29 de set. de 2009

Turismo: politiqueira, politicagem, politicando

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

Este famoso texto de Bertolt Brecht, além de nos mostrar a relevância da política para quase tudo em nossas vidas, nos dá uma matriz para reflexão e formulação de nossas considerações sobre este polêmico tema, e para isso, transcrevo a brilhante frase de Platão, citada pela amiga Karina Arantes neste blog: "Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam."

Em virtude de estarmos no ano em que muito se discute sobre a Copa do Mundo de 2014, no semestre que muitos discutimos uma política pública envolvendo o Turismo de Base Comunitária, uma semana após discutirmos sobre Inventário Turístico e conseqüentemente, sobre Circuitos Turísticos e na semana em que será escolhida a cidade sede das Olimpíadas de 2016, pensei que seria conveniente falar sobre o tema.

Para não sermos redundantes, afinal, os últimos temas tiveram grande relação com a política, vamos analisar as ações dos governos públicos nas três esferas.

No Ministério de Turismo, as principais ações estão focadas na organização dos investimentos para a Copa de 2014, campanhas de incentivo às viagens, estruturação e gestão dos 65 Destinos Indutores, linhas de crédito e cadastros dos profissionais e empresas.

No âmbito estadual, o governo mineiro tenta manter a política de regionalização do Plano Nacional de Turismo fomentando seus 52 Circuitos Turísticos. O programa de capacitação vem evoluindo para hotéis e restaurantes, após três anos de capacitação para receptivos e operadores de atividades turísticas. Tem um plano de apoio à comercialização que apóia Circuitos e Receptivos em feiras e eventos de turismo além de recentemente inaugurar a Casa Minas Gerais, na Avenida Paulista esquina com rua Minas Gerais. Esta Casa servirá para encontros comerciais, campanhas publicitárias e treinamentos.



E o âmbito municipal? Como andam as políticas públicas? Você sabe quais são as responsabilidades da Secretaria Municipal de Turismo? Qual é e como deveria ser a relação entre Turismo e Política?

20 comentários:

Linna disse...

O projeto de lei que cria a nova Política Nacional de Turismo, aprovado pelo Congresso Nacional, deverá ser sancionado nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo, segundo o texto da proposta, é fazer do turismo, que já está tendo expansão expressiva no país, "uma forma de movimentação econômica" capaz de gerar mais empregos, renda e receitas públicas, propiciando desenvolvimento econômico e social, com foco para a exploração da diversidade cultural brasileira e a preocupação com a preservação da biodiversidade.

O Ministério do Turismo deverá regulamentar a lei, promovendo a divulgação institucional do turismo no território brasileiro e no exterior, através de seus parceiros.

O setor é regido por um conjunto de leis e normas voltadas ao planejamento e ordenamento e por diretrizes, metas e programas que serão desenvolvidos pelo Ministério do Turismo em conjunto com outras pastas e organismos coligados.

A Política Nacional do Turismo quer estimular a criação, consolidação e difusão dos produtos e destinos turísticos, visando atrair turistas nacionais e estrangeiros, especialmente para regiões que têm grande potencial e menor desenvolvimento econômico e social.

Além de focar a exploração turística onde existem belezas naturais e atrativos de natureza cultural, deverão ser desenvolvidos programas estratégicos de captação e apoio à realização de feiras e exposições de negócios, viagens de incentivo, congressos e a participação dos setores afins em eventos nacionais e internacionais.

O projeto de lei enfatiza o cuidado que a atividade turística deve ter em relação à conservação ambiental e à preservação da identidade cultural das comunidades e populações tradicionais onde ocorrer o desenvolvimento da atividade.

Deverão ser aumentadas e diversificadas as linhas de financiamentos para os empreendimentos turísticos, bem como o incentivo ao desenvolvimento das pequenas e microempresas do setor, através do apoio de bancos e agências de desenvolvimento do governo.

O Ministério do Turismo, como órgão central do Sistema Nacional de Turismo, de acordo com o projeto de lei 3118/08 continuará contando com a parceria do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Conselho Nacional de Turismo, Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, fóruns e órgãos e conselhos estaduais do setor e outras instâncias regionais.

Li Martins disse...

Pelo que eu saiba, a Secretaria Municipal de Turismo não é altamente ativa nas atividades turísticas das cidades. É sempre o Convention Bureaux local que desenvolve projetos e capta eventos ou até alguma empresa privada.

A participação da Secretaria Muncipal se resume em dar apoio financeiro para algum evento ou para algum microempresário que quer abrir ou expandir seus negócios no ramo turístico, que é mais ou menos o que faz a Lei Rouanet com as manifestações culturais.

A Prefeitura deveria ser mais participativa, começando pela criação de uma nova célula com pelo menos 5 funcionários (todos responsáveis somente por auxiliar no desenvolvimento turístico da cidade). Porém, não estou falando de funcionários fantasmas. Teria que ser pessoas que trabalham de verdade, que realmente estão interessadas e engajadas no assunto.

E não são só captação de eventos deveriam ser o papel da prefeitura, mas também tudo o que envolve a "aparência" da cidade, como restauração de praças, ruas, museus, placas informativas, arborização das vias públicas, entre outros.

A Burocracia ainda é muito grande para uma empresa não-governamental que desenvolve um projeto e manda para a Secretaria de Turismo para aguardar aprovação. Tudo seria melhor se este processo fosse mais simples e dinâmico e desta maneira mais projetos seriam feitos/aprovados e a cidade ficaria muito melhor com a ajuda de várias empresas em parceria com o governo.

Bem. Este é o meu modelo ideal da relação entre Secretaria Municipal de Turismo e Empresas Privadas de Turismo. Sei que parece utopia, mas vale a pena sonhar e expressar nossa opinião sobre o que achamos que deveria ser melhorado.


Aline Martins (Uberlândia)

Sheron disse...

O planejamento do turismo no âmbito governamental- municipal, estadual ou federal- não tem outro objetivo genérico que não o de promover o desenvolvimento da atividade e a transformação desse desenvolvimento setorial em algum desenvolvimento global, minimizando seus efeitos perversos e maximizando seus efeitos desejados.

Nota-se nos últimos anos a preocupação do poder público em investir e em desenvolver ações voltadas para a melhoria das infra-estruturas e serviços com o objetivo de aumentar o fluxo turístico em nosso país gerando emprego e renda.

A Secretaria é um órgão de fomento do Turismo que visa disseminar na comunidade, através de parcerias com diversos segmentos organizados, a busca à dinamização das ações pertinentes ao desenvolvimento sustentável dos potenciais turísticos existentes. Seu objetivo é mover a economia local e regional, contribuindo para o desenvolvimento do turismo e propiciando maior oferta de empregos neste importante segmento de nossa economia. Sua atual estrutura é assim formada: Secretário Municipal, Chefia de Gabinete, Diretoria Administrativa, Diretoria de Promoção e Incentivo ao Turismo e Assessoria de Planejamento. A SEMTUR trabalha sintonizada com os diversos órgãos e entidades turísticas interessados no avanço constante do Turismo.

“O turismo não pode continuar sendo entendido como um fator exclusivamente econômico, como assim, querem alguns estudiosos reducionistas do fenômeno que atrelaram suas especulações idealistas ao saudosismo intelectual dos anos de 1970, em que o "Brasil Gigante" ou chamado de "milagre econômico brasileiro", cultuava um ufanismo de caserna aliado a obras e fatos como: a transamazônica, o mar territorial de 200 milhas, a ponte Rio -Niterói, o tricampeonato de 70, o Brasil a décima potência industrial do mundo e a criação da Embratur em 1966.
Esses fatores forjaram uma realidade maquiada aos interesses dos militares e da classe dominante nacional e internacional que estavam interessados em criar uma comoção nacional verde amarela e não vermelha, uma versão brasilianista da ideologia da segurança nacional, com o objetivo de ampliar a exploração da mais-valia.
Nesse contexto, estudos estão sinalizando que a Embratur no seu início (1966) serviu à nação naquilo para que criada, trazer uma sistematização e estimular o desenvolvimento de uma infra-estrutura no campo do turismo, porém o seu crescimento e outras funções a ela atribuídas levaram - não a cometer erros e sim se distanciar dos interesses de um de seus maiores aliados os bacharéis em turismo chamados de turismólogos e de uma verdadeira política nacional voltada ao turismo interno.
As notícias sobre a Embratur não são boas para os turismólogos, pois hoje estamos diante de um impasse criado por esse órgão. Em maio de 1998 cria a deliberação normativa que regulamenta a atividade do Bacharel em turismo. Mas em maio de 2001, cria a deliberação normativa n.º421, passando nossas atividades enquanto bacharel em turismo para o Conselho Municipal de Turismo.
Gostaria de pontuar algumas sugestões para que a política de turismo no Brasil, não continue nas mãos de aventureiros; que mulheres desnudas não sejam a constante das propagandas para o exterior; políticos espertos não tornem a Embratur setor de influência política para a liberação de verbas; que caravelas não afundem; que programas para despertar a consciência não sejam produtos de tecnologia estrangeira.
Cabe a categoria de turismólogos junto a outros setores que compõem o vasto campo do turismo, pensar uma "política de turismo que valorize a geração de empregos e combata a pobreza". Portanto, para que isso seja viável entendemos que turismo não pode ser visto somente como desenvolvimento econômico, sua repercussão vai além desse fato”.

http://www.espacoacademico.com.br/018/18jsf.htm

Unknown disse...

Apesar de os governantes tem evidenciado os esforços em termos do desenvolvimento das políticas publicas em prol do turismo, ainda há muito que se fazer para atingir seus objetivos primordiais, vez que o estado precisa investir na segurança publica garantido o bem estar da sociedade e, permitindo que os direitos e garantias fundamentais das pessoas sejam respeitados. Isto será extremamente pertinente para persuadir os turistas dos outros países a procurarem nosso país. O estado também precisa investir nos parques, hotéis, saneamento básico entre outros.
Para atrair a confiabilidade dos turistas, como é notável e publico que o turismo gera centenas de empregos que proporcionara um crescimento sólido e desenvolvimento sustentável para com o nosso país.
A partir do momento que se tem uma prevenção no âmbito municipal, será possível um ambiente de segurança para todos. Se todos assumirem o compromisso e colocar em pratica as ações, poderá então ter uma política de uma boa vizinhança.

A relação entre Turismo e Política deve ser pensada que é de grande interesse para ambas as partes. O Turismo por sua vez precisa dessa boa relação com a política, ele precisa do poder publico para amenizar alguns conflitos que existe na suas atividades turísticas. E o governo como sendo um órgão publico, pode ajudar com algumas medidas. O governo por sua vez, tem no turismo os recursos que ajudam na economia, por ser um fator de desenvolvimento importante para o Brasil.
Responsabilidades da Secretaria Municipal de Turismo é de apoiar e fortalecer a relação entre ambos, promovendo, divulgando, a partir da segurança publica, fazendo com que a cidade seja promovida através dos seus eventos e como destino.

Terezinha disse...

Turismo –Turistas e políticos.


È na política que um país governa e é governado. Nem sempre há seriedade no cumprimento das leis que regem o país, o respeito, a responsabilidade, os bons exemplos que deveriam ser do alto escalão do governo são sempre um vexame nacional. Por sua vez, os indivíduos (nós), por comodismos, acovardam e só reclamam e não tomam atitudes para mudar o que está imposto, a verdade é que os supostos candidatos a cargos eletivos são sempre os mesmos, e sempre não temos muitas opções nas escolhas, e dá o que está aí- a quadrilha formada.
Vamos ao movimento que o governo está fazendo em relação ao turismo.
Há um grande interesse do Ministério do Turismo em relação a copa 2014, focando na organização de campanhas de incentivo às viagens, na estrutura e gestão dos 65 destinos indutores, em linhas de crédito e de cadastro de profissionais e nas empresas.
É muito importante a capacitação de profissionais, preparando-os para eventos como feiras, exposições, congressos regionais, e nacionais, e internacionais.
Por sua vez o governo mineiro, tenta manter o incentivo à política de Plano Nacional do Turismo com os seus 52 circuitos, capacitando hotéis, restaurantes e profissionais.
A política nacional do turismo deverá não só focar ao turista estrangeiro ao nos visitar nossas belezas naturais, mas nossos atrativos culturais, o cuidado com a conservação ambiental sustentável às comunidades, preservando sua identidade cultural e sua biodiversidade.
Terezinha de Melo Batista

Anônimo disse...

Infelizmente acho que me enquadro no grupo que Platão descreve que são “os governados pelos que gostam de política”, e se o próprio disse que não há nada de errado nisso... quem sou eu pra discutir?!?!?

Brincadeiras a parte, confesso que não sei muito a respeito das políticas públicas municipais na minha cidade, o que observo é que o setor está caminhando para evolução assim como um bebê... engatinhando. Muito já foi feito, mas ainda há muito a fazer. E o primordial (na minha opinião) é que o segredo do negocio foi descoberto, que e compreender a importância da qualificação do setor, sair do amadorismo e empirismo para trabalhar com bases sólidas, esse é o essencial para poder se desenvolver estavelmente. Existe o Conselho Municipal de Turismo, o Convention Bureau, Projetos paisagísticos, estímulos a novos empreendimentos, etc. e por mais que tudo ainda esteja meio desajeitado, sem comunicação entre as partes e alguns ainda pensando somente em seus benéficos, isso já é um OTIMO começo. Não acham?!

Também confesso que não sei exatamente quais são as responsabilidades de uma Secretaria Municipal de Turismo, somente o obvio, que é fomentar o setor no município. Mas acredito que isso envolva uma série de fatores de extrema importância, como capacitação, estruturação, promoção, gestão, enfim, manter o equilíbrio entre qualidade de vida da comunidade local com o visitado, atendendo necessidades e anseios de ambas as partes, maximizando os inúmeros benefícios que o turismo é capaz de proporcionar.

Por fim, acredito que a relação que deveria existir entre Turismo e Política é a mesma de Política e qualquer outro setor, simples, honesta, transparente e acima de tudo eficiente, já que se entende por política a simples relação de troca motivada por interesses diversos com o fim de atender um objetivo comum que beneficie a todos.

Na Grécia Antiga, os CANDIDATOS (aqueles que se ofereciam para um cargo político) eram diferenciados da população por suas roupas, que eram todas Brancas, representando a clareza de suas intenções. E analisando a etimologia do fato, branco em grego é CANDIDO, daí o termo Candidatos. Quanto ainda temos o que aprender com o esses gregos heim?!?! Ou melhor, porque será que esquecemos?!?!


Bruno Araújo

Unknown disse...

Para qualquer cidade é importante que o governo municipal participe e auxilie no desenvolvimento do Turismo local. Desde que a atividade turística foi vista com grande relevância econômica no mercado, o poder público passou a intervir no setor e ajudar a desenvolvê-lo. Temos que concordar que, apesar do ‘interesse econômico’ da política pública pelo Turismo, ela é responsável pelo seu desenvolvimento sustentável. Mas, infelizmente, na maioria das vezes o poder público só enxerga o turismo como atividade com grande retorno econômico, se esquecendo da sua influência à comunidade local e aos turistas. O governo deveria priorizar o benefício trazido pelo setor turístico às comunidades, pois afinal de contas é através da aceitação e colaboração delas que o Turismo acontece. É muito importante que a Política pública tenha um relevante planejamento do setor, estando totalmente comprometido com a população local, e sua realidade. Hoje com o surgimento do TBC, isso é imprescindível.

RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ® disse...

RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ®
“O potencial turístico da cidade de Uberaba é incrivelmente vasto, indo desde a exploração do artesanato ao patrimônio histórico cultural, como por exemplo, sua religiosidade, representada pelas antigas Igrejas Católicas e pelo Espiritismo, tendo como ícone, Francisco Cândido Xavier – “Chico Xavier”, o maior médium do último século.
Uberaba integra ainda o Circuito dos Lagos e Circuito Triângulo, entidades que exploram do ecoturismo ao turismo de lazer, e através de parcerias, uma delas com o Convention & Visitors Bureau, o município fomenta ações e eventos do turismo receptivo, que abre para o turista-hóspede, para o turista de negócio, toda sua infraestrutura de hotéis, clubes, parques, centros de eventos e calendário dos principais acontecimentos da cidade.
O entorno do município de Uberaba reserva paisagens incríveis de um verde sem igual, dotadas de cachoeiras com águas claras e brilhantes como na tradução indígena do nome da cidade, onde também se destaca seu sítio paleontológico de aporte nacional.
Esta é Uberaba para o turista. Receptiva, calorosa e encantadora, para aqueles que a visitam de todo o Brasil e do Mundo.”
As responsabilidades da Secretaria Municipal de Turismo é desenvolver e promover o Turismo do município preocupando com o meio ambiente a cultura local e a sutentabilidade.
A relação entre turismo e política deveria ser cordial e andar lado a lado afinal no Brasil tudo depende da política, da influencia dos trâmites legais.

Anônimo disse...

Acredito que o poder político não quer ajudar o turismo não se interessa muito por ele, só se interessa economicamente, não entendo muito sobre política, mais com certeza acredito que o poder público não se interessa mesmo, como a Karina disse, "Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”, e na minha opinião os que gostam, não é de política é de dinheiro mesmo.

Enfim acredito que o Convention Bureau com certeza poderá ajudar bastante não só o município se Minas, mas todos, e com o Turismo de Base Comunitária pode ajudar mais ainda a construir um lugar melhor para seus moradores e seus colaboradores, pois envolve toda a sociedade não só o poder público.

Larissa Tomaz

Karen Abatti disse...

O turismo é dependente das políticas públicas, sem elas ele não funciona.
Achei interessante um texto na página da secretaria municipal de turismo de Porto Alegre, que diz:"O Turismo que propomos para Porto Alegre passa pelo entendimento de que não existem políticas governamentais eficientes se suas concepções não forem compartilhadas entre o público e o privado visando ao empoderamento de todos os agentes.
Cabe à área pública ser catalisadora de projetos e iniciativas, trabalhar o marketing da cidade, identificar e projetar a marca de Porto Alegre, viabilizar melhorias para a população e para acidade, com planejamento estratégico, investimentos em longo prazo e, trabalhando a capacidade que temos em sermos empreendedores nas áreas pública e privada, concebendo e promovendo novas possibilidades para todos.
Com essas premissas, o Planejamento Estratégico da Secretaria Municipal de Turismo foi elaborado, e é o instrumento norteador e orientador das ações para o desenvolvimento do turismo em Porto Alegre, tendo a pretensão de traduzir os anseios da administração municipal das empresas e instituições ligadas ao setor."
Ou seja, é necessária uma interação entre a área pública e a privada, pois, como tudo no turismo, uma coisa depende da outra.
Por ter participado do Invitur e visitado algumas secretarias de turismo nesses últimos dias, pude perceber que o turismo não é e nunca foi prioridade. Além disso, nem todas as cidades tem uma secretaria de turismo, o turismo fica dentro de outra secretaria.
O ministério do turismo tem feito muitos avanços na nossa área, mas está na hora de as prefeituras tomarem iniciativas para o setor.

Fonte:www.portoalegre.rs.gov.br/turismo

Anônimo disse...

olha, pelo o que eu sei as secretarias de turismo da maioria dos municipios nem funcionam, ou seja ela tem um secretario que e parente do prefeito, nao tem nem segundo grau e vai 1 vez por mes na secretaria, inteum nao tenho muito o que fala de politica publica de turismo...

luiz marcelo transferetti

Unknown disse...

As responsabilidades das políticas municipais é identificar em uma cidade o que há de mais profundo, seja os pontos positivos ou os problemas que impedem de acontecer o turismo, além também de desenvolver e promover a cidade.
Porém, muitas cidades não têm o conhecimento da importância de um desenvolvimento turístico, e não se preocupam, deixando o turismo em segundo plano. É preciso dar uma “chacoalhada” na política, mostrando que o turismo pode ser fator de geração de renda, empregos, resgates culturais, etc.
Quando falamos em turismo, obviamente, estamos falando em lugares, cidades, comunidades, culturas, meio ambiente. Então não dá pra falar em turismo, sem lembrar da política, ela se envolve com o turismo, tendo que estar as duas harmoniosamente lado a lado, com pessoas competentes, que entendem do assunto e que possam fazer o intermédio de conhecimentos.

Unknown disse...

Depois de ler os comentários dos colegas, digo, sinceramente, que é um pouco difícil não ser repetitiva e redundante quanto ao assunto, eles já disseram tudo, da esfera federal à municipal, além das possíveis associações que eu faria na minha própria cabeça.
O trecho colocado pela Karen sobre a Secretaria de Turismo de Porto Alegre é perfeito para nortear o que seria a ação turística vinda da competência pública; o posicionamento do Bruno quanto a Uberaba ter descoberto que turismo é um bom negócio e mesmo que o processo esteja engatinhando, já é um ÓTIMO começo; a postura da Terê quanto ao falar muito e fazer pouco no quesito política... enfim...
Então, já que não me resta muito a fazer, vou ao site da prefeitura de Uberaba dar uma olhada... 'peraí, um instante... (10min depois)
A SEDET – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Uberaba, relaciona na sua página os seguintes tópicos: Atribuições, Secretário, Estrutura Organizacional, Departamento Trabalho, Emprego e Renda, Departamento Planejamento, Gestão e Finanças, Departamento de Projetos, Departamento de Desenvolvimento de Turismo, Departamento de Desenvolvimento Empresarial, Assessoria em Comércio Exterior, Banco do Povo, SINE – Sistema Nacional de Emprego (esse nome eu vi o nome só no Ministério do Trabalho), COMDESU – Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Uberaba, e COMTUR – Conselho Municipal de Turismo de Uberaba.
Enfim, o site está organizadinho, as atribuições estão cheia de verbos que indicam ações bonitas, a Secretaria é cheia de departamentos importantes, seu organograma tem um monte de gente supostamente competente, está relacionada a Conselhos regidos por leis que estabelecem mais um monte de verbos bonitos também... e no final das contas, volto ao Bruno, pois também fico feliz que a “política” local tenha se atinado para o Turismo e o tenha relacionado ao “Desenvolvimento Econômico”, dando nome à própria secretaria em questão.
No mais, sabendo que nenhum de nós atua junto às políticas, nem nada do tipo, resta, realmente, saber que somos governados por quem gosta e que, partindo desse posicionamento, não há nenhum problema e não deveríamos reclamar... e quanto aos nossos interesses, talvez falte realmente mais interesse em nos educarmos para sermos mais ativos politicamente e, assim, mais efetivos em ações que sejam condizentes com aquilo que gostaríamos de fazer... passando do “gostaríamos” para “satisfeitos pelo trabalho realizado”. Grande Lélio, não trabalhar como políticos, mas sim para os políticos, enquanto turismólogos, mudando a conotação pejorativa de “subversivos”, que possa vir a ser “usar o sistema para modifica-lo” enquanto nossos políticos aparentemente o usam para continuar a beneficiar poucos.
No mais, a PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA fica à Av Dom Luiz Maria Santana, 141 - CEP.: 38061-080- Uberaba - MG - Tel.: (34) 3318-2000, o Secretário da SEDET se chama João Franco, o Telefone de lá é (34) 3318-0500, o e-mail: sedet@uberaba.mg.gov.br, e, qualquer coisa, podemos fazer o compromisso “turismológico” de “encher o saco dele”, no bom sentido...
Ah! Quanto ao e-mail de lá, não aconselho a confiarem, pois já tentei entrar em contato, me identifiquei como estudante de turismo interessada em determinados assuntos e acabei muito frustrada, pois não me deram nem uma mensagem automática de recebimento, quanto mais uma resposta.

Anônimo disse...

E o âmbito municipal? Como andam as políticas públicas? Você sabe quais são as responsabilidades da Secretaria Municipal de Turismo? Qual é e como deveria ser a relação entre Turismo e Política?

Em Uberlândia existe a Secretaria de Desenvolvimento Ecônomico e Turismo, ela é a responsável por todas as questões turísticas, como desenvolvimento de novos projetos, propaganda da cidade, captação de eventos.
Porém, como a nossa colega Aline disse, grande parte de tudo isso é realizado pelo Convention Bureau de Uberlândia.
Não que a secretaria não realize nada pelo turismo em Uberlândia, porém ela, geralmente, aparece como apoio e parceira da maioria dos eventos.
Apesar do grande desenvolvimento no setor turístico em Uberlândia, na minha opininão, o que ainda falta na secretaria são turismólogos, para realizarem projetos e se engajarem realmente com o turismo, e principalmente fazer uma Secretaria somente de Turismo.

Evelyn Neri Silva
Uberlândia - 6º período

Unknown disse...

O poder público parece que não qur nem saber de como é feito a sustentação do turismo,ele quer sim saber do resultado economico.Os políticos de nosso pais com algumas exeções, só querem saber de Status e meter a mão no dinheiro suado da população.Qu7ando tudo é descoberto transforma em pizza, não vêem o caso do deputado que construiu um castelo em Minas Gerais? E aí não da para acreditar mas isto acontece em nosso pais. Os governos federais, estaduais e municipais tem como responsabilidade promover, desenvolver e dar sustentabilidade para o turismo, planejando, criando,investindo e buscando recursos.

Anônimo disse...

Como foi discutido em sala concordo quando diziam que política é um jogo de interesse, e acredito que tem maior poder aquele que consegue convencer a maioria a fazer aquilo que o mesmo deseje, e ainda faz com que a maioria acredite que aquilo foi feito, foi ela quem almejou, ou seja o político tem um grande poder de subordinação.

Devido a isso podemos concluir que querendo ou não, gostando ou não, estamos inseridos de forma direta ou não na política, desde o nosso nascimento ate a morte.

As políticas publicas atuais focam seus investimentos em algo que futuramente poderá gerar algum lucro, ou naquilo que interferirá na sua próxima candidatura. Ainda fazem grandes investimentos em copas, olimpíadas, mais não preocupa tanto com as conseqüências delas antes durante e principalmente após o seu termino.

As responsabilidades da Secretaria Municipal de Turismo são as seguintes: fomentação do turismo, buscando novos destinos e investindo na melhoria dos destinos indutores, sinalização turística, criação de linhas de créditos que motivem as viagens nestes roteiros locais e linhas de créditos para facilitar a implantação de novos empreendimentos turísticos, etc.

O turismo e a política relacionam-se de forma direta pois com uma política publica de turismo juntamente com a iniciativa privada gera divisas para ambos, nenhum caminha sozinho se, um não está trabalhando de forma correta de acordo coma sua necessidade , causará impactos ao outro, ou seja se o dólar aumenta muito, diminui o número de viagens, e mesmo que o dólar esteja com um preço bom porém os destinos não possua infra-estrutura suficiente para receber turista causará uma diminuição na economia do município.

Camila Rosa de Melo

Anônimo disse...

Políticas Públicas são um conjunto de ações e decisões do governo, voltadas para a solução de “ou não”problemas da sociedade. As sociedades contemporâneas se caracterizam por sua diver¬sidade, tanto em termos de idade, religião, etnia, língua, renda, profissão, como de idéias, valores, interesses e aspirações.
No entanto, os recursos para atender a todas as demandas da sociedade e seus diversos grupos são limitados ou escas¬sos..
E esta disputa está relacionada com questões de liberdade e igualdade, ao direito à satisfação das necessidades básicas, como emprego, educação, saúde, habitação, acesso à terra, meio ambiente, transporte, lazer, etc.
Porém a Secretaria Municipal de Turismo muitas das vezes não esta ativa nas atividades turísticas das cidades. E fica a cargo do o Convention Bureaux local desenvolver a atividade. A relação entre política e Turismo deve ser a mais pacifica possível, pois um da forças para o outro, como o cuidado com a imagem da cidade ou atrativo turístico, museus, teatros, ruas, praças, UC’s, saúde e com a segurança publica.

Lucas Neves
6°Periodo

Diênifer disse...

Acredito que ninguém deve se alienar à política, mesmo as pessoas que não gostam, devem tentar compreender pelo menos um pouco, pois para criticar e exigir é necessário entender todo o contexto.
Entendo que a secretaria de turismo deve planejar e executar ações relacionadas ao turismo divulgando o município, mas é claro que no papel as funções são muitas, e na realidade não é tudo isso que se vê.
Provavelmente por falta de instrução dos responsáveis e a falta de conhecimento da população, que não sabe a função da secretaria, por isso não cobra ações. É fácil notar isso, em muitos municípios a secretaria não é apenas de turismo e sim de esporte, lazer e turismo, assim não se consegue focar exatamente o turismo.
Então voltamos ao assunto política... para cobrarmos melhorias precisamos conhecer a política e assim ter argumentos plausíveis.

Unknown disse...

Sinceramente sou uma das "burras" como foi denominado no texto, que não entende sobre política, sendo assim, não posso informar sobre as obras que são feitas ou não na política Pública.

Acredito que as Políticas Públicas deveriam ser voltadas também ao Turismo local.

O professor x comentou em sala de aula sobre um trevo que não foi bem adaptado a um hotel da cidade e que foi criticado pela diretoria do mesmo, acredito que a prefeitura possui sim uma responsabilidade para com os empreendimentos turisticos da cidade, afinal, possuem verbas suficientes para que isso torne-se possível.

Aguinaldo disse...

intaum, nos vivemos numa cidade onde o prefeito constroi um centro de informações turistico do outro lado da cidade, longe de aeroporto e rodoviária, onde o logista acha mais importante o motorista do onibus do que o proprio turismologo que fez o roteiro. Intaum n da pra discutir sobre turismo na nossa cidade ainda temos muito a crescer, graças a Deus e nos temos que fazer parte deste crescimento. Ja o poder publico so vai a região turistica fazer alguma coisa quando um poder privado ja o fez ai ele prega uma placa dizendo que a investimento e coloca no bolso dos prefeitos pra eles ficarem de boca calada.
O pior de tudo e que fomo nos que votamos neles.
aguinaldo