Após longa e polêmica negociação, o Ministério do Turismo, como cosnta na matéria de Johanna Nublat na Folha de São Paulo do dia 17/09/10, divulga alguns padrões da nova classificação hoteleira:
TURISMO - Ministério do Turismo muda ranking por estrelas em hotéis /
Classificação considera oferta de serviços, sem medir qualidade.
Para um hotel ganhar o carimbo de cinco estrelas, ele vai precisar ter colchões maiores que o normal (queen ou king), piscina e sauna, quartos com banheira disponíveis e, no mínimo, oito "amenidades" - itens como xampu e touca de banho.
Esses são alguns dos requisitos previstos na nova classificação de hotéis, feita pelo Ministério do Turismo e pelo Inmetro e que estará disponível até dezembro. Depois desse prazo, apenas os hotéis que quiserem se submeter à inspeção poderão usar o título de cinco estrelas.
O ranking por estrelas estava em desuso no país. Em fevereiro, quando o antigo sistema de classificação foi suspenso, o Brasil tinha apenas 12 hotéis oficialmente estrelados. Os registros venceram, e o total caiu para quatro hotéis.
Número de estrelas
O número de requisitos necessários para se alcançar determinada classificação depende, por exemplo, do tipo de hospedagem (hotel, pousada, flat) e da quantidade de elementos obrigatórios e eletivos.
A classificação leva em conta se há ou não os itens e não mede a qualidade do serviço prestado -o que deverá ser feito por meio de um selo a ser lançado no ano que vem. As novas regras miram a Copa do Mundo e a Olimpíada no Rio de Janeiro.
"Fugindo das grandes redes, mais conhecidas, qual é o padrão que determinado hotel diz ter? Ninguém sabe", diz Ricardo Moesch, diretor do departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do ministério.
Ricado Moesch do MTur - coordenador da nova classificaçãoOs passos para receber a nova classificação são:
Primeiro: os meios de hospedagem preenchem uma auto-declaração de tipo de empreendimento;
Segundo: O Inmetro fará uma inspeção e, em seguida, o registro do empreendimento – o registro será válido por três anos;
Terceiro: em inspeções anuais agendadas pelo Inmetro certificarão a manutenção dos equipamentos. Em empreendimentos de quatro e cinco estrelas também receberão uma outra inspeção, de cliente oculto, a cada três anos.
O site especializado em hotelaria Hotelier News (http://www.hoteliernews.com.br/hoteliernews/hn.site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=56558&Midia=1) divulgou a opinião de alguns profissionais:
Para Bruno Omori, diretor executivo da ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - sucursal SP) as mudanças vêm para melhorar, já que com o antigo padrão, simplesmente nenhum hotel de São Paulo tinha classificação.
José Eduardo Barbosa, presidente a BRAZTOA (Associação Brasileira de Operadoras de Viagem) diz que a nova classificação é uma conquista para o consumidor, que agora terá mais claramente um padrão e consequentemente, uma comparação.
Gustavo Syllos, diretor de Marketing e Vendas da Slaviero Hotéis, acredita que a antiga classificação confundia e que apesar de concordar com o novo padrão, sugere que hotéis de negócios sejam classificados de forma diferente que hotéis de lazer.
E você? Qual asua opiniçao acerca da nova classificação e os pontos levantados pelos profissionais: negócios e lazer devem ter classificação diferentes? A antiga classificação de turística, luxo, econômica e etc. não funcionou no Brasil por quais motivos? O que pensa sobre a auto-declaração de empreendimentos em resort, apart/flat, pousada, cama&café, etc?
10 comentários:
Em ambos os casos não deveriam ser descartados a classificação medida também pelo atendimento. A grosso modo, um hotel com condições de se equipar da melhor forma possível pode inserir treinamentos e exigências de atendimento a serem seguidas, mas como garantir? O hotel para ser estrelado deveria ser avalidado tanto na sua infra estrutura, condições e higiene, como também precisa haver uma atenção voltada ao atendimento. Talvez pelo fato da última classificação adotada no Brasil ser tão complexa, decidiu-se simplificar para melhor entendimento do turista. Quanto a auto-declaração não há problema, desde que os competentes a quantificar essas estrelas estejam dispostos a ter a mesma atenção e senso crítico com que age com os hotéis.
Acredito que a nova classificação seja a correta, os meios de hospedagem devem seguir padrões de comparação, só assim o turista sabe realmente o que escolher. Portanto acredito ser necessária a separação entre hotéis de negócios e hotéis de turismo, para fins comparativos. Por exemplo, um hotel de negócios 5 estrelas deverá ter uma sala para reunioes com x metros quadrados, internet wireless com conexão acima de x velocidade, etc. Enquanto isso um hotel de turismo 5 estrelas deverá ter o tamanho certo de colchões, piscina, etc. Acredito que seja importante a diferenciação de critério de análise, até porque isso não vai impedir ninguém de utilizar um hotel de negócios para turismo e vice-versa.
A antiga classificação não funcionou devido a imprecisão dos métodos de análise, devendo estes serem quantitativos e não qualitativos para não existir possíveis interpretações variantes.
O que pensa sobre a auto-declaração de empreendimentos em resort, apart/flat, pousada, cama&café, etc?
O empreendimento deve ser fiel a sua realidade, porém é dever do avaliador conferir isso e penalizar de alguma forma, se forem constatados, empreendimentos que, de má fé, se declararem erroneamente.
Acredito que essa nova classificação hoteleira é uma importante vitória para todos os clientes que utilizam os serviços de meios de hospedagens, seja eles brasileiros ou estrangeiros. Esse segmento está em expansão no Brasil, pois estamos para receber dois eventos de grande porte nos próximos anos, então essa classificação ajudará e contribuirá para melhorar a qualidade dos serviços e atendimentos dos diversos hotéis espalhados pelo país.
Realmente o antigo sistema de classificação hoteleira por estrela estava mais do ultrapassado, pois era um absurdo um empreendedor construir um hotel e se auto- intitular na estrela que ele achava que seu empreendimento se encaixava. Além disso, não eram realizados muitos controles nesses meios de hospedagens, ou seja, qual era a garantia de certificação que o cliente tinha a respeito da classificação do hotel.
Enfim, com certeza essa nova classificação irá atuar de forma eficiente, pois assim os hotéis terão que se enquadrar nas leis feitas pelo Ministério do Turismo, o que dará muito prestígio para os meios de hospedagens que cumpri-las corretamente. Portanto, os empreendimentos hoteleiros estarão cientes de que para estar bem conceituado no mercado, precisará se adequar as várias exigências da lei. Sendo assim, o resultado será meio de hospedagens de excelente qualidade e conseqüentemente clientes satisfeitos com a melhoria dos serviços prestados.
Ao meu ver, a nova classificação tende a colaborar ao atendimento do serviço ao consumidor, pois com as novas leis os hotéis deverão manter seu padrão de atendimento para atender às expectativas de seus clientes. Acredito que antes da nova classificação, muitos hotéis se “auto-classificavam” e o consumidor não conhecia quais regras de classificação foram utilizadas para intitular o numero de “estrelas” do hotel.
E também, as novas classificações deveriam incluir “estrelas” aqueles hotéis que respeitam o meio ambiente e incentivam a sustentabilidade, contribuindo para que seus funcionários regulem os gastos de energia e água, separem o lixo no sistema de coleta seletiva, entre outras coisas.
Certamente é o mais correto haver uma nova classificação de forma mais objetiva dos hotéis, descartando assim a antiga classificação que era complexa e que não se encaixa mais nas necessidades hoje existentes, por exemplo, hoje um hotel tem que ter toda uma estrutura para eventos, Internet wireless, um programa visando sustentabilidade, segurança e outros vários. Como temos vários meios de hospedagem, seria de grande importância ter requisitos específicos para cada tipo de hospedagem em si, como hotéis de negócios tem um objetivo diferente de um hotel de lazer, então seus requisitos serão visados de acordo com o seu público alvo. Com isso cria se um padrão, podendo assim melhor atender as necessidades dos nossos turistas.
A auto- declaração tem que ser de acordo com a sua realidade, conferido assim por um órgão responsável, e os que não tiverem conforme ser penalizados corretamente.
ALELUIA MINISTERIO DO TURISMO!!! ATÉ QUE ENFIM PERCEBERAM QUE TEMOS QUE MELHORAR NOSSOS EQUIPAMENTOS TURISTICOS PARA OS GRANDES EVENTO QUE IRAO ACONTECER EM NOSSO PAIS. A CLASSIFICAÇÃO DOS HOTEIS ERA TOTALMENTE ANTIQUADA. HOJE EM DIA TEMOS QUE EVOLUIR DE ACORDO COM O ANDAMENTO EM QUE A GLOBALIZAÇÃO GERAL CAMINHA. ERA FACIL PARA UM PROPRIETARIO DE UM ESTABELECIMENTO HOTELEIRO ACHAR QUE SEU HOTEL MERECIA SER 5 ESTRELAS, SENDO QUE FALTAVA MUITOS EQUIPAMENTOS PARA QUE ISSO ACONTECESSE.. AQUI EM NOSSA CIDADE TEM ALGUNS QUE AINDA ACHAM QUE SEUS ESTABELECIMENTOS MERECEM 3 ESTRELAS.... ENTÃO DE QUANTAS ESTRELLAS SERIAN LOSA MEJORES HOTELES DEL MUNDO? 10? CREO QUE SI ... NOSSA CIDADE MESMO É UM EXEMPLO DESSE PROBLEMA.... NÃO ESTOU CRITICANDO OS COLEGAS QUE SAO PROPRIETARIOS DE ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS, POREM O MINIMO QUE ELES PODEM FAZER É MELHORAR A QUALIDADE DE SERVIÇOS. PARA MIM, O IMPORTANTE É QUALIDADE DE SERVIÇO E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS E NAO QUANTIDADE.... APESAR QUE A QUANTIDADE AQUI EM NOSSA CIDADE ESTA NOS DEIXANDO A DESEJAR.
E DIGO ISSO PELAS CONVERSAR QUE ESTOU TENDO COM GRUPOS DE TURISTAS QUE ESTÃO EM NOSSA CIDADE POR CAUSA DO CONGRESSO MUNDIAL DA RAÇA BRAHMAN.
A meu ver esses serviços devem ser formal, bem supervisionados e impecável em atenção a as necessidades dos hóspedes.
Estava mais que na hora! Se essa forma de estrelinhas significa nível de classificação, quanto mais estrelinhas, melhor à sua qualidade de conforto, essas novas regras para avaliação caiu como uma luva para os consumidores,pois o que impressionara e a sua fragilidade na vistoria dessas regras;Quem ficara por conta de analisar essas novas regras?
Vejo que os hóspedes que não se sinta satisfeito com qualquer forma de deficiência, não deveria pagar pelo serviço, principalmente em caso de hotel de 5 estrelas e claro.
Será que os hotéis conseguira se enquadrar dentro da categoria de forma que impressiona com a sua qualidade e atenção ao detalhe de conforto e elegância principalmente para hotéis de 5 estrelas.
Ao meu ver esses serviços devem ser formal, bem supervisionados assim como a vigilância sanitária e responsável por bares restaurantes e similares que visam a saúde do produto ofertado por eles, nada mais e provável que seja fundamental tal estruturação no mercado hoteleiro.
Eu acredito que essa nova classificação é uma boa forma do cliente saber diferenciar os Hotéis. A questão de camas king, box, tamanho e nº de piscinas também significa qualidade. Os termos antigos (luxo, turistico e economico) confundia muito os passageiros, as pessoas achavam que esse "economico" era ruim, que não tinha qualidade de serviço e não era bem assim...
Acredito também necessário a separação entre Hotéis de lazer e de negócios, pois os serviços são totalmente diferentes e o público também.
Melhor estrutura nunca foi sintônimo de melhor atendimento, pois pior que seja o hotel, a sua sobrevivência no mercado depende da boa relação com o cliente, ou seja, é papel dos empresários, funcionários, atenderem seu cliente de acordo como podem, logicamente, que uma pessoa que vai em um hotel simples sabe que não poderá encontrar alguns serviços/ produtos. Acredito que a nova classificação ajudará os hotéis a buscarem novos metodos para se diferenciarem e renovarem para continuar na classificação, oferecendo melhores serviços e adequando as necessidades.
felizmente observamos uma evoluçao no modo de classificação hoteleira no brasil.com esse modo metodo adotado o turista tera a opção de escolha por comparação, ficando assim mais facil atendes as suas necessidades, e ate podemos dizer, seus gostos.dessa forma se notara a formaçao de hoteis com tipos e metodos proprios e singulares de atendimento e acomodação, modificando totalmente os meios de hospedagem existentes hoje.
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