2 de nov. de 2010

Book de mulheres em hotéis


Não é raro que em hotéis, principalmente em hotéis que atuam com o segmento de negócios, têm em suas recepções ou em lugares mais discretos, um book de mulheres "acompanhantes".

Este serviço é defendido por alguns como uma prática universal onde hotéis do mundo todo dispõem de várias formas, discreta ou descaradamente, com consentimento ou não dos gerentes, books de "acompanhantes" que são apresentados aos clientes.

Há gerentes de hotéis que relatam que a prática é "apenas mais um serviço do hotel ao cliente que, pela sua 'característica', demanda tais serviços". Essa tal característica relatada, seria por se tratar de homens que viajam a negócios e encontram em companhias de moças, seja para simplesmente acompanhar, seja de fato prostituição, um escape para "solidão" da viagem.

Contudo, os hotéis raramente (será?) mantêm vínculo comercial com a prática, autorizando outro "empreendedor" a atuar na área. Esta atuação, por sinal, vem a cada dia se especializando. Há alguns anos, a prática era com meros cartões de visitas, evoluiu para books e atualmente, até DVDs com fotos e vídeos são encontrados em grandes centros de viajantes a negócios.



Por outro lado, alguns hotéis não permitem esta prática, alegando que corrompe a imagem de seriedade e profissionalismo que representam. Contudo, a justificativa é ignorada pelos hotéis que permitem a prática, alegando que não há ilegalidade.

A legalidade da prática é verídica, sofrendo vistoria apenas na questão da prostituição infantil, isso quando ocorre a vistoria.

Como planejadores do turismo, como procederiam com esta prática em um destino administrado por vocês? Como avaliar a prática legal desta modalidade comercial com um turismo de excelência? Qual a relação desta prática com a prostituição infantil?

11 comentários:

Cristiana disse...

Realmente existe esse tipo de negocio em hoteis. Aqui na nossa cidade em alguns hoteis ja existem esses serviços e o problema é que é muito descarado.

Creio que os estabelecimentos não devem fornecer catalogos, ou videos...é muito complicado, afinal o seu hotel pode ser para hospedes com viagens a negocios, mas podem ter familias no local.

Sei que existem muitos homens e mulheres que qdo viajam a negocios procuram companhias para suprir sua solidão, porem nos como empresarios nao podemos aceitar esse tipo de negocio em nossos estabelecimentos, pois numa dessas pode ser um menos e o problema pode ser bem maior.

Não é preconceito nem nada, apenas penso que em meu estabelecimento, quero um lugar com respeito pois pretendo atender todos os tipos de publico e se um hospede necessita desse serviço ele que vá buscar na rua e depois se quiser levar pro hotel, dai ja e um problema dele e nao nosso. No caso meu hotel não é motel para se ter uma fiscalização, porem hoje em dia, creio que em todos estabelecimentos deveriam de ter uma fiscalização.

Jamais gostaria de colaborar com esse tipo negocio, afinal não pretendo ser uma cafetona, mas sim uma empresaria de grande sucesso, por ter um estabelecimento muito correto.

Erika disse...

Eu acho uma falta de respeito, pois os hoteis não é local para esse tipo de coisa, tem familia, crianças, idosos. O Brasil já tem um preconceito lá fora por esse tipo de ato, com esse tipo de atividade dentro dos hoteis só aumenta a conclusão deles. Claro esse é um exemplo meu daqui, isso também deve ter em outros países. Mais a minha opinião é essa, defama o estabelecimento, fica mal visto por familias e o mais grave o hotel está ajudando no ato da prostituição.

Muriel Cipriano disse...

É muito comum a pratica em hotéis que apresentam um verdadeiro cardápio de garotas para servirem de acompanhantes para seus hospedes. Acredito que os administradores dos hotéis não deveriam incentivar esta prática, pois ela denigre a imagem do turismo, não somente aqui no Brasil, pois ela existe em todo mundo.
E existem vários hotéis que além de apoiarem este ato, os gerenciadores ainda recebem uma porcentagem no “serviço” oferecido, e o mesmo pode ser cobrado no check-out do hospede.

angela disse...

Eu sou a favor dos Hotéis terem indicações de "empresas" especializadas nisso para o próprio passageiro ir atras... prostituição hoje na minha opinião é algo normal..existe mulheres e homens que não aparentam ser prostitutas, mas são. Não julgo o caráter deles por isso. Sobre prostituição infantil, claro que dever ser fiscalizado com seriedade para não ter menores de idade nesse meio e se tiver aplicar multa, prisões ou fechamento do Hotel, já que se trata de um crime gravissimo.

Darclíoce Nara disse...

Vejo que esta pratica pode acabar denegrindo a imagem do hotel, não são todos empresários que aderem a este serviço. A imagem do hotel é um dos seus principais patrimônios, e digamos que boa parte da sociedade não aprova e repudia a pratica da prostituição. Prostituição é um serviço como outro qualquer, porém não traz benefícios para a sociedade e muito menos para a pessoa que esta aderindo a esta pratica. A prostituição vista como uma fácil oportunidade de dinheiro pelas crianças e adolescentes, acaba fazendo com que acabem amadurecendo precocemente, causando desordem em muitos lares e incentivo a drogas.

Uma das características do Turismólogo é ser administrador de conflitos, e nós como profissionais do Turismo não podemos abaixar a cabeça e simplesmente aceitar que a uso de book de prostituição seja imposto nos empreendimentos hoteleiros, podemos sim é contribuir para a extinção desta pratica aliada ao turismo.

NAYARA disse...

Acredito que esse tipo de serviço oferecido aos clientes que tenham interesse, faça bastante sucesso e gere bastante lucro para os hotéis. Essa realidade pode ser confirmada, por exemplo, na cidade de Uberaba nas épocas das feiras agropecuárias. Porém, como empreendedora não venderia esse tipo de serviço, pois percebo que ele está relacionado com o Turismo sexual e a prostituição de menores. Sendo assim, não concordaria em estar contribuindo para um problema que a sociedade tenta resolver a tanto tempo.
Não vejo esse tipo de serviço como um diferencial ou Turismo de excelência, compreendo que os hotéis necessitam satisfazer todas as necessidades de seus clientes, mas utilizar “books de prostitutas” em seus empreendimentos, por mais discreto que seja ainda considero uma prática ilegal. Entretanto, não posso afirmar que os funcionários da minha empresa não pudessem indicar um meio para os clientes estar buscando esses serviços. Mas, se isso acontecesse, mesmo que fosse apenas por indicação de algum cartão de contato, não seria com minha permissão.
Enfim, essa prática é muito comum em diversos lugares do mundo e há bastante tempo, por tanto não julgo quem as comercializa, afinal muitos homens de negócio estão em busca de acompanhantes durante suas semanas de trabalho em cidades fora de sua residência permanente. Mas como disse acima, não concordo com a prática, pois entendo que ela auxilia a prostituição infantil, ou seja, muitas meninas são levadas para esse mundo de exploração , e por esse mercado ilegal ter sempre demanda, fica quase impossível combater esse mal.

wilson disse...

Não concordo que os estabelecimentos forneçam catálogos, ou vídeos...é muito complicado, afinal o seu hotel pode ser para hospedes com viagens a negócios, mas podem ter famílias no local.
Prostituição é um serviço como outro qualquer, porém não traz benefícios para a sociedade e muito menos para a pessoa que esta aderindo a esta pratica. A prostituição vista como uma fácil oportunidade de dinheiro pelas crianças e adolescentes. Sobre prostituição infantil, claro que dever ser fiscalizado com seriedade para não ter menores de idade nesse meio e se tiver aplicar multa, prisões ou fechamento do Hotel, já que se trata de um crime gravíssimo.

DANIELA LARISSA disse...

Essa prática que vem sendo realizada pelos hotéis é mais comum do que podemos imaginar, o turista chega pede uma opção e eles logo vem como um menu de meninas para que eles possam apreciar e escolher com qual delas vai passar a noite. Mas sou conta esse tipo de serviço, porque não é certo incentivar os turistas para essa prática, devemos melhorar nosso país e não vender seu povo. Ainda chega ser mais grave quando é oferecido crianças, totalmente ilegal, vamos melhorar nosso Brasil não precisamos vender nosso corpo para mostrar quem somos.

Flavia V. disse...

é incrivel como o brasileiro, não todos, e que isso fique bem claro, mas sua grande maioria, não tem pudor nem noção dos seus atos. o brasileiro ja não se ve contente sendo subjulgado como preguiçoso, malandro e ladrao no exterior. temos tambem que entregar nossas mulheres, porque não???!!! oferece-las como lanches, petiscos ou iguarias regionais... nossas mulheres se oferecem, se mostram e achamos normal, Deus ajude e proteja quem achar imoral uma mulher semi nua no carnaval, ou uma adolescente com um "fio" dental na praia mostrando sua beleza jovial a todos que queiram ver ou pagar. poxa, mas todos se revoltam quando sai em algum jornal do exterior que o Brasil tem um novo paraiso de turismo sexual. estranho???!!! noticias caluniosas e defamatorias???!!! falta de conhecimento de nossa cultura???!!! ou sera apenas o novo, mas velho conhecido jeito hipoclita do brasileiro de ser, com seu moralimo sem fundamentos???

Tamara disse...

Esse serviço é a exploração infantil escondida em livros, ajudando no crescimento da prostituição, ja que se ganha muito fácil, apoiando as garotas em não procurar um emprego, e nem pensar em seu futuro.

Juliane disse...

Como abordado no texto e discutido, essa prática é muito comum não somente em hotéis no nosso país como também no mundo todo.
Sou contra a prática de oferecer aos hóspedes um book com mulheres/homens, mas principalmente com a "divulgação" de crianças, as quais deveriam ser educadas a não incentivarem/apoiarem tal hábito.
Infelizmente não há uma ação que fiscalize e proiba a prostituição infantil como um todo, claro, mas principalmente em books em hoteis.
Acredito que o gestor de um destino turistico possa juntamente com o poder público e privado da localidade encontrar meios para fiscalizar e proibir a prática de turistas procurarem principalmente crianças.