22 de set. de 2008

A Crise Americana e o Turismo


O assunto mais falado no mundo na última semana e muito provavelmente nessa é a crise americana. Como o contemporâneo mercado de turismo é atingido, o asunto se torna obrigatório para nós.

Mas primeiro, vamos entendê-la:

2001: Depois dos atentados terroristas o medo gerou reflexo em tudo. O mercado imobiliário muito aquecido e e-empresas em crise – resultado: juros baixíssimos para reanimar a economia e consumismo.

2003: Os americanos que já têm casa própria refazem a hipoteca para pegar empréstimos e gastar mais na economia americana, que nesta altura, não sofreu muito com os acontecidos em 2001. Com os juros baixos, pessoas de baixa renda e incidência de inadimplência começam a hipotecar imóveis e este mercado torna-se muito bom para as imobiliárias americanas.

2004:Com os bons resultados da medida para aquecer o mercado americano, o Fed (Banco central norte americano) começa a subir lentamente os juros novamente.

2005:Apogeu do mercado imobiliário e os resultados dos baixos juros para manter a economia eram excelentes. Os juros, que continuam baixos, possibilitam ter mais de uma casa, o que era considerado um investimento, além de ser uma moleza adquiri-la.

2006: O mercado imobiliário vende as hipotecas dos clientes de baixa renda para instituições financeiras. Resultado: podem fazer mais de um empréstimo simultâneo e o “boom” da liberação de hipotecas a pessoas de baixa renda vem à tona.

Neste mesmo ano, os compradores de baixa renda passam a não pagar as hipotecas, pois, além de muito endividados, os juros já não são tão baixos como em 2001 e inicia-se o temor em comprar e vender hipotecas e títulos hipotecários. Com isso, a média do valor dos imóveis americanos cai, e o que era investimento, agora passa a ser um custo.

Resultado: os créditos caíram muito, o que fez a maior economia do planeta desacelerar, ou seja, cai o consumo, cai a circulação de dinheiro, cai a rentabilidade, caem as contratações e cai o poder de compra dos americanos. Por conseqüência, sem dinheiro, os americanos não têm como pagar as hipotecas, o que gera uma crise não só no mercado imobiliário como no mercado financeiro americano.

Influência: No mundo globalizado, empréstimos gerados nos EUA vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais, que também terão prejuízos caso os americanos não paguem suas dívidas.
2007: Um banco investidos francês, suspendeu 2 bilhões de euros em investimentos nos Estados Unidos preocupados com o mercado hipotecário americano, principalmente, com os empréstimos às pessoas de baixa renda. Como no turismo, para o mercado financeiro entrar em crise, basta uma notícia destas. A crise imobiliário-financeira americana começava (setembro de 2007).


O efeito dominó foi então inevitável. Instituições financeiras do mundo todo passaram a cortar os investimentos e declarar prejuízos. Com isso, os valores dos imóveis continuam despencando e os juros, continuam subindo. Estima-se que o prejuízo seria na ordem de US$ 500 bilhões.

As duas maiores empresas financeiras estadunidenses receberam ajuda federal na ordem de US$ 200 bilhões. Quem não recebeu a ajuda, quebrou. São ao todo, até agora, 12 falidas só este ano.


O governo americano tenta fazer com que o consumismo de seu povo continue, já que 70% de seu PIB é movido pelo consumo. Em fevereiro começou a enviar cheques aos americanos como restituição do imposto de renda.

O reflexo da Crise Americana nos mundo é evidente: O dólar dispara, o petróleo também. As bolsas de Paris Londres, Frankfurt, Mumbai (Índia), Tóquio, Xangai, Seul, Hong Kong e São Paulo caíram significativamente na média semanal.

O governo Americano estuda ações para intervenção no mercado e reanimação da economia. A ação mais evidente é a compra da dívida dos americanos para as instituições financeiras e imobiliárias. Porém, tal compra resolveria a raiz do problema? Talvez, já que o volume de empréstimo nos Estados Unidos representa cerca de 80% do PIB, no Brasil, esse número é de 35%.

No dia 19/09, segundo o Estadão, nosso presidente Lula disse que “A crise é do Bush, não do Brasil”, confirmando o que alguns economistas previam: a crise americana não chegará no Brasil. Será?

O mundo está de olho nas ações do governo americano e no pacote de ações para a crise. A Europa e o mundo somam os prejuízos e reestruturam-se para uma possível continuidade da crise. O dólar continua subindo empurrado pelo petróleo. Especialistas dizem que o Brasil não será afetado.

A crise americana será resolvida quando? Ela será resolvida? E o turismo? Diante de todo esse furacão, como a atividade será atingida? Qual serão os reflexos no turismo receptivo e emissivo no Brasil e no mundo?

Boa discussão e até quinta.

Abraços,

Prof. Lélio Kikuchi
Prof. Alexandre Ribeiro

20 comentários:

Anônimo disse...

Não é de hoje que o governo americano, quando do ápice de suas crises financeiras, acredita que injetando dinheiro na economia fará com que essa "novela" termine. Sabemos que o país está em crise há tempos e que esta não será resolvida tão facilmente.Tal crise imapcta o mundo inteiro.Devido à alta do dólar, acredito que as pessoas irão procurar destinos diferentes.Isso fará com que a demanda para outros lugares cresça.É certo que a atividade turística será atingida, mas não causará muitos prejuízos ao setor.Creio que o Brasil não sentirá de forma tão abrupta mais essa crise, até porque nosso país está investindo mais no mercado interno, segundo nosso presidente Lula.Quanto ao receptivo, o Brasil pode sim se tornar um destino com maior demanda, devido à crise.E quanto ao emissivo, acredito que os brasileiros irão viajar mais para a Europa.

Anônimo disse...

Na minha opinião tudo que sobe tem que descer um dia já dizia o gênio da informatica "Bill Gates", então a partir disso podemos ver não que nao é de hoje que os EUA estão em crise, desde os atentados olhares mais desconfiados dos investidores repensam antes de investir como investiam antes nos EUA, pois a economia deles gira em torno do consumismo e isso faz com que eles cheguem num determinado ponto que não haverá forma de se sustentar, no maximo uma estabilidade. existe também o outro lado, é que eles estão em tempos de eleições, o que faz com que consequentemente haja uma leve instabilidade nesse momento de transição que pode ser piorado com possíveis ataques. para finalizar eu acredito que essa crise esta longe de acabar ou melhor haverá um retrocesso que vai piorar ainda mais para os norte americanos que desde sua alavancada geraram bastantes atritos com diversos outros países vamos dizer assim, para conquistar esse patamar o que faz com que suas relações exteriores fiquem abaladas também o que só prejudica eles também.

Anônimo disse...

Jéssica Udi
A questão não é afirmar qual o periodo de durabilidade da crise, quando será seu fim, podemos estão prever que depois da crise venha uma catastrofe, não tenho nenhuma evidencia que comprove mas são consequencia os fatos,impactar no turismo? claro e lógico, a crise abala a economia dos Estados Unidos da América e de todos os países que a eles estão relacionados.
Um ponto positivo essa crise, os Americanos representantes oficiais do comunismo modificam esse mal habito de complusividade, valorizando mais o lado cultural das coisas e não tratar tudo como objeto de consumo.
Os reflexos no Brasil podem não ser tão agravantes como em outro países do mundo isso varia de acordo com a política, economia e moeda do local, realsando o turismo receptivo em nosso país.

Anônimo disse...

O país é movido pelo consumismo, isso proporciona a economia nacional perdas irreversíveis, e essa crise não só afeta os Estados Unidos mas também outros países. Essa crise esta longe de acabar devido ao tempo que ela vem se propagando.
Esse aumento acelerado do dólar, faz com que o turismo doméstico cresça,e também faz com os brasileiros escolham outros países para viajarem.

Anônimo disse...

Em reportagem apresentada dia 29/09/08 pela revista eletrônica Uol Notícias, fomos contemplados com uma análise interessante do presidente desta nação que em sua visão sobre a crise dos Estados Unidos conclui: “Chegou a hora da política”, disse Lula como enfoque de seu discurso prevendo que a resolução da crise financeira mundial depende de uma série de “interres políticos” incluindo ações de vários paises que “especulam” outros benefícios inclusive o de inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. O mesmo reforça segundo o site que “Somente a ação determinada dos governantes, em especial naqueles países que estão no centro da crise, será capaz de combater a desordem que se instalou nas finanças internacionais" e faz comparação desse momento de instabilidade com outros episódios vivenciados pelo mundo como "crise alimentar que ameaça mais de 1 bilhão de seres humanos", a crise energética "que se aprofunda a cada dia", ao aquecimento global e aos riscos que a falta de um acordo na rodada de Doha traz ao comércio para defender a necessidade de que uma ordem multilateral seja estabelecida” , o que deixa a concluir que a “manchete” da vez é a Crise Norte-americana, mais que os povos devem associá-la a outros dilemas. O que deixa a questionar o término dessa desordem (inclusive da crise). Já está evidentes as medidas que serão tomadas para amenizar embora o próprio presidente reforce que: “É preciso implantar soluções globais, tomadas em espaços multilaterais legítimos e confiáveis, para que haja mecanismos de controle e total transparência”, não deixando de mencionar até mesmo “reformas”.
Para o Turismo acredito em mudanças significativas em números devido à crise, principalmente no que se diz respeito em parcela de emissivos vindo dos Estados Unidos, embora seja apenas o tempo dos norte-americanos “pegarem fôlego” para retornar o “estilo consumista” e hábitos que ainda faz com que o país esteja no Ranking dos que viajam mais. Para o Brasil e outros países pode significar queda no receptivo internacional e até no emissivo se o dólar disparar em alta como reflexo da crise. Fazendo reforçar a tendência de se viajar internamente (referencia ao Brasil). O que se contradiz com o pensamento do próprio presidente Lula que mesmo em tempo de crises cogitou em outra solenidade o lançamento do projeto “Brasil Sensacional”, um investimento em marketing e propaganda para atrair mais turistas dos EUA para o país. “Em discurso, Lula informou que anualmente 60 milhões de turistas norte-americanos viajam pelo mundo. Desses, apenas 700 mil vão ao Brasil.” (Gazeta do Povo, reportagem de 23/09/08). É ver para crer.


Fontes:
Uol Noticias, http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2008/09/23/ult1859u379.jhtm
Gazeta do povo, http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=810690&tit=Lula-mostra-preocupacao-com-reflexos-no-Brasil

Anônimo disse...

Todos nós sabemos que se acontecesse uma crise financeira nos EUA afetaria o mundo inteiro. Tanto afeto que as bolsas do mundo inteiro dispararam a subir. Acredito que para o Brasil a crise não afetara nosso mercado. Mais pode ter um lado positivo pra nós, com a alta do dólar os destimos brasileiros pode ter uma demanda maior e acredito que países fora do continente americano aumente também.

Anônimo disse...

Há muito tempo que o pais esta em crise só agora que o estopem financeiro explodiu se olhamos a entrada de imigrantes para a entrada no pais não era como anos anteriores e claro que as pessoas procurar novos destinos diferentes para conhecer .
Não podemos esquecer que grandes investidores moram no pais, pois trabalham no mercado financeiro, tudo que um dia esta no topo do raque pode cair a crise americana e um exemplo pode ser visto que pode piorar, primeiro momento este ano e um ano de política, segundo momento que o pais mexeu com outros pais agora a conseqüência esta átona ate que a crise se estabeleça já terminou o ano de 2008 . Olha o Brasil pode sentir com esses problemas o Brasil pode ser alvo de receptivo. Acredito que muitos Brasileiros vão poder viajar para outros paises para conhecer e ate fazer compra .

Anônimo disse...

eu não acredito que o EUA seje representantes oficiais do comunismo para começar, isso está muito longe deles e também posso afirmar que como muitos países do mundo, como diz a jéssica, estão relacionados com os EUA, mas o Brasil desta vez não vai sofrer tanto com isso e sim ganhar com este retrocesso dos americanos, na verdade, para dizer para vocês sendo bastante visionário, essa é a chance do Brasil se destacar com um país estabilizado que ganhou força eses ultimos anos e com isso ganhará mais ainda a confiança dos investidores lá fora agora a missão é arumar o coreto aqui dentro né hehehehe.

Anônimo disse...

É um momento delicado, onde a meu ver está afetando direta e indiretamente grande parte dos paises que tenham alguma ligação com Estados Unidos. A economia brasileira apesar de está em um momento privilegiado, também sofre com a crise americana. Podemos ver na variação que a bolsa nacional teve últimos dias, após a divulgação da quebra de algumas grandes empresas americanas e da expectativa sobre o pacote emergencial de ações do governo americano.
Não podemos esquecer que estamos discutindo sobre umas das maiores e mais importantes economias mundiais. Não creio que o fim dessa crise esteja próximo. Mas, que apesar da fragilidade do momento, ações eficazes para minimizar os impactos serão estabelecidas rapidamente.
O turismo está sendo prejudicado, principalmente com a alta do dólar. Grande parte dos brasileiros irá mudar seus planos de viagem para fora do Brasil, o que irá crescer a procura por destinos nacionais.

Anônimo disse...

Bem, acho que os americanos irão fazer de tudo para esconder o tamanho do buraco. Só que desta vez a questão é de tempo. Quanto mais demorarem a admitir que estão em crise, maior serão os efeitos. Nosso mercado turístico irá sentir isso na temporada do final-de-ano, pois nosso público mais rentavél é o estrangeiro e este não terá dinheiro para tal investimento. Agora é hora de sermos criativos e mudar o público alvo (O TURISTA BRASILEIRO).

Um grande abraço,

Paulo Limírio da Silva

Mateus Sabino disse...

Ao contrário do que o presidente Lula falou, a crise afetará sim a economia brasileira, como já está afetando o resto do mundo. Mas pelo menos dessa vez parece que sentiremos menos os impactos graças a política monetária, controle da inflação, reservas em dólares, etc. É difícil dizer quando e se a crise será resolvida, pois até agora ninguém conseguiu achar a real dimensão dela e os valores que serão necessários para esse resgate. Além disso, há um conflito entre os americanos, se o governo deve mesmo retirar o dinheiro do contribuinte para salvar os irresponsáveis de Wall Street. O medo é que essa ajuda se torne um ciclo vicioso para o sistema financeiro. Vale lembrar que o pacote econômico ainda não foi aprovado pelo congresso americano, e que o país está a pouco mais de um mês das eleições presidenciais.
Voltando para nossa área, penso que sentiremos uma queda na entrada de dólares no país e um aquecimento do turismo interno. Também acredito que empreendimentos turísticos e de infra-estrutura, que dependam de financiamento ou capital externo, sejam repensados. As agências de viagem também deverão ficar de prontidão caso haja uma reviravolta nos pacotes internacionais de fim de ano. Por fim os turistas devem ficar atentos à cotação do dólar para que não sejam pegos de surpresa na hora de comprar, financiar ou parcelar pacotes internacionais, e a tentação do uso cartão de crédito.

Anônimo disse...

Ainda é muito cedo pra dizer se a crise norte americana será resolvida, e quando será resolvida. A crise existe, e é de uma proporção muito preocupante, seus impactos ainda não se deram por completo, o mercado financeiro vive dias confusos, o governo dos EUA injetou dinheiro no mercado para evitar mais falências e para tentar acalmar os ânimos do mercado financeiro, porém a meu ver, em relação à essa crise, ainda não podemos deixar considerar nem descartar nenhuma hipótese, pois é cedo para tentar prever o rumo ao qual a economia mundial vai caminhar de agora em diante. Certo é que vai diminuir a oferta de credito no mercado, e isso pode afetar novos empreendimentos inclusive no setor turístico. É importante destacar que a economia brasileira atualmente esta mais firme, e sofrerá menos impactos que poderia sofrer em tempos anteriores, mais como a crise é mundial esses impactos vão ser de extrema relevância. Quanto ao setor Turístico, esse sim poderá sofrer diretamente com a crise, pois está diretamente relacionado com o poder de consumo do cidadão (ao diminuir o poder de consumo, atividades consideradas supérfluos como turismo, seriam diminuídas ou até mesmo cortadas). Levando em consideração a probabilidade de um menor poder de consumo, destacando o do norte americano, o turismo deverá mudar seu modo de atuação, se confirmada a alta do dólar e a diminuição do poder de consumo mundial, vejo como uma boa opção seria apostar na "receita caseira", trabalhando com opções para um turismo nacional, no entanto não se descartaria também o turismo internacional, apenas reafirmo, que será o que mais sofrerá impactos.

Adam Ribeiro disse...

É difícil de prever quando a crise será resolvida, porque não sabemos ao certo nem quando ela começou, porém acredito que de alguma forma ela será sim resolvida. Como o Matheus disse a crise afetará a economia brasileira e de todo o resto do mundo, e penso que um dos principais afetados será o turismo, porque como o professor Paulo disse, eles estão descapitalizados e incapacitados de fazer viagens de lazer, e isso com certeza prejudicara o turismo receptivo e com a conseqüência da alta do dólar também prejudicará o turismo emissivo não só para os Estados Unidos como para vários destinos estrangeiros.

Anônimo disse...

Desculpe a minha sinceridade, mas eu ñ sou hipócrita a tal ponto de negar a minha satisfação ao ver os USA em crise, sem falar que ele até pode afetar sim muitos países, mas no nosso caso nem tanto assim. Felismento hoje temos uma economia estável, uma moeda razoavelmente, reconhecida e valorizada, nosso país está entre os melhores em democracia e política, somos um povo simples e amistoso entre outras qualidades. O que nos ainda leva para baixo infelismente é a corrupção e a falta de uma educação mais digna. Por isso ñ temos o previlégio de nos gabarmos. Mas o que isso tem haver com a economia dos USA? Como disse o nosso chefe de governo (LULA): nada. A crise é do Bush! Na minha opnião só estão colhendo o que plantaram. "Não dizem que o País tem a cara de quem o governa?" Acredito sinceramente neste ditado, e digo mais, a crise está afetando o que mais os americanos gostam de fazer: o consumo. Quanto ao Turismo, devo admitir que afeta, porque tudo aqui é cotado pelo dolar, mas não a tal ponto de entrarmos em crise também. E podem ter certeza os USA irão sim se recuperar e isso com certeza será como na década de 30, que muitos acabaram se beneficiando com a tal.
Como se diz o ditado: " Em época de guerra, urubu é frango". E isso será o suficiente para que ele dê a volta por cima novamente.
Beijos atodos.
Valdinete

Shirley e Guilherme disse...

É muito difícil dizer quando e como a economia norte-americana resolverá essa crise. Tudo dependerá de o Governo tomar as medidas corretas no tempo certo. A proximidade das eleições nos EUA é outro fator que deve ser levado em consideração na hora de pensarmos nesse assunto. Os rumos da economia mundial - já que os EUA são uma grande potência e têm um alto poder de "controle" sobre a economia global - dependerão das medidas tomadas e daquilo que o mercado sentir com esse novo cenário que se desenha. Até agora, o Governo tem estatizado empresas, e tomado medidas interessantes para salvar não somente a economia americana, mas a mundial, evitando quebras em cascata de empresas do setor financeiro. No entanto, assim que a poeira baixar, os críticos do liberalismo econômico exigirão novas regras para o funcionamento desse mercado.
Quanto ao turismo, dependerá do ânimo e da disponibilidade financeira dos turistas. Mais especificamente quanto aos turistas americanos, dependerá da sua confiança nas medidas adotadas pelo governo. Em um primeiro momento, é certo que haverá uma diminuição dessas turistas no restante do mundo. No curto prazo, as pessoas estão "sem crédito" e aguardando uma posição de seus governantes para tomarem suas decisões. Quanto ao emissivo, é importante que as empresas procurem diversificar o seu mercado e investir em "produtos e mercados" nacionais. Um incentivo para que a economia brasileira continue girando, ainda que respingos da crise americana nos afetem.

Unknown disse...

De imediato a crise america nao afeta em nada o nosso pais, entretanto em medio prazo notaremos que varios itens serão prejudicados. Um exemplo disso sao alimentos e bebidas, petroleo e até mesmo o turismo. Um exemplo´bem claro disso são os pacotes de viajem para Porto Seguro. Em meados de julho ( alta temporada) ele saia por R$700,00 por 7 dias pela CVC. Hoje ( baixa temporada) não sai por menos que R$1.000,00. Por um lado a crise é interessante pelo fato de estimular o turismo interno, entretanto por outro, ele acaba saido prejudicado devido a elevação dos preços.

Unknown disse...

Se a economia nos EUA esta com problemas, quando nos referimos ao Turismo, vejo que o mundo todo perde, porque os Estados Unidos é um pólo emissor de turistas para o mundo todo, principalmente para a Europa, e como os americanos não estão "bem das pernas" fica complicado de terem condições financeiras para viagens. Outro lado que é prejudicado com essa crise economica é o turismo receptivo do país porque como a imagem dos EUA esta abalada, o turista com certeza vai pensar duas vezes antes de tomar a decisão de viajar pra lá. Assim eu concluo, que essa crise, afeta negativamente o Turismo e mundo.

Káritha Carrieri disse...

Bom, acredito que a crise americana influencia sim todo o mundo, já que a globalização e expansão das multinacionais pelos países é fato consumado.
A alta do dólar é favorável ao Brasil para sua balança comercial superavitária. Porém, a permanência do dólar alto, a longo prazo, pode tornar os meios de produção obsoletos, já que a importação declina.
Jogando isso para o turismo, o dolar em alta favorece o turismo doméstico, movimentando a economia local, e a regionalização do turismo, muito buscada pelo ministério, é mais praticada.
A crise americana está transformando o quadro econômico mundial, e devemos estar preparados para possíveis potências que tomem lugar do imperialismo americano.

Anônimo disse...

Creio que esta crise americana afete sim a economia do Brasi. A alta do dólar fará com que os brasileiros viagem mais internamente, o que fará com que os destinos brasileiros sejam mais valorizados, e que se tornem uma boa alternativa também para os turistas externos.
Quanto até que nível esta crise poderá impactar nossa economia, creio que os impactos não serão negativos, afinal não é de hoje que os EUA encontram-se em crise, enquanto nossa economia só faz crescer e se despontar na economia mundial.

Camila disse...

Claro que no mundo globalizado que nos encontramos na atualidade é impossível que o Brasil passe ileso por esta crise, porém nossa economia está forte e o principal é que não somos mais tão dependentes dos EUA como há tempos atrás.
O valor do Dólar frente ao Real ficou por muito tempo baixo e isso fomentou o turismo externo, pois ficou barato viajar para o exterior. Além de ter subido o preço dos pacotes para o exterior, com o Dólar alto, mesmo quem já tem um pacote comprado, enfrentará reajustes no orçamento, pois em muitos casos os gastos no destino ficarão mais altos, o que certamente desacelerará o segmento.
O que poderá salvar o trade turístico brasileiro são as campanhas incentivadas pelo governo que estimulam as viagens internas.