12 de set. de 2008

Globalização e Turismo: Supressão do Visto?

Por Bayard Boiteux e Maurício Werner

Estamos nos aproximando cada vez mais de um mundo sem fronteiras, vide a entrada de turistas estrangeiros na Europa Ocidental, cujo controle de passaporte só ocorre no portão de entrada. A própria OMT-Organização Mundial do Turismo tem sugerido a supressão do visto, mecanismo utilizado por muitos países, de forma bilateral, para controle de qualidade do consumidor turístico ou ainda para a geração de receitas. Pesquisas demonstram que o visto afugenta fluxos turísticos, além de gerar controvérsias na sua concessão. O mundo globalizado deve permitir a circulação de turistas, sem carimbos de autorização, em seus passaportes. Este é o caminho da democracia turística.

É interessante como a democracia turística e a globalização criaram parâmetros de segurança internacional para o consumidor. Referimo-nos aqui a existência de empreendimentos, como o Hard Rock Café ou o MacDonald que tem os mesmos formatos no mundo. Traduzem-se como pontos de referência em terras longínquas e mudaram comportamentos ou até padrões culturais.

Um exemplo concreto é o Japão. País, que há duas décadas aproximadamente lançou um programa para incentivar seus cidadãos, a viajarem para o exterior, inclusive dotando os países receptores de infra-estrutura para receber seus nacionais, que tinham inúmeras dificuldades ao viajar, vê-se hoje revolucionado. Anteriormente os grupos japoneses que começaram a viajar andavam somente em grupos, com roupas e cabelos padronizados, criando um perfil já sociologicamente estudado. Hoje, o japonês, viajando por conta própria, de calça Calvin Klein, cabelos pintados e dançando Rock nas ruas é um produto do mundo globalizado.

Outro case interessante é a Turquia, país muçulmano mas que nas grandes cidades, perdeu o caráter ortodoxo da religião e revolucionou o papel da mulher, inclusive na política. Os turistas se surpreendem ao encontrar uma Turquia Islâmica mas tendo se adaptado à modernidade que devem ser levadas às religiões.

No entanto, temos que ficar muito atentos à globalização, para que não se percam as características culturais dos produtos turísticos, que fazem o seu diferencial. Hoje, turismo é uma vivência cultural, que se deixa seduzir pela diversidade. Ele é o marco principal do produto, que gera o deslocamento de turistas.

A globalização não pode e nem deve permitir que este mundo sem fronteiras, perca a sua língua, a sua moeda e o seu modus vivendi. Caminhemos para a globalização mas com identidade forte cultural...


O grande debate sobre a imigração: não há respostas fáceis para empregadores e empregados.

A questão da imigração ilegal nos EUA desencadeou um debate acalorado no congresso, irritou os dois principais partidos políticos e fez com que centenas de milhares de simpatizantes dos imigrantes fossem às ruas recentemente em manifestações pacíficas por todo o país.



A polêmica ganhou fôlego, quando o presidente Bush, em um discurso dirigido à nação pela TV, apelou para que a reforma da política de imigração fosse feita de forma abrangente. Ele disse que enviaria 6.000 tropas da Guarda Nacional a quatro estados que fazem fronteira com o México no início de junho para colher informações e dar suporte logístico — e não apoio armado — aos agentes civis das patrulhas de fronteira. Além de garantir a segurança da fronteira, Bush disse também que era necessário que a Câmara e o Senado aprovassem a legislação que permite aos imigrantes ilegais já há muitos anos nos EUA a continuar no país e a se submeter ao processo de aquisição da cidadania americana.

Estão na berlinda as vidas e o sustento de 12 milhões de trabalhadores sem documentos, as empresas para as quais trabalham, o respeito pelo estado de direito e as oportunidades de emprego para milhões de cidadãos americanos com pouco preparo profissional — tanto nativos quanto imigrantes naturalizados pelos canais legais.


Será que os imigrantes tiram o emprego dos nativos? Até que ponto a economia de um país depende dos trabalhadores sem documentos? Deveria haver uma lei que obrigasse esses trabalhadores a regressar a seus países de origem? Seria interessante discutir a proposição de uma lei que permitisse aos imigrantes ilegais pagar algum tipo de multa e continuar trabalhando no país? Se os trabalhadores ilegais deixassem os países amanhã, o que aconteceria? Você é a favor da supressão do visto no mundo?


Boa discussão e até quinta.

Abraços,


Prof. Lélio Kikuchi

Prof. Alexandre Ribeiro

24 comentários:

Adam Ribeiro disse...

Não acredito que imigrantes tirem empregos de nenhum nativo, em nenhum país do mundo, até mesmo porque não acredito que um empregador deixará de empregar um nativo para empregar um imigrante, a não ser que este seja incompetente ao ponto de perder o que é dele naturalmente. Vejo imigrantes ocupando espaços deixados pelos nativos de alguma forma. O que temos que observar é, por exemplo, que da mesma forma que existem imigrantes brasileiros nos Estados Unidos preenchendo este espaço, também existem milhares de imigrantes no Brasil, aproveitando uma oportunidade que não sabemos aproveitar, que mesmo não temos capacidade de aproveitar ou que falte mão de obra mesmo, e isso ocorre em todos os países. Quero dizer que da mesma forma que tem brasileiro capacitado no exterior, tem estrangeiro capacitado aqui e neste caso a reciprocidade é verdadeira. Olhando pelas áreas onde imigrantes ocupam apenas “subempregos”, eles são extremamente importantes para o crescimento do país, pela manutenção, e logicamente pela economia também, como estudamos toda atividade tem papel fundamental para a harmonia de um espaço. Imagina se todos os imigrantes deixassem hoje os Estados Unidos, penso que seria um caos. Defendo esses trabalhadores, e o trabalho deles deveriam ser reconhecido, pois mesmo que a intenção deles seja apenas juntar uma grana e vir embora, o tempo que eles permanecem no país também movimenta a economia como outra pessoa qualquer, e ainda como trabalhadores esses geram riquezas para os empregadores e para o país. Com base nesse pensamento não vejo porque imigrantes ilegais paguem multa para continuar no país, deveria era cria uma lei que os beneficiassem e os reconhecessem que a permanência deles no país é benéfica para ambos. Com certeza sou a favor da supressão do visto no mundo, porém deve-se fazer um grande trabalho de preservação de cada cultura, para que não se perca essa diversidade maravilhosa que temos, e que já foi muito maior.

Anônimo disse...

Aluna: Jéssica Silva Santos Udi
Boa Tarde a todos, de acordo com a Universalização dos Direitos Humanos é destinado a qualquer cidadão o direito de Ir e Vir, vigente a soberania e política de cada país, este é mais uma Lei que preenche constituições e não é aplicada em todos os lugares, ninguém é proprietário o mundo, temos Gestores e Governantes que democraticamente ou politicamente representam o povo e intervém na segurança de seus direitos como :saúde, educação, lazer , cultura entre outros .
Ninguém é dono de nada muito menos dono do mundo ou de um determinado país, somos todos responsáveis pelo planeta que habitamos, enquanto a Globalização quer abrir as fronteiras o “mundo “ capitalista fecha a porta na cara de quem achar que deve, baseando no conceito de hospitalidade, todos os países devem receber bem seus visitantes.
Sou a favor da Supressão do Visto, é um absurdo o turista não poder viver novas experiências, vivenciar outras culturas até mesmo para melhor compreender o ser humano e como o mesmo se organiza em sociedade, desfrutar de maneiras legais e pertinentes de patrimônios culturais e histórico presente em qualquer destino que seja.
Em contrapartida muitos poderão achar insana minha opinião, devido a questão de mão –de- obra ocupada por imigrantes, vandalismo, terrorismo e outras causas, tudo bem sou a favor, mas a partir de então que cada país mantém normas de condutas previamente estabelecidas, analisando antecedentes criminais do turista, para que todos possam ter segurança e tranqüilidade dentro e suas casas, se estamos vivendo a era da globalização mais do que justo um mundo sem fronteiras.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade a todas as nações.

Anônimo disse...

Eu não acho que imigrantes tomem os lugares de quem é da terra e nem sou a favor da supressão do visto para entrada nos países, eu acho que na questão dos imigrantes, para quem contrata o importante é a capacidade que este tem de concluir com sucesso seu trabalho, então a situação fica igual tanto para o nativo quanto para o imigrante, ou seja, o mais capacitado vai ter sua vaga garantida, com certeza os países ganham diretamente com essas mão de obras baratas e deveriam existir planos de acões sociais que ajudassem estes que estão já há algum tempo para que fiquem legalizados, quanto ao visto, na minha opinião respeitando todas as outras, atrapalha, por um lado se torna ruim e por outro ajuda bastante, pois, no ponto de vista da segurança e controle de entrada de turistas imigrantes, ou seja o que for, é uma coisa ruim e no ponto de vista turístico acaba que por avacalhar a viagem de pessoas que por algum motivo não tiveram seus vistos autorizados, na verdade os quisitos para os vistos é quem tinham que serem revistos, pois cada caso é um caso não existe outra forma de controle para a alfandêga saber o que está acontecendo em suas fronteiras, isso faz com que haja a preservação de costumes, da segurança pública e de informações estatisticas para os países. Eu não acho que a supressão seje o que mais atrapalhe uma pessoa a entrar num país desconhecido e sim seus antecedentes e seu histórico de conduta em seu país e em outros que já foram visitados por estes que tiveram os vistos negados.

Anônimo disse...

Desde o início da formação dos Estados Nacionais europeus, o estabelecimento das fronteiras serviu justamente para delimitar culturas, idiomas e modelos político-econômicos diferenciados. Com a colonização da América esse modelo foi trazido para o Novo Mundo, fator que se aprimorou após a independência e a divisão do continente em diversos países. Fronteiras representam a soberania nacional, a manutenção da cultura local. Foi justamente essa questão que a globalização procurou jogar por terra, mesmo que seja apenas em seu discurso politicamente correto, já que a pratica é bem diferente.
A supressão do visto poderia até ser benéfica para o turismo, mas acarretaria em um gravíssimo problema social, existiria uma verdadeira corrida imigratória aos países ricos. Populações de países pobres ou emergentes já têm por tendência emigrar em busca de melhores condições de vida, burlando fronteiras extremamente vigiadas, se arriscando em travessias perigosas ou se expondo a constrangimentos nos setores de imigração dos aeroportos. Muitas pessoas fazem uso de “visto de turista” para adentrarem em países ricos, não retornando no prazo pré-estipulado, permanecendo nos mesmos como imigrantes ilegais. Até aqui no Brasil, um país com graves problemas de distribuição de renda, tal fator acontece. Nos últimos anos milhares de bolivianos estão chegando de maneira ilegal principalmente em São Paulo- SP, onde passam a viver de maneira subumana, trabalhando até 16 horas por dia em confecções e ganhando um salário pífio.
Sendo assim, esses imigrantes não exercem seus direitos básicos de cidadania, já que não estão em igualdade de direitos com os nativos. Igualdade de direitos entre os povos é uma belíssima teoria, quase utópica, porém, inexistente em nosso mundo capitalista. A globalização agravou ainda mais essas diferenças. Então, poderia ser até viável a regularização dos imigrantes que vivem clandestinamente em diversos do mundo, mas a supressão do visto e conseqüentemente a abertura das fronteiras representaria o caos.

Anônimo disse...

Concordo plenamente com nossa colega Delaine, que discorreu sobre o assunto de forma bem clara.Com relação aos imigrantes tirarem os empregos dos nativos, isso só ocorrerá se a mão-de-obra disponível no país não for qualificada.Nosso país, por exemplo, está precisando de 4000 engenheiros de minas. Concluem a graduação menos de 100 por ano!!!O que vai acontecer? Trazer mão-de-obra de fora.Isso ocorre também em outras áreas.Os trabalhadores ilegais movimentam a economia dos países nos quais estão, e acredito, dependendo da localidade, ajudam para o crescimento, já que consomem produtos e serviços.Não deveria ter uma lei que os obrigasse a retornar ao seu país de origem, mas sim os critérios para que eles pudessem entrar e permanecer nos países deveriam ser revistos.Muitas pessoas, quando procuram outros países, querem um trabalho, no qual sejam bem remunerados e possam se estabelecer financeiramente.Há alguns casos de imigrantes que vivem de subempregos, mas acredito que se esses critérios fossem retificados, não teríamos essa quantidade de pessoas ilegais, principalmente nos países desenvolvidos.Não seria interessante os imigrantes pagarem uma multa e continuar trabalhando no país.Seria interessante que eles pudessem entrar de forma honesta para trabalhar e contribuir com o PIB do país.Como disse nosso colega Adam, seria um caos se os imigrantes deixassem os países nos quais estão.Em alguns casos faltaria até mão-de-obra.Não sou a favor da total supressão de vistos, mas como disse anteriormente, deveriam ser revistos os critérios para concessão.

Káritha Carrieri disse...

Imagine-se em tais situações:

- Você é Muçulmano. É contra as guerras e desavenças que ocorrem no seu país de origem, principalmente as que são travadas contra os EUA, mascaradas pela busca por petróleo e poder. Viveu em países diferentes, criando uma cultura própria modificada. Gosta de rock. É bem sucedido profissionalmente, tendo boa renda.
Seu maior sonho é assistir ao show de sua banda favorita. Durante suas férias, esse show coincidiu de ser nos Estados Unidos. Você tenta comprar seu bilhete para o show e aproveitar para conhecer a 'cidade dos cassinos', de que tem tanta admiração, porém é impedido. Você tem o visto negado pelo acaso do destino de ter nascido no Oriente Médio.

- Você é uma excelente atriz e tem oportunidade de se inscrever para um teste para trabalhos cinematográficos em Hollywood. Após a tentativa de entrar no país de destino, verifica que teve o visto negado por que seu pai não declarou corretamente o imposto de renda de três anos atrás.

Fatos como estes acontecem diariamente no mundo. A função do visto, além de controlar a entrada de imigrantes no país, é garantir que aqueles que conseguiram permissão para permanecerem por tempo determinado no país tenha uma boa conduta, evitando problemas e prejuízos para este.
No entanto, a forma com que tais permissões - vistos - são administradas no mundo não garantem esta segurança.
Muitos imigrantes e até mesmo turistas falsificam o visto, entram clandestinamente no país, conseguem permissão por meio de corrupção dos que concedem os vistos, etc. Dessa forma, o país continua a mercê do terrorismo, da violência e do incontrolável fluxo de imigrantes.

Partindo desse ponto de vista, sou a favor da supressão do visto, desacreditando que imigrantes 'tomam' empregos de nativos, pois o emprego é mérito daquele que se esforça mais.
A supressão do visto alavancaria ainda mais a atividade turística, permitiria a realidade do direito do homem de ir e vir, destacado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e diminuiria as nossas fronteiras, criadas artificialmente por um pensamento capitalista, que conseguiu repartir um único mundo em vários 'quadrados', fazendo-os brigarem entre si.

Acredito sim que a supressão do visto também possa auxiliar no aumento da violência. Porém, a solução não está em impedir que o indivíduo entre no país, e sim em criar critérios mais exigentes de proteção e segurança, principalmente em aeroportos, como já é feito em alguns países.

Anônimo disse...

Resposta: Jéssica Udi
A nossa amiga Káritha falou e disse, a questão não proibir as pessoas de viajarem pelo visto e sim determinar correções na seguraça pública em proteção ao cidadão e ao turista, determinar regras vigente e cabivis a lei e constituição de cada país respeitano sua identidade cultural,pois nenhum imigrante ocupara o lugar de um naturalizado ao não ser que não há mao-de-obra qualificada das pessoas daquele país.
Crianças acordem pra vida, o meo é que inibe as pessoas de serem livres, o capitalismo é configura a imagem do homem, a violência e o crime só existem poque primeiro vem dominados pelo sentimento e posse, egoísmo e ambissão e é isso que o sistema ensina, que seja indiviualistas e cosumistas ao extremo, vamos olhar para dentro e perceber que todo homem é bom o meio é que o corrompe.

Anônimo disse...

O sonho de uma oportunidade para viver em melhores condições, leva muitas pessoas a entrarem de forma ilegal em outros países. A discusão sobre imigração gera polêmica, e apesar das inúmeras dificuldades que os imigrantes sofrem, ainda continua crescente o número de imigração ilegal em todo o mundo.
Não acredito que os imigrantes tirem os empregos dos nativos, pois, a grande maioria trabalha em empregos braçais, nos quais os países desenvolvidos tem uma certa carência. O imigrante tem sua parcela no desenvolvimento do país que ele vive, além de trabalhar, ele também é consumidor, o que favorece a economia local.
Sou a favor de estabelecer uma lei que possa zelar pelos imigrante que já tenham um certo tempo no país, desde que este tenha tido boa conduta e queira continuar no país.
Não sou a favor da supressão do visto, por um lado poderia facilitar o turismo mundial, mas acredito que acarretaria inúmeros problemas de ordem mundial, como por exemplo aumentaria o números de pessoas nas grandes cidades, crescendo a desigualdade social e a violência nos grande centros.

Anônimo disse...

Nesta questão de supressão do visto ou não, vejo que a condição de não se necessitar de visto para entrada em outros países, algo muito bonito, porque almejamos esta condição de termos livre arbítrio na tomada de nossas decisões, e entrada livre a qualquer lugar que tivermos vontade de ir, seja qual for o motivo. Mas em contra partida vejo que não estamos ainda em condições para tanto... o mundo ainda não se encontra em situação equiparada para que isto ocorra sem que questões sociais, religiosas, e até mesmo culturais sejam prejudicadas. Imaginemos um navio de Angolanos com entrada livre em Paris a procura de empregos. Complicado não? Então vamos melhorar a nossa casa primeiro.

Unknown disse...

O mundo ainda está tendo inumeros conflitos dos quais podemos citar o atentado de 11 de Setembro e do metro de Madri, e com isso podemos imaginar o risco em abrir as fronteiras, O mundo ainda nao esta´preparado para esse tipo de abertura. Mas o que se diz respeito que os imigrantes "roubem" os empregos dos nativos, creio que nao é bem assim. Como disse o aluno Adam Ribeiro, se eles deixam de contratar os nativos e optam pelos imigrantes é certamente porque os segundos tem mais "capacidade" para desempenharem tais funções.
A supressao do visto seria problematico em varios angulos como extinção de varias culturas, almento de trafico de drogas, prostituição, trafico de crianças, abalo social, ambiental e até mesmo economico. Algumas regio~es ficariam demasiadamente "lotadas" de pessoas, e outras vazias. Vejo ainda que seria um grande risco para a vida do turismo .

Anônimo disse...

Não concordo que imigrantes tirem o lugar de nativos no mercado de trabalho, talvez isso ocorra se a mão-de-obra não for qualificada a ponto de não atender os objetivos do mercado. Boa parte de imigrantes saem de seus países em busca de uma vida melhor e muitas vezes vão ilegalmente para outros países, acredito que essa é maneira que muitos encontram de entrar em outros país, pois a urocracia para se conseguir um visto é enorme e muitas vezes ele lhe é negado por fatores que não nos convense muito.
Sou a favor da supressão parcial do visto pois facilitaria o desenvolvimento de muitos países. Acredito que com a supressão, os imigrantes não viveriam com o medo de serem deportados de um país, pelo fato de estar ilegalmente, mas tambem como a Delaine disse "acarretaria em um gravíssimo problema social, existiria uma verdadeira corrida imigratória aos países ricos". Acredito que a abolição parcial dos vistos ajudaria as pessoas que buscam estudar ou ate mesmo trabalhar em outros países, tambem acarretaria um risco bem maior de entrada de terroristas, comércio ilegal entre outros.

Anônimo disse...

Em todas essas condições que o companheiro de curso ( Adam Ribeiro ) disse eu particularmente não concordo com que ele disse e claro que mão- de- obra disponível em tal lugar para trabalho tal vez não e suficiente ou qualificada temos em vista que a industria à construção civil esta ligada nos setores de mão de obra braçal e mecânica .
Se uma pessoa estuda precisa continuar estudar mas em outro pais e para sobreviver uma oportunidade de trabalho e claro que ele aceita esta proposta de trabalho olho também que se não da certo em um lugar pode dar certo em outro lugar um emigrantes que deixam tudo para trás e arisca tudo em outro pais e ele da muita sorte em outro pais .
Do outro ponto de vista defendo trabalhadores que telhão o seu visto legalizado, mas o imigrante que entra sem permissão não defendo, pois ele não pode ficar no pais ele que esta atrás de seu visto de permanência sou a favor da suspensão do seu visto.
Se for considerado todos os processo geral de imigrantes geral no processo de leis nos não estaríamos num mundo globalizado com tanto desenvolvimento tecnológico, fruto da acumulação gradual de conhecimento que por sua vez, desenvolve tecnologias novas e eficiente, de pessoas de um circulo infindável de realização de partes mundo.

Anônimo disse...

Eu concordo com a Antonia, muitos têm o sonho de ter uma melhor qualidade de vida, e vivendo em seu país de origem talvez eles nunca tivessem a oportunidade de ter um bom emprego. Apesar de viverem em outro país eles contribuem com a economia nacional, por estarem prestando seus serviços, e consumindo matéria prima local.
Na questão da supressão do visto, eu não sou a favor pelo fato de que poderia provocar um aumento desordenado do número de pessoas para os países super desenvolvidos, pelo fato de que remuneração e bem maior em relação aos outros. Além de ouros fatores como aumento da violência, migração para as grandes metrópoles, etc.

Anônimo disse...

Thiago Cunha - Udi

Percebe-se o fluxo dos debates em ser ou nao ser afavor da supressão do visto, creio que esta supressão deve ser concretizada, pois concordo que temos direito de ir e vir, e que os países que exigem o visto como "passaporte" de entrada, devem primeiro perceber que pessoas estão indo e vindo a todo tempo, e que aceitá-las e saber recebe-las com entusisamo faz parte dos principios de hospitalidade, e que só irão sair dos seus paises habituais as pessoa que acharem que neste seu "lugarzinho" não oferecerá futuro ou qualidade de vida,até nós mesmos nos deslocamos de nossas cidades para buscar uma formação melhor e porque não mudar de país, acho que não perderia a identidade local e sim agregaria valores a estes grupos locais, acreditando que podemos nos conhecer melhor e vivenciar o contato da "cognoscibilidade" mais afundo e nao por um período de tempo determinado por um documento, e sim pela vontade de viver do ser humano e do ser inteligente.
Dados estes, que faz-nos refletir sobre nossas vivencias em saber respeitar e aceitar o comportamento do seu vizinho, como você vai pré julga-lo pelo seu comportamento sendo que você nem o conhece afundo..... Porque são angolanos, mulçumanos, asiáticos, africanos, europeus, norte-americanos, acima de tudo homens e mulheres que lutam e vivenciam o sabor do trabalho e de uma vida com mais prestigio e vontade de viver intensamente o sabor das conquistas realizadas.

Anônimo disse...

Hoje consegue emprego quem sair na frente, não acredito que imigrantes tirem empregos dos nativos, só no caso de falta de competência deste último. Ainda devemos lembrar que quem procura países desenvolvidos em busca de uma melhor qualidade de vida acabam em "subempregos", e os países subdesenvolvidos que necessitam de mão-de-obra qualificada (com salários altíssimos) acabam por importar dos países grandes. Quem está na vantagem??? Sobre a supressão do visto, concerteza estimularia a atividade turística, mas concordo com a Delaine, acredito que viraria o caos, o mundo ainda não está preparado para isto. Com a supressão haveria um inchamento das cidades grandes, aumentando os prblemas sociais, tais como violência, pobreza e prostituição.

Mateus Sabino disse...

A colocação da nossa colega Delaine foi muito pertinente e minha linha de pensamento vai de encontro com o que ela postou. Em primeiro lugar essa história de roubar emprego é muito mais lenda do que mérito. Os imigrantes conseguem os empregos simplesmente porque os nativos se recusam a se submeter a esses tipos de trabalhos e subempregos que são pouco lucrativos e com turnos puxados. Já foi feita uma pesquisa nos EUA que revelou um dado curioso: se todos os mexicanos ilegais fossem deportados, a base de serviços gerais americana quebraria. E só estou falando de mexicanos ilegais, imagine se o resto também fosse o que aconteceria. Sou contra a supressão do visto mais pelo fator social do que turístico. É lógico que para nossa área seria mais um boom no fluxo turístico e todos seus benefícios seriam bem-vindos, mas será mesmo que os países estão preparados para toda essa imigração sem controle? O que deveria ser revisto, na verdade, são os critérios utilizados na hora da concessão ou não do visto. Quanto à questão do direito de ir e vir que foi abordada aqui no blog, talvez receba críticas, mas penso que as pessoas não sabem lidar com o excesso de liberdade.

Anônimo disse...

Jéssica Udi
Cara amiga Mariana segundo sua postagem,é possivel ver a realidade de um ângulo diferente, muitas pessoas ainda estão engessadas no que se diz certo e errado, estamos vivendo momento de quebra de paradigmas, então o correto é juntar uma coligação de todos os países receptores juntamente a ONU e assim racionalmente estabelecerem acordos pautaveis e tangiveis no que se diz respeito a liberdade e aos direitos humanos, permitindo com suas restrições e exigencias qualquer cidadão seja angolano ou brasileirop ou mexicano não importa entrar e sair de qualquer lugar.
Com um pouco de ousadia podemos mudar o mundo ou pelo menos o nosso.

Anônimo disse...

Acredito que os imigrantes não tira os empregos dos nativos, tanto que muitos emprego como empregada domestica, babá,... são praticamente os estrangeiros que trabalham nessa área, as vezes pelos nativos não gostarem muito desse tipo de serviço, apesar de serem mais valorizados em questão de salário. E como todo mundo os estrangeiros influenciam sim na economia, porque eles consomem igual ou mais que um nativo. Seria interessante sim se houvesse uma lei para os imigrantes para seu favorecimento, como se algum imigrante tiver morando la a muitos anos conseguir cidadania, imigrantes ilegais uma multa, coisas assim. E se esses imigrantes deixassem os países amanha causaria um transtorno muito grande, tanto na economia das empresas que eles estão empregados quanto para o governo. Já a supressão do visto já é delicado, tem seus pontos negativos e positivos. Pode ser positivo pra quem viaja por não precisa de corre atrás de documentação, mais o pais receptor pode haver muito transtorno sem esse controle.

Shirley e Guilherme disse...

As fronteiras têm, por função, limitar o território dos países. Quando falo em território, refiro-me à cultura, à moeda, à política, à soberania nacional e à economia. Sendo assim, torna-se de suma importância a delimitação de fronteiras para que os Estados possam organizar-se, tanto administrativa, quanto socialmente. A globalização, no entanto, alterou esse conceito, tentando nos convencer de que as fronteiras são algo obsoleto, que dificultam as transações comerciais e, mesmo, a integração dos povos. Sem as fronteiras precisaríamos, por exemplo, de uma polícia mundial, pois acabariam as jurisdições, as culturas se mesclariam, arriscando aquilo que os povos têm de mais bonito e importante: sua identidade.
Se levarmos em conta a especialização da mão-de-obra, não seria correto afirmarmos que os imigrantes tirariam o emprego dos nativos, pois cada povo tem suas características e as atividades em que se destacam e, por isso, acredito que há espaço para todos. No entanto, a questão da informalidade - ou ilegalidade - é preocupante, pois pode afetar a economia e o desenvolvimento dos países. É importante que todos os trabalhadores sejam registrados até para que possam se adequar às leis trabalhistas de cada país, e para que não hajam situações de exploração da mão-de-obra. Essa abertura poderia, também, engendrar uma imigração massiva para os países desenvolvidos e isso seria prejudicial para todos. Até que se chegasse a um equilíbrio - e isso pode demorar -, haveria falta de mão-de-obra em determinados países e excesso em outros. Além de enfrentarmos o problema das ditaduras. As pessoas que sofrem com a repressão em seus países, seriam fortemente tentadas a fugir para outras nações, onde poderiam "começar uma vida nova". Essa "fuga em massa" poderia "superlotar" as nações de destino.

Anônimo disse...

Não vejo com bons olhos a supressão do visto para imigrantes no mundo. É um direito de o cidadão ir e vir, porém é um direito da cada nação ter respeitada à sua soberania. Tal fato é assegurado às nações, porém acima do direito de controlar a entrada de imigrantes é um dever zelar pela segurança nacional, dever esse que de certa forma se relaciona com a supressão do visto. Defendo o direito dos países de exigirem visto para entrada em seu território, contudo, ao meu modo de ver o imigrante "ilegal" não tira os empregos dos nativos, mais deixam de contribuir com impostos, como a previdência, esse problema sim seria prejudicial aos cidadãos de um determinado país.O imigrante não tira o emprego, porem deixando de recolher impostos acaba proporcionando dificuldades em manter certos serviços básicos no pais.

Anônimo disse...

Devido a alguns fatos ocorridos em diveros países, devo não concordar com a supressão do Visto no mundo. Até mesmo porquê este tipo de coisa não funcionaria por muito tempo. É cultural de alguns países não permitirem a entrada de outros, e já que somos "Turismólogos", devemos respeitar este tipo de cultura. Sem falar que muita gente iria somente com seu próprio egoísmo levar vantagem e tirar o passa- porte como turista para poder se beneficiar e enriquecer em outros países, como acontece atualmente, mesmo com o controle do visto. Acredito ter uma boa intenção nesta idéia de supressão do visto no mundo para tusistas. Mas iria ser muito difícil se calcular a quantidade de turistas e o uso dos locais turísticos, seria descontrolado devido ás facilidades. Não concordo com a Supressão, e concordo com o controle restrito sim, para que haja maior preocupação com estes lugares, que podem ser completamente devastados com o excesso de uso.
Sei que nem todos concordam comigo, mas parabenizo a todos pelas postagens, pois é muito bom saber que tem gente atenta ao que está para acontecer ao mundo e se preocupa com tais fatos.
Há, Mariana, concordo contigo amiga, mas não precisava pegar tão pesado, assim vc acaba utilizando de juízo de valor para com as pessoas e isto não é legal, mas quanto a supressão estou contigo amiga.
Um beijo a todos e um ótimo fim de semana!!! Good Bay!

Anônimo disse...

Aluna: DAYANE SILVA DE CARVALHO
Bom dia galera!
Creio que o mundo não está preparado para a supressão do visto. Viver em um mundo sem fronteiras, onde as pessoas têm a liberdade de ir e vir para onde quiserem e quando quiserem seja algo bom, mas para a humanidade do futuro. Temos ainda que andar muito chão até chegar neste estágio. Com a dificuldade que existe hoje para conseguir visto já acontece vários ataques terroristas, imaginem vocês se o visto for liberado e as pessoas tiverem passagem livre pelo mundo?
Sem falar no aspecto cultural...Cada povo tem sua cultura, seus costumes, seu modo de vida, suas peculiaridades e se o mundo se unificar desta forma, estas peculiaridades não mais existirão!
Enfim, sou contra a supressão do visto no momento, pois considero que não estamos prontos para viver desta forma.
DAYANE.

Anônimo disse...

Pessoas...
De acordo com a minha opinião, essa história de que imigrantes não tiram empregos dos nativos é balela pura. EX: Imagine você aqui no Brasil sendo um indivíduo de família pobre, que mora na periferia, e que sempre estudou em escola pública, que com esforço consegue entrar na Uniube para cursar Turismo mediante a bolça do PROUNI oferecida pelo governo federal. Perante muito sacrifício seus pais pagaram um curso de inglês para você, que te proporcionou um inglês fluente. Contudo independente das condições você é um estudante persistente e sempre fez os cursos que estivessem ao seu alcance para melhor qualificação. Um belo dia você se depara com a oportunidade única de ser gerente de um complexo turístico da rede ACCOR, mas concorrendo com você tem um estrangeiro que veio dos EUA, também formado em Turismo, com sua língua nativa fluente e também com o português fluente, pós graduado em hotelaria, com experiência em gestão de hotéis nos EUA e cheio de vontade de residir no Brasil e agarrar essa oportunidade. Imagine então quem terá mais chance de ocupar essa vaga? o nativo ou o Americano?
Entendamos, que as condições oferecidas pelo nosso país são diferentes das condições oferecidas nos EUA, e que mediante a essas diferenças os imigrantes podem tirar nossa mão de obra sem sobra de dúvida.
Mariana Rosa

Camila disse...

Acredito que seria muito bom abolir o visto e democratizar o turismo, pois todos são iguais e cidadãos do mundo. Porém a humanidade não tem maturidade para tal passo. Outro fator contrário é que os países perderiam sua principal ferramenta de controle de visitantes, sem o visto não dá para controlar o fluxo de turistas.
Talvez, no futuro, a humanidade entenda que que todos têm o direito a conhecer o mundo todo, sem transformar todas as culturas em uma só.