16 de set. de 2009

O Turismo no Brasil e sua representatividade

Há muitos anos sempre discutimos e até lutamos para que nossa profissão fosse regulamentada, mesmo que, ao certo, não sabemos dos reais e palpáveis benefícios que esta ação nos proveria.
No entanto, em janeiro de 2009, o Ministério do Trabalho concedeu à Confederação Nacional do Turismo - CNTur a Carta Sindical, ou seja, o órgão será o representante sindical dos trabalhadores do turismo e hospitalidade. Tal Carta Sindical, foi reconhecida pelo nobre professor Dr. Mário Beni como uma “carta de alforria”, após anos
sendo inquilinos de uma incoerente e inchada Confederação Nacional do Comércio - CNC.



A Carta Sindical, permite ao CNTur planejar a força de trabalho do Turismo no Brasil, caracterizando-a como uma Representação Sindical de 3º grau, ou seja, formada por várias Federações Sindicais que estas, por sua vez, formadas por vários Sindicatos de Trabalhadores, fazendo-se valer de órgão de representatividade nacional (2 milhões de empresas e ais de 10 milhões de empregados).

Dentre os planos da CNTur estão a:

PLATAFORMA NACIONAL – Ações de formatação de políticas públicas voltadas ao Turismo.

TURISMO INTERNO MAIS BARATO – Ações para redução dos impostos para incentivo à queda do preço e aquecimento das viagens internas.

COPA DE 2014 – Qualificação das cidades sede e sub-sedes.

SISTEMA “S” DO TURISMO – Criação do SESTur – Serviço social do Turismo, para a socialização do capital através de ações de assistência social, pedagógica e serviços comunitários e SENATur – Serviço Nacional de Aprendizagem no Turismo – qualificação de mão-de-obra e formação de gestores.

REDE BRASIL DE QUALIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO TURISMO – Qualificação profissional através do convênio com mais de 100 instituições de ensino superior em turismo em todo país; promoção de atividades de lazer e socialização aos trabalhadores do Turismo em mais de mil clubes sociais e esportivos em todo país.

Para o CNTur foi somente a primeira “batalha contra a CNC”. A próxima, que já conta com atrasos nos resultados s muita polêmica, é a criação do Sistema “S” do Turismo. A CNC é categoricamente contra a criação deste e justifica na interpolação dos trabalhos do SENAC e SESC. Porém, para o prof. Mário Beni ambos não fazem mais o seu papel como deveriam, apesar de reconhecer o grande trabalho ao país em décadas de projetos. Contudo, é inaceitável que juntas, as instituições têm 17 mil leitos hoteleiros em todo país e 21 faculdades de ensino superior, técnico e pós-graduação na área do Turismo com mensalidades altas, descaracterizando o real objetivo de inclusão social e de qualificação, além de proporcionar uma covarde concorrência com a inicciativa privada no setor hoteleiro em diversas localidades do país.

Ainda segundo prof. Mario Beni, “o Sistema “S” do Turismo não cria nenhuma despesa nova à iniciativa privada ou ao Governo, somente remanejará a contribuição compulsória dos 2,5% devidos sobre a folha de pagamento das empresas ligadas ao setor, recolhida atualmente para o comércio”, o que acende ainda mais a disputa pela não criação deste por parte do CNC, pois, implicaria em perde de recursos federais ao SENAC e SESC.



Vamos fazer então, uma reflexão sobre a representatividade do turismo e do turismólogo, que acaba de mais uma vez de colocar a proposta de regulamentação da profissão na mesa de mais um presidente (FHCe o próprio Lula no primeiro mandato). A forma de representação do turismo em geral (turismólogo inclusive) está sendo construída de forma correta? É relevante a representatividade? Ou apenas político? Quais são os resultados possíveis no formato atual e quais teriam que ser o resultados dessa representatividade?

25 comentários:

Unknown disse...

Acho complicado levantar uma bandeira sobre algo que não está muito bem definido, então, regulamentar o Turismo pode significar "engessar" uma atividade que tem um campo tão vasto e tão livre de expressão.

Mas, por outro lado, não regularizar, nos coloca à mercê da estrutura de outros setores regularizados, como a vinculação à Confederação Nacional do Comércio, que toma emprestado da atividade turística 2 milhões de empresas e mais de 10 milhões de empregados (que com a CNTur teria por direito e garantiria grande representatividade nacional). Além da perda das verbas provindas da contribuições do Sistema S (garantido pela Constituição Federal Brasileira) que hoje vão para entidades como SENAC e SESC e iriam para o SENATur.

A forma de representação do turismo em geral (turismólogo inclusive) está sendo construída de forma correta? – Sim, claro.

É relevante a representatividade? – Lógico!

Ou apenas político? – Também é lógico!

Quais são os resultados possíveis no formato atual e quais teriam que ser o resultados dessa representatividade? – Difícil essa, ein? Ajuda dos universitários, por favor... Então, minha resposta para é essa é minha própria concepção e conceito de Turismo (o próprio artigo 1º do Código Mundial de Ética para o Turismo, com algumas adaptações e resumido).

Os resultados devem ser: valores éticos comuns da humanidade, em um espírito de tolerância e respeito à diversidade, em harmonia com as peculiaridades e tradições das regiões e países... leis, costumes, educação de todos, formação, compromisso de autoridades públicas... violências condenadas e reprimidas com severidade...

Porém, isso é uma utopia... mas utopia não é fantasia, é apenas uma realidade desejada que se encontra ainda distante de se alcançar...

Em um mundo onde representatividade acarreta em poder político e poder político acarreta em manipulação de interesses setorizados, realmente é difícil tomar uma posição... mas ações éticas tomadas reincidentemente acabam por nos condicionar à mudança dessa cultura exploratória e nos levar à utopia de valores éticos comuns da humanidade, em espírito de tolerância e respeito à diversidade, em harmonia com as peculiaridades e tradições... e resumindo mais ainda, fazer aos outros o que desejaríamos que fosse feito a nós mesmos. E não acho que tenha muito mais a falar sobre o assunto agora.

Deixo uma frase interessantíssima que achei:

"Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam."

Platão

Sheron disse...

A forma de representação do turismo em geral (turismólogo inclusive) está sendo construída de forma correta? É relevante a representatividade? Ou apenas político? Quais são os resultados possíveis no formato atual e quais teriam que ser os resultados dessa representatividade?

O turismo é um fenômeno complexo, diversificado e abrangente, que vem crescendo em todo o mundo, invadindo territórios e despertando a atenção de uma grande variedade de pessoas, profissionais e estudiosos. Devido a sua abrangência, o turismo pode ser estudado através de inúmeras áreas de conhecimento que podem enfocar diversos temas, podendo-se inferir, entre outras coisas, que as influencias e impactos provocados pelo turismo, moldados por alguns fatores: a cultura do lugar, a identidade cultural e territorial, o modo de inserção da atividade turística e o planejamento turístico desenvolvido ou a falta dele.

Segundo dados da Agência Senado, além da realização da Copa do Mundo de 2014, os senadores e especialistas da área consideraram que apenas uma plataforma exclusivamente dedicada ao turismo é capaz de alavancar o setor no País. A criação do sistema "S" do turismo seria um dos caminhos para a criação dessa plataforma.

Outros senadores apoiaram a formação do Sistema "S" para o turismo, lembrando o fato de que o segmento é atualmente uma das maiores indústrias mundiais. A opinião no senado é de que o projeto demonstra que os empresários do turismo não estão esperando as ações do governo para o setor. E que ainda o turismo em nosso País é atrasado porque nunca foi tratado como prioritário. O Brasil tem potencial turístico, mas nunca saiu desse potencial.

O Brasil não consegue fazer, nesse campo, ações que já são empreendidas por outros países em desenvolvimento, como é o caso do México, da República Dominicana e da Argentina. "Lamentavelmente nosso País ainda está muito aquém do que pode explorar e nenhum dos governos anteriores teve visão distinta disso". O senador também ressaltou que o turismo, ao contrário do que muitos acreditam, é uma atividade que preserva o meio ambiente.

Roberto Cavalcanti, por sua vez, comparou o turismo no Brasil a uma corrida de obstáculos, informando as diversas dificuldades que os empreendedores têm de enfrentar para atuar ou para abrir um novo negócio na área. Ele citou especificamente como empecilhos as necessidades de obtenção de licenças ambientais e o monopólio das licenças das companhias aéreas.

A realidade do turismo é “explorada” para obtenção de lucros e relação econômica - capital. Em geral é assim que está sendo “construída” a representação no turismo, num ocultamento da realidade social para legitimar as condições de exploração econômica e de dominação política, fazendo com que pareçam justas e verdadeiras, quando não o são.

Li Martins disse...

O profissional do turismo deve ser respeitado assim como qualquer profissional de uma área distinta.
O turismólogo deveria ser somente aquela pessoa que se formou em turismo. Aquela que trabalha há 5 anos ou mais no setor entende muito deste mercado, claro, mas não fez um curso superior específico e por isso não pode possuir o mesmo conhecimento de um turismólogo formado. É a mesma coisa de admitirmos uma pessoa para cumprir o papel de advogado para uma empresa, sendo que ele não tem graduação, mas simplesmente experiência.

Seguindo este ponto de vista, seria muito mais indicável uma empresa contratar um profissional diplomado em turismo do que um outro diplomado em outro curso para desenvolver atividades deste setor. Acontece muito, por exemplo, de um gerente ou coordenador de hotel ser formado em administração e nunca ter estudado turismo e hotelaria.

Mesmo se for aprovada a regulamentação incluindo as pessoas que trabalham na área mas não possuem diploma, penso que estamos caminhando para um horizonte mais promissor e finalmente estamos ocupando o espaço no mercado que merecemos, já que os empresários e políticos finalmente perceberam a importância que o turismo tem para trazer desenvolvimento, circular capital, gerar empregos e trazer mais alegria e hospitalidade (com profissionalismo) para o nosso país.


Aline Martins (Uberlândia)

Unknown disse...

A representatividade do Turismo e do turismólogo é de suma importância para a profissão, pois além de trazer estabilidade para os profissionais da área, facilitará o contato do turismólogo com o governo através da CNTur, possibilitando assim que o setor tenha suas necessidades, inovações, e novos planejamentos realizados com maior acessibilidade.

Anônimo disse...

Acredito que nossa profissão têm total liberdade de ser exercida dignamente, pois é uma profissão como outra qualquer é, mas claro que temos uma grande bagagem de conhecimento. A Karina disse é muito cedo para levantar uma bandeira que não está muito bem definida, só que uma coisa posso afirmar que nossa representação(turismólogos) está sendo feita de uma maneira correta.

Como já discutimos várias vezes em sala de aula, o turismólogo tem que ter seu valor, pois alguém monta um empreendimento turístico que nem é da área é muito bem visto no mercado e sempre nunca precisou de um profissional da área de turismo pra assinar qualquer documento que seja e muito menos para ter um selo dizendo que foi o local foi aprovado por um de nós, esperamos sinceramente, muito mais conhecidos e muito mais respeitados. Infelizmente precisamos do homem que está planalto, mas acredito que ele nos deu uma boa ajuda.

Larissa Tomaz

Karen M. Abatti disse...

Para mim, é fora de lógica se ter cursos superiores de uma profissão na qual qualquer pessoa, sem especialização nenhuma, pode assumir cargos sem problemas.É de extrema importância que a profissão de turismólogo seja regularizada, não só para nós, mas para que a nossa área cresça de forma responsável e sustentável. Na minha opinião, pessoas sem formação não conseguem enxergar o turismo de forma complexa, assim como nós turismólogos o vemos.
Sem contar que com a regulamentação, a verba destinada ao turismo ficará no turismo, e é justamente por isso que a CNC é contra tudo isso, fato.
Apenas espero que não aconteça conosco o que aconteceu com os jornalistas, que foi uma grande sacanagem, com o perdão da palavra.
A representatividade disso tudo é enorme tanto para os profissionais quanto para a área, acredito que com isso o turismo iniciará uma nova fase em nosso país e nós vamos ter o devido reconhecimento da nossa profissão.

Unknown disse...

Sim, esta sendo construída de uma forma correta em prol da categoria dos turismólogos.
É extremamente relevante a representatividade, visto que por mais rudimentar que seja uma sociedade ela precisa da organização, para fazer o planejamento e a execução das suas atividades de uma forma correta, porém a profissão de turismólogo precisa da representatividade organizacional para com os seus profissional habilitados, para evitar da infiltração, das pessoas que não apresentam o conhecimento adequado da profissão. Não há que falar em discurso político, vez que a representatividade não se implica discurso político ou puro retórica, visto que é necessária a organização da categoria.
Os resultados do formato atual são extremamente louváveis e aplausíveis, porque o profissional de turismo tem o seu reconhecimento a nível interno e externo por ser reconhecido. Ao resultado dessa representatividade no que concerne, essa categoria pode representar o profissional habilitado na área judicialmente quando os direitos deste profissional não estão sendo observados de uma forma espontânea a categoria pleiteara o poder judicial através da categoria sindical desses profissionais.

Anônimo disse...

O fenômeno turístico vem tomando espaço no cenário global e suas adequações vêm sendo feitas assim que são percebidas pelos seus agentes. Existem muitas discussões a respeito de seus conceitos, visões mercadológicas, paradigmas, etc. e a própria consolidação do estudo como uma ciência é um exemplo clássico que vem se arrastando há décadas.

É claro que discussões sobre sua representatividade no Brasil viriam à tona mais cedo ou mais tarde devido seu caráter embrionário no país, mas isso é apenas uma questão de tempo para adequação as particularidades envolvidas. A forma como essa representação vem sendo construída está correta, principalmente pelo fato de não haver exemplos parecidos a titulo de comparação, assim a única forma conhecida está sendo feita para melhor atender a todos.

Essa representatividade é extremante importante, pois concentra os interesses de um setor com tantas especificidades em um órgão capaz de entender o contexto ao qual está inserido, e sendo assim, seu caráter político é apenas uma conseqüência, pois tudo na vida envolve política. O simples fato de opinar sobre uma determinada ou não coisa já é política.

Prever os resultados possíveis desse formato atual é delicado, como já foi citado anteriormente, não existe parâmetro para comparação, e tudo se baseia no “acho que assim é melhor” e “acho que vai dar certo”, e desta forma deixa todos de mãos atadas. Levando em consideração princípios como os dos códigos de éticas regentes da classe, e as intermináveis ponderações referentes ao nosso país, é um risco que se tem a correr e sô existe uma forma a meu ver de saber se vai dar certo: FAZENDO!

Bruno Araújo

Terezinha disse...

Terezinha Melo Batista
A representatividade do turismo e do turismológo é muito importante para a sua carreira profissional, pois como qualquer profissional,terá segurança e estabilidade.
Haverá respeito a sua profissão, terá reconhecimento no ramo do turismo, se sentirá digno da profissão que escolheu.

Anônimo disse...

Acredito que todo este processo de regulamentação da profissão irá trazer enormes benefícios para os turismólogo, pois através disto a profissão será antes de tudo reconhecida, pois não adianta nada assinar um papel, mas não a reconhecer realmente.

A forma de representação do turismo em geral (turismólogo inclusive) está sendo construída de forma correta? Acredito que sim, pois esta sendo construída durante anos.

A partir de agora com esta representatividade se inicia um processo onde os profissionais terão mais valor, pois antes qualquer pessoa de qualquer profissão poderia trabalhar no setor sem nenhum estudo do mesmo, e com esta regulamentação terá mais segurança e estabilidade para os profissionais.

Agora é necessário que continuemos buscando melhorias para o setor e para os turismólogos.

Camila Rosa de Melo

Unknown disse...

O turismo é um fenômeno evolutivo com muitas complexidades em que cada um tem um ponto de vista sobre o assunto. Toda essa questão de legislação envolvendo o turismo não é diferente, e podemos dizer que estamos em um estágio muito novo. A regulamentação e a representatividade da profissão, sem dúvida é de muita importância para nós turismólogos, deixando a atividade mais organizada e qualificada. Porém algumas “peças de apoio” estão faltando no sistema turístico, em que aos poucos, essa evolução melhorará o sistema.
E nesse contexto a forma de representação está acontecendo de forma correta, buscando seu espaço gradualmente.

Unknown disse...

Sabemos que o BRASIL apesar de um vastíssimo campo turístico, não desenvolveu, nem desenvolve ainda nenhuma política centralizada e efetiva nessa área.
É realmente frustrante para os profissionais da área, conhecedores dessa ciência magnífica que atrai,juntas pessoas,elabora realiza eventos, geradora de renda,e outras atividades interessantes que englobam essa atividade ficar aquém do sonhado,desejado, e estimado para esse setor encantador...
Sabemos que o BRASIL tem grande potencial para desenvolver as enumeras segmentações turísticas,que trariam inúmeros retornos ao país.
Mas infelizmente é uma área ainda,infelizmente, traz divisas.
Envolve,dissemina conhecimentos, e mais que isso socializa indivíduos.
Portanto os resultados são insignificantes, diante da expectativa dos estudantes dessa área,e escolherem essa formação por amor, por visão...
Vamos esperar por um futuro melhor,onde governe antes e,governados,como profissionais da área possam fazer do TURISMO um apogeu para alavancar a economia, e difundir as belezas que só nós temos.As belezas do Brasil, e assim tornar essa terra mais justa,mais humanizada, mais consciente com o seu potencial turístico.

RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ® disse...

Pelo que li:
“em janeiro de 2009, o Ministério do Trabalho concedeu à Confederação Nacional do Turismo - CNTur a Carta Sindical, ou seja, o órgão será o representante sindical dos trabalhadores do turismo e hospitalidade.”

Os trabalhadores do turismo e hospitalidade terão um representante sindical que defenderá seus interesses. Isso é bom para os que trabalham no turismo e na hospitalidade com certeza. Mas não vejo grandes mudanças para nos futuros bacharéis de Turismo nesse quesito. “Os trabalhadores" quer dizer quem trabalha; não quem se prepara quem estuda, ou seja, continuamos na mesma, qualquer pessoa com um mínimo de instrução que receba um treinamento adequado continuara trabalhando na área.
No meu ver como já foi citado anteriormente o turismo é muito abrangente e o turismólogo pode atuar em varias áreas, mas ao mesmo tempo é muito abstrato, pois pode trabalhar em varias áreas sim; só que as pessoas que não são formada também podem trabalhar nas mesmas áreas que o Bacharel de Turismo. Seria o caso de cada Hotel, agencia de viagem, complexo turístico, parque, circuito.... ter ao menos um turismólogo para ser responsável e coordenar os demais que trabalham nos ramos do turismo sem a devida formação.

E o que seria SENATur – Serviço Nacional de Aprendizagem no Turismo – ????
Qualificação de mão-de-obra e formação de gestores.
Seria um curso de quantos meses?
6 meses 1 ano ou quem sabe até menos.

Vejo o curso de Bacharel de turismo como um curso de terceiro grau que como os demais abri muitas portas. Mas no caso especifico de turismo teriam que ser obrigatório o profissional e bacharel de turismo em alguns setores inclusive públicos. Acho a maior contradição do mundo uma prefeitura tem a secretaria de turismo e quem trabalha nela???
Um administrador, um contador quem sabe um biólogo!!!
RODRIGO CAMPOS DE CARVALHO ®

Jenifer disse...

Acredito que a representatividade do turismo e do turismólogo é sim muito importante para quem se forma na área, trará estabilidade e também uma grande melhoria no turismo em nosso país, pois quem tem formação acadêmica tem uma visão mais ampla de turismo e não apenas uma visão mercadológica. Haverá mais respeito com quem trabalha na área e o profissional será mais valorizado. Afinal, quantas pessoas não se formam na área e tem que se contentar com um balcão, não tenho nada contra, mas o curso nos oferece subsídios para irmos muito além.

Anônimo disse...

A regulamentacao do profissional do turismo??...nao compreendi direito, acho que a lei ira beneficiar que esta atuando na area entao, a lei deve favorecer os bachareis que sao, profissionais preparados para atuar na area, para os bachareis a lei nao ajuda em nada, pois continuaremos sem campo de trabalho...devido a falta de investimentos no turismo, que é um negocio economicamente muito viavel...

Luiz Marcelo Transferetti

Anônimo disse...

O turismo é uma atividade que durante muitos anos foi realizada de forma aleatória em nosso país, desqualificando o profissional, sendo essa desvalorização conduzida por governos e empresarios que manejavam diversos projetos de regulamentação,não gerando respostas e criando assim um contexto de desproteção legal.

A representatividade do turismo e do turismólogo é uma iniciativa de suma importancia por criar uma iddentidade profissional, mas é importante lembrar que uma lei que regulamenta a profissão não é o fator principal para o exercicio consciente. È necessário ser verdadeiramente capacitado, exercendo a ética e uma prática constante de reciclagem que possibilite um amadurecimento de atuação de forma a contribuir com uma ação qualitativa e quantitativa.
ANDREA SOUTO

Anônimo disse...

O turismo sem dúvida é uma das profissões mais promissoras no cenário econômico nacional, e vendo desta forma eu vejo que o Turismo esta sendo representado de forma vagarosa.
É relevante sua representatividade, porém, surge a questão de que não só a representatividade mereça à atenção, mas em conjunto com esta ação a regulamentação da profissão deve ocorrer.
A questão política abordada sim é de se preocupar, pois defenderá interesses pessoais de políticos e de seus protegidos (as verbas concedidas). A cada mandato uma nova esperança, “será que desta vez vai acontecer a tão sonhada regulamentação...”, e por aí vamos anos após anos. Mas o numero de profissionais vem crescendo a cada dia, e isso nos dará força nesta luta.
Um fator importante no meu ponto de vista e que acredito que seja realmente por este caminho que devemos ir, é a Rede Brasil de Qualificação e Desenvolvimento Social do Turismo.
Exemplo do primeiro passo a ser dado encontrei uma reportagem que aborda tal iniciativa:

Porto Alegre inicia regulamentação do turismo náutico
Transporte Marítimo
Qua, 10 de Junho de 2009

O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça assinou nesta quarta-feira, projeto de lei do Executivo que propõe a criação do Turismo Aquaviário em Porto Alegre, regulamentando a atividade dos proprietários de barcos que fazem passeios turísticos no Lago Guaíba. O projeto será entregue à Câmara Municipal na próxima segunda-feira, às 11h, durante audiência entre o secretário municipal do Turismo, Luis Fernando Moraes, e o presidente do Legislativo, vereador Sebastião Melo.

A medida tem como objetivo a padronização da atividade e garantir maior segurança às embarcações e aos usuários. Os passeios de barco são realizados há mais de três décadas, sendo intensificados nos últimos 15 anos com a operação de novas embarcações, concentradas especialmente na área da Usina do Gasômetro. Embora os passeios de barco sejam uma tradição na capital gaúcha, ainda não havia uma legislação específica para a atividade. “Agora podemos avançar firmemente e fazer com que o turismo náutico seja mais desenvolvido e bem aproveitado na cidade. A regulamentação resultará em um trabalho complexo, detalhado, ouvindo o setor náutico e turístico da cidade e considerando as proposições da Câmara Municipal. A partir daí, será possível ordenar e colocar em prática ações públicas e firmar parcerias para incentivar os investimentos”, defendeu o prefeito.
http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/transportemaritimo/25037-portoalegre-turismonautico.html

Lucas Neves
6°Periodo

Poliane Kelly disse...

A profissão de Turismologo é importante pra ajudar a gerar riquezas, sem descuidar da preservação das cidades relacionadas com sua atividade, ou com o bem-estar das comunidades envolvidas, pra realizar nosso potencial, é necessário pensar na infra-estrutura, identificar os pontos fortes de cada região, formar mão-de-obra capaz de dar assistência ao turista, existe muitas pessoas que nem são formadas e montam seus empreendimentos em locais onde degradam o meio ambiente e acaba muitas vezes, com a cultura do local.
Com a regulamentação da profissão o Turismologo terá mais reconhecimento e respeito, pois assim ele será mais valorizado diante do mercado de trabalho.

Unknown disse...

Até que enfim alguém se lembrou da profissão de um turimólogo que ha muito se esperava.O Brasil possui um potencial para as segmentaçõesw turísticas e a nossa política interna não havia despertado para tal.Imagine que quando o nosso atual presidente da República em seu primeiro mandato colocou no Ministério do Turismo ao invés de um profissional da área,colocou uma sexológa. Achei realmente um descaso para com o pessoal que estuda,pesquisa, busca suas especializações, faz tudo conforme manda o figurino e qualquer pessoa servia para representar o turismólogo. Hoje acredito que com passos lentos as políticas estão sendo voltadas para este setor. A regulamentação da profissão é muito para nós profissionais do ramo.Teremos mais estabilidades emasior segurança, que era o que nossa profissão estava presisando e também mais respeito.Acho que agora as empresas estão percebendo que realmente cada um deve trabalhar em seu espaço, com formação para tal, pois muitas das vezes qualquer um poderia assumir o cargo de um turismólogo. Agora os empresários e os políticos estão em alerta para esta situação na exigencia de um profissional especializado do ramo. A representação9 do turismo está sendo construída corretamente. A representatividade é bem lógica e não é apenas situação política.

Diênifer disse...

Fico chateada em saber que as vagas em hotéis, agências...etc. são ocupadas por pessoas que não possuem nenhum curso de capacitação.
E vejo agora que com a regulamentação da profissão, os turismólogos serão reconhecidos, afinal são muitos anos estudando e se aprimorando.
agora é fazer a diferença e mostrar tudo o que aprendemos.

Unknown disse...

O reconhecimento da profissão em Turismo é de fundamental importância para o bacharel desta área. Porém, para que seja eficaz é necessário que este profissional saiba de seus direitos para que possa exigir com fundamentos que as leis sejam cumpridas, podendo assim, beneficiar-se com as “ legalias” do reconhecimento.

A regulamentação deveria gerar a valorização do profissional em Turismo com salários e cargos condizentes com sua capacidade, mas por enquanto não é isto que vem acontecendo, é necessário mais que uma regulamentação, os profissionais devem estar aptos a lutar por seus direitos. De nada vale uma lei se não há fiscalização.

Anônimo disse...

Concordo com o que o Palblo comentou , pois é importante a regulamentação e a representativiade do setor, só que pouco era mudar na nossa area . é necessário investimentos, e qualificação dos profissionais, o turismo vem crescendo a cada geração , e se aproveitarmo esses próximós anos (copa e evventos), nós regulamentados, temos chance de nos darmos bem, e mostrar aos outros o que o profissional do turismo é capaz..

Gabriel Rodrigues RA:5036582

Linna disse...

Acho que o turismo deve ser regulamentado como qualqer outra profissão.
Em primeiro lugar, entender que o sistema capitalista se alimenta em decorrência do processo de movimentação das classes sociais, requerendo que a força de trabalho a qual nos referimos, bacharéis de turismo ( turismólogo ) possam ter poder de barganha no jogo político e que estejam integrados em volta de seu sindicato. Portanto urge a necessidade da regulamentação da profissão.

Em segundo lugar, entender que o processo político não esta descolado do mundo da educação na luta para a formação de um indivíduo crítico, defensor de seus direitos e consciente de sua existência social. O que nos obriga entender a educação como um processo que só é completo quando atua e participa com ações extra-classe, combinando o cotidiano à sua formação integral.

Em terceiro lugar, temos o direito de lutar pela organização política de nossa categoria e para isso a etapa inicial é exigir com todas nossas forças a regulamentação profissional. Fomos vítimas de categorias profissionais que nos quiseram paternalizar em razão do imposto sindical.

Em quarto lugar, entendemos que só por meio de uma organização política sindical forte poderemos ser respeitados e ouvidos perante o trade turístico, deixemos de lado as visões ingênuas de roupagem liberal, que o sistema acaba alimentando.

Em quinto lugar, devemos fazer uma corrente com nossos pares para que em todos os eventos de turismo que ocorrerem em nossas faculdades ou universidades o assunto regulamentação será abordado, convidando pessoas para um debate sobre esse assunto.

Em sexto lugar, exigir que o Ministro do Turismo e principalmente o presidente da Embratur se posicionem publicamente com referência a regulamentação da profissão.

Em sétimo lugar, pressionar para que o CBTUR faça lobby para que o assunto regulamentação da profissão seja um dos temas desse encontro, pois projetos no senado existem, o que necessitamos é vontade política do trade e dos órgãos públicos federais.

Em oitavo lugar, pressionar para que a Embratur se manifeste sobre nossa regulamentação, anos atrás, a mesma se posicionou contra. Esse parecer existe e deve ser colocado ao conhecimento público.

Em nono lugar, utilizar o site "estudosturisticos" para escrevermos sobre esse assunto como brilhantemente fez Valéria Mônaco com seu artigo "Por que a regulamentação de bacharel de turismo não sai..." . Ou como sempre o faz em seus preciosos escritos, o também amigo de site Marcelo Veloso.

Em decimo lugar, integrar as ABBTUR'S na luta pela regulamentação, formando grupos para pensar formas de pressionar os políticos de suas regiões ( Os Conselhos Municipais de Turismo, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e governadores ) para que assumam como meta de seus compromissos com o povo a defesa de nossa regulamentação profissional.

E, finalmente esclarecer aos turismólogos que esse governo tem uma história e tradição que se formou no campo da organização sindical devendo portanto, a nós bacharéis de turismo um apoio definitivo para que consigamos nossa tão sofrida regulamentação profissional.

Ana Laura disse...

Sou a favor da regulamentação da profissão pois acha que isso vai valoriza o profissonal e criar novas areas e novos empregos no turismo.. Só não sou a favor de quem estiver os 5 anso trabalhando na area ser regularizado, tinha que haver nem q fosse um curso profissionalizante de no mínimo 1 ano para essas pessoas virarem realmente profissonais reconhecidos

Ana Laura

Aguinaldo disse...

é uma grande vitoria para nos turismologos, pois podemos assim sentir a segurança e a estabilidade que o conhecimento constitucional pode nos trazer, sendo assim podemos agora cobrar melhoria no setor. Mostar tambem a importancia do nosso serviço e de nosso conhecimento, se compararmos a uma farmacia aonde n funciona sem um farmaceutico, assim deve ser os estabelecimento turisticos n acontecer sem um turismologo por tras e organizando. Temos que dar um basta nos grandes projetos e grandes empresas que contratam um administrador mas n um turismologo.
aguinaldo