2 de nov. de 2008

TURISMO GLBT


É um segmento do mercado turístico voltado para atender ao público GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros). No Brasil, estima-se que 10% da população seja homossexual o que resulta em aproximadamente 18 milhões de pessoas.


Diversos países há muito tempo movimentam e incrementam sua economia com esse segmento. Nos EUA de acordo com a IGLTA (International Gay & Lesbian Travel Association) o turismo GLS movimenta cerca de US$ 54 bilhões. Lá existem inúmeros hotéis e até mesmo resorts voltados para o público. No Brasil a hotelaria específica ainda é tímida, mas se expande ano a ano, já que a demanda é grande e exige investimentos.


Apesar do número de homossexuais brasileiros ultrapassar 16 milhões de pessoas, os investimentos para turistas do segmento GLBT só começou a ser explorado há pouco mais de cinco anos.



Cuidados em países hostis ao turista GLS



Em países muçulmanos mais radicais, o homossexualismo é considerado crime. Trocar carícias em público no Egito com uma pessoa do mesmo sexo pode dar cadeia. Já em países asiáticos como a China, é comum homens andarem de mãos dadas, sem qualquer conotação sexual. Por isso, convém pesquisar os hábitos culturais antes de viajar, usando a internet ou guias de turismo. Se os costumes são rígidos, evitará riscos quem adaptar o comportamento aos padrões locais. As grandes cidades sempre têm publicações gays (muitas delas distribuídas nos hotéis) que relacionam bares e restaurantes voltados à turma GLBT. Mas fazer perguntas com os homossexuais locais ainda é a melhor maneira de conseguir dicas.


Direitos e benefícios do turista GLS




Pela política adotada pelas companhias aéreas American Airlines e U.S. Airways, que fazem vôos domésticos nos Estados Unidos, benefícios como passagens descontadas do plano de milhagem e acesso à sala vip nos aeroportos podem ser usados pelo parceiro do cliente titular, independentemente do sexo. Ele também tem direito a incorporar as milhas acumuladas, em caso de falecimento do titular. Na rede Marriott, os pacotes de lua-de-mel também podem ser usados por casais homossexuais.


Um dos hotéis do grupo, o Marriot Frenchman´s Reef and Morning Star Beach Resort (www.offshoreresorts.com), nas Ilhas Virgens, no Caribe, realiza celebrações de casamento - por enquanto, um ato simbólico sem valor judicial. Benefícios como esses são mais comuns nos Estados Unidos, onde a comunidade gay é muito maior do que nos outros países e, por estar organizada em associações, tem mais poder de negociação com as empresas.





O Turismo GLBT no Brasil ainda é fraco; profissionalismo será a grande tacada para o crescimento do setor.



Por Diego Cardoso 15/8/2006

Apesar dos grandes avanços no que tange os direitos humanos, a comunidade GLBT no Brasil ainda sofre com a escassez de produtos desenvolvidos especialmente para ela. O Turismo cor-de-rosa, por exemplo, ainda engatinha aqui nos trópicos.


As causas desse problema são várias: a falta de profissionais, inércia do empresariado e, talvez em menor escala, o preconceito. Uma outra possibilidade, um tanto paradoxal, é a falta de interesse dos gays em serviços voltados exclusivamente para eles.


No Brasil, estima-se um mercado de 3,5 milhões de turistas GLBT, que gastam em média US$ 1.000 só em suas viagens nacionais. São bilhões de dólares que, pelo menos em terras tupiniquins, ainda não conseguiu atrair o investimento das empresas.


Segundo Clovis Casemiro, especialista em turismo GLBT e ex-diretor da Associação Mundial de Turismo Gay e Lésbico (IGLTA, na sigla em inglês), nós precisamos de uma mobilização maior. "A comunidade gay na América do Norte e Europa têm muito mais força do que nós. Além de encontrar bairros gays, você tem oferta de produtos e serviços direcionados, com uma comunidade que prestigia as empresas. Basta ver o quanto é difícil montar uma boa palestra e conseguir atrair um grupo interessado em saber mais a respeito de seus direitos e de suas potencialidades". Amadorismo tupiniquim?


Para alguns, o amadorismo do setor turístico também é apontado como calcanhar de Aquiles para o avanço desse segmento. "Ainda não temos uma associação forte, que consiga unir as agências, operadoras, locadoras de automóveis, como é feito no exterior. Esta competição interna freia o crescimento do turismo GLBT", acredita Casemiro. No entanto, essa situação está se revertendo. A ABRAT GLS (Associação Brasileira de Turismo GLS), criada há três anos e com mais de 35 associados, promove anualmente, no mês de junho, o Fórum de Turismo GLS; e, ao longo do ano, a associação promove workshops e cursos de capacitação voltados para estudantes, profissionais da área de turismo e outros segmentos que se interessam em trabalhar com o público GLBT.


Para o presidente da ABRAT GLS, Nilton Paiva, o mercado brasileiro ainda é incipiente. "Não podemos comparar o mercado brasileiro com o mercado americano ou europeu. A cultura GLS no Brasil saiu do armário há pouco tempo, diferente dos Estados Unidos e Europa, onde a cultura está mais desenvolvida".


Até o fim deste ano, a Associação, em conjunto com o CADES (Coordenadoria da Diversidade Sexual) do município de São Paulo, irá inaugurar o Primeiro Centro de Turismo GLS do mundo feito em parceria com um órgão publico.


Fora do Brasil, revistas e sites voltados para os gays já são uma realidade, vide as excelentes "Out" e "Passport". Americanos e europeus já contam com sites e guias aos borbotões; e o que é melhor: a maioria tem distribuição gratuita. No início desse mês, a carioca Rio G Travel anunciou o que seria o primeiro cruzeiro dedicado aos gays. Uma semana depois, voltou atrás. Eduardo Lima, diretor da empresa, informou em nota que a empresa responsável pelo cruzeiro, a Island Cruises, não conseguiu liberar o navio na data previamente agendada. Ainda segundo a Rio G Travel, há negociações para que o cruzeiro aconteça no verão de 2007.




O conhecimento ajuda


Um curso ministrado em São Paulo, pela Academia de Viagens Corporativas (ABGEV) tenta jogar um pouco de luz no fim do túnel. "Cliente GLS - Como Captar e Atender a Diversidade Corporativa" formará profissionais do setor de turismo para atender adequadamente os gays, ensinando os participantes a atender sem discriminação, dados sobre o turismo GLS, entre outros. Assim como os já realizados pela ABRAT.


Outra grande iniciativa foi uma feira de negócios realizada em junho. Em sua primeira edição, a Pride Attitude, reuniu grandes empresas, como a companhia aérea South Afrian Airways e a Hedonismo, cadeia de resorts internacionais.Os resultados de tais ações deverão ser sentidos nos próximos anos, mas mostra que já estamos aprendendo a andar.




Você acha que o governo deva investir neste segmento? Justifique.
Uberlândia e Uberaba possuem infra-estrutura turística para atender este público?
O que você acha da idéia de criar um guia GLBT para as cidades de Uberlândia e Uberaba?
Qual estabelecimento do trade turístico você abriria para este segmento?
O que você acha das empresas aéreas e dos hotéis do Brasil possuírem as mesmas políticas adotadas pelas companhias aéreas americanas American Airlines e U.S. Airways e pelos hotéis do grupo, o Marriot Frenchman´s Reef and Morning Star Beach Resort, nas Ilhas Virgens, no Caribe?
O perfil financeiro do turista gay é interessante para o turismo?


Boa discussão!

FONTE:

www.turismoinformativo.blogspot.com/2008/03/gls-um-segmento-em-alta-no-turismo.html

www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=184

19 comentários:

Adam Ribeiro disse...

É evidente que o Governo deva investir neste e em todos os outros segmentos, não vejo nenhum motivo que faça com que não haja investimento para esse publico, visto que são exatamente como nós e possui o mesmo desejo de ocupar seu tempo livre com o turismo, como qualquer outra pessoa, o que tem que acontecer de uma vez por todas é o fim do preconceito, que sempre atrapalhou e enquanto existir vai continuar atrapalhando não apenas essa atividade como qualquer outra. Não consigo visualizar nada em Uberaba que possa atender este publico, talvez por ser uma cidade ainda considerável pequena, com atrativos pouco conhecidos e com a mesmice do barzinho e espetinho. Uberaba carece de investidores com visão diferente, o que seria um início para fazer com que a cidade seja mais atrativa e atendesse a grande quantidade de jovens que residem em nossa cidade, e lógico que com isso possam atender o grande número de GLBT que tem aqui. Acredito que seja mais fácil achar atrativos para GLBTs em Uberlândia, por se tratar de uma cidade maior com mais opções de lazer e com mais pessoas com idéias diferentes do que aqui em Uberaba. Um guia sempre ajuda a direcionar pessoas, e sem duvida seria uma boa e ajudaria muito o setor. Acho que as empresas deveriam crias suas políticas, e sempre inovar para atender esse publico, mais ainda acho melhor você copiar uma coisa boa do que criar uma coisa ruim. Sempre ouvi falar que gays gastam muito em suas viagens, baseando nisso é lógico que o perfil deles seja fantástico para o turismo.

Anônimo disse...

Sem Dúvidas, devo concordar que o público GLBT, é diferente dos demais. Exemplo: são mais requintados, sofisticados, mais exigentes, e outras cositas mas...
E devo admitir também que, eles não tem dó de gastarem por serviços bem feitos. E este fato sendo real, concordo sim ter guia, bares, legislação adequada para certos direitos, (como casamentos,união dos mesmos reconhecidas pela sociedade, direito a adoções, entre outros), comprometimento da cidade por este segmento, pois afinal não é um público que não mereça esta atenção, pelo contrário. Deve ter sim uma preocupação maior por ser um público que cresce a cada dia mais. E adoraria trabalhar com este segmento, sem ter medo de preconceitos ou coisas do mesmo gênero.

Anônimo disse...

Com certeza investir em turismo GLBT no campo referente a negócios, será lucrativo, já que este é um publico em grande parte com um bom poder aquisitivo, gerador de dividendos. Como foi dito, locais voltados para esse tipo de demanda, como hotéis, mantém uma estacionalidade. Já a criação de um guia GLBT em Uberaba seria um passo mais adiante, já que primeiro precisaríamos estruturar nosso turismo para o todo, para depois talvez segmentá-lo.

Em âmbito nacional já existem alguns progressos, como é descrito na matéria publicada no site da revista Época (http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT735228-1664-1,00.html), que salienta que hoteleiros, agentes de viagens, donos de bares, restaurantes, casas noturnas e até mesmo a EMBRATUR começaram a se voltar para o público GLBT e que há três anos o país não aparecia em nenhuma listagem da International Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA), mas atualmente está em terceiro na preferência dos turistas americanos dentro da América Latina. A Parada Gay de São Paulo talvez seja o maior ícone desse crescimento, já que reúne milhares de participantes e lota a rede hoteleira da cidade.

Anônimo disse...

Com certeza o governo deve investir não só nesse segmento mas em todos os outros, como disse meu colega Adam.O turismo é uma das atividades que mais cresce no mundo.Sendo assim, todo investimento, desde que aplicado em projetos bem estruturados, trará um retorno significativo, fomentando a economia da localidade na qual estiver inserido.Uberaba e Uberlândia ainda estão engatinhando no quesito infra-estrutura para esse segmento.Aqui em nossa cidade já aconteceu o pontapé inicial com o evento da Parada Gay, que atrai grande público.Mas ainda falta muito planejamento e investimento na área.A criação de um guia GLBT vai depender única e exclusivamente do tipo de serviço que poderá ser oferecido por Uberaba e Uberlândia.Por enquanto é inviável a criação daquele, já que nenhuma nem outra localidade têm atrativos durante todo o ano para esse segmento.Se fosse implantar um empreendimento no litoral e tivesse um grande capital, seria um resort no moldes do Hedonism, na Jamaica.Aproveitando o trabalho feito para esta disciplina, a localidade para o empreendimento seria São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, visto que é uma região com potencial turístico altíssimo e com nehuma estrutura desse nível.É de suma importância que as empresas aéreas e os hotéis no Brasil adotem as políticas dessas empresas internacionais, visto que o público para esse segmento a cada dia cresce mais e tem alto poder aquisitivo.Com certeza um dos perfis mais interessantes para o turismo é o GLBT.Pelo fato de não terem mulher e filhos para sustentar, mesmo que tenha um companheiro, sua renda geralmente é alta devido aos ramos de atividade nos quais se destacam mais.

Anônimo disse...

Não sou contra o público GLBT , sendo que eu trabalho já um bom tempo com o turismo, mas este segundo semestre nunca vi tantas pessoas que passarem a visitar algumas cidades do interior como Uberaba tenho visto que o Brasil tem desenvolvido esse turismo como à parada gays, à duas semanas atrás me presencie com duas mulheres se beijado foi um susto mas me afastei e me controlei para não falar algo, que aquele lugar não era apropriado para aquele momento o que eu não consigo e engolir essa situação, eu acho que o governo não tem nada aver com esses tipo de pessoas, teria que ter empresas especializadas à trabalhar com esse publico. O Brasil possue destinos maravilhosos, uns com certeza podemos dizer que se incluem na categoria “luxo” com bons serviços, preparados para oferecer o bom e caro, outros destinos possuem o visual belíssimo mas sem o preparo para tanto o profissional, receber essas pessoas .
Não sei de Uberlândia mas Uberaba não possuem pessoas que possa trabalhar com esse público, no meu trabalho o departamento de RH concedeu a oportunidade de funcionários que trabalham com o publico a freqüentar cursos para lidar com essas pessoas. No momento que você prof. Kikuchi pergunta sobre criar um guia GLBT para as cidades de Uberlândia e Uberaba talvez seria uma fonte de trabalho inovadora mas eu não pegaria essa barra . Eu acho que o Brasil não deveria adotar nem uma medida que copiasse outros paises se for criar crie algo inovador mas com caráter respeito não sendo muito depravado como anda, algumas pessoas querendo aparecer acredito que essas pessoas fossem mais decretas teria muito mais respeito do que tenham hoje .

Mateus Sabino disse...

Concordo com meus colegas de blog sobre a crescente evolução do segmento no Brasil, pois no exterior já está praticamente consolidado, e que o perfil desse turista é extremamente interessante. Além de serem mais exigentes, também adoram gastar.
Porém existem algumas ressalvas a se fazer. Eu defendo, como já vimos e discutimos em turismo contemporâneo, que o governo deve se ater a suas obrigações básicas como saúde, educação, infra-estrutura, sendo que este último diretamente ligado ao turismo. Agora quem tem que promover e investir nos vários segmentos é a iniciativa privada, por um lado isso é bom devido ao retorno financeiro e por outro lado é ruim devido ao preconceito.

Quanto à diversidade da oferta e infra-estrutura turística creio que Uberlândia esteja a alguns passos a frente de Uberaba. Pois aqui além do ar de uma cidade conservadora e oligárquica, o turismo ainda se encontra desorganizado

Anônimo disse...

Aluna Jéssica Silva Santos

Bom Dia!

Por meio de vários estudos e estatisticas já foi comprovado que o seguimento GLBT é o público que mais viaja e que mais gasta no turismo, pois viajam sempre em casal ou individual não tem gastos extra familiares como uma familia convencional, busca lugares que acrescentem culturalmente seus conhecimentos, ou seja são viajantes natus e adoram uma novidade.
São pessoas perfeccionistas e exigentes, deu alguma coisa errada no check-in já é um barraco, ai do garçon se demorar servir a sua mesa ai bixa roda a baiana e pior seria se ele não tiver em mãos um esquero ou fóforo para acender o cigarro do viado ai sim é babado, todas essas situações fazem parte da realidade desse público onde o serviço turistico deve ser feito com a melhor qualidade e competencia por aqueles que ofertam.
O governo deveria dar sim mais atenção a ao publico com projetos de inserção sociocultural, e programas de esclarecimentos para diminuição do preconceito, quanto as areas de turismo os investimentos são grandes a exemplo de um cruzeiro na temporada 2008/2009 que saira no dia 09/02/09 em alto mar somente com o publico GLBT, é conhecido como o cruzeiro FREEDON, agora imaginem todas as cabines vendidas e uma lista de espera que lotaria outro navio, desde então mostra que esse publico tem potencial e é economicamente viavel para o turismo e merece sim investimentos.
Voltando o assunto a cidade de Uberlandia e Uberaba, é grande o numero de pessoas afins, porem acho otima a ideia do Guia GLBT mas pode ser que tenha mais repoercução em grandes centros como São Paulo por exemplo, as pessoa em Minas Gerais ainda vivem em um sistema social arcaico e deveriam se antenar mais as atualidades e evoluções deixando conceitos e descriminações de lado.
N aminha condção não teria perfil de abrir um estabelecimento e sim na condução de grupos seria ótimo atende-los.
Sejamos realmente solidarios ao abraçar essa causa, a vida como arco - íris de alegria.
É babado... To chocada.... Arrasa Gata... Deu a louca... A elza... Edhi...Aquenda....
Essa citações acima são parte do vocabulrio GLBT, sei poucos mas serve a titulo de informação.. ok!

Anônimo disse...

Em relação ao Governo, vejo que, o papel do governo é investir em políticas publicas para esse tipo de publico, e deveria investir no Turismo de modo geral, não em um seguimento de publico especifico. Quem deve preocupar com esse segmento deve ser o mercado. Esse sim é o maior interessado com esse tipo de publico. Quanto a Uberaba e Uberlândia, ao meu modo de ver não possuem um infra-estrutura significativa para o publico GLBT, as duas cidades ainda tem muito à se desenvolver. Em relação a criação de um guia para o publico GLBT, vejo como uma ação importante, porém, não seria muito atrativo, pois não vejo muitas opções para o segmento nas cidades, talvez Uberlândia se destaque mais, contudo ainda à muito o que se desenvolver. Primeiro deve criar mais opções, após a criação aí sim podemos desenvolver esse guia. Não podemos deixar de citar o fato que o publico GLBT, não se interessa apenas por locais específicos para GLBT, a socialização no caso de Uberaba e Uberlândia poderia ser uma boa e rentável opção. Ao meu modo de ver, não abriria nenhum estabelecimento específico para esse publico, analiso que seja mais rentável e interessante trabalhar com datas específicas para o publico GLBT (seja pacotes em hotéis, local para eventos, etc.), que trabalhar um estabelecimento especificamente para GLBT, vejo a socialização como uma melhor oportunidade de bons negócios. Quanto as políticas das empresas aéreas, considero que deveria sim ser adotadas os mesmos moldes no Brasil (milhas aéreas, etc.). O publico GLBT possuí um perfil "interessantíssimo" para o Turismo, pois na maioria dos casos são independentes e não possuem filhos, conseqüentemente têm um poder de consumo maior que os demais.

Anônimo disse...

Acredito que o governo deva incentivar toda população do nosso país a ser mais tolerante, e respeitar as diferenças independentemente de raça, cor, religião e preferência sexual.
Uberlândia é uma cidade maior, por esse motivo é mais desenvolvida em infra-estrutura turística.
Antes de fazer um guia destinado aos GLBT, penso que primeiro é necessário criar mais atrativo para esse público.
Caso fosse abrir um estabelecimento voltado para GLBT, escolheria uma boate noturna, mas que fosse aberta também para qualquer pessoa que queira se divertir.
Pessoas esse segmento tem bastante, agora mudar as políticas desses empreendimentos depende do interesse dos empresários em captar esse público potencial.
O turismo é uma atividade que respeita e promove a diversidade cultural, mas também é uma atividade econômica, o perfil desses clientes é de consumidores exigentes, por que não aproveitar e criar produtos que atenda seus interesses.

Unknown disse...

Parafraseando o ilustre Thérbio, "o governo não é responsável pela promoção do turismo", ou seja, não é papel do estado fomentar segmentos ou produtos turísticos.O papel dos governantes é de promover uma infraestrutura que atenda os anseios do turismo.
Criar uma gama de serviços voltados para o público GLBT é "missão" das empresas do trade turístico - hotéis, resorts, restaurantes, casas de espetáculos, etc - que queiram se destacar.
O público GLBT é exigente não só por sua orienteção sexual mas também pelo seu vasto conhecimento dos lugares e serviços executados durante a viagem.
No que diz respeito a parceiros terem as mesmas vantagens que os titulares, em programas de milhagem aéreas, essa é uma decisão que compete somente a empresa, seguindo as mesmas regras para parceiros heterossexuais. Já no caso de hotéis que realizam cerimônias de casamento, é um serviço que pode sim ganhar mercado, desde que seja executado de forma discreta.
Quanto a criação de um guia GLBT é extremante interessante, desde que as cidades ofereçam produtos turísticos voltados para esse público, não somente feiras agropecuárias e micaretas.

Shirley e Guilherme disse...

Penso que o turismo é uma atividade que ainda precisa de mais profissionalização, incentivo e investimentos, seja pela iniciativa privada ou pela intervenção governamental. No entanto, não sei se seria justo - ou necessário - dividirmos o turismo em segmentos, como por exemplo, criar roteiros, hotéis e uma regulamentação específica para o público GLBT. Creio sim, que poderiam existir pacotes temáticos, por exemplo. Mas penso que qualquer forma de segregação, de separação das atividades, seria uma forma de mascarar e acentuar o preconceito contra essas pessoas. Nosso país oferece excelentes destinos, para todos os gostos e classes sociais.
Quanto à infra-estrutura de Uberaba e Uberlândia, o que se observa é que Uberaba ainda carece de infra-estrutura adequada para o turismo. São necessários mais regulamentação, mais investimentos e mais diversificação. Uberlândia, no entanto, é uma cidade um pouco maior e, por isso, oferece mais opções de divertimento.

Anônimo disse...

O turismo GLBT é um turismo que temos que dar maior atenção. Pois eles viajam muito e tem dinheiro para gasta com o turismo. Precisamos de nos prepararmos melhor para esse tipo de publico, pois hoje ainda a muito preconceito principalmente vindo de um Turismologo. O governo deve também investir para esse publico, pois é um publico que faz diferença na economia local.

Anônimo disse...

Com certeza o governo deve sim investir nesse segmento , pelo fato de ser um publico como outro qualquer, e que necessita do turismo como todo mundo.
Apesar do preconceito ser grande, podemos perceber que esse tipo de consumidores, esta crescendo muito.
Eu acho que Uberaba não esta preparada para atender esse publico, mas Uberlândia por ser maior e por apresentar locais que atraem esse publico GLBT, esta a frente de Uberaba.
O guia ira contribuir muito para o aumento desse segmento, porque ira monstra com clareza os locais que atraem esse publico.
O perfil é muito interessante para o turismo, por estarem sempre dispostos a gastarem, e por ser um publico como outro qualquer.

Unknown disse...

O publico GLBT merece muito mais atenção que tem. É um publico exigente e que consequentemente eleva a qualidade dos serviços, principalmente turistico. Pode-se até afimar que são pessoas mais cultas e conhecedoras dos teus direitos.
Uberlandia ainda não tem serviços de qualidade e o pior de tudo, a cidade ainda tem preconceito com essas pessoas. Por mais que dizem que não, mas notamos as "caras e bocas" que a população faz quando se depara com esse publico. Primeiramente eu investiria em uma conscienteização da população em relação a esse publico e juntamente investiria em mais locais e mao de obra capacitada para o atendimento deles.

Anônimo disse...

ALUNA: DAYANE SILVA DE CARVALHO

BOM DIA GALERA!

Com ou sem preconceito, o público GLBT cresce a cada dia, prova disso são os 10% da população brasileira ser parte deste segmento...é muita gente!
O profissional do turismo deve olhar para as oportunidades de mercado e este público se desponta neste sentido. O publico GLBT, geralmente, não tem filhos para criar, não gasta com dependentes, tem uma vida independente, tem nível superior, bons empregos, bons salários, e vontade de aproveitar a vida usufruindo do bom e do melhor. Quem tiver esta visão de trabalhar com um turismo voltado para este público, procurando atender às suas necessidades e características específicas do perfil, certamente terá sucesso na prestação de serviços.

Anônimo disse...

Pessoas...

Eu sou totalmente favorável ao turismo GLBT e também a iniciativa de se investir mais nesse público seja por parte do governo como por parte dos investidores.
Com o crescente aumento desse público é notável que investir em turismo GLBT pode ser bastante rentável financeiramente, e por isso as cidades que enxergarem essa realidade se destacaram entre as demais, e os investidores que apostarem nesse público terão grandes chances de sucesso financeiro na minha visão.

Abraços...

Anônimo disse...

Por tantos motivos que o publico Glbt, sofre em meio a essa nova sociedade que existe, cria-se uma necessidade de atendê-los de forma profissional e adequando-se a seus valores e principios, daí a expansão da atividade turistica em meio a essa qualidade especial dada a pessoas que consomem de determinada forma em que outras pessoas nao aderem aos serviços com tanto disponibilidade financeira quanto a este publico, creio que por fim sera de grande aceio atender este publico de forma explicita as necessidades que eles espelem no decorrer dos novos tempos iguais.

Káritha Carrieri disse...

Olá.

Bom, eu sou totalmente a favor deste segmento, e acredito sim que o governo brasileiro tenha que investir mais no setor. O público Gay é mais exigente, e geralmente gasta mais, sendo uma fatia no mercado de clientes muito interessante, porém muito delicada de se trabalhar, exigindo qualificação dos profissionais, etc.
Quanto às empresas, elas devem sim tratar o casal homossexual da mesma forma que um casal hetero, os mesmos pacotes, mesmos procedimentos.
Uberaba e Uberlândia ainda são fracos no que diz respeito à atendimento ao público GLBT, porém a criação de um guia para o público seria interessante, assim como o aprimoramento em suas estruturas para atender à esse pessoal.

Anônimo disse...

Concordo com o Matheus, quando ele diz que o governo deve se preocupar com sua obrigações básicas, quem deve perceber uma nova oportunidade de mercado é o próprio mercado.
O público GLBT realmente representa uma boa oportunidade, como lembraram vários colegas, é um público, em sua maioria, financeiramente independente e sem dependentes, o que os torna grandes potenciais para o turismo e lazer.
Em geral, são pessoas de alto nível cultural e muito exigentes, justamente por isso são muito fiéis.
Acredito que a criação de um guia específico distanciaria mais os homossexuais dos heterosexuais, o que não contribuiria em nada para a erradicação do preconceito. As cidades devem oferecer um guia completo, com todos seus atrativos, para diferentes públicos.