira do país. Da mesma forma, o filme “Chega de Saudade” poderá chamar a atenção do público para a dança nos salões da Estudantina, no Rio de Janeiro, cidade que, detrás dos meus óculos, continua maravilhosa. Assim acontece com “Abril Despedaçado”, mostrando a realidade no sertão brasileiro e que questiona a validade da violência e da tradição. E porque não “Anahy de lãs misiones”, que conta a saga de uma mulher, mãe de quatro filhos, em meio à Revolução Farroupilha, em 1839, no Rio Grande do Sul, a qual sobrevive das pilhagens dos mortos dos dois exércitos, caramurus e farrapos. A região onde é rodado o filme, chamada Campanha, que hoje é local de produção de vinhos de origem controlada Miolo, recebe milhares de turistas anualmente, que se deslocam em busca das paisagens inóspitas do pampa gaúcho e das ruínas das reduções jesuíticas que estão em excelente estado de conservação. Não há como deixar de citar “O auto da compadecida”, obra prima da comédia nacional, mas que ainda não foi devidamente explorada no sentido de destacar a beleza da caatinga e do sertão da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, ainda que os mesmos configurem como rota alternativa do rallye Os Sertões.
Finalizando e tentando responder aos questionamentos deste post, acredito que, em primeiro lugar, seguimos com uma estima ridícula em relação às potencialidades do povo e do território brasileiro. A consciência sobre os valores do país e de sua gente ainda se encontra subjugada e subestimada pela grande maioria de cidadãos brasileiros. Além disso, muito se deve à falta de cultura geral, de hábitos interessantes como ir ao cinema não apenas como divertimento, mas como aprendizado, “ler” o filme...mantemos a mania de sermos reducionistas a tal ponto de mal lermos a sinopse do filme, ou seja, vamos pelo título e pelo marketing da moda. Solução para o marketing negativo? Marketing positivo baseado em conhecimento. O que conhecemos de nosso país? O que um agente de viagem conhece dos destinos do país além do que está escrito no folder? O que um trabalhador dos meios de hospedagem conhece e reconhece do repertório cultural de sua cidade, região e país? Cabe a nós, bacharéis em Turismo, a busca pelo incremento do conhecimento, ir além do óbvio e do confortável. Ler mais, de tudo, ver mais além, estudar para saber, não para passar e terminar o mais rápido possível o curso, como se isso fosse lhe garantir mercado de trabalho...envolver-se com novos temas, entender mais sobre o que acontece em outras partes do país, “viajar” nas paisagens e na diversidade do povo, “ser” mais! Acredito, sim, que é isso que falta, capacitação, engajamento, senso de participação, responsabilidade com o futuro comum e conhecimento. Pensar e ser grande, como uma mega produção para ser vista em Cinemascope, com grande elenco (profissionais capacitados e sempre em aperfeiçoamento), bom figurino (imagem dos destinos ligada à segurança, equidade, diversidade cultural e natural), excelente fotografia (marcas que vendam os destinos, produtos e serviços que cumpram seu papel de encantamento), trilha sonora de nível (sem cachorras, lacraias, piriguetes e tchutchucas...) e bilheteria condizente com a capacidade e com o valor-receita ideal. Com isso, the winner is....Brasil.
Um abraço cordial a todos
Prof. Therbio Felipe Cezar

Unknown disse...

“Wonderful Brazil”

Coming soon......

É sabido por todos da grande influência do cinema sobre a opinião publica mundial, este pode agir como “mocinho” ou como “vilão” para um determinado local a partir do que é focado pelas câmeras. Os filmes na maioria das vezes trabalham com a ficção, mas podem reproduzir realidades escuras e criar estereótipos que dificilmente serão mudados. Filmes como Central do Brasil, Eu Tu Eles, O Que é Isso Companheiro?, Carandiru, além dos já citados no blog, em minha opinião, acabam aumentando ainda mais o estereótipo negativo do país. Nesse sentido seria bem mais interessante para o país se o cinema brasileiro tentasse reproduzir além de belas paisagens, aspectos mais positivos de nossa cultura. Infelizmente parece que ainda não é muito viável, pois nosso publico gosta mesmo é de sensacionalismos que apresentam nosso pior “ângulo” para o mundo e, além disso, reafirmam e promovem ainda mais baixa estima na população que esquece de ver o lado positivo e fica apenas criticando aquilo que não anda bem no país, e pior, raramente agem para mudar alguma coisa. Acho que o cinema brasileiro ainda precisa aprender muito com outros paises para que o turismo possa ser favorecido. Estamos perdendo uma oportunidade boa que em outros lugares é aproveitada. Se o nosso cinema não divulga nossos atrativos poderíamos tentar parcerias para a gravação de filmes internacionais aqui. Que tal um cenário de um filme nos lençóis maranhenses, nas ruas de nossas cidades históricas, nas comunidades de descendência européia, nas manifestações culturais e em tantas praias ou cenários maravilhosos por ai. Até os nossos esportes poderiam ser temas de ótimos filmes e documentários pelo mundo afora. Não adianta fazermos campanhas com imagens lindas e mostrar para apenas algum publico restrito em outros paises, publico este que recebe muitas imagens de outros lugares tão bonitos quanto os nossos. Temos que ir diretamente ao foco, estampar nossa imagem nas “telonas” do mundo inteiro, é uma questão lógica, quanto mais gente ver e se interessar por conhecer, maior será a porcentagem de pessoas que efetivarão suas viagens para o Brasil.

Unknown disse...

Imersa nas preocupações de problemas socias, acontecimentos e situações que marcaram e marcam nosso país, a temática dos filmes e documentários gravados vem demonstrando por inúmeras vezes o caótico e agravante estado do Brasil. Seja ele nas questões burocráticas, violência, tráfico de drogas, assassinatos, trânsito quase impossível, prostituição de menores(turismo sexual de menores), ou nas favelas, um dos principais núcleos de descaso social. Nós, brasileiros não estamos preocupoando com o retorno que os filmes, como representantes de divulgação em massa e com a possibilidade garantida de investimentos, podem dar com abertura do setor de um Turismo mais abrangente, mais segmentado, especializado e capacitado. E isto no meu ponto de vista ainda vai demorar um pouco. Pois uma melhor imagem do país poderá ser feita a partir de um esquema que siga os padrões dos filmes mais vistos no mundo. Do contrário ficaremos sabendo que concerteza somente nossas novelas estão sendo exibidas para outros países, pois são vendidas.

Anônimo disse...

Olha é muito complicado, pois os filmes brasileiros mostram uma realidade diferente, apenas pornografias, drogas, assassinatos, coisas que não deveriam ser mostradas.
O brasil tinha que fazer filmes mostrando as paisagens, culturas, para poder divulgar as belezas que tem o nosso país, pois os outros países mostram as coisas boas que seu país tem a oferecer, ao contrario dos filmes brasileiros.

Paula disse...

Belos são os destinos e locais que são fonte de inspirações para cineastras para a construção de seus filmes.
Com certeza acontece inspiraçoes de pessoas de varias partes do mundo por destinos e com certeza buscamos esses roteiros nas possiveis viagens.
O Brasil não é cenário positivo nem inspirador nos filmes, há alguma referência mas nada que possa influenciar a vinda de novos turistas, mas de contra partida nós brasileiros buscamos sim esses destinos internacionais.
A expressão " A propaganda é a alma do negócio" com certeza é verídica, uma vez que é explorando a imagem ou pontos de interesses de certas cidades ao fazer parte de um filme.
A iniciativa do cinema nacional em tentar aumentar a divulgação e ampliar o interesse pelo país através de filmes, é com ceteza positiva, porém deveria haver mais consciencia dos cineatas em mostrar pontos turísticos de nosso país, assim poderíamos aumentar o fluxo de turistas interessados nos destinos visto em nossos filmes.

Anônimo disse...

O brasil é um país rico em paisagens naturais, que deveriam ser divulgadas, mais acontece ao contrário, só são mostradas pornografias, drogas, assassinatos, assaltos coisas ruins, para acabar com o nome de nosso país.
Eu não entendo porque mostrar apenas o que temos que esconder, as vergonhas de nosso país.
O marketing deveria ser de forma diferente, mostrar o que nosso país tem de bom a oferecer.

Érika de Sousa Ferreira disse...

TURISMO CINEMATOGRÁFICO



Um país com belos acervos turísticos em paisagens naturais e culturais, um imenso litoral e para completar pessoas bonitas.

Infelizmente, Brasileiros cinematográficos não sabem usufruir destas e tantas “infra-estruturas” ricas em paisagens que beneficiariam um possível turismo cinematográfico Brasileiro.

Eu acredito que o Brasil não se deslancha neste trabalho de cinematografia por falta de infra-estrutura de equipamentos, mão de obra qualificada para a realização de trabalhos cinematográficos e a cultura essencial do Brasileiro de ir a um cinema, teatro, museu, etc, porém não acredito que essa falta de interesse aconteça nos principais centros urbanos do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Em meios dos poucos trabalhos cinematográficos que o Brasil realiza atualmente, vimos que a maioria dos filmes quando não mostram a realidade do Brasil como tragédias nas ruas da Cidade Maravilha, favelas, crianças armadas e drogadas, etc. (Carandiru, Cidade de Deus e Tropa de Elite), mostram filmes de não muita atração (A Dona da História, Sexo, Amor e Traição e Se eu fosse Você), estes filmes quando são interessantes não sabem explorar as belezas paisagísticas, naturais e culturais que o Brasil tem.

Na minha opinião, primeiramente para que o Brasil vá em frente os brasileiros devem saber usufruir da cultura brasileira e como já disse anteriormente filmes com mais qualidades em conteúdo e mais exploração nos atrativos que o Brasil tem.

Leandro disse...

Gostei muito das postagens do Professor Therbio e do Aluno Cristiano.
Concordo quando dizem que o que é mostrado no cinema brasileiro normalmente são as mazelas da população, que aliás tem em qualquer parte. Mas infelizmente é o que o povo gosta, desgraça da o que falar, vira tema de filme, de documentário etc., enquanto se for alguma notícia relacionada a cultura o interesse é mínimo. Será porque programas de televisão como "Cidade Alerta", "Linha Direta" dentre outros programas sensacionalistas da tanta audiência além de ser em horário nobre, enquanto programas com temas educativos como o "globo ciência" e mesmo o jornal "Bom dia Brasil" são passados 06:00 horas da manhã ou de madrugada? Quem que vai acordar cedo ou ficar até tarde para assistir?
O mesmo acontece com o cinema, desgraça e baxaria é o que o povo gosta de ver, e com isso continua denegrindo a imagem do país. Quem vai deixar de assistir "quem matou a pequena Isabela" para ver "A Saga e a história da Folia de reis"
no Cine Teatro Vera Cruz, DE GRAÇA.
Concluindo: O Brasil tem cenários maravilhos, até mesmo desconhecido por nós brasileiro, que poderiam ser usados como cenário de filmes e documentários, e com isso aumentar o interesse em visitações. Criar Roteiros com o nome dos filmes, ja pensaram?

Anônimo disse...

Os filmes brasileiros poderia explorar ainda mais as lindas praias as belas cidades estoricas e varios pontos turisticos que existe.
O nosso pais é de uma cultura muito rica é um pais acolhedor que sabe agradar os seus turistas.
Mais falta o incentivo do nosso governo em patrocinar os filmes brasileiros faz com que eles nao tenha muito interesse em fazer filmes turisticos um exemplo disso é a Amazonia é um estado onde os estrageiros tem muita curiosidade por ser o pulmao do mundo,fazendo com que muita das vezes exploram de forma incorreta mostrando so o desmatamento,as queimadas e a destruiçao que o homen faz.

Ana Paula M.
Administradora de Empresas

Aline disse...

Utilizar o cinema como poderoso meio de promoção de um destino turístico.
Seria ótimo para o nosso país, mas claro se os filmes nacionais mostrassem um lado positivo não só o negativo, como: Cidade de Deus, Tropa de Elite e sem conta o filme TURISTAS sem comentários desse filme acredito que ele tenha sido uma vergonha para o cinema brasileiro. É sim um meio de influencia para atrair turistas, uma bela paisagem, um lugar bonito com ótimas imagem passando para o publico de que aquele lugar e sensacional, não deixa de ser um tipo de marketing, a cinematografia internacional na minha opinião usa o cinema sim como meio de trair turistas, tanto é que existem milhões de filmes que os lugares mostrados já foram visitados pelas pessoas. E o nosso cinema não poderia ser diferente se existisse uma visão mas positiva e não negativa, como os filmes tropa de elite que mostra como e que funciona uma “guerra” entre a policia, traficante e o bope, poxa será que o cinema nacional não teria um lado positivo e fazer um marketing do Brasil? Existem tantos lugares lindos com capacidades de serem lançados lá fora uma imagem diferenciada dos todos já tenham visto, não e hora de mudar?!?! Há sem contar os filmes mas “idiota” de comedia nacional que e lançado sem “objetivo” algum, que nem graça tem. Em fim acredito que nosso país tenha filmes ótimos para mostra uma imagem positiva não só lá fora mas para nos também e que foram esquecidos pelos cinemas. O turismo cinematográfico tem como parte um segmento cultural, ou seja, não deixa de mostra as riquezas, a cultura de um país existente. Acredito que o nosso país não explore o cinema como marketing, ou melhor explora sim mas para um lado negativo, acredito que tivesse um pensamento para um lado positivos das coisas, poderíamos contar com o cinema nacional para uma estratégia de marketing positivo o nosso país tem lugares sensacionais para serem mostrados nas telonas. Assim como os países internacionais fazem, mostram o que a há de bom como por exemplo: A lagoa azul (o filme) que espetáculo e o lugar e da vontade sim de conhecer de perto aquelas belezas e uma estratégia que eles usam para atraírem turistas.

Zé Cipriano disse...

Ao debatermos certos assuntos seria bom sabermos se o tema deste assunto interessa a outros de outros mundo, quando o Cristiano diz que deveriamos estampar o nosso país, pelas partes mais belas para o mundo, nas telonas; já é claro que o mundo não está nem aí para o nosso cinema. Tanto é que só concorre, concorre e não ganha nada a não ser premios de cortezias para enganar otários, e outra, a precariedade de recursos para realizar um bom filme é tão grande que os bons autores se esbarram nelas e desistem de publicar uma boa obra. Mas estamos melhorando e sem dúvidas aprenderemos sempre. Por outro lado os noveleiros são ímpeos ao fazerem tramas maravilhosas e que sempre procuram divulgar os nossos atrativos de norte a sul do Brasil, sabemos que as novelas brasileiras são vendidas em vários países do mundo e a divulgação turistica por parte delas pelo que vejo não é tão ruim assim, talvez alguns não entenderão por ser novelas, mas alguns temas abordados por elas também são bons.
Na minha opinião o que falta é insentivo por parte do governo, bons autores, atores e cenário temos pra dar e vender; tanto que já estamos exportanto alguns como: Rodrigo Santoro, Carlos Alberto Ricelli, Bruna Lombardi, Sonia Braga e por último até Gisele Bulchin. É bom lembrar que muitos filmes americanos já pegaram uma caroninha em nossas prais como 007,Jeam Cloud Vandaime e outros.

Unknown disse...

O cinema brasileiro
O novo século trouxe consigo a explosão do cinema brasileiro. De uma pequena produção de filmes na década de 90, o Brasil chegou a rodar 40 enredos apenas no ano de 2003. Essa nova leva de produções atravessou fronteiras e atraiu espectadores de todo o Brasil e do mundo, tornando corriqueiras as ocorrências de grandes sucessos de bilheteria no cinema nacional.
Sucesso de público, o cinema brasileiro também conquistou a crítica: as produções nacionais têm sido selecionadas para os principais festivais de cinema do mundo. O Invasor, de Beto Brant; Madame Satã, de Karim Ainouz; Amarelo Manga, de Cláudio Assis; e O Homem Que Copiava, de Jorge Furtado; todos foram premiados em festivais de vários países. É a qualidade brasileira sendo reconhecida e aplaudida nas melhores salas de exibição.(ministerio do turismo)
Os primeiros filmes posados(isto é,de ficção) feitos no Brasil eram em geral realizados por pequenos proprietários de salas de cinema do Rio e São Paulo, sendo freqüentemente reconstituições de crimes já explorados pela imprensa: o média Os Estranguladores, de Francisco Marzullo(1906), o primeiro sucesso, com mais de 800 exibições no Rio; O Crime da mala, de Francisco Serrador (São Paulo,1908) e Noivado de Sangue, de Antonnio Leal (Rio, 1909). Mas há também comédias, como o curta Nhô Anastácio chegou de viagem, de Marc Ferrez (1908).
Em 1909 surgem os filmes cantados, com os atores dublando-se ao vivo, por trás da tela. O sucesso do sistema resulta na filmagem de revistas musicais (Paz e amor, 1910com sátira ao presidente Nilo Peçanha) e trechos de óperas (O Guarany,1911). Há forte concorrência entre as produções do Cinematógrafo Rio Branco (de Alberto Moreira) e da Rede Serrador, que se instala no Rio e produz o drama histórico.A República portuguesa (1911), outro sucesso. Hoje não existem sequer fragmentos desses filmes.
Nos anos 70, a palavra de ordem dos ex-cinemanovistas é Mercado é cultura. Tratava-se de fazer com que os filmes brasileiros fossem vistos pelo público de cinema no Brasil. E, de certa forma, graças às produções da Embrafilme de um lado, às produções baratas da turma da pornochanchada de outro, aos filmes infantis dos Trapalhões de um terceiro, e ainda a um novo star-system gerado pela televisão, isso foi conseguido.
Nos anos 80,a crise econômica do país piora com a falta de dinheiro para pagar a dívida externa. Falta dinheiro para que o consumidor brasileiro possa ir ao cinema, falta dinheiro para produzir filmes. A produção volta a cair. Os exibidores (donos de cinemas), assessorados pelos distribuidores estrangeiros, começam uma batalha judicial contra a lei da obrigatoriedade, e em muitas salas simplesmente param de passar filmes brasileiros. Metade dos filmes produzidos em 1985 foi de sexo explícito.
Graças à Lei do Curta (de 1975, mas aperfeiçoada em 1984), que obriga a sua exibição antes do longa estrangeiro,o curta-metragem passa a ser o único cinema brasileiro com acesso ao mercado. Assim, em todo o país surgem novos cineastas e novas propostas de produção, e os curtas brasileiros ganham vários prêmios internacionais.
Em 15 de março de 1990, Fernando Collor assume a presidência da República. Em seu governo,as reservas financeiras particulares da população brasileira,como contas-poupança,foram confiscadas e a Embrafilme,o Concine,a Fundação do Cinema Brasileiro,o Ministério da Cultura,as leis de incentivo à produção,a regulamentação do mercado e até mesmo os órgãos encarregados de produzir estatísticas sobre o cinema no Brasil foram extintos.
A partir de 1995, começa-se a falar numa retomada do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à produção,baseados em incentivos fiscais e numa visão neo-liberal de cultura de mercado, conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial. O filme que inicia este período é Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995) de Carla Camurati,parcialmente financiado pelo Prêmio Resgate. No entanto, as dificuldades de penetração no seu próprio mercado continuam:a maioria dos filmes não encontra salas de exibição no país,e muitos são exibidos em condições precárias:salas inadequadas, utilização de datas desprezadas pelas distribuidoras estrangeiras, pouca divulgação na mídia local.
Alguns filmes lançados nos primeiros anos do novo século,com uma temática atual e novas estratégias de lançamento,como Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles, Carandiru (2003) de Hector Babenco e tropa de elite(2007) de José Padilha, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira internacional.(cinema brasil)
O cinema Brasileiro tem de crescer muito ainda! Não desclasificando-o é claro,entretanto sabemos que EUA tem mais recursos e mais empreendimento em seus filmes.

Unknown disse...

Realmente o cinema brasileiro está de Parabéns!
Bons roteiros, elencos de alto gabarito, bons diretores, ótima figuração, cenário, sem falar na ótima qualidade de áudio e vídeo.
Infelizmente só estão esquecendo de mostrar o lado bom do brasileiro. Cineastas renomados estão se rendendo à “praga do consumismo”.
Os princípios estão se acabando minha gente! Vende mais quem exibe mais violência, ....
Há quem defenda dizendo: mas o cinema norte-americano faz isto a anos e nem por isso ... – opa! Pode ir parando aí mesmo! para chegar onde estão as produções atuais. Houve uma evolução cinematográfica anos, décadas, para alcançar este “ranquing de pancadaria” onde pudesse ser facilmente detectado (na maioria das vezes) a diferença entre a verdade e a ficção.
O caso é que o cinema no brasil tornou-se impactante da noite para o dia. por, exemplo, dos anos 70 a 90 tínhamos um cinema nacional polêmico, romântico e as vezes muito ousado, mas era um cinema brasileiro pra os brasileiros.
Hoje nosso cinema ganhou novas formas de produção, (a linguagem não mudou muito) a realidade violenta do cotidiano brasileiro começa a ser explorada e divulgada para o mundo, através do cinema, em sobreposição às vantagens do “bom Brasil”. E o que é pior - ou melhor, dependendo do ponto de vista de cada um - é que nosso cinema, através desta violência gratuita, começa a ganhar espaço na mídia pelo mundo, o que, na minha opinião, reforça ainda mais o estereótipo negativo do povo brasileiro.
- Tropa de Elite, de José Padilha, ganhando o Urso de Ouro em Berlim, 16 de fev. de 2008 e Cidade de Deus, de Fernando Meireles, indicado em 2002 como melhor filme não europeu, lado de Intervenção Divina, de Elia Suleimán e "Minority Report - A nova lei", de Steven Spielberg 2002.
LIMA, No Globo Online (08/2007): O ator Brasileiro José Wilker afirmou que o cinema latino americano deve ser instrumento de integração regional, tarefa que considerou “muito importante”. “o cinema produzido na Argentina Chile Venezuela México e Cuba até a mui to pouco não era conhecido no Brasil, mas nos últimos anos com o esforço dos cineastas, começou uma espécie de integração”, destacou Wilker.
Acho que um filme, que se diz baseado em fatos reais (dependendo de seu conteúdo), tem sim o poder de influenciar negativa ou positivamente o fluxo de visitas ao local onde foi “rodado”.
Porém volto a afirmar: ótimos diretores, ótimas produções, portanto temos condições de promover o Brasil de uma forma melhor.

Anônimo disse...

Cinema é uma arte da qual deve-se retratar as caracteristicas ligadas ao humores, levar para as pessoas em seu tempo ocioso distração e informações de acordo com a realidade, mas nela nem sempre deve ser levada pela crueldade.O cinema visa um grande retorno finaceiro e isso para o turismo é satisfatório.
Embora não estejam atingindo realmente o publico,filmes brasileiros estão com ausencia de conteúdos válidos para que possa se tornar uma nova forma de cinema que sirva de exemplo aos demais.Na verdade essencia que falta é o amor, a paz, a humildade, a compreenção... são caracteristicas que podem até mesmo fazer um mundo mais ciente.

Unknown disse...

Caros colegas e professor, mais um pensamento para discussão:
Os crimes de “serials killers” ou psicopatas que cometem atrocidades, são um comportamento resultante de influências geradas pelo indústria cinematográfica norte americana ou são estas empresas que tem suas obras baseadas nesta triste realidade?
Na minha concepção este tipo de produção cinematográfica é mais mercadológica do que propriamente dito "arte", pois a proposta do cinema como arte é de trabalhar a capacidade de expressão que cada ator desempenha em interação com o ambiente - cenário produzido ou natural. Inegavelmente um bom cenário representa grande parte do sucesso de uma produção.
Minha proposta, caros colegas, é de trabalhar, dentro das produções cinematográficas, a partir de gêneros mais explorados no cinema (comédia, romance policial, ficção policial, entre outros), o marketing cultural diversificado sobre a oferta que a região (onde está sendo “rodado” a produção) dispõe. Inclusive informações úteis, aos que pretendam visitar aquele local. Possibilitando, também, o marketing(em suas mais variadas formas) das marcas patrocinates - Sim, pois o apelo a este é imprescindível para a sobrevivência de alguns e a nova ordem na evolução cinematográfica para outros.
É isso aí pessoal, até mais!