12 de nov. de 2010

O(s) gargalo(s) do turismo brasileiro

No dia 09 de agosto, o Diário do Turismo publicou em seu portal uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo que relata uma pesquisa sobre infraestrutura:

Infraestrutura do Brasil é reprovada em estudo

A qualidade da infraestrutura brasileira é das piores no mundo, mesmo com a arrancada dos investimentos nos últimos quatro anos. Comparado a outros 20 países, com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou apenas na 17.ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia. Numa escala de 1 a 7, o País teve nota 3,4, abaixo da média mundial, de 4,1.

As informações são de um estudo inédito da LCA Consultores, cuja fonte foi o relatório de competitividade 2009/2010 do Fórum Econômico Mundial, localizado em Genebra, na Suíça. A avaliação é feita por empresários e especialistas de cada nação. No Brasil 181 questionários foram respondidos. A má qualidade de estradas portos, ferrovias e aeroportos brasileiros não chega a ser novidade. Mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de quão atrasado está o País.

A distância que separa o Brasil das primeiras posições é enorme. A França, que ocupa o topo da lista, teve nota 6,6, seguida de Alemanha (6,5) e dos Estados Unidos (5,9). Entre as outras nações que deixaram o País na rabeira estão o México, a China, a Turquia, a África do Sul e o Chile. "Ficamos décadas sem investir e isso fez com que acumulássemos gargalos que ainda se refletem no estado atual da nossa infraestrutura", diz o economista-chefe da LCA Consultores, Braulio Borges, autor do estudo.

Foi no item qualidade da infraestrutura portuária que o Brasil teve o pior desempenho. Com 2,6 pontos, o País foi o lanterninha do ranking, bem distante da média mundial de 4,2. No setor ferroviário, o padrão de qualidade brasileiro só não é pior que o da Colômbia: teve nota 1,8, ante uma média mundial de 3,1. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Refletindo sobre a pesquisa, os apagões aéreos, as condições das rodovias brasileiras e a entrevista abaixo, também do Diário do Turismo (09/11/2010), comente sobre este(s) gargalo(s) para o desenvolvimento do turismo nacional:



Adrian Ursilli: gargalos do setor impedem crescimento da indústria dos cruzeiros

O crescimento da indústria dos cruzeiros marítimos nunca foi segredo e a capacidade do Brasil atender a demanda dos amantes do mar menos ainda. Nos últimos dez anos o mercado mundial de viagens marítimas cresceu 623% e a MSC Cruzeiros, que hoje é líder no Brasil e na América do Sul, aumentou o número de seus hóspedes 42 vezes em sete anos. Esses e outros números são anunciados por Adrian Ursilli, diretor comercial e de marketing da MSC Cruzeiros no Brasil. "Segundo estatísticas, existem no Brasil 25 milhões de pessoas com capacidade para consumir produtos turísticos da ordem dos valores de cruzeiros", diz Ursilli nesta entrevista exclusiva ao Diário.


Mas o mar não está calmo e surgem turbulências no horizonte. Para a temporada 2010/2011, a MSC Cruzeiros, pela primeira vez, reduzirá o número de navios na costa brasileira. E isso tem razões óbvias: falta de infraestrutura portuária e os altos custos das operações da companhia. Com os cinco navios que virão para a alta temporada da América do Sul, a expectativa é atingir o mesmo número de hóspedes (300 mil) que na temporada passada. "Para se ter ideia, os custos no Brasil são dez vezes mais altos que em países europeus, onde há respaldo de infraestrutura. Estamos empenhados nas negociações com o governo e agimos de acordo com o que está ao nosso alcance, mas ainda não é suficiente", afirma o diretor na entrevista ao jornalista Paulo Atzingen, editor do DT. Além desses e outros assuntos, Adrian fala das expectativas de vendas para a temporada 2010-2011, sobre o crescente acesso da classe C à viagens até então inimagináveis e dá sua opinião sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que garantirá um conjunto de novos direitos aos colaboradores dos navios de cruzeiro. Leia a seguir entrevista completa:

Diário - A MSC anunciou em agosto deste ano a encomenda de seu 12º navio: o MSC Divina, com a presença inclusive do presidente da França, Nicolas Sarkozy. Quais são os critérios utilizados para a vinda de navios novos para o Brasil?

Adrian Ursilli- A qualidade dos terminais influencia bastante no crescimento do setor. As empresas em geral precisam de uma infraestrutura mínima para manter e aumentar os seus navios e oferecer uma boa qualidade de atendimento para o embarque/desembarque de seus passageiros e colaboradores. Pensando em todos os problemas que a MSC Cruzeiros e as outras empresas do setor têm enfrentado é complicado pensar na vinda de novos navios. Mas havendo incremento no segmento, é uma grande possibilidade.

Diário - A MSC inicia nesta temporada 2010/2011 escalas em São Francisco do Sul. Quais são os critérios que vocês utilizam quando escolhem um novo destino costeiro?

Adrian - Há diversas cidades que certamente seriam excelentes escalas por serem voltadas ao turismo, terem uma beleza natural e história incríveis, mas infelizmente, não contam atualmente com a estrutura portuária adequada para a parada de navios de grande porte. O objetivo da MSC Cruzeiros é continuar pesquisando e buscando novas alternativas de destinos atrativos e seguros para o desembarque de seus hóspedes, entretanto mesmo com uma faixa litorânea extensa, esse tem sido um desafio constante para o desenvolvimento da atividade no Brasil. Poucas cidades possuem projetos de melhoria em andamento e a previsão de qualquer avanço no futuro ainda é incerta, além dos altos custos de operação, que podem inviabilizar o desenvolvimento de um destino.

Diário - A MSC vem se posicionando de uma forma critica, no entanto muito equilibrada e coerente sobre a situação dos portos no país. O senhor poderia nos dar detalhes sobre essa insatisfação? O que mais deixa a desejar nos portos brasileiros?

Adrian - O Brasil é o segundo maior mercado para a MSC Cruzeiros, mas as condições de infraestrutura e os altos custos praticados acabam dificultando as operações da companhia. A nossa contribuição para a economia tem sido bem relevante. Temos mais de 400 escalas previstas para a temporada 2010/2011, o que deve gerar cerca de R$ 450 milhões de impactos econômico para o país considerando nossas despesas diretas e indiretas e a estimativa de gastos dos hóspedes. Mas as previsões para o futuro não são tão boas.

Diário: O senhor poderia dar detalhes desse gargalo?

Adrian: Para se ter ideia, os custos no Brasil são dez vezes mais altos que em países europeus, onde há respaldo de infraestrutura. Estamos empenhados nas negociações com o governo e agimos de acordo com o que está ao nosso alcance para que as mudanças realmente ocorram, mas ainda não é suficiente. Precisamos enfrentar problemas que interferem no crescimento do setor. Apesar do país ser o sexto maior mercado no ranking mundial de cruzeiros marítimos, o crescimento pode ficar estagnado se não houver investimentos de infraestrutura portuária e adequação dos custos. No Brasil, os altos custos de operação portuária não correspondem à infraestrutura oferecida. Há falta de berços para atracação, deficiências nos terminais de passageiros e nos espaços para armazenamento de bagagens.

Trabalhamos para oferecer sempre o melhor e mais adequado ao povo brasileiro, por isso, estamos formulando diversos produtos e serviços para conquistar todas as classes sociais. Além dos cruzeiros de maior duração, temos os minicruzeiros voltados para a nova classe média, com 3 ou 4 noites Além disso, temos a maior quantidade de temáticos se comparado com as outras companhias, o que atrai cada vez mais novos públicos, porém a infraestrutura portuária e turistica oferecida ao público não acompanha o nível de qualidade de nossos produtos.

Diário - Quais são as expectativas para a temporada 2010/2011?

Adrian - Para 2010/2011, a MSC Cruzeiros tem projeções mais modestas. Com os cinco navios que virão para a alta temporada da América do Sul, a expectativa é atingir o mesmo número de hóspedes (300 mil) que na temporada passada. Por conta dos gargalos de infraestrutura e altos custos portuários desproporcionais aos serviços oferecidos, o crescimento poderá ser inibido.

De qualquer forma, a companhia fará um investimento ainda maior em minicruzeiros de 3 e 4 noites, com um navio exclusivo para esse fim: o MSC Armonia, que tem saídas de Santos e Rio de Janeiro durante toda a temporada. O MSC Musica terá minicruzeiros e saídas de 6 e 8 noites sempre do porto carioca - uma grande novidade para a cidade; o MSC Orchestra e o MSC Opera terão Santos como home port; o MSC Lirica passará a embarcar em Buenos Aires e a cidade de São Francisco do Sul é o mais novo itinerário no sul do País.

Diário - Faça uma análise da especial mudança de paradigma sobre o cruzeiros no Brasil. O que antes era um produto de consumo para poucos hoje é possível para muitos. O que ocorreu?

Adrian - O potencial do mercado de cruzeiros marítimos é enorme e o Brasil entrou nessa era depois de ver o mundo usufruindo de viagens em alto mar. Segundo estatísticas, existem no Brasil 25 milhões de pessoas com capacidade para consumir produtos turísticos da ordem dos valores de cruzeiros. Além de todo o charme e conforto de um navio, a relação custo/benefício é realmente chamativa, já que além de transporte, o cruzeiro também oferece um roteiro atrativo a cada dia, com o conforto e a praticidade do hóspede não ter que carregar malas de um destino ao outro. Sem contar, é claro, a variedade de atividades a bordo para todas as idades durante o dia e a noite.

Para se ter ideia, o mercado cresceu 623% e a MSC Cruzeiros, que hoje é líder no Brasil e na América do Sul, aumentou o número de hóspedes 42 vezes em sete anos. A MSC Cruzeiros tem investido cada vez mais, oferecendo minicruzeiros e temáticos para agradar a todos os públicos.

Diário - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), juntamente com o Ministério Público do Trabalho (MPT) elaborou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que garantirá um conjunto de novos direitos aos colaboradores dos navios de cruzeiro. O que o senhor acha desse documento? Como a MSC vem trabalhando essa relação empresa x empregado?

Adrian - Todas as empresas devem se comprometer e agir de acordo com as leis trabalhistas. Com a MSC Cruzeiros não é diferente, investimos em capacitação e parcerias que incentivem o aumento de mão de obra especializada no setor, como nossa parceria com o Projeto Tripluantes do Futuro. Entendemos também que, os cruzeiros são um grande fator de desenvolvimento socioeconomico para os trabalhadores diretos e indiretos do setor.

As contratações de tripulantes são feitas diretamente pela nossa matriz na Itália e a intermediação para selecionar tripulantes brasileiros é feita diretamente com as agências especializadas de recrutamento para cruzeiros, sempre seguindo os procedimentos e normas das leis trabalhistas locais.

10 comentários:

Cristiana disse...

GENTE É UM ABSURDO NOSSO PAIS FICAR NESSAS CONDIÇÕES... FICO PENSANDO O CAOS QUE NÃO VAI SER NA EPOCA DE 2014 AQUI, AFINAL SE NÃO TEMOS INFRAESTRUTURA AGORA, IMAGINA DURANTE O EVENTO. O BRASIL SO ESTA PENSANDO EM GANHAR DINHEIRO EM CIMA DE IMPOSTOS, MAS NÃO PENSA QUE SE COLABORAR COM AS EMPRESAS QUE TRAZEM OS TURISTAS , PODERÁ GANHAR MUITO MAIS....
SINCERAMENTE FICO DECEPCIONADA EM FICAR SABENDO SOBRE INFORMAÇÕES COMO ESTAS.
JÁ SABEMOS QUE O AEREO BRASILEIRO É GRANDE PROBLEMA, MAS NÃO IMAGINAVA QUE O MARITIMO TBM, ESTAVA PASSANDO POR ESSES PROBLEMAS.
CREIO QUE O BRASIL TEM QUE SE LEVANTAR RAPIDO E ACORDAR, AFINAL 2014 TA AI...
POR QUE NÃO UTILIZAR DAS FERROVIAS... COMECEM A MODERNIZA-LAS... SERIA UM GRANDE AVANÇO..
UMA OPÇÃO A MAIS PARA QUE NÃO HAJA TANTOS CAOS....

DANIELA LARISSA disse...

O Brasil na verdade nunca se prestou atenção para obter uma boa infraestrutura, antes tudo era feito sem planejamento e outra não se tem manutenção de nossas vias atualmente. Com o grande crescimento do Brasil e agora sediando eventos importantes esta mais do que na hora do Brasil se dar conta que precisa melhoras suas estradas, aeroportos e ferrovias. Por isso Brasil vamos colocar a mão na massa e agir para tornarmos um país melhor cada vez mais.

Darclíoce Nara disse...

Acredito que o Brasil tenha parado no tempo quando se trata de investimentos e reequipar seus principais atrativos turisticos. Mesmo percebendo a distância entre os principais países, o governo Brasileiro não se atenta para a grande necessidade de evoluir. Todos nós sabemos o potencial turistico que a extensa faixa litorânea brasileira apresenta, tanto com turismo de praia e sol e os Cruzeiros Marítimos. Se há uma grande demanda, e as empresas que aqui operam pagam valores altos pela atividade, aonde está o dinheiro que deveria ser investido? E porque não está sendo feito estes investimento na infraestrutura?
Brasil necessita é de um bom plano de ação e que este não fique somente em papéis, Brasil tem tudo para ser líder de mercado em viagens maritimas.

Andreza Montes disse...

Eu concordo com o Teo que atualmente a maior dificuldade de causar uma boa imagem do turismo em qualquer lugar ainda é o esteriótipo que se cria em cima de determinados destinos turisticos. Na minha opnião grande parte da responsabilidade disso é do próprio brasileiro que mostra determinada apreciação em ser visto como um povo malandro, o povo inconsequente que vota em um cara analfabeto para estar a frente de seus interesses,o povo que não entende e não gosta de politica, o povo que não se importa com o destino do dinheiro publico, etc. A identidade turismo sexual no Brasil eu vejo intrinsecamente relacionada aos meios de comunicação em massa, a falta de responsabilidade da imprensa em muitas vezes aumentar e distorcer notícias na busca incontrolada de aumentar audiencia e manipular as pessoas com aquilo que é de interesse da burguesia. O Brasil passa por problemas sociais de relevante gravidade assim como qualquer lugar do mundo que tenha uma sociedade politicamente organizada e constituida. Eu vejo de suma importancia os orgãos responsáveis pela divulgação do turismo no Brasil vetar propagandas que induzam o turista a criar uma imagem destorcida do que é o Brasil agravando ainda mais problemas sociais que estão a cerca disto como a criminalidade, a prostituição infantil, o tráfico de mulheres e tantos outros que merecem mais seriedade e sansões punitivas mais severas para quem usa isso como meio de lucratividade.

angela disse...

Infelizmente essa é a realidade neh..O Brasil um país tão lindo e tão grande.. com essas estradas vergonhosas, com esses pedágios abusivos...quando o governo se unir e pensar em melhorar essas deficiencias e não o "bolso" deles, talvez melhore as condições das estradas e talvez crie novas alternativas de transporte.
Sobre navios no Brasil, o Porto de Santos e Rio infelizmente não aguenta tanta opção de Cruzeiros, a MSC tem 5 navios no Brasil, mas ainda tem os navios da CVC, da Ibero, da Royal Caribbean e da Costa Cruzeiros.. saõ em torno de 18 navios na costa brasileira, o Porto de Santos nem restaurante não tem, apenas um bar do lado de fora e lanchonetes dentro do Porto, não tem cadeiras ara idosos sentar.. fica um caus para embarcar..os impostos nem precisa comentgar neh.. abusivos.. as taxas portuárias são quase 30% do valor do do cruzeiro.

Tamara disse...

Acredito que cada vez mais as pessoas estão aptas para viajarem para qualquer lugar, na qual, a classe c, está ocupando muito espaço e investindo financeiramente na atividade turística. Mas do que adianta muitos usufruirem das viagens, no caso, os cruzeiros marítimos, se a maioria das cidades litorâneas não possui infaestrutura para receber os turistas? É muito preocupante esse fato, já que nem mesmo o brasileiro vai querer realizar a viagem novamente, porém creio que esteja salvando é que maior parte da viagem é dentro do cruzeiro, reforçando os serviços que têm a oferecer. E caso isso não se resolva até na copa?
O que faremos? Diminuirá a procura por cruzeiros marítimos, uma nova tendência que tinha tudo para dar certo na costa brasileira devido sua grande extensão litorânea.
Vamos fazer e crer que agora com novo governo na frente brasileira faça algo, mas aconselho a não esperar por eles, mas por quem então? Por nós, futuros turismólogos, planejar e agir.

Muriel Cipriano disse...

É muito triste perceber que as infra-estruturas ligadas a atividades turísticas estejam degradas e deixando a desejar ao atender as necessidades dos turistas. Acredito que o governo deveria dar mais atenção no que diz respeito ao atendimento dos turistas, pois o Brasil será palco de grandes eventos e não podemos envergonhar o povo brasileiro perante as outras nações. A partir do momento que estas infra-estruturas estão sobre responsabilidade do governo, devemos cobrar das autoridades que melhorem os estabelecimentos fornecendo infra-estrutura básica, como segurança, acomodação e alimentação.

NAYARA disse...

Acredito que a falta de infra-estrutura em todos esses segmentos do Turismo, como aeroportos, portos marítimos e estações ferroviária acabam por atrasar ainda mais o desenvolvimento do país em todos os aspectos, seja turístico, econômico e social.
Compreendo que o poder público não tem como repassar muito dinheiro para esses setores, mais está bastante claro que eles precisam ser reformados e melhorados, principalmente porque nos próximos anos o país receberá muitos turistas estrangeiros, então se a mudança não for realizada neste momento, quando chegar o ano desses eventos os aeroportos e portos do país não suportará tamanho o fluxo de turistas e essa situação poderá gerar uma confusão desagradável, como foi o caos aéreo há alguns anos atrás.
Enfim, a privatização de alguns portos, aeroportos e ferrovias seria uma boa idéia, a partir do momento que não tivesse abuso de tarifas a serem compradas dos clientes, pois muitas empresas privadas e às vezes de fora do país podem aproveitar desse momento frágil do setor para lucrar, contudo fica sempre um cuidado para se tomar nesse sentido. Sendo assim, outra solução seria o poder público estar sempre ligado a uma empresa privada, fiscalizando qualquer tipo de abuso ou irregularidade. Realmente é uma vergonha, o Brasil ser bem titulado em vários aspectos, inclusive o Turismo por ser razoavelmente muito visitado, e não possuir um mínimo de infra- estrutura para receber as pessoas, a hospitalidade que o brasileiro tem por cultura é muito importante, mas se não vier com infra-estrutura adequada, informações e segurança, não adianta de nada ser hospitaleiro.

Flavia V. disse...

inevitavelmente, e infelizmente tardio, o brasil se ve siente do caos que nossos meios de transporte se encontram, tanto maristimos, terrestres como tambem os aquaticos.pagamso hoje a falta de investimento de governos passados e nos questionamos da viabilidade das condiçoes para os posteriores anos em que hospedaremos importantes eentos em nosso pais.resta a nos torcemos para que os ftuturos investimentos vinhem ao manos amenisar as baixas condiçoes de inflaestrutua em que nos encontramos.

Juliane disse...

O país é abençoado por ter grande extensão, abrigar diversos e diferentes tipos de belezas naturais, possuir inúmeros atrativos e ainda contar com uma população que, em sua maioria, é muito hospitaleira.

O que falta? Falta interesse em melhorar a infraestrutura para receber o turista. Falta planejamento no que diz respeito aos altos impostos que são cobrados. Falta vontade do poder público e privado, mas principalmente de turismólogos que são capazes de desenvolver, planejar e organizar os atrativos.